SAFRA 2013/14: Ocepar divulga indicadores do agronegócio mundial, com base no relatório do Usda
A Gerência Técnica e Econômica do Sistema Ocepar (Getec) fez um levantamento dos indicadores do agronegócio mundial, com base nos números da safra 2013/14, divulgados na última segunda-feira (12/08) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). O material traz dados sobre a produção mundial e participação da União Europeia, Brasil, China, Índia, Estados Unidos, Argentina e Rússia na produção, consumo, estoques, exportações e importações de milho, soja e trigo. Também apresenta um balanço da oferta e demanda mundial desses três produtos, com comentários. São ainda apontadas curiosidades trazidas pelo último relatório do Usda. Veja abaixo algumas delas:
PRODUÇÃO
Os Estados Unidos produzem 495,7 milhões de toneladas de milho, soja e trigo.
A China produz 344,5 milhões de toneladas de milho, trigo e soja.
O Brasil produz 162,0 milhões de toneladas de soja, milho e trigo.
A Índia produz 127,3 milhões de toneladas trigo, soja e milho.
CONSUMO
A China consome 418,2 milhões de toneladas de trigo, milho e soja.
Os Estados Unidos consomem 372,6 milhões de toneladas de milho, soja e trigo.
A UE consome 204,9 milhões de toneladas de trigo, milho e soja, também são grandes exportadores e importadores entre os países do bloco.
A Índia consome 119,4 milhões de toneladas de trigo, milho e soja.
O Brasil consome 102,0 milhões de toneladas de milho, soja e trigo.
IMPORTAÇÃO
A China importa 85,5 milhões de toneladas de soja, trigo e milho.
O Japão importa 24,3 milhões de toneladas de milho, trigo e soja.
EXPORTAÇÃO
Os Estados Unidos exportam 100,2 milhões de toneladas de soja, milho e trigo.
O Brasil exporta 61,5 milhões de toneladas de soja e milho.
Clique nos links abaixo para conferir na íntegra o levantamento da Getec
Indicadores do agronegócio mundial
Balanço de oferta e demanda mundial de milho
Balanço de oferta e demanda mundial de soja
Balanço de oferta e demanda mundial de trigo
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PR COOPERATIVO: Revista destaca trabalho desenvolvido pelo Sistema S no Paraná
A força do Sistema S no Paraná é o tema da matéria de capa da nova edição da Revista Paraná Cooperativo que começou a circular nessa semana. Produzida pela Assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar, neste número a publicação reforça o conteúdo do encarte especial elaborado por iniciativa do G-7, grupo composto por federações e associações do setor produtivo paranaense e que integram o Sistema S. A publicação visa divulgar a abrangência e a importância do trabalho realizado por elas no Estado. “Ao todo foram produzidos 50 mil exemplares, parte encartado no jornal Gazeta do Povo do dia 21 de julho e também encaminhado pelas entidades para lideranças empresariais e políticas”, destaca o coordenador de comunicação do Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho. Segundo ele, a ideia é reforçar esta iniciativa e ampliar ainda mais o conhecimento da população sobre os reais resultados das inúmeras ações do Sistema S. “Atendendo a uma sugestão do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que também é o coordenador do G-7, decidimos reproduzir na edição de julho da revista Paraná Cooperativo o assunto, com depoimentos dos presidentes de cada uma delas”, lembra Milléo. Somente em 2012, as entidades paranaenses que integram o Sistema S somaram mais de 44 milhões atendimentos. Elas foram criadas com a missão depreparar as pessoas para o mercado de trabalho, cuidar da saúde e da qualidade de vida do trabalhador, apoiar as empresas e cooperativas com soluções tecnológicas inovadoras e estimular o empreendedorismo e o cooperativismo.
Entidades- No Paraná, essas atividades são desenvolvidas por nove entidades: o Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Social do Transporte (Sest), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Um das características das instituições do Sistema S em nosso estado é a sinergia e a atuação conjunta em importantes ações e projetos”, frisa o presidente do Sistema Ocepar e do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, João Paulo Koslovski.
Entrevista – Além disso, a Revista Paraná Cooperativo traz uma entrevista com o economista Ricardo Amorim. Mostra ainda como foi o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses e o 7º Intercâmbio Cultural entre Cooperativas (ITC) e muito mais.
Acesso – O conteúdo da Revista Paraná Cooperativo está disponível no portal Paraná Cooperativo. Clique aqui para acessar.
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AGROLEITE: Governador Beto Richa firma protocolo durante visita ao evento
O governador Beto Richa visitou, nesta terça-feira (13/08), em Castro, nos Campos Gerais, a 13ª Agroleite, um dos maiores eventos da pecuária leiteira do Brasil, realizado pela Castrolanda. Richa esteve na primeira casa inaugurada da Vila Holandesa – um centro comercial de agronegócio com arquitetura do país batavo. Também participou do lançamento e premiação da nova raça de gado simlandês. “A Agroleite é um grande evento, de caráter técnico, para negócios, com muitos visitantes durante toda a semana. Aqui estão novas tecnologias, as melhores práticas de produção de leite”, disse o governador.
Convênio - Na oportunidade, ele firmou protocolo com Cargill, Castrolanda e Evonik para elaboração do projeto de construção de rodovia ligando a PR-151 à PR- 090, que vai custar R$ 1,2 milhão e será feito com recursos Cargill, Castrolanda e Evonik. Será construída extensão de 18 quilômetros, fazendo a ligação do distrito industrial de Castro com essas rodovias. A ligação irá facilitar o escoamento de produtos das empresas e é, também, de fundamental importância para a cidade já que o novo trecho permitirá tirar o trânsito pesado da PR- 340, que passa dentro da área urbana da cidade, direcionando diretamente para a PR-151. A previsão é que o projeto seja entregue até o começo do ano que vem, para que a obra possa ser licitada. “O projeto do contorno de Castro é um dos bons resultados da parceria com o setor produtivo. Esse tipo de acordo garante mais agilidade, qualidade e eficiência nas obras”, afirmou o governador.
