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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3158 | 15 de Agosto de 2013

LEITE: Cooperação técnica alavanca a produção na região de Castro

Pequenos produtores da região de Castro conseguiram elevar de forma significativa a produção de leite, graças a uma experiência bem sucedida iniciada em 2000, fruto da união de forças e da cooperação técnica entre o Instituto Emater, a prefeitura do município e a cooperativa Castrolanda. O projeto é pioneiro e os resultados foram apresentados na tarde da última terça-feira (13/08) ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que percorreu as propriedades.

Evolução - O projeto começou com 87 propriedades selecionadas que produziam em torno de 230 litros de leite por dia. Hoje estão incluídas mais de 150 propriedades que conseguem produzir acima de 500 litros de leite por dia, alavancando ainda mais a produção de leite de qualidade na região. Castro é o município que mais produz leite no país, segundo o ranking do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O projeto tem como base assistência técnica e investimentos nas propriedades.

Auxilio - A cooperativa Castrolanda pediu o auxílio da Emater e da prefeitura para elevar a produtividade das propriedades na região, aumentando a escala de produção, e melhorar a logística de captação. Denominado “Projeto de Profissionalização do Pequeno Produtor de Leite”, o programa atingiu o seu objetivo, que era de obter produção acima de 500 litros de leite por dia por propriedade, disse o coordenador estadual do leite da Emater, Hernani Alves da Silva.

Orientação - Na década de 90, o produtor José Maria Morgan tinha um pequeno rebanho com 20 vacas leiteiras e produzia 150 litros de leite por dia, que entregava na cooperativa Castrolanda. Na época, ele era avesso a fazer financiamentos bancários e não conseguia expandir sua atividade porque não tinha capital. Por orientação do técnico da Emater, que fez o projeto técnico e identificou viabilidade na sua execução, o agricultor fez empréstimos a juros subsidiados que lhe permitiram comprar um resfriador de leite, construir uma sala de ordenha e aumentar o rebanho.

Readequação - Em 2008, José Maria conseguiu readequar a propriedade, que hoje tem 64 hectares de área, entre terras próprias e arrendadas, onde mantém um rebanho de 125 vacas da raça Jersey, sendo que 82 estão em lactação. A produção atual é de 1.735 litros de leite por dia e o produtor quer evoluir para 1.800 litros de leite por dia. Ele está satisfeito com o preço pago pela cooperativa, em torno de R$ 1,11 o litro, na média, sendo remunerado pela qualidade do leite que está entregando.

Condições sanitárias - Conforme acompanhamento da Emater, as condições sanitárias da produção são boas e hoje a propriedade é certificada pelo programa de Boas Práticas da Fazenda da Nestlé, que compra leite da cooperativa Castrolanda.

Outro exemplo - Outro produtor visitado, Dicley Carneiro Bueno, era antigo funcionário da cooperativa Castrolanda e começou a atuar na produção de leite em 1997, numa área de 7,8 hectares. Na época, produzia 50 litros por dia. Integrou-se ao projeto em 2000 e foi beneficiado, em 2002, com o programa da Paraná 12 Meses - da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento - quando conseguiu comprar cinco novilhas e ampliou a produção. Em 2008, comprou mais seis novilhas e a produção aumentou ainda mais. Porém, esse crescimento considerado rápido não correu tão bem porque o produtor enfrentou alguns problemas de ordem sanitária. Em 2011, fez a adequação da propriedade, reduziu os níveis de células somáticas e da contagem bacteriana feita no leite e hoje sua propriedade também é certificada porque está totalmente adequada aos padrões sanitários.

Lucro - Atualmente, Dicley Bueno tem uma área de 22,7 hectares, entre área própria e arrendada, trabalha somente com mão de obra da família e consegue um preço médio de R$ 1,12 por litro, o que lhe dá uma boa margem de lucro. Hoje, a produção é de 600 litros por dia e a meta é produzir mil litros de leite por dia até o ano que vem. “Esse é o período ideal para fazer novos investimentos na propriedade porque permite a preparação para os períodos em que o preço não remunera tão bem o produtor”, disse o técnico da Emater, Hernani Alves da Silva.

Avaliação - O secretário Norberto Ortigara elogiou o projeto de parceria e a inclusão de pequenos produtores. “A cooperativa Castrolanda trabalhou no sentido contrário e está conseguindo bons resultados. Ao invés de trabalhar só com produtores de elevada produtividade, procurou a ajuda da Emater e outros parceiros, apostou nos pequenos e conseguiu que eles elevassem a produtividade”, avaliou.

Resgate - Para o presidente da Castrolanda, Frans Borg, o modelo faz o resgate do pequeno produtor e a inserção de pessoas numa atividade que permite obter renda o ano todo. Segundo ele, a conta da cooperativa não fecharia se fosse atender o pequeno agricultor porque arcaria com os custos da assistência e capacitação”, explicou. (Agência de Notícias do Paraná)

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ENTREVISTA: Fidelização é diferencial para cooperativa Agrária

entrevista 15 08 2013 (2)Maior produtora nacional de cevada, sétima empresa que mais cresceu no Brasil e uma das maiores cooperativas do País. Assim é a Agrária, uma cooperativa com 62 anos de existência que melhorou as vidas de seus 550 cooperados, na região de Guarapuava, interior do Paraná. Seu diretor-presidente, Jorge Karl, foi eleito no início do ano uma das 100 personalidades mais influentes do agronegócio pela revista “Dinheiro Rural”. Karl esteve nesta quarta-feira (14/08), em Brasília, para tratar de assuntos de interesse de seus cooperados. Antes de sair para uma audiência com representantes do governo – em companhia do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas –, ele falou com exclusividade ao Informativo OCB sobre os motivos que fazem da Agrária uma campeã no quesito produtividade.

