COOPERATIVISMO: Brasil sediará a XVIII Conferência Regional ACI Américas
Entre os dias 6 e 11 de outubro, será realizado no Guarujá (SP), o maior evento do cooperativismo das Américas, iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI Américas) e da Unimed do Brasil. Com o tema central “A década das cooperativas: cenários e perspectivas”, a Conferência reunirá lideranças do cooperativismo brasileiro, latino-americano e mundial.
Rumos - Além das lideranças do setor, são esperados representantes de instituições públicas e privadas, ONGs, organismos internacionais, políticos e órgãos de promoção e desenvolvimento, para debater os rumos do cooperativismo das Américas, com demonstrações de boas práticas, mesas de discussão e workshops.
“Estamos com ótimas expectativas para essa edição da Conferência no Brasil, País muito representativo para o cooperativismo mundial. Queremos que essa oportunidade seja exemplo para os outros países latino-americanos”, assinala Manuel Mariño, diretor regional da ACI.
Apoio - O evento conta com o apoio do Sistema OCB à ACI-Américas e à Unimed. No entanto, a programação, a inscrição e o local do evento são de responsabilidade dos organizadores. (OCB, com informações da assessoria de imprensa do evento)
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MERCADO: Agricultores do PR recebem bons preços pelo trigo e feijão
O feijão e o trigo são os produtos que estão oferendo melhor remuneração aos agricultores do Paraná nos dois últimos meses. Os preços pagos pela saca de 60 quilos de feijão de cor registraram alta de 42% em julho e de 26% em agosto deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Já o feijão preto valorizou 41% e 49%, respectivamente. “As cotações do feijão, tanto preto e cores, estão positivas e são reflexo do aperto no abastecimento interno devido aos problemas de clima que tivemos na safra 2012/13”, esclarece o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Trigo - Em relação ao trigo, os agricultores paranaenses receberam 56% e 51% a mais pela saca de 60 quilos comercializada em julho e agosto deste ano, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2012. De acordo com Mafioletti, para o cereal, o cenário de preços é favorável no mercado internacional, mesmo com as recentes estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), que prevê aumento da produção mundial nesta safra em 50,1 milhões de toneladas, em comparação com a safra passada, podendo totalizar 705,4 milhões de toneladas. “No entanto, os estoques finais irão reduzir em 1,4 milhão de toneladas. No mercado interno, os preços estão positivos. Porém, os produtores paranaenses têm pouca produção de trigo, devido à quebra expressiva na safra ocasionada pelas geadas do final de julho”, ressalta o analista.
Soja e milho – Já as cotações de soja e milho registraram queda no mercado interno, com preços 10% e 19% mais baixos para a soja, nos meses de julho e agosto, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os preços do milho reduziram 19% e 34%, respectivamente, nesse mesmo intervalo de tempo. “Em relação à soja e ao milho, nossos principais produtos, a situação de preços se deteriorou nos últimos 12 meses. Era uma situação já previsível pelo mercado devido às estimativas de safra cheia nos Estados Unidos e demais países da Europa e Ásia. Os estoques mundiais destes produtos irão aumentar em 10 milhões de toneladas de soja e de27,1 milhões de toneladas no milho, o que bate direto nos preços”, acrescentou Mafioletti.
Detalhes - Confira abaixo mais detalhe do levantamento feito pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec), com base nos dados do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab/Deral). Já as cotações internacionais são da Bolsa de Chicago (Cbot).



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OCB: Sistema trabalha estratégia de atuação para o ramo infraestrutura
Características diferentes merecem um olhar diferente. É pensando nisso que o Sistema OCB busca uma aproximação com o Ministério de Minas e Energia (MME). A intenção é mostrar que as cooperativas do ramo de infraestrutura possuem peculiaridades que merecem ser levadas em consideração na hora da regulação, realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Reunião - A discussão dessas estratégias foi o objetivo da reunião realizada nesta quarta-feira (14/08) entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral, Tânia Zanella, o analista técnico, Marco Olívio Morato, e os representantes da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Janio Vital Stefanello (presidente) e José Zordan (superintendente).