Agricultura – No encontro, o governador Beto Richa fez a entrega de 13 veículos, quatro para o escritório da Secretaria da Agricultura em Ponta Grossa e nove para escritórios da Emater nos municípios de Castro, Ipiranga, Ivaí, Imbaú, Reserva, Ortigueira, São João do Triunfo, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania. O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, entregou ao prefeito a ordem de pagamento de R$ 75 mil para aquisição de calcário para pequenos produtores. Ortigara lembrou que o Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul, com uma produção anual de quatro bilhões de litros. “A expectativa do governo é, em dez anos, ampliar a produção de leite em 35%. Para isso, investimos em tecnologia, melhoria de genética e sanidade animal”, disse ele. (Com informações da Agência de Notícias do Paraná)
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COOPERANTE: Cooperativa comemora 15 anos
No último sábado (10/08), a Cooperativa Agrícola Campo do Tenente (Cooperante) comemorou 15 anos de atuação. O evento comemorativo, realizado na sede da cooperativa, contou com aproximadamente 200 pessoas, entre cooperados, familiares e fornecedores. O Sistema Ocepar também esteve presente, representado pelo coordenador de Desenvolvimento Cooperativo, João Gogola Neto, e pela analista de Desenvolvimento Humano, Fabianne Ratzke. O evento contou ainda com a presença do vice-prefeito João Paulo Negrelli e de representantes do Banco do Brasil e Sicredi.
Evolução - Na ocasião, o presidente da Cooperante, Guilherme Grein, falou sobre a evolução da cooperativa nesses 15 anos, destacando que o crescimento da capacidade armazenadora da cooperativa chegou a 800%. Também falou sobre a trajetória da cooperativa, lembrando que a instituição se originou da associação de produtores que precisavam viabilizar a recepção e comércio de seus produtos. Atualmente, a Cooperante possui 220 associados, e respondeu por um faturamento de R$ 32,8 milhões em 2012, desempenho 40% superior em relação ao ano anterior. O total de ativos soma R$ 11,7 milhões, sendo que as sobras antes das destinações atingiram R$ 2,0 milhões.
Acompanhamento – Um desempenho que vem sendo acompanhado e assessorado de perto pelos profissionais do Sistema Ocepar, conforme comentou o coordenador João Gogola Neto, que na ocasião parabenizou o quadro social e laboral da cooperativa e destacou que dos 15 anos completados pela cooperativa, aproximadamente 13 foram acompanhados pela área de monitoramento do Sescoop Paraná. “Nesse período, são nítidas as mudanças ocorridas na cooperativa, com a profissionalização dos gestores e investimentos realizados em prol do quadro social, como a ampliação de capacidade armazenadora e melhora na recepção de produtos, com a previsão de instalação de tombadores”, disse.
Homenagem - Ainda durante a solenidade foi realizada uma homenagem a 16 dos 21 sócios fundadores da cooperativa, com a entrega de uma placa de honra.
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COPAGRIL: Grupo de argentinos conhece atividades desenvolvidas pela cooperativa
Na terça-feira (13/08), um grupo de argentinos visitou a Copagril, com o objetivo de conhecer as atividades da cooperativa e como são desenvolvidas. Os 41 visitantes são associados, conselheiros e funcionários da cooperativa Union de Posse, de Justiniano Posse, cidade localizada na província de Córdoba, na Argentina. O diretor-presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla, recepcionou o grupo e agradeceu por terem incluído a Copagril no roteiro de visitação. Ele apresentou a cooperativa e suas atividades, destacando sua importância para o desenvolvimento da região. “Espero que as informações repassadas a vocês possam contribuir para o crescimento da cooperativa, em Justiniano”, ressaltou.
Apresentações - Na parte da manhã, o encarregado pela Assessoria de Planejamento, Qualidade e Comunicação Social da Copagril (APQCS), Matias Graff, realizou a apresentação institucional da cooperativa, demonstrando as atividades, o volume de produção e o faturamento. A assessora de cooperativismo da Copagril, Cremilde Andreolli, falou da responsabilidade social, ressaltando o trabalho desenvolvido com os associados e os familiares. Ela explicou a estruturação dos núcleos cooperativos, Comitês de Jovens e Femininos e o Cooperjovem, e como é feita a formação da diretoria da cooperativa. Os representantes da Union de Posse também falaram um pouco da realidade deles. A cooperativa argentina é formada por 650 associados, e trabalha com o cultivo de grãos – milho, trigo e soja - e possui uma fábrica de rações.
Tarde - Dando continuidade a visita, na parte da tarde, o grupo foi conhecer a Loja Agropecuária, o Posto de Combustíveis de Marechal Rondon e o Supermercado da Avenida Maripá. Também visitaram duas propriedades de associados da Copagril, de Helio Notter e Darci Vogt, onde observaram como é desenvolvida a atividade leiteira, fizeram perguntas e aprenderam sobre as culturas de grãos na região. Segundo o síndico (conselheiro fiscal) da Union de Posse, Mauricio Ricciardi, eles têm projeção de implantar a diversificação nas propriedades, por isso estão realizando visitações. “É um exemplo muito bom para nós, que podemos implantar em nossas propriedades”, destacou.
Integração - “O que chamou atenção foi a integração do produtor à cooperativa, fazendo com que tenham melhor qualidade de vida", avaliou Mauricio. Outro ponto destacado por ele é o envolvimento de toda a família na propriedade e a fidelidade do associado com a cooperativa. Os argentinos também constataram que há coerência entre todos na Copagril, desde o presidente, que na visão deles é um grande líder, até o cooperado, e todos têm responsabilidades bem claras. “É uma cooperativa muito organizada e com pessoas receptivas", finalizou o conselheiro. (Imprensa Copagril)
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COCAMAR: Roberto Rodrigues confirma presença no 1º Fórum Nacional de Agronegócios
Está definida a programação do 1º Fórum Nacional de Agronegócios CBN, a ser promovido em Maringá, nos meses de setembro, outubro e novembro, pela Rádio CBN Maringá. O evento, que tem o apoio da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, recebeu a confirmação do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que virá à cidade na noite de 18 de novembro. Ele vai falar, ao lado do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, sobre “O papel do Cooperativismo no futuro do agronegócio brasileiro”. A expectativa é que o local das palestras, o anfiteatro da Sociedade Rural de Maringá (SRM), receba cerca de 600 participantes, entre lideranças rurais, cooperativistas, especialistas, produtores e outros convidados.