Informativo: Qual é a sua avaliação sobre os resultados obtidos pela Agrária em 2012/2013?

Jorge Karl: Tivemos um crescimento muito bom nos últimos anos. Em 2012, a Agrária teve faturamento de R$ 2,1 bilhões. Estamos muito bem no mercado de malte, farinha, rações animais, farelo e óleo de soja. Ganhamos recentemente o prêmio “Produtividade da década” do Rally da Safra. Isso é resultado de uma somatória de fatores: são anos de cuidado com a produção, diversificando as culturas e produtividades. Acumulamos, então, uma década de crescimento da produtividade. Não foi um único ano bom. Estamos falando de dez anos de crescimento. Já a revista Exames Maiores e Melhores mostrou que somos a sétima empresa brasileira que mais cresceu no ano de 2012. Em resumo, a Agrária está bem. Mas está bem, porque nós investimos bastante na gestão profissional, no treinamento de pessoas, sempre atentos ao que acontece no mercado e no mundo.

I: Quais são os planos para o futuro?

JK: Temos alguns planos de expansão. Estamos hoje começando a construção de uma indústria de beneficiamento de milho. Pensamos em fazer um terminal no porto, justamente para conseguir a atender melhor os mercados, pois dependemos bastante da importação e exportação.

I: Qual é o principal diferencial da Agrária?

JK: A Agrária é uma cooperativa de perfil diferente das demais. Temos um número reduzido de cooperados, são apenas 550. Mas são cooperados extremamente ativos em relação à cooperativa. Cooperados que têm 100% de suas atividades realizadas dentro da cooperativa. Significa dizer que os cooperados da Agrária compram e vendem 100% de sua produção dentro da cooperativa. O princípio da fidelidade é um diferencial muito forte da nossa cooperativa e um dos maiores exemplos disso no Brasil. Então os cooperados têm toda sua vida econômica dentro da cooperativa. Outro diferencial é que a Agrária também faz parte da vida pessoal desses cooperados. Nós fazemos mais do que fornecer insumos, recepção da produção e assistência. Nós fazemos mais do que isso: somos mantenedores de um colégio, de um hospital, de uma fundação cultural e de uma fundação de pesquisa agropecuária. Então, a atuação da Agrária ultrapassa as barreiras econômicas e entra também na área social. E isso melhora a vida dos cooperados.

I: E como a Agrária consegue manter o seu grupo de cooperados tão unidos e fidelizados?

JK: A Agrária foi fundada por imigrantes alemães, um grupo que permaneceu junto ao longo dos anos. E essa comunidade – por ser cultural, técnica e financeiramente homogênea – permaneceu unida, se fortalecendo e mantendo suas particularidades ao longo dos anos, crescendo fora dos centros urbanos.

I: Qual a importância – para a Agrária e para outras cooperativas brasileiras – da parceria com o Sistema OCB?  

JK: O cooperativismo agropecuário vive um momento muito bom de crescimento, especialmente no Paraná. A OCB evoluiu junto com isso e, às vezes, até tomou a dianteira dessa evolução. O Brasil é muito grande, então dá para entender que a OCB tem de abrigar todas as pessoas e todos os 13 ramos do cooperativismo em um único guarda-chuva. E essa representatividade está sendo bem cumprida. Nós, da base, temos muitas demandas e sempre encontramos apoio na OCB e na unidade estadual, que no nosso caso é a Ocepar. Nós primeiramente procuramos a Ocepar. Daí ela repassa, quando necessário, a demanda à OCB. E a organização tem um papel fundamental, enquanto representação política. Sempre existem questões pendentes ou que estão para serem deliberadas, em Brasília. Questões que afetam diretamente as cooperativas e precisam de um interlocutor na capital.

I: E como o Sistema OCB poderia ajudar melhor a base?

JK: É importantíssimo termos pessoas que conheçam o sistema cooperativista e que possam representar bem essas demandas da base aqui, em Brasília. Muitas vezes a OCB trata de questões que impactam fortemente os resultados das cooperativas. A própria lei cooperativista precisa ser acompanhada e tem pequenos decretos e medidas provisórias que podem nos colocar em situação muito difícil perante o mercado. Nós precisamos que a OCB nos represente aqui, com pessoas muito focadas, preparadas e capacitadas. Na área tributária, por exemplo, precisamos de um acompanhamento de ponta. Não é qualquer amador que pode discutir Ato Cooperativo ou PIS/Cofins na exportação. É preciso ter conhecimento e capacitação para nos representar aqui. E o Sistema OCB tem feito isso muito bem. (Informe OCB)

 

PARQUE DAS ARAUCÁRIAS PR/SC: Sicredi investe no desenvolvimento regional

Na última segunda-feira (12/08), a Sicredi Parque das Araucárias PR/SC firmou convênio com a Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná (Agência), em evento na Superintendência Regional do Sicredi em Pato Branco (PR). A parceria tem o objetivo de apoiar e contribuir com o desenvolvimento da região Sudoeste do Paraná. A Agência é uma sociedade civil, sem fins lucrativos e de direito privado. Com entidades e instituições, a Agência tem o papel de integrar toda a região no Plano de Desenvolvimento Regional Integrado para o Sudoeste, contemplando quatro itens: vocação econômica; cultura e desenvolvimento; infraestrutura; e, por fim, sociedade. Esses pilares já se reverteram em outros programas, projetos e ações.