Aproximação - A reunião foi solicitada pelos representantes da Infracoop, que mostraram-se empenhados em validar a estratégia do Sistema OCB de se aproximar, cada vez mais, tanto do ministério quando da agência reguladora, objetivando evidenciar as diferenças existentes entre empresas mercantis e cooperativistas.
Avanços - O presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, comentou que o atual ambiente regulado reconhece a existência de cooperativas e, por isso, muitos avanços tem sido obtidos nas relações entre o setor e a Aneel, porém outras conquistas ainda são necessárias. “É isso que pretendemos evidenciar em nossa atuação. Se der certo, daremos início em estudos sistêmicos, entre Sistema OCB e MME com o objetivo de levantar essas características que nos diferenciam dos demais, para, então, propormos adequações na legislação”, comentou o presidente.
Natureza - O analista técnico do Sistema OCB, Marco Olívio Morato, disse que algumas das principais características dão-se em função da própria natureza das cooperativas de energia elétrica, por exemplo. “Para ter ideia, elas estão localizadas em zonas rurais, por isso, necessitam construir extensas redes de transmissão, ao passo que a demanda é reduzida. Isso encarece os custos operacionais da distribuição do insumo”, explicou Morato.
Qualidade - Além disso, outra característica das cooperativas do ramo de infraestrutura é a qualidade do atendimento prestado ao cooperado. Para o Sistema OCB, há uma proximidade muito grande entre quem fornece e quem consome. Isso faz com que as cooperativas, no quesito qualidade no atendimento, estejam à frente de outros atores do setor. (Informe OCB)
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FORMACRED: Cooperativistas brasileiros se espelham no sistema de crédito alemão
O modelo de negócio aplicado pelos bancos cooperativos alemães é referência para o cooperativismo mundial. As principais estratégias adotadas pelo setor no país foram apresentadas aos 28 participantes do Curso de Formação de Conselheiros do Cooperativismo de Crédito (Formacred), durante um módulo de capacitação promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Montabaur, na Alemanha.
ADG - As atividades foram realizadas na Academia das Cooperativas Alemãs (ADG – sigla em alemão) e também contaram com a participação do conselheiro do Sescoop, João Ferri, da gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, do assessor de Auditoria e Controle da instituição, Miguel Neubern, e da analista de Formação e Qualificação Profissional, Nêmora Paim.
Exemplo - Para os conselheiros, as ações desenvolvidas pelos alemães devem servir de exemplo e de inspiração no que se refere a boas práticas de gestão e de governança – prioridades para o cooperativismo brasileiro, trabalhadas pelo Sistema OCB. A importância da formação profissional de dirigentes e do quadro de colaboradores e o controle interno garantido pelos procedimentos de auditoria são apontados entre os pontos fortes das cooperativas alemãs.
Avaliação - Confira abaixo a avaliação de alguns dos participantes da programação realizada na Alemanha. Eles fazem uma análise do Formacred e das experiências conhecidas no país.
João Ferri – integrante do Conselho Nacional do Sescoop
“Esse processo de formação para a qualificação dos representantes das cooperativas de crédito traz a possibilidade de se compartilhar problemas, dificuldades, alternativas e, efetivamente, trocar experiências, o que eleva, com certeza, o nível de conhecimento de todos, dando suporte a decisões fundamentadas. Além disso, a formação continuada contribui diretamente para a construção de competências. Lembrando que competência é "CHA" - Conhecimento, Habilidade e Atitude -, é importante desenvolver uma massa crítica que possa realmente promover as ações necessárias ao fortalecimento do sistema. Assim, certamente, continuaremos ampliando e melhorando o cooperativismo. O que se constrói em conjunto, com cooperação e empenho de todos, tem robustez e perenidade”.
Jaime Basso – Central Sicredi - Paraná
“Pudemos conhecer a melhor referência no cooperativismo de crédito mundial, ficando clara a importância do investimento na formação de pessoas e no controle interno. Temos de fazer certo o que tem de ser feito, visando sempre à segurança e à sustentabilidade do sistema de crédito cooperativo brasileiro. O modelo aplicado na Alemanha também mostra o grande potencial que ainda temos para crescer e nos consolidar no mercado financeiro nacional. Certamente, após essa atividade de capacitação, teremos condições de aplicar as melhores práticas, buscando a construção de um sistema sólido”.