Programação - A programação começa na noite de 30 de setembro com uma apresentação do presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, sobre o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta (iLPF). Ele estará acompanhado do presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, de José Roberto Peres, chefe da Embrapa Cerrados, e de Luiz Carlos Balbino, coordenador da rede de iLPF da mesma instituição. Na segunda etapa, na noite de 16 de outubro, o presidente da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa de Carvalho, aborda o tema “Álcool, Açúcar e Energia, perspectivas para o Brasil e o mundo”. Ele estará acompanhado do presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), Miguel Rubens Tranin, e do diretor do Grupo Santa Terezinha, Paulo Meneguetti. (Imprensa Cocamar)
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SICREDI PARQUE DAS ARAUCÁRIAS: Programa A União Faz a Vida é lançado em Santa Catarina
Durante café da manhã servido pela Sicredi Parque das Araucárias PR/SC na sexta-feira (09/08), em Galvão (SC), foi o lançado o Programa A União Faz a Vida, para alunos e professores da rede municipal de ensino. Além do presidente da cooperativa, Clemente Renosto e da Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock, estiveram presentes o prefeito Neri Pederssetti, a secretária de Educação Edijane de Almeida, executivos do Sicredi, empresários, professores e demais convidados.
Marco importante - O presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock destacou os números atuais do Programa e declarou ser um marco importante na história da Central. “Este é o primeiro município sob nossa área de atuação a contar com o Programa em Santa Catarina, o que reforça, através de um panorama a cada dia maior, a responsabilidade social e o interesse pela comunidade, que são características marcantes do Sistema cooperativo”, frisou.
Educação - O prefeito Neri Pederssetti lembrou que a educação é a mola propulsora para o desenvolvimento da sociedade. “E o nome do programa já demonstra que só em união é que conseguimos viver bem, buscando a harmonia e o bem comum para todas as pessoas. O Sicredi está de parabéns e pode contar conosco no desenvolvimento deste programa tão importante”, disse.
Qualidade de vida - Para o presidente da cooperativa, Clemente Renosto, o Sicredi está cumprindo seu papel na busca da melhoria da qualidade de vida da população em todas as áreas e na educação isso é constante. “Este é o terceiro município da nossa área de atuação no qual estamos implantando o Programa e desde o início tivemos todo o apoio, principalmente do nosso Conselho de Administração que aprovou a parceria”, citou. O presidente ressaltou o empenho do município em buscar a implantação do Programa A União Faz a Vida. “As articulações foram feitas e a Administração municipal demonstrou total interesse em desenvolver este trabalho. Por esse motivo estamos concretizando uma parceria que deverá ter continuidade por muito tempo”, afirmou Clemente Renosto.
Palestra e assinatura - O evento teve uma palestra motivacional ministrada pelo educador Renato Cesar Bini e foi finalizado com a assinatura do Protocolo de Intenções para a implantação do Programa. Com o lançamento, Galvão tornou-se o 51º município da área de abrangência da Central Sicredi PR/SP, a implantar o Programa A União Faz a Vida. (Imprensa Sicredi Parque das Araucárias PR/SC)
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MEIO AMBIENTE: Sistema on-line ajudará indústrias no controle e redução da poluição
O Dia Mundial do Controle da Poluição Industrial é comemorado nesta quarta-feira (14/08). Para conscientizar e auxiliar as indústrias na redução da emissão de poluentes, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná está desenvolvendo o Registro Público Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). A ação consiste na criação de uma plataforma on-line – em fase de elaboração pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) - em que as empresas poderão quantificar e divulgar o quanto emitem de Gases do Efeito Estufa na atmosfera.
Base - A plataforma está sendo criada com base no Programa GHG Protocol, ferramenta utilizada mundialmente por empresas e governos para quantificar e gerenciar as emissões dos gases. A criação e a manutenção do Registro estão previstas na Política Estadual de Mudanças Climáticas (Lei 17.133/2012). Hoje, apenas três estados brasileiros possuem uma ferramenta como esta - Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Incentivos - O diferencial, de acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, é que o Paraná será o primeiro estado do país a criar ferramentas de incentivo para que as empresas façam o Registro de forma voluntária. "O objetivo é acompanhar os resultados e as medidas para redução dos gases de efeito estufa em diversos processos industriais. As empresas e indústrias que participarem de forma voluntária serão beneficiadas", explicou o secretário Cheida.
Selo - Entre os incentivos previstos está um selo de reconhecimento público, que será oferecido às empresas, tanto para a participação no Registro quanto para a comprovação da redução ou compensação de emissões. Também poderão ser definidos incentivos fiscais e financeiros para a adesão ao Registro Público de Emissões, especialmente para entidades privadas que, comprovada e voluntariamente, atenuarem suas emissões de gases do efeito estufa.
Prazo de licença prorrogado - O coordenador de Mudanças Climáticas da Secretaria do Meio Ambiente, Carlos Garcez, diz ainda que as empresas que participarem do registro terão o prazo de Licença de Operação prorrogada por um ano, desde que sejam respeitadas todas as exigências e condicionantes ambientais pertinentes. "A partir do segundo ano de programa poderemos analisar se as empresas estão realmente se comprometendo com a iniciativa”, esclarece.
Na prática - A Secretaria do Meio Ambiente será a responsável por manter o Registro Estadual de GEE, que deverá ser atualizado anualmente e estará disponível no site da Secretaria. As indústrias que aderirem ao programa responderão a um Questionário Declaratório de Emissões de GEE, documento que deverá ser preenchido com as informações referentes à empresa, suas emissões de gases, ações para redução e compensação do volume de Gases do Efeito Estufa que emitem na atmosfera.
Inventário - Já o levantamento das emissões, para fins de quantificação e contabilização, estará disponíveis em um Inventário de Emissões de GEE.
Parceria - Reginaldo de Souza, assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente, conta que a secretaria já firmou uma parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) com o objetivo de realizar workshops e outras ações visando potencializar a adesão do setor industrial ao programa. "Os benefícios para o meio ambiente serão muitos, entre eles a redução de emissão dos gases poluentes, menor impacto nas mudanças climáticas globais, melhoria da qualidade do ar e melhora da saúde da população”, avalia Souza.
O Registro Público Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa está em fase de finalização pela Celepar e deverá estar disponível para as empresas até o final deste ano.
Exemplos - Algumas indústrias paranaenses já divulgam seus inventários de emissões de GEE voluntariamente por meio do site GHG Protocol, a exemplo da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). A Copel participa desde 2008 e é um dos 27 membros fundadores do programa. Segundo Jonel Iurk, diretor de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial da Copel, a elaboração anual dos inventários possibilita um monitoramento sistemático das fontes emissoras e permite à Companhia analisar tanto seu desempenho quanto identificar melhorias em seus processos.