Projetos regionais - O principal objetivo da parceria com o Sicredi, segundo o presidente da Agência, Luiz Carlos Peretti, é apoiar os projetos regionais. “Se a região cresce, a regional se desenvolve, agregando valor, aumentando o movimento econômico, criando a possibilidade de financiamentos, fortalecendo novos projetos e assim por diante”, explica. “O Sicredi, uma instituição financeira cooperativa, tem entre os seus princípios o interesse pela comunidade. E essa parceria com a Agência irá fortalecer ainda mais o comprometimento com a região na qual está inserido, apoiando projetos que tragam benefícios para o Sudoeste do Paraná”, ressalta o presidente da Sicredi Parque das Araucárias PR/SC, Clemente Renosto. (Imprensa Sicredi Parque das Araucárias PR/SC)

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SICREDI NORTE SUL PR/SP: Associados participam do giro de prestação de contas

Na última semana, a cooperativa Sicredi Norte Sul PR/SP, sediada na cidade de Santo Antônio da Platina, localizada no norte do Paraná, iniciou um giro regional para prestação de contas aos associados. As reuniões, que serão realizadas em todas as cidades da área de atuação da cooperativa, têm caráter informativo, reúnem associados, coordenadores de núcleo, colaboradores, dirigentes e executivos do Sicredi, e tem como objetivo apresentar, em primeira-mão, os números e indicadores do primeiro semestre de 2013 e o desempenho da cooperativa nos programas de organização do quadro social. Além disso, os encontros promovem um alinhamento sobre o papel do associado no desenvolvimento e no fortalecimento da instituição.

Diferencial - Para o presidente da Sicredi Norte Sul PR/SP, Paulo José Buso Júnior, “os encontros demonstram um diferencial do Sicredi que é a transparência na gestão, e são extremamente importantes para que o associado conheça qual o caminho que a sua cooperativa está seguindo, e quais os objetivos no futuro”.

Prática - O giro de prestação de contas é uma prática criada a partir da iniciativa dos programas, de educação cooperativa Crescer e Pertencer, e 2012 foi o primeiro ano que a cooperativa realizou as reuniões nas 18 cidades da sua área de ação, as unidades mobilizaram cerca de 500 associados para os eventos. (Imprensa Sicredi Norte Sul PR/SP)

UNIMED CASCAVEL: Carteira de clientes expande 9% em julho

unimed cascavel 15 08 2013A Unimed Cascavel atingiu no mês de julho 72 mil clientes, crescimento de 9% desde dezembro de 2012. A configuração da carteira Unimed é de 48% no Plano Jurídico e 52% no Plano Físico. A opção preferida pela maioria é o Plano Nacional com 77%, enquanto o Regional ficou com 23% da preferência. O diretor de Mercado da Unimed Cascavel, Antonio Kendi Akutsu, incentiva toda a equipe a manter o empenho e a dedicação. “O crescimento da carteira deve-se aos inúmeros esforços de toda equipe da cooperativa que não medem esforços para atrair e reter clientes à nossa singular” enaltece. A participação da Unimed em sua área de abrangência é de 86% no Plano de Pessoa Física, o que determina o sucesso, crescimento e a ótima aceitação do plano na área de saúde suplementar.  “Neste ano tivemos uma excelente adesão de empresários ao Plano Pessoa Jurídica, o que demonstra o amadurecimento do conceito do que esse benefício proporciona aos colaboradores das empresas,” comenta Levy Silva Junior Gestor de Mercado. (Imprensa Unimed Cascavel)

 

COPAGRIL: Quadrangular sub 08/09 será neste sábado, na AACC

Neste sábado (17/08), com início às 08 horas, será realizado o Quadrangular Copagril/Sesi/Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon. O evento esportivo será na AACC de Rondon e envolverá crianças das categorias sub 08/09, durante toda a manhã. Os jogos serão comandados pelos técnicos Karl Schmidt e Carlos Dürcks, e o coordenador Marcos Vila (Gauchinho).Segundo Karl, este intercâmbio esportivo proporciona preparo técnico e troca de experiências. “Esse quadrangular servirá como preparação para o Troféu Difusora 95.1, que terá início em setembro próximo. Além disso, a interação com atletas de outras equipes faz com que as crianças façam novas amizades”, destacou.