Jarbas Lorenzini – Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) – Santa Catarina
“O cooperativismo de crédito brasileiro carece de profissionalismo na sua gestão. O Formacred é um importante instrumento para preencher esta lacuna, pois, além da transmissão de conhecimentos atualizados, possibilita o intercâmbio de experiências entre os participantes e a aplicabilidade do conteúdo ministrado à realidade das nossas cooperativas. O módulo internacional na Alemanha comprovou que estamos no caminho certo e que devemos intensificar nossas ações nos temas relacionados à governança e aos controles internos”.
Telma Solange da Silva Souza – Sicoob Central NE - Paraíba
"Merece destaque, por exemplo, a postura ética entre os bancos cooperativos alemães, atuando especificamente na região onde se encontram, não havendo competição entre eles, mas apenas com outras instituições financeiras, de natureza diferente. Esse ponto deve ser levado em consideração no Brasil. Aqui, ainda há uma competição forte entre cooperativas, deixando as de menor porte em desvantagem. Acredito que a OCB pode trabalhar no sentido de combater a esse tipo de comportamento. Os valores significativos de reserva legal nas cooperativas alemãs também chama atenção. Eles contribuem para o crescimento do patrimônio da cooperativa, proporcionando-lhe mais segurança".
Rubens Ribeiro Rodrigues – Cooperativa de Crédito Rural de Ji-Paraná – Rondônia
“Sem dúvida, os alemães estão adiantados no que diz respeito às questões normativas do cooperativismo de crédito, mas, ao avaliarmos esse ponto, precisamos considerar as questões culturais. Mas, é fato que temos um espaço interessante para avançarmos em governança e fiscalização. Outro ponto interessante, desenvolvido na Alemanha, são as empresas prestadoras de serviço ao sistema cooperativo germânico. Lá, isso acontece de forma unificada, elas atendem a todos os bancos cooperativos. Adotar medidas semelhantes no Brasil contribuiria para evoluirmos nas discussões sobre fusão e aglutinação”.
Ramiro Rodrigues – Sicoob Central Cecremge – Minas Gerais
“A nossa realidade é um pouco diferente do que vimos na Alemanha. Grande parte do atendimento lá é automatizada. Aqui, no Brasil, temos trabalhado nesse sentido, mas ainda concentramos muitas operações nas sedes das cooperativas. O Sicoob, por exemplo, está investindo nesse processo com o objetivo de oferecer mais facilidades aos associados e, ainda, diminuir custos. O número de fusões também chama a atenção. Na nossa região, em Minas Gerias, nós temos incentivado uma reflexão sobre os ganhos desse tipo de processo, assim como tem apontado o Banco Central, no sentido de formarmos cooperativas regionais – de credibilidade e segurança, que fortaleçam ainda mais o cooperativismo de crédito brasileiro”. (Informe OCB)
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CAMPOS GERAIS: Sicredi inaugura posto de atendimento na Castrolanda
A partir de agora, os associados em comum da Sicredi Campos Gerais e da Cooperativa Castrolanda terão um novo local de atendimento. Foi inaugurado, na tarde desta quarta-feira (14/08), um Posto de Atendimento Avançado do Sicredi na sede da cooperativa de produção. No local, que conta com 100m2, três colaboradores irão atender os cerca de 400 associados que serão transferidos da unidade de Castro Vila Branco. “O Sicredi está sempre próximo da comunidade. A ideia de implantar este posto dentro da Castrolanda é poder facilitar ainda mais o atendimento ao associado que vem até a cooperativa”, informou o gerente da unidade, Everton Dobzynski.