Para formalizar seu posicionamento com relação ao tema, foi assinado em 2011 o "Agenda Copel de Mudanças Climáticas", documento que propõe compromissos a serem assumidos pela empresa para os próximos anos, permitindo o cumprimento de sua política de sustentabilidade.
Saneamento - A Sanepar, que participa do GHG Protocol desde 2010, é a única empresa de saneamento do país a participar do programa. Desde 2008, a Companhia inventaria as suas emissões internamente. Para Pedro Luis Prado Franco, gerente de Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Ambiental da Sanepar, o Registro das Emissões é uma ótima ferramenta para estimular a cultura corporativa para a elaboração e publicação de inventários de emissões de gases GEE.
Transparência - "Além da troca de informações sobre metodologias de cálculo e conhecimento sobre os processos internos de geração de GEE, a ferramenta dá transparência aos processos ambientais", avalia Franco. Segundo ele, a participação no programa possibilita traçar metas para a diminuição das emissões e ações de neutralização de carbono para as emissões inventariadas no período.
Serviço - Para saber quais requisitos a sua empresa deve apresentar para atender ao programa junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, acesse: http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=286 (Assessoria de Imprensa da Sema)
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PARANÁ: Clima causa perda de 5% na produção de grãos, mas não afasta recorde
O clima chuvoso em junho e as fortes geadas da segunda quinzena de julho prejudicaram principalmente as lavouras de trigo, café e a segunda safra do milho, no Paraná. Os prejuízos representam R$ 1,26 bilhão. O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, apontou que a geada do fim de julho, considerada a mais rigorosa desde 2000, reduziu a produção em 33% da lavoura de trigo e 8% da segunda safra de milho. O maior estrago das geadas ocorreu na cultura do café, que teve comprometido cerca de 62% das lavouras para a safra de 2014.Outro fator que também influenciou parcialmente esses números foi a seca durante abril e maio na região Norte do Paraná, que também acabou afetando e retardando em parte a produtividades das plantações.
Expectativa - Os agricultores paranaenses esperavam colher mais de 38,3 milhões de toneladas de grãos, somadas as três safras – de verão, outono/inverno e de inverno. Na avaliação do Deral com as geadas esse valor deve ficar em torno de 36,3 milhões de toneladas. “Teremos redução de cerca de 5% do estimado. Mesmo assim, ainda teremos a maior produção da história do Estado”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Muitos produtores do Estado foram protegidos e beneficiados pelo seguro rural. Neste ano o programa de subvenção foi ampliado para 29 culturas. Isso deverá amenizar parte do impacto financeiro dessas perdas”, informou o secretário.
Café – A safra 2013 do café, estimada 1,7 milhão de sacas, não deverá ter prejuízos significativos em função das geadas. “Para 2014 a previsão inicial seria de uma safra um pouco menor devido ao desestímulo do setor, o que levará ao menor investimento nos tratos culturais das lavouras e possível redução no potencial produtivo”, explica o economista Francisco Carlos Simioni, diretor do Deral. “Do volume esperado para a safra 2014, de 1,54 milhão de sacas, haverá redução de 62% ocasionadas pelas geadas deste ano, conforme o levantamento preliminar feito pelos técnicos no campo”, diz Simioni. Estima-se também a erradicação de cerca de 19% da área cafeeira, que equivale a 16 mil hectares.
Prejuízo - Na avaliação do Deral, a produção de 2014 será reduzida a 582 mil sacas, que provocará prejuízo de R$ 253 milhões aos produtores no próximo ano. As perdas foram intensas em todo o Estado, porém maiores nas regiões Sul e Oeste, onde as geadas foram mais fortes. “Esse fator deve aumentar a concentração da produção cafeeira no Norte do Paraná”, avalia o diretor do Deral.
Trigo - O trigo paranaense encontrava-se praticamente com a totalidade da safra plantada até 22 de julho. Da área, 47% da plantação estava germinando ou em desenvolvimento vegetativo, fases não suscetíveis a geadas. “O restante das áreas, 53% do total, estava em floração, frutificação ou começo de maturação. Nestas lavouras houve danos significativos”, afirma Simioni. O prejuízo aos produtores, considerando os preços de mercado, está estimado em R$ 728,8 milhões.
Perda - Pelos números levantados pelos técnicos do Deral, estima-se que 954 mil toneladas de trigo serão perdidas principalmente em função das geadas. Também a seca ocorrida em maio, e as doenças ocasionadas pelo excesso de chuva em junho, prejudicaram parte da cultura. Com isso, a produção paranaense de trigo terá redução de 33% em relação à previsão de 1,94 milhão de toneladas. “Das áreas já colhidas no Estado, ainda que representem 1%, os principais limitadores até então foram as doenças fúngicas, e não as geadas”, diz Simioni.
Regiões - As principais perdas da cultura do trigo estão concentradas nas regiões de Cascavel, Campo Mourão, Ivaiporã e Apucarana. Essas áreas somadas representam 60% do total atingido. Tais perdas restringiram a disponibilidade interna esperada pelos compradores para agosto, afetando os preços. Além da oferta restrita, a alta do dólar também contribuiu para o encarecimento do custo de produção de farinha nos moinhos, que atualmente tem buscado matéria-prima, principalmente, no mercado norte-americano.No dia anterior às geadas, 22 e 23 de julho, o preço médio praticado naquele período estava em R$ 42,06 para a saca de 60 quilos. Na cotação de terça-feira (13/08), a saca estava cotada em R$ 45,39. Este incremento de 8% nos preços fazem da cotação atual o recorde nominal da pesquisa.
Milho – Diferente do trigo, os danos causados na lavoura de milho pela geada de julho foram menos significativos. A maior parte das plantações de milho estava na fase de maturação, e apenas 25% das lavouras no campo, cerca de 388 mil hectares, na etapa mais suscetível ao efeito das baixas temperaturas. O agricultor que optou em plantar o milho mais tarde foi mais afetado, com parte do potencial produtivo da lavoura comprometido principalmente na região Norte do Estado.
Produção - Na avaliação do Deral estima-se que 960 mil toneladas da segunda safra 2012/2013 de milho serão perdidas em função das variações climáticas, deixando prejuízo estimado de R$ 278 milhões aos agricultores. Isso inclui as geadas, a estiagem e as doenças ocasionadas pelo excesso de chuvas em junho. Com isso a produção paranaense do milho safrinha, atualmente estimada em 10,6 milhões de toneladas, teve perda de 8% em relação ao potencial produtivo que era de 11,6 milhões de toneladas.