Equipes - As equipes que disputam o quadrangular neste sábado são: AACC/Equimmaq/Sesi, Copagril/Auto Elétrica do João/Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon , Colégio Cristo Rei/Marechal Cândido Rondon e Cofracarmo Futsal/Guaíra. (Imprensa Copagril)

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: Segundo semestre com foco em resultados

planejamento 14 08 2013Nenhuma pessoa sozinha produz melhor do que em grupo. Com esse pensamento em mente, as gerências de Planejamento, Comunicação, Pessoas, Tecnologia da Informação, Finanças, Auditoria, Logística e Documentação do Sistema OCB trocaram experiências entre si, durante o encontro de planejamento estratégico da unidade nacional, que terminou na noite desta quarta-feira (14/08). O evento contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que fez questão de agradecer o comprometimento de todos os gestores com o fortalecimento do cooperativismo brasileiro.

Sonho - “Há 14 anos, quando assumi a presidência da OCB, sonhei em ter uma equipe como essa – capaz e competente – atuando de maneira sistêmica, a favor das nossas cooperativas”, recorda Márcio. O presidente recorda que veio para Brasília com o objetivo de fazer a “Casa do Cooperativismo” ser mais profissional, atuando dentro de um modelo de gestão estratégico, baseado em planejamento. “Acredito que todo mundo trabalha melhor quando tem metas a cumprir. Hoje, vejo todos vocês trabalhando para cumprir o planejamento estratégico estabelecido nos Fóruns Regionais e me sinto feliz! Vejo que os nossos cooperados – que muitas vezes nem sabem da nossa existência – podem contar com uma equipe disposta e comprometida em melhorar cada vez mais a qualidade de vida da base”.

Premissas - Márcio Freitas também destacou as premissas a serem perseguidas pelos gestores do Sistema OCB: austeridade, objetividade, transparência, foco em resultados, tempestividade, mensuração de resultados e comportamento ilibado. “Temos de agir assim para valorizar a contribuição cooperativista. Vocês têm de honrar a confiança depositada em nós por cada cooperado brasileiro. A expectativa da base é de que sejamos uma equipe muito profissional. E é isso o que eu espero de vocês: profissionalismo para cumprir essa missão”.

Visão sistêmica -  Nesta quarta-feira (14/08), foi a vez dos gestores das oito áreas-meio do Sistema OCB prestarem contas dos projetos realizados no primeiro semestre e das prioridades para os próximos meses. Eles estiveram reunidos com os gestores das áreas finalísticas e com o superintendente Renato Nobile para definir estratégias de atuação cada vez mais sistêmicas.

Transversalidade - “Existe uma transversalidade na atuação de cada gerência que deve ser aproveitada”, avaliou o gerente geral de Operações do Sescoop, Ryan Carlo. “Um projeto da área de Promoção Social pode ser potencializado pela Comunicação e pela Tecnologia. Faz parte da visão sistêmica saber olhar para o todo e não somente em relação às unidades estaduais e às três entidades do Sistema OCB. Ter visão sistêmica é olhar como as diferentes gerências podem trabalhar juntas para fortalecer o cooperativismo”, enfatizou Ryan Carlo.

Visão sistêmica - Já o gerente de Planejamento do Sistema OCB, Emanuel Malta, destacou a importância da visão sistêmica no atual momento econômico brasileiro. “As notícias mostram que o cenário não é auspicioso e isso pode impactar nossas cooperativas”, alertou. “Navegar na bonança é fácil. Navegar em tempos de crise é para poucos. Por isso, austeridade é a palavra de ordem para todos nós, daqui por diante”, frisou Emanuel Malta. (Informe OCB)

 

INFRAESTRUTURA: OCB e Fecoerms avaliam impacto de Decreto do Ministério de Minas e Energia

infraestrutura 15 08 2013Preocupados com os desdobramentos Decreto nº 7891/13, estiveram na sede do Sistema OCB, em Brasília, os representantes da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Mato Grosso do Sul (Fecoerms), Jorge Luiz Soares Barbosa e Antonio Carlos Figueiredo. Eles se reuniram na tarde de terça-feira (13/08), com o analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato.

Limite - O decreto limita a 30% o benefício de desconto que as cooperativas autorizadas recebem no ato da compra de energia elétrica que, depois, é distribuída aos seus cooperados. As autorizadas compram a energia gerada por outros agentes. É importante ressaltar que o decreto acima regulamenta a lei federal nº 12783/13.

Ação rápida - “Nós precisamos agir o mais rápido possível, tendo em vista que, no campo, não há como obter bons resultados sem energia elétrica. Ela é um insumo fundamental na hora de irrigar, colher e processar, por exemplo”, enfatizou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

Impactos negativos - Para o representante da Fecoerms, Jorge Luiz Soares Barbosa, só há três impactos possíveis neste cenário alterado pelo decreto e, os três, são negativos. “Esse novo custo estabelecido no decreto, será repassado aos cooperados, fato que inviabiliza ou, no mínimo, diminui a competitividade das cooperativas no mercado. Não temos escolha. Corremos ainda outros dois graves riscos: o de termos de fechar a cooperativa ou o de perdermos os nossos ativos, porque os clientes vão procurar outro fornecedor mais em conta e, desta forma, levam consigo suas cotas-partes. Nesse caso, o fechamento da cooperativa também é iminente”, lamentou Barbosa, que também é presidente da Cergrand, uma das quatro cooperativas que compõem a Fecoerms.

Reunião técnica - Como resultado da reunião, o Sistema OCB estuda convocar as cooperativas autorizadas para uma reunião técnica de avaliação dos impactos do decreto sobre as tabelas de custos operacionais. Também deverá ser elaborado um documento com objetivo idêntico. “Esse estudo servirá para embasarmos a nossa argumentação junto ao Governo Federal, pois teremos em mãos um retrato real dos problemas causados pelo decreto a esse setor”, esclareceu o analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato.