Números - A Sicredi Campos Gerais possui 17 unidades de atendimento, sendo 16 no Paraná (incluindo uma na capital) e uma no estado de São Paulo, com mais de 28.700 associados. Em Castro, a cooperativa está presente desde 2005, quando foi inaugurada a unidade na Vila Rio Branco. Em 2008, foi inaugurada a unidade do Centro. “Hoje as duas unidades somam quase 4.000 associados e são as duas maiores em resultado da nossa cooperativa. Isso mostra a importância do cooperativismo para a cidade de Castro”, disse o superintendente regional, Marcio Zwierewicz.
Fortalecimento - Presente à solenidade, o prefeito de Castro, Reinando Cardoso, lembrou que quando o Sicredi se instalou na cidade ele era o administrador municipal. “Na época, era uma necessidade da Vila Rio Branco ter uma instituição financeira. Vimos o Sicredi crescer e agora este posto aqui na Castrolanda fortalece ainda mais o cooperativismo na cidade”. Também o presidente da Castrolanda, Frans Borg, ressaltou a parceria com a Sicredi Campos Gerais, que sempre apoiou o agronegócio local.
Crescimento - O Sicredi é uma instituição financeira que cresce cerca de 20% ao ano. No Paraná, a cada mês 10 mil novos associados somam forças as mais de 2,3 milhões de pessoas que acreditam na força da cooperativa. O presidente da Central Sicredi PR/SP, Manfred Alfonso Dasenbrock, destacou a notoriedade internacional que o Sicredi vem adquirindo graças à organização em sistema. “E a Sicredi Campos Gerais vem se reinventando e crescendo a cada ano, abraçando projetos importantes como a ampliação da área de ação para São Paulo e Curitiba”.
Parceria - O presidente da Sicredi Campos Gerais, Lauro Osmar Schneider, enfatizou a parceria do Sicredi com as comunidades onde está inserido. “A comunidade faz do Sicredi do tamanho que ela quer”.
Prédio próprio - Durante a solenidade de inauguração, o presidente informou a aquisição de um terreno de mais de 1000 m2 na Vila Rio Branco para edificação de um prédio próprio para a unidade. A obra deverá ter início no próximo ano. (Imprensa Sicredi Campos Gerais)
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AUTOMOBILISMO: Sicredi Racing disputa a quarta etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge
A equipe Sicredi Racing, patrocinada pelas seguradoras parceiras da Corretora de Seguros Sicredi - Icatu e Mapfre, disputa a quarta etapa do Mercedes-Benz Grand Challenge neste domingo (18/08), no Autódromo José Carlos Pace (Interlagos), em São Paulo. Na temporada 2013, o bicampeão Márcio Campos corre sozinho e conta com o apoio do pai, João Campos, como estrategista da equipe. Após três das oito etapas disputadas, o piloto da Sicredi Racing ocupa a segunda colocação da categoria.
Sustentabilidade - Além da busca do tricampeonato, a equipe Sicredi Racing dá continuidade ao primeiro projeto de sustentabilidade da categoria, lançado em julho, na etapa Tarumã, em Viamão (RS). O Sicredi Racing Carbono Zero vai neutralizar todas as emissões de gases de efeito estufa nos deslocamentos, nos treinos, nas provas da equipe e da torcida do Sicredi.
Parceria - O projeto está sendo realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Paraná, responsável por fazer o inventário e calcular a compensação por meio do plantio de mudas. A neutralização de 25,12 toneladas de gases de efeito estufa da etapa de Tarumã será feita, a partir de setembro, com o plantio de 179 mudas de árvores nativas na região (7,1 mudas para cada tonelada de CO2).