Áreas mais atingidas - As regiões mais atingidas na cultura do milho ocorreram em Londrina, Jacarezinho e Cornélio Procópio, com mais de 20% de redução em relação a produção inicialmente estimada. As três regiões respondem por 24% da área semeada no Estado. Ainda segundo o levantamento dos técnicos do Deral o que mais preocupa os agricultores paranaenses é a baixa qualidade do produto colhido, principalmente no Oeste do Paraná.
Chuvas - As chuvas ocorridas no mês de junho comprometeram a qualidade nas regiões de plantio mais precoce, contribuindo para aumento de doenças foliares em áreas de plantio mais tardio. Apesar da redução prevista, a produção de milho segunda safra continua sendo a maior da história do Estado.
Proteção - As regras da subvenção ao prêmio do seguro rural variam de acordo com a cultura. O Governo do Estado subvenciona 50% do que cabe ao produtor. No caso do milho da segunda safra, trigo e demais grãos, o Governo Federal paga até 70% do valor do prêmio e o Governo do Estado arca com 15% do valor do prêmio, ou seja, metade do que compete ao produtor pagar. No café, o Governo Federal paga 40% e o Governo do Estado contribui com 30%, restando ao produtor pagar 30%. Nas frutas, o Governo Federal paga 60% e o Governo do Estado arca com 20%, restando ao produtor complementar com 20% do valor do prêmio.
Ampliação - Até 2011, a subvenção ao prêmio de seguro rural amparava apenas o milho da segunda safra, o trigo nas modalidades sequeiro e irrigado e o café. Agora, está sendo ampliada para amparar mais 26 culturas - abacaxi, algodão, alho, arroz, batata, cebola, cevada, feijão de primeira e segunda safra, tomate, ameixa, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina, pera, pêssego, tangerina, uva e floresta cultivada, além da pecuária. O Programa de Subvenção foi criado em 2009 e vem passando por ajustes que visam modernizar esse importante instrumento para minimizar os riscos para os produtores. Os recursos para subvenção são oriundos do Tesouro do Estado, alocados no Fundo de Desenvolvimento Econômico – FDE, gerenciado pela Fomento Paraná. (Assessoria de Imprensa da Seab)
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IAPAR: Cafeicultores do Paraná devem se preparar para nova geada
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o Instituto Simepar, vinculados ao Governo do Estado, informam que há previsão de geadas em toda a região cafeeira na madrugada de quinta-feira (15/08). Viveiros devem ser protegidos com cobertura (vegetal ou plástico) ou com uso de aquecimento. Produtores devem providenciar o “chegamento” no tronco dos cafeeiros com idade entre seis e 24 meses, que consiste em protegê-lo com pequenos montes de terra. Essa proteção deve ser mantida até meados de setembro e, depois, retirada com as mãos.
Recém-implantadas - Em lavouras recém-implantadas – de até seis meses de campo – os cafeicultores devem enterrar as mudas com uma camada de terra e mantê-las assim até cessar o risco de geada.
Mais informações - Mais informações sobre o “Alerta Geada” e técnicas de proteção de cafeeiros podem ser obtidas no endereço www.iapar.br ou pelo disque-geada (43) 3391-4500.
Perdas - O resultado da cultura do café para este ano não deve ser alterado e, até então, está mantida a previsão de produção de 1,7 milhão de sacas, sendo que metade desse volume já foi colhida. Levantamento preliminar do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, estima perdas de até 51% na produção de café em 2014, em função das geadas que atingiram as plantas em, praticamente, todos os municípios que cultivam café no Estado, em julho.
Regiões atingidas - Cerca de 80% dos 82.300 hectares ocupados com café no Estado foram atingidos pelas geadas no mês passado. As regiões mais atingidas localizam-se entre Apucarana, Ivaiporã, Londrina e Maringá. No Norte Pioneiro e Noroeste também geou, mas em menor intensidade. (Assessoria de Imprensa do Iapar)
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AGRONEGÓCIO: Exportações do setor somaram US$ 9,30 bilhões em julho
As exportações brasileiras do agronegócio, em julho deste ano, foram de US$ 9,30 bilhões. Esse montante representa incremento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2012, quando as vendas do setor somaram US$ 8,98 bilhões. As importações aumentaram de US$ 1,22 bilhão para US$ 1,51 bilhão. Desta forma, o saldo da balança comercial do agronegócio foi positivo no período, de US$ 7,79 bilhões. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa).
Complexo soja - O principal setor exportador agrícola brasileiro no mês foi o complexo soja, responsável por 42,5% das exportações do agronegócio ou US$ 3,95 bilhões. Esse valor, quando comparado aos US$ 3,15 bilhões comercializados em julho de 2012, representou um crescimento de 25,6%. Logo em seguida, considerando-se o valor exportado, aparece o setor de carnes, com vendas totais de US$ 1,46 bilhão. O carro-chefe em vendas do setor foi a carne de frango, que gerou US$ 631 milhões em divisas (+20,7%).
Ásia - Em referência às exportações do agronegócio brasileiro divididas por blocos econômicos, mais uma vez se destacou as vendas para o continente asiático, que cresceram a uma taxa de 14,6% e atingiram o montante de US$ 3,89 bilhões. Essa expansão possibilitou um aumento da participação nas vendas externas do agronegócio brasileiro de 4 pontos percentuais, passando de 37,8% em julho de 2012 para 41,8% em julho do ano corrente.
União Europeia - O segundo principal bloco de destino das exportações brasileiras no mês foi a União Europeia (UE-28), com o valor de US$ 2,26 bilhões e aumento de 7,5% em comparação a julho do ano anterior.