Ajuda – Para o representante da Fecoerms, Jorge Luiz Soares Barbosa, ter a ajuda do Sistema OCB na luta por condições melhores de operação é uma garantia de que as cooperativas autorizadas atingirão seu fim social: “levar energia elétrica às regiões não atendidas pelas concessionárias mercantis. Foi para isso que nascemos”, concluiu o cooperado. (Informe OCB)

 

MÍDIA: Cooperativismo de crédito é destaque no Globo News

A força do cooperativismo de crédito na Europa e seu rápido crescimento no Brasil foi tema do programa “Globo News em Pauta”, no canal por assinatura Globo News, de terça-feira (13/08). Em resposta a um telespectador, a jornalista e especialista em economia, Mara Luquet, explicou como funcionam os bancos cooperativos, suas vantagens e como fazer para associar-se a uma dessas instituições de crédito. A jornalista ressaltou que qualquer pessoa - independente do ramo profissional em que atua - pode ser um cooperado/cliente de tais entidades. Atualmente, existem 6,2 milhões de clientes de bancos cooperativos no Brasil e 5 mil postos de atendimento em todo o Brasil.

Link - Veja no link a seguir, por que é vantagem conhecer e associar-se a uma dessas instituições financeiras.Clique aqui. (Informe OCB)

OBJETIVOS DO MILÊNIO: Últimos dias para interessados inscreverem-se ao Prêmio ODM Brasil

odm 15 08 2013Os interessados em participar da 5ª edição do Prêmio ODM Brasil têm até o dia 19/08, segunda-feira que vem, para se inscrever, gratuitamente. Estão aptos a inscreverem-se: sindicatos prefeituras e organizações sociais – ONGs, universidades, fundações, empresas e movimentos sociais – que tenham projetos, ações e iniciativas que contribuam para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Seminários - Nesta 5ª edição foram realizados seminários em todos os estados brasileiros, com o objetivo de estimular gestores públicos, organizações sociais e a população em geral a desenvolver e inscrever projetos alinhados com os Objetivos do Milênio; disseminar a política de municipalização dos ODM; além de divulgar a 5ª edição do Prêmio ODM Brasil.

Inscrição - Para concorrer, basta preencher a ficha de inscrição no site www.odmbrasil.gov.br. Os critérios utilizados para a escolha dos inscritos são: contribuição para o alcance dos ODM; impacto no público atendido; participação da comunidade; existência de parcerias; potencial de replicabilidade; complementaridade e/ou articulação e integração com outras políticas públicas.

Seleção - Do total de projetos apresentados, 60 serão selecionados e visitados por técnicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e de Ministérios e receberão certificado de finalista. Das 60 iniciativas escolhidas, 30 serão premiadas e receberão um prêmio simbólico – no Palácio do Planalto, em Brasília – e o reconhecimento público pelas ações desenvolvidas em prol dos ODM. A cerimônia de premiação ocorrerá em 2014.

Coordenação - A coordenação do Prêmio ODM Brasil é da Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós Podemos.

 

Prêmio ODM Brasil – O Prêmio foi lançado em 2004 para dar visibilidade e reconhecer projetos que ajudam o Brasil a cumprir as Metas do Milênio. O objetivo do governo brasileiro, ao criar o Prêmio, foi incentivar, valorizar e reconhecer publicamente os esforços feitos pelas prefeituras e organizações da sociedade civil, além de subsidiar a construção de um banco de práticas que sirva de referência para a sociedade e para os gestores públicos. Nas quatro edições anteriores foram apresentados 5.097 projetos, dos quais 80 foram premiados.

Objetivos - Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio contemplam direitos básicos de cidadania. São eles:

• Acabar com a fome e com a miséria;

• Educação básica de qualidade para todos;

• Igualdade entre os sexos e valorização da mulher;

• Reduzir a mortalidade infantil;

• Melhorar a saúde das gestantes;

• Combater a AIDS, a malária e outras doenças;

• Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;

• Todo mundo trabalhando para o desenvolvimento. (Informe OCB)

 

MAPA: Rodrigo Figueiredo é o novo secretário de Defesa Agropecuária

Rodrigo Figueiredo foi nomeado secretario de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) nesta quarta-feira (14/08). O advogado possui mais de 20 anos de serviço público, começou sua carreira no Banco do Brasil e já foi secretário-executivo do Ministério das Cidades. Rodrigo Figueiredo atualmente chefiava a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Cuiabá (MT).

Carreira - O novo secretário já foi coordenador-geral de Convênios do Mapa, assessor especial do ministro da Agricultura, chefe de Gabinete da Secretaria Executiva do Mapa e assessor da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC). Rodrigo Figueiredo atuou no Ministério da Agricultura de 1999 a agosto de 2003. Com 47 anos, o secretário de Defesa Agropecuária também integrou os conselhos fiscais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), além de participar do conselho administrativo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Gestão - Sobre a nomeação, Rodrigo Figueiredo disse: “minha atuação será focada na gestão, para identificar oportunidades de melhorar o desempenho da Defesa Agropecuária brasileira. Para isso, vou seguir as orientações do ministro Antônio Andrade de aperfeiçoar o controle e a qualidade da sanidade animal e vegetal, sempre valorizando o corpo técnico da secretaria". (Mapa)

COMERCIALIZAÇÃO: Mapa divulga novo leilão de Pepro de milho

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, divulgou na terça-feira (13/08), a realização de mais um leilão do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) de milho, que será no próximo dia 20 de agosto. Serão disponibilizadas 1,3 milhão de toneladas de milho para o estado de Mato Grosso, 100 mil toneladas para Goiás e 100 mil toneladas para o Mato Grosso do Sul. Os arrematantes deverão efetuar a venda do produto até o dia 23 de setembro de 2013 e o prazo de comprovação da operação vai até o dia 24 de março de 2014.

Saiba mais – O Pepro - é um prêmio que só pode ser adquirido pelo produtor rural ou sua cooperativa, desde que comprovada a venda do seu produto no mínimo pela diferença entre o valor do prêmio de fechamento no leilão e o preço mínimo estabelecido pelo governo federal. Os vencedores se comprometem a comercializar o produto e escoá-lo para as localidades determinadas no edital do leilão. Por meio do Pepro, o governo ajuda na sustentação do preço ao produtor e, ao mesmo tempo, garante o abastecimento do produto nas regiões deficitárias a preços justos. (Mapa)

SUSTENTABILIDADE: Lançado projeto que visa recuperação e proteção de florestas

sustentabilidade 15 08 2013Com o intuito de diminuir a emissão de carbono nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, foi lançado nesta quarta-feira (14/08) o projeto Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural. A iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Departamento do Meio Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais (DEFRA) do Governo do Reino Unido e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), irá beneficiar cerca de 3.700 produtores com capacitação técnica e recursos financeiros.

Proposta - Durante o evento, o Ministro da Agricultura, Antônio Andrade, salientou que conservação e crescimento econômico podem caminhar juntos e devem ser valorizados. “Esperamos que este seja o primeiro, dentre outros projetos de cooperação. Que a proposta brasileira possa mostrar na prática que é possível produzir, conservando o meio ambiente”.

Objetivo - O Projeto visa reduzir o desmatamento, restaurar florestas e o solo por meio da adoção de práticas agrícolas sustentáveis. O Governo do Reino Unido irá doar R$ 80 milhões para o Brasil executar as atividades. Participam do empreendimento os estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. “A ação tem duração de quatro anos e envolve a adoção de novas tecnologias agropecuárias de baixa emissão de carbono, regularização ambiental, treinamento técnico e educação rural para o desenvolvimento sustentável. Tudo isto em uma área de 41.560 hectares”, explicou Antonio Andrade.

Potência - Segundo o  Embaixador do Reino Unido, Alex Ellis, o Brasil é uma grande potência e atinge todo o mundo com a sua agricultura. “A nossa relação é de parceria. Já trabalhamos com a Embrapa em outras ocasiões e ela tem muito a nos ensinar. O país reduziu o desmatamento em 80%, isso mostra a competência da gestão brasileira”, ressaltou.

Editais - Os editais de seleção das unidades demonstrativas devem sair dentro de seis meses. Os produtores vão receber financeiramente para executar o projeto, desde o pagamento por serviços ambientais, até recursos para implantação das unidades.

Presenças - A cerimônia, que ocorreu na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), também contou com a presença do presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, e da representante do BID no Brasil, Daniela Carrera-Marquis. (Mapa)

 

IBGE I: Comércio do Paraná cresce 3,7% no semestre

O comércio no Paraná cresceu 3,7% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (14/08). O estudo aponta que um crescimento de 5% no volume de vendas em junho de 2013, sobre o mesmo mês do ano, puxou a média do semestre para cima. O bom resultado de junho foi impulsionado especialmente pelos setores de combustíveis (15,9%), livros jornais e revistas (21,8%) e eletrodomésticos (6%). Tiveram desempenho ruim os setores de móveis (-13,8%) e tecidos vestuários e calçados (-7,7%). 

Destaques - Nos primeiros seis meses, o destaque também foi a venda de combustíveis (11,2%), seguida pelos segmentos de artigos farmacêuticos (9,4%) e artigos de uso pessoal e doméstico (9,19%). Acumularam baixa no primeiro semestre apenas os setores de móveis (-13,8%) e de equipamentos e materiais para escritório (-2,28%). Nos últimos 12 meses, o comércio do Paraná acumula crescimento de 5,3%, com destaque para artigos de uso pessoal (14,08%), artigos farmacêuticos (13,3%) e combustíveis (11,1%). Tiveram queda móveis (-9,2%) e equipamentos e materiais para escritório (-5,75%).