Resultado de janeiro a julho de 2013 - Entre janeiro e julho de 2013, as exportações do agronegócio cresceram 9,5% e atingiram a cifra recorde de US$ 58,87 bilhões. Um aumento de US$ 5,12 bilhões em relação aos US$ 53,76 bilhões exportados no mesmo período de 2012. Os cinco principais setores exportadores do agronegócio entre janeiro e julho de 2013 foram complexo soja (US$ 21,26 bilhões); carnes (US$ 9,59 bilhões); complexo sucroalcooleiro (US$ 7,42 bilhões); produtos florestais (US$ 5,49 bilhões) e cereais, farinhas e preparações (US$ 3,24 bilhões). (Mapa)
Clique aqui para baixar a nota da Balança Comercial do Agronegócio de julho
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INFRAESTRUTURA: Portos do Paraná fecham julho com alta de 5% na movimentação
Os portos de Paranaguá e Antonina somaram 26,2 milhões de toneladas de mercadorias movimentadas de janeiro a julho de 2013. O volume é 5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Entre os destaques está a exportação de milho, que registrou alta de 82% nas exportações, somando 2,4 milhões de toneladas movimentadas. O açúcar exportado pelos portos também registrou crescimento, fechando os sete primeiros meses do ano com 2,4 milhões de toneladas exportadas e alta de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Complexo soja - No complexo soja – somatório das exportações de soja em grão, farelo de soja e óleo de soja – o Porto de Paranaguá registrou 8,8 milhões de toneladas exportadas. O volume é 4% inferior ao registrado em 2012. A causa da queda está relacionada à movimentação atípica do milho e à intensa quantidade de chuvas registradas em Paranaguá. Somente em julho, foram seis dias de paralisações na operação causadas por chuva. No somatório do ano, as paralisações somaram 57 dias, contra 47 dias em 2012.
Importação – Considerando as cargas importadas, o destaque na movimentação é o fertilizante. De janeiro a julho, foram 5,5 milhões de toneladas importadas, volume 15% superior ao registrado no acumulado do mesmo período do ano passado. (Assessoria de Imprensa da Appa)
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TERRAS INDÍGENAS: Serraglio defende atuação do Legislativo nas demarcações
O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), relator da PEC 215, que trata das demarcações de terras indígenas, afirmou que a proposta propõe que o povo brasileiro, representado pelo Legislativo, seja ouvido na questão das demarcações. A PEC relatada por Serraglio prevê que o Congresso dê a palavra final sobre a demarcação das terras indígenas e de áreas de conservação ambiental.
Argumento - Contestando o argumento do jurista Dalmo Dallari, de que a PEC seria inconstitucional por ferir a separação dos poderes, Serraglio argumentou que "essa separação visa apenas fazer com que nenhum poder seja dono absoluto do mando". Ele defendeu a proposta durante audiência pública promovida pela Comissão de Legislação Participativa e pelo grupo de trabalho que estuda a matéria.
Forma mais justa - Ele lembrou ainda que a Constituição não diz que cabe exclusivamente ao Executivo a demarcação de terras indígenas, e sim à União, que também é integrada pelo Legislativo. “Ninguém quer tirar nada de ninguém, mas busca-se uma forma de ser justo com todos os brasileiros.”
Parâmetros claros - O ex-deputado Almir Sá, autor da PEC 215/00, disse que apresentou a proposta no ano 2000 com o objetivo de criar parâmetros claros de demarcação, sem ferir o direito e a cultura dos indígenas. Ele fez questão de ressaltar que se a PEC for aprovada, não será o Legislativo que vai demarcar as terras indígenas, mas sim aprovar ou rejeitar os processos de demarcação sugeridos pela Fundação Nacional do Índio e referendados pelo Executivo. “Deixa de ser decisão unilateral do presidente da República, por decreto, e democratiza-se o processo por meio de lei.”
Exemplos - Ele citou ainda exemplos no seu estado, Roraima, onde segundo ele, a área indígena Raposa Terra do Sol e áreas de Ianomâmis foram ampliadas sem levar em consideração o direito de proprietários de terra com titularidade definitiva. “Estamos falando de direitos e, portanto, tem que se englobar o de todos os brasileiros.” (Assessoria de Imprensa do deputado Osmar Serraglio)
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VAREJO: Analistas projetam vendas em alta no semestre
A perda de fôlego da inflação observada nos últimos meses deve ajudar o setor de supermercados e garantir um resultado positivo para o varejo restrito no fechamento do primeiro semestre, segundo economistas. Após estabilidade do volume de vendas nesse conceito na medição anterior, a média de 14 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data aponta para alta de 0,7% na passagem de maio para junho, feito o ajuste sazonal.
Estimativas - As estimativas para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a ser divulgada nesta quarta-feira (14/08) pelo IBGE, vão de queda de 0,2% a expansão de 1,6% no dado mensal. Para o varejo ampliado - que inclui, além dos oito segmentos analisados no restrito, os ramos de automóveis e material de construção - nove analistas projetam avanço de 0,9% no período, em linha com o aumento nos licenciamentos em junho indicado pela Fenabrave, entidade que reúne as revendas de veículos do país.
Cenário menos promissor - O cenário para o consumo, no entanto, ainda é considerado menos promissor em 2013 do que nos anos anteriores. Com desaquecimento do mercado de trabalho, confiança do consumidor em queda e crescimento mais fraco do crédito, a expectativa é que o varejo continue a apresentar números mais modestos nos próximos meses.
Vendas reais - A partir de dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Mariana Hauer, do banco ABC Brasil, calcula que as vendas reais do setor subiram 1,6% entre maio e junho, já descontadas as influências sazonais. Esse, diz Mariana, será o principal impacto na alta de 0,9% projetada para o varejo restrito na mesma comparação, já que o segmento de supermercados representa cerca de metade da PMC, sem considerar automóveis e material de construção.
Demais atividades - Nas demais atividades pesquisadas pelo IBGE, como os subgrupos de tecidos, vestuário e calçados e móveis e eletrodomésticos, a economista do ABC acredita que pode haver contração das vendas. Como sinal desse movimento, ela menciona o Indicador de Atividade do Comércio medido pela Serasa Experian, que mostrou movimento menor dos consumidores nas lojas desses dois segmentos em junho ante maio. Mariana ainda acrescenta que as manifestações populares também podem ter prejudicado o comércio de rua naquele mês.
Mudança - "Houve uma mudança de mix do consumo, o que não significa que as pessoas estejam comprando mais", diz Paulo Neves, da LCA Consultores, que estima aumento de 0,9% das vendas restritas na passagem mensal. Diante da inflação mais alta no começo do ano, Neves observa que os consumidores passaram a optar por produtos mais baratos, escolha que deve perder espaço à medida que os preços cedam. A perspectiva para a demanda por outros bens fora do setor de supermercados, porém, segue pouco animadora, afirma o economista.
Desaceleração - Em sua opinião, a piora do humor dos consumidores, detectada em diversos índices de confiança, é reflexo da desaceleração dos fundamentos do emprego e também de condições mais restritas para a tomada de crédito. Nesse ambiente, avalia Neves, é pouco provável que as famílias façam novas dívidas e aumentem o consumo de bens supérfluos. "O que está acontecendo no mercado de trabalho deixa os consumidores mais receosos", diz.
Comprometimento da renda - Para Guilherme Maia, da Votorantim Corretora, o maior comprometimento da renda mensal das famílias - de 21,4% em maio, último dado disponível do Banco Central - é outro fator que impede uma expansão mais robusta do consumo este ano, mesmo com as altas de 1,2% e 1,6% previstas para o comércio restrito e ampliado, respectivamente, entre maio e junho. Segundo o economista, não existe um cenário de recessão da demanda, nem de colapso da confiança dos consumidores, mas todos os determinantes do comércio apontam para crescimento menor em 2013.
Expectativa - No segundo semestre, a expectativa de Maia é que o varejo restrito e o ampliado tenham evolução parecida, já que, de acordo com ele, não há motivos para prever que as vendas de veículos continuarão fortes daqui em diante. "Há muitos estoques de bens duráveis se formando e acredito que eles não vão se desfazer", disse. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL I: EUA costuram regras rígidas para alimentos
Produtos exportados para os Estados Unidos que não seguirem novas regras que estão sendo criadas pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) correrão sério risco de serem barrados pelos país. Entre as obrigações estarão a rastreabilidade e a disposição em aceitar vistorias do órgão americano, entre outras "novidades".
FMSA - Esse conjunto de novas normas faz parte da Lei de Modernização da Segurança Alimentar (FMSA, na sigla em inglês), que está em consulta pública até 15 de novembro, de acordo com a diretora-adjunta da FDA para a América Latina, Ana María Osorio, que participou de audiência hoje em Brasília, na sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Validade - A lei entrará em vigor 60 dias após sua versão final ser publicada. Uma primeira versão deverá sair do forno no primeiro semestre de 2014. A FMSA ainda assusta o exportador brasileiro, que teme que as novas regras signifiquem barreiras não tarifárias às exportações brasileiras de alimentos para aquele país.
Prevenção - Como antecipou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, Ana María afirmou que a ideia principal da lei é trabalhar na prevenção e evitar contaminações nos alimentos. Ela informou que a regulamentação deverá custar cerca US$ 170 milhões anualmente para fazendas estrangeiras abrangidas pela regra.
Produtos mais seguros - "O Brasil é apenas um dos mais de 150 países dos quais importamos alimentos. Por isso, temos que trabalhar com o governo e a indústria para ajudá-los a entender o FSMA e termos produtos mais seguros", disse. "Durante quatro anos fui a ponte entre FDA, Anvisa e MAPA [Ministério da Agricultura]. Com a Anvisa, temos um acordo para troca de informações confidenciais", disse.
Possibilidade - Se a lei fosse aprovada hoje, da maneira como está escrita, se aplicaria a fazendas que cultivam, colhem, embalam ou mantêm a maioria das frutas e vegetais quando os frutos e produtos hortícolas ainda estão em seu estado bruto ou natural (não processado). A regra proposta não se aplica a alguns tipos de produção, como itens consumidos crus (como batatas) ou que receberão certos tipos de processamento para consumo pessoal ou na fazenda. Commodities como milho e soja deverão ficar de fora.
Categorias - As fazendas e empresas vão ser dividas em três categorias. As "muito pequenas" (valor médio anual de alimentos vendidos durante os três anos anteriores de até US$ 250 mil), que terão até quatro anos após a data efetiva de vigência da lei para cumprir as determinações. s "pequenas" (valor médio anual de até US$ 500 mil), que terão até três anos para se enquadrar, e as de porte maior, com dois anos para se enquadrarem. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL II: Paraguai quer poder fazer acordos fora do Mercosul
O novo presidente paraguaio, Horacio Cartes, toma posse nesta quinta-feira (15/08) com a intenção de defender dentro do Mercosul a negociação comercial com países de fora do bloco de forma bilateral, sem o aval dos demais integrantes do grupo. "Não devemos 'mercosulizar' nosso comércio", disse em entrevista à imprensa paraguaia o novo chanceler, Eladio Loyzaga. Ele mencionou expressamente a intenção de rever uma resolução do Mercosul de 2000 que exige o consenso entre os países para negociações fora do bloco que envolvam preferências tarifárias.
Suspenso - O Paraguai está suspenso do Mercosul desde junho do ano passado, depois da destituição sumária pelo Congresso do então presidente Fernando Lugo. Logo em seguida, Brasil, Argentina e Uruguai promoveram o ingresso da Venezuela, que vinha sendo obstruído havia seis anos pelo Congresso paraguaio. Com a posse de Cartes, a suspensão estará extinta automaticamente. Mas o novo presidente não convidou o líder venezuelano, Nicolás Maduro, para a cerimônia de posse, que contará com a participação da brasileira Dilma Rousseff, da argentina Cristina Kirchner e do uruguaio José Mujica.
Reivindicação - Em julho, Cartes reivindicou a presidência "pro tempore" do bloco, mas o pedido foi ignorado na cúpula de Montevidéu e a presidência foi para a Venezuela. O Paraguai não deve participar da cúpula de Caracas, no fim do ano.
Defesa - A possibilidade de que cada país do Mercosul faça negociações bilaterais com outros países ou blocos é defendida abertamente por entidades empresariais brasileiras, como a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), e grandes empresas, que temem perder mercado na União Europeia. A negociação com a UE está travada pela falta de consenso no Mercosul. A principal resistência é do governo da Argentina, que desde o início de 2012 tem uma política de restrições comerciais para recompor suas reservas internacionais.
Crise - A proposta paraguaia pode ampliar a crise entre Assunção e os demais países do bloco. A escolha de Eladio Loyzaga para a chancelaria é interpretada no Paraguai como uma sinalização de que Cartes poderá manter o impasse ao reingresso no bloco durante a presidência pro-tempore venezuelano. Loyzaga é um diplomata aposentado, advogado especializado em comércio internacional e ex-deputado do Partido Colorado. "O que se espera é que ele continue centrando a política regional no questionamento jurídico da forma como a Venezuela foi incluída no bloco", opinou Fernando Masi, diretor do centro de estudos Cadep.