Receita nominal - No índice de receita nominal – sem correção da inflação – o Paraná tem alta de 12,8% no primeiro semestre e 12,1% nos últimos 12 meses. Na comparação entre junho deste ano e o mesmo período do ano passado, o crescimento neste índice é de 13,2%. Os destaques, na comparação mensal, são livros, jornais e revista (28,6%), combustíveis (16,2%) e hiper e supermercados (16,1%). (Gazeta do Povo)

IBGE II: No país, vendas no comércio crescem 0,5% em junho

As vendas do comércio varejista cresceram 0,5% no mês de junho em relação a maio. Na variação anual, as vendas subiram 1,7%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, as vendas registram alta de 3%. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação ficou positiva em 5,5%. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (14/08) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Positivo - Pela terceira vez consecutiva, o resultado mensal das vendas do varejo foi positivo. Ainda que tenha ficado estagnado em maio, o indicador apresentou avanço de 0,6% em abril frente ao mês anterior. Entre as dez atividades pesquisadas pelo instituto, seis registraram variação positiva. As comparações são livre de influência sazonal. A receita do varejo em junho registrou alta de 0,9% na comparação com o mês imediatamente anterior e de 9,9% na variação anual. Já no acumulado do ano, o avanço foi de 11,3%. Nos últimos 12 meses, a alta no indicador foi de 11,9%.

Atividades - A maioria das atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram variação positiva. Móveis e eletrodomésticos apresentaram a maior alta, de 1,8%. Livros, jornais, revistas e papelaria (1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1%); veículos e motos, partes e peças (0,9%); combustíveis e lubrificantes (0,9%); e materiais de construção (0,6%) completam a alta.

Queda - Entre as atividades que apresentaram queda em junho frente a maio, estão artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-1,4%). (Agência Estado)

COMÉRCIO EXTERIOR: Mercosul avisa UE que precisa de ritmo distinto

O Mercosul já avisou a União Europeia (UE) que o acordo birregional de livre comércio precisará ter diferentes velocidades de liberalização por causa de seu sócio mais recente, a Venezuela, conforme o Valor apurou. Formalmente, o Mercosul mencionou há algum tempo aos europeus somente a situação da Venezuela, que ainda está aderindo à Tarifa Externa Comum (TEC) e necessitará mais prazo para abrir seu mercado no âmbito de um futuro acordo entre os dois blocos.

Flexibilidade - No entanto, prospera o sentimento entre importantes negociadores sobre a importância da fórmula pela qual os membros do Mercosul aderem a um conjunto comum de regras na negociação com a União Europeia, mas adotam compromissos de liberalização mais rápidos ou mais lentos, algo possível inclusive pela falta de harmonização da TEC. Essa flexibilidade é considerada inevitável por esses negociadores, até por causa da persistente resistência da Argentina a compromissos de abrir seu mercado.

Velocidade diferenciada - Por isso, o Brasil vem sinalizando no Mercosul que está disposto, se o vizinho portenho "precisar", a considerar formalmente a velocidade diferenciada no acordo com os europeus. A ideia é dar conforto para os argentinos protegerem por mais tempo seus setores sensíveis e, ao mesmo tempo, não impedir o acordo e prejudicar os sócios do bloco. O que interessa mais aos europeus é o mercado brasileiro, mas a UE não quer ser vista como enfraquecedora do Mercosul. Assim, é o bloco do cone sul que precisará formalizar a proposta de velocidade variada.

Chave das negociações - "A importância dessa fórmula é a chave para as negociações UE-Mercosul serem retomadas de maneira séria", diz o professor Alfredo Valladão, do Instituto de Estudos Políticos (Sciences Po) de Paris e presidente do conselho consultivo da UE-Brasil, entidade que há tempos propôs alternativas para a negociação sair do impasse. "Agora a questão é se a Argentina aceita essa fórmula ser aplicada no acordo com os europeus".

Aplicação variada - Na verdade, tanto a UE como o próprio Mercosul já têm acordos com aplicação variada de liberalização de seus mercados. Pelos entendimentos que o Mercosul tem com parceiros na América Latina, como Colômbia e Peru, cada membro do bloco assumiu calendário diferenciado de redução de tarifa de importação. Igualmente no acordo entre Mercosul e Índia, na fase final o Paraguai reclamou que não tinha obtido nada. Os indianos abriram uma cota tarifária (importação de determinada quantidade com tarifa menor) para soja paraguaia.

Abertura de mercado - Para a negociação com a UE, o Mercosul precisa completar sua oferta de abertura do mercado. O Uruguai já teria sua proposta, o Brasil espera aprovar a sua no dia 28 na Câmara de Comércio Exterior (Camex) e a Argentina avisou que entrega sua oferta em setembro. Depois o Mercosul se reunirá para harmonizar uma proposta, provavelmente após as eleições na Argentina no fim de outubro.

Canadá - Para se dar uma ideia do interesse por acordo comercial no Mercosul, basta ver uma tentativa mais modesta, com o Canadá. Foi aberto um "diálogo exploratório" que produziu um roteiro possível para negociação. Cada país ficou de analisar seu interesse. Até agora, apenas Brasil e Uruguai declararam que estão prontos a negociar. Por conta do pouco entusiasmo argentina, agora o próprio Canadá parece estar em dúvidas.

Aliança do Pacífico - Por outro lado, o Paraguai, suspenso do Mercosul, procura no momento acelerar negociação com a Aliança do Pacífico (Colômbia, México, Peru, Chile e agora Costa Rica). Assim, quando voltar ao Mercosul poderá estar também em outro acordo na região. (Valor Econômico)

CÂMBIO: Dólar passa de R$ 2,32 e fecha no maior nível em quatro anos e meio

cambio 15 08 2013Em um dia sem intervenções do Banco Central (BC), a moeda norte-americana fechou no maior nível em quase quatro anos e meio. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14/08) vendido a R$ 2,325, alta de 0,62%. A cotação é a maior desde 30 de março de 2009, quando a divisa chegou a R$ 2,332.