Divisão de forças - Cartes faz, porém, uma divisão de forças na política externa ao nomear a ex-chanceler Leila Rachid como assessora internacional. Ela conduziu as primeiras conversas de Cartes com os governos de Brasil, Argentina e Uruguai após a vitória nas eleições de abril. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL III: Economia da zona do euro dá sinal de recuperação
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no segundo trimestre deste ano, em relação aos três meses anteriores, quando houve contração de 0,3%. Na comparação com o intervalo de abril a junho de 2012, a economia da área de moeda comum encolheu 0,7%. Na União Europeia, o PIB teve expansão de 0,3% no segundo trimestre, perante os três meses anteriores, quando a economia recuou 0,1%. Perante o segundo trimestre de 2012, houve queda de 0,2%. Os dados preliminares foram apresentados pela agência de estatísticas Eurostat nesta quarta-feira (14/08). Novo relatório sobre o desempenho das economias da zona do euro e do bloco europeu vai sair em 4 de setembro. (Valor Econômico)
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INTERNACIONAL IV: PIB da Alemanha cresce ao ritmo anualizado de 2,9% no 2º trimestre
A economia da Alemanha se acelerou no segundo trimestre, após um fraco início de ano, de acordo com dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (14/08), que colocam o país na liderança em ritmo de crescimento entre as nações industrializadas. No segundo trimestre de 2013, o PIB alemão cresceu 0,7% ante os primeiros três meses do ano, em linha com a estimativa dos economistas. Anualizado, o ritmo de crescimento do país é de 2,9%, segundo o instituto oficial de estatísticas da Alemanha – desempenho superior ao dos Estados Unidos (ritmo anualizado de 1,7% no segundo trimestre) e ao do Japão (crescimento anualizado de 2,6% no mesmo período).
Ritmo - Os economistas, contudo, avaliam ser difícil que o país consiga manter este forte ritmo de crescimento nos próximos trimestres, na medida em que abril-junho se beneficiou de uma base de comparação depreciada com o primeiro trimestre do ano, período em que o inverno rigoroso deprimiu o nível de atividade da indústria e da construção civil.
Impulso - De acordo com a agência oficial de estatísticas da Alemanha, o crescimento no segundo trimestre foi impulsionado pela demanda doméstica, tanto pelos gastos públicos como pelo consumo privado. “Houve também um aumento notável do investimento, parcialmente devido à normalização de atividades que haviam sido afetadas por um inverno extraordinariamente longo e frio”, avaliou o instituto de estatísticas.
Comércio exterior - O desempenho do comércio exterior também contribuiu para o desempenho de abril-junho – apesar de as exportações ainda estarem um tanto contidas, o ritmo de expansão das vendas ao exterior superou o das compras no segundo trimestre do ano.
Revisão - A agência de estatísticas revisou para baixo o desempenho do PIB no primeiro trimestre de 2013, mas melhorou o do quarto trimestre do ano passado. No primeiro trimestre, o PIB ficou estável, sem variação, no primeiro trimestre do ano e declinou 0,5% nos últimos três meses de 2012 – as avaliações anteriores eram, respectivamente, de +0,1% e -0,7%. (Dow Jones Newswires / Valor Econômico)
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VISITA: Ao lado de americano, Patriota fala em 'sombras' na relação bilateral
Por instrução da presidente Dilma Rousseff, o chanceler Antonio Patriota adotou um tom firme nesta terça-feira (13/08) ao tratar com o secretário de Estado americano, John Kerry, sobre as denúncias de espionagem de comunicações de brasileiros. Ao receber Kerry no Itamaraty, Patriota advertiu sobre o risco de "uma sombra de desconfiança" nas relações entre Brasil e Estados Unidos e disse que a relação bilateral enfrenta "um novo tipo de desafio" relacionado a notícias de interceptação de comunicações. Já Kerry fez um apelo para que o Brasil concentre sua atenção em "questões importantes" da relação bilateral e defendeu as ações de inteligência americanas no contexto da luta contra o terrorismo.
Alerta - Patriota alertou que "ouvir esclarecimentos não significa aceitar o status quo". "Caso [a questão da espionagem] não seja resolvida de forma satisfatória, corre-se o risco de termos uma sombra de desconfiança", disse o chanceler brasileiro. "Não podemos minimizar a relevância discutida nesse momento com o tema da espionagem".
Orientação - Dilma orientou Patriota a agir de forma "sóbria, mas firme" durante a vinda de Kerry ao Brasil - um encontro preparatório à visita de Dilma a Washington em outubro. A intenção era deixar claro que o Brasil considerou grave o episódio da espionagem, uma violação de soberania.
Impacto global - Em declaração conjunta, ao lado de Patriota, Kerry insistiu: "Peço ao provo brasileiro que se concentre nas questões importantes das nossas relações. Nós compartilhamos os valores democráticos e o empenho a favor da diversidade. As relações entre o Brasil e os Estados Unidos podem ter um impacto global positivo se continuarmos trabalhando em torno dessas questões."
Resposta - Ele defendeu as ações americanas como resposta aos ataques terroristas sofridos pelo país. "Os Estados Unidos recolhem inteligência estrangeira assim como fazem todas as nações na defesa de seus cidadãos." Justificou ainda que o objetivo do sistema de inteligência americano seria "garantir a segurança não só dos americanos, mas dos brasileiros e do mundo em geral". "Muitos inocentes foram sacrificados. O que os Estados Unidos procuram fazer é evitar que isso aconteça".
Diálogo - O secretário de Estado ressaltou que os EUA não estão "aborrecidos com perguntas" de países como o Brasil sobre o caso. "Vamos continuar a ter esse diálogo". Na conversa privada com o chanceler brasileiro, porém, Kerry admitiu que teria sido adequada uma comunicação prévia dos EUA com outros países sobre as ações de inteligência. A postura foi vista pela diplomacia brasileira como um ato político importante dos Estados Unidos, sinalizando um primeiro passo para superar o constrangimento e aumentar a confiança entre os dois países.
Manifestações - Segundo diplomatas brasileiros, Kerry estava de bom humor e fez questionamentos sobre as manifestações populares recentes. O gesto foi interpretado como demonstração de interesse pelo país - especialmente tendo em vista declarações passadas de Kerry de que a América Latina seria o "quintal" dos EUA. Kerry veio ao Brasil preparar a visita da presidente Dilma Rousseff - com quem se reuniu durante uma hora - aos EUA em outubro. (Valor Econômico)
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