Acumulado do ano - No ano, o câmbio subiu 13,25%, a maior alta acumulada desde o início de instabilidade no sistema financeiro internacional. O dólar chegou a iniciar o dia em queda, vendido a R$ 2,306 na mínima do dia, por volta das 10h20. Nas horas seguintes, porém, a cotação reverteu a tendência e voltou a subir.

Turbulências - Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. O Fed poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

Piora - A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia americana continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de dólares em circulação cai, aumentando o preço da moeda em todo o mundo.

Medidas - Nos últimos meses, o governo brasileiro tem tomado medidas para conter a valorização do dólar. Além de vender dólares no mercado futuro, o Banco Central retirou parte do compulsório sobre as apostas de que o dólar vai cair e eliminou restrições de prazos para que os exportadores financiem antecipações de pagamentos. A equipe econômica também retirou barreiras à entrada de capitais estrangeiros no país. O Ministério da Fazenda zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a alíquota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro também ficou isenta de IOF. (Agência Brasil)

 

BRASIL: Atividade econômica perde ritmo, mas cresce 0,89% no segundo trimestre

A atividade econômica apresentou crescimento de 0,89% no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses deste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado nesta quinta-feira (15/08). A atividade econômica perdeu ritmo de crescimento, uma vez que no primeiro trimestre deste ano comparado com o quarto de 2012, a expansão ficou em 1,10% de acordo com os dados revisados.

Comparação - Na comparação entre o segundo trimestre deste ano com igual período de 2012, a expansão ficou em 3,97%, segundos os dados revisados e sem ajustes sazonais. No ano, a expansão do IBC-Br ficou em 2,90% e em 12 meses encerrados em junho, em 1,94%. Em junho, comparado com o mês anterior, a expansão ficou em 1,13% (dado ajustado para o período). Na comparação entre junho e o mesmo mês de 2012, houve expansão de 2,35% (sem ajustes).

Índice - O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da economia brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica, além de ajudar na tomada de decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic. (Agência Brasil)

LEGISLATIVO: Câmara conclui votação e projeto dos royalties segue para sanção presidencial

legislativo 15 08 2013A Câmara dos Deputados concluiu, nesta quarta-feira (14/08) à noite, a votação do projeto de lei que destina 75% dos recursos oriundos dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. O projeto segue agora para sanção presidencial. Nas votações dos destaques, o plenário aprovou simbolicamente o destaque do PMDB que retirou do texto a regra que estabelecia em 60% o mínimo de óleo excedente que caberia à União nos contratos de exploração de petróleo da camada pré-sal no regime de partilha. Os demais destaques que pretendiam retomar o texto aprovado pelo Senado foram rejeitados.

Acordos - A conclusão da votação do projeto de lei dos royalties foi possível em função de acordos feitos entre as lideranças partidárias e os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Pelo acordo firmado e aprovado no inicio da noite no plenário, foi mantido basicamente o texto aprovado anteriormente pelos deputados. Pelo texto que segue à sanção presidencial, os recursos dos royalties do petróleo serão divididos na proporção de 75% para a educação e 25% para a saúde. Em relação ao Fundo Social do Pré-Sal, ficou estabelecido que 50% do total dos recursos serão destinados à educação e saúde, na mesma proporção dos recursos dos royalties (75% e 25%).

Vitória - “É uma grande vitória da educação brasileira, do Congresso Nacional, da presidenta Dilma que foi quem sugeriu, desde o início, essa agenda de vincular 100% dos royalties para a educação”, disse o ministro Aloizio Mercadante, que acompanhou a votação no plenário da Câmara. Segundo o ministro, os recursos poderão custear novas escolas, novos equipamentos e pagamento de pessoal.

Campo de Libra - Mercadante também elogiou a retirada dos 60% de exigência para a licitação do Campo de Libra, que segundo ele, poderia criar um problema uma vez que já estavam fixados em 40% a contrapartida em óleo. “As empresas vão disputar para ver quem coloca mais recursos no fundo. Esse dispositivo criaria um problema jurídico, uma instabilidade. O mais importante é que asseguramos 75% para a educação e 25% para a saúde”, ressaltou.

Mudança radical - O relator da proposta na Câmara, deputado André Figueiredo (PDT-CE), disse que o texto aprovado poderá mudar radicalmente a educação no Brasil nos próximos dez anos. Segundo ele, com a manutenção quase total do texto da Câmara todas as demandas dos movimentos organizados de educação foram garantidas, “que é 50% do capital do Fundo Social para a educação e para a saúde, em detrimento do que seriam apenas 50% dos rendimentos do fundo [previsto no texto aprovado pelo Senado]”.

Aporte total - “Para os próximos dez anos teremos um aporte no total envolvendo fundo social, royalties, nos regimes de concessão de partilhas. Teremos aporte de aproximadamente R$ 210 bilhões nos próximos dez anos. No ano que vem aproximadamente R$ 2,8 bilhões, em uma crescente muito grande com o inicio da exploração do Campo de Libra em 2019, que vai gerar só em 2023 cerca de R$ 80 bilhões”, explicou André Figueiredo. (Agência Brasil)

 


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