Liderança - A busca pela liderança do Mercedes-Benz Grand Challenge está equilibrada. Neto De Nigris, líder, soma 48 pontos, quatro a mais do que Márcio Campos, da equipe Sicredi Racing. Rubens Tilkian, é terceiro no campeonato, com 43 pontos. Márcio Campos mostra otimismo quanto à chance de voltar à liderança do Mercedes-Benz Grand Challenge. "As corridas estão cada vez mais equilibradas, e o que a gente precisa é continuar trabalhando para se manter no primeiro pelotão. Vou de olho na vitória, que pode significar a liderança do campeonato", avisa Campos.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.232 pontos de atendimento, em 10 Estados* do País. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 108 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
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SICOOB: Confederação promove ação de qualidade de vida
O Sicoob Confederação promove entre os dias 19 e 23/08, no Centro Corporativo Sicoob, em Brasília (DF), a semana Viver bem e Sipat (Semana interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho). O objetivo do evento é conscientizar os empregados da entidade acerca da importância da prevenção à saúde, estimulando os empregados a adotarem estilos de vida saudáveis, além de promover a melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Tema - O tema do evento este ano é “Sua vida no melhor tom”, em alusão ao bem-estar proporcionado pela música. Para tanto, a programação abordará temáticas divididas a partir das sete notas musicais: aprendizado, relacionamento, família, fazer, solidariedade, lazer e resignificar. A programação da semana inclui palestras, orientação individual, oficinas, aulões e a feira Viver Bem, formada por empresas parceiras que oferecem serviços relacionados à saúde fisiológica e alimentar, bem-estar e lazer.
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação) que tem a finalidade de defender os interesses das cooperativas representadas, ofertar serviços, promover a padronização, supervisão e integração operacional, financeira, normativa e tecnológica. Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) especializado no atendimento às cooperativas de crédito e cujo controle acionário pertence às cooperativas do Sicoob; a Bancoob DTVM, distribuidora de títulos e valores; o Sicoob Previ, fundação que oferece plano de previdência complementar; a Cabal Brasil, bandeira e processadora de cartões e a Ponta Administradora de Consórcios. Conta ainda com o Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), que confere credibilidade ao Sistema e garante a proteção dos recursos dos seus associados. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, com juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)
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UNIMED MARINGÁ: Cooperativa promove vacinação contra gripe em albergue
As baixas temperaturas ocasionam diversas doenças, principalmente as virais, e este é um dos problemas enfrentados pela população menos assistida, em especial moradores de rua e andarilhos. Por isso, no dia 6 de agosto, a Unimed Maringá fez a vacinação contra gripe em pessoas abrigadas no Albergue Santa Luzia de Marillac. Ao todo, 80 receberam a dose trivalente para prevenção da enfermidade.
Ação social - A ação é parte das iniciativas sociais da empresa e, segundo Patrícia Sodré, da área de Responsabilidade Socioambiental, “atendeu a um dos Objetivos do Milênio, compondo um conjunto de ações pela passagem da Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade”. As doses foram patrocinadas pela cooperativa médica e a aplicação ficou a cargo de uma equipe de voluntários de um parceiro, o Laboratório Vaccini, de Maringá. (Imprensa Unimed Maringá)
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COCAMAR I: Cooperativa é campeã de Sustentabilidade no Prêmio Melhores do Agronegócio
A Cocamar foi eleita campeã na categoria de sustentabilidade da 9ª edição do Prêmio Melhores do Agronegócio, promovido pela revista Globo Rural, do qual participam empresas de todo o país. Segundo a publicação, que comunicou oficialmente a cooperativa na manhã desta sexta-feira (16/08), há empresas vencedoras em 30 segmentos. O prêmio vai ser entregue no próximo mês, durante solenidade em São Paulo, oportunidade em que será distribuído, também, o Anuário Globo Rural 2013. (Imprensa Cocamar)
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COCAMAR II: Fornecimento ração para peixes registra crescimento
De 2011 a 2013, o volume de ração para peixe produzido pela Cocamar teve um crescimento significativo, somando atualmente cerca de 500 toneladas/mês. Segundo o zootecnista Ailton Demito, a principal razão para esse salto foi a mudança na formulação, melhorando o percentual de proteínas e a digestibilidade. Pesou ainda a logística, com entrega rápida e no prazo e as condições facilitadas de pagamento. A Cocamar mantém parceria da UEL (Universidade Estadual de Londrina) para suporte nas análises laboratoriais de doenças e parasitas de peixes através da professora doutora Luciene Garcia Preto Giordani, do Laboratório de Microbiologia Veterinária.
Evento - Demito comenta que os produtores de peixe têm todo respaldo técnico na cooperativa e anualmente é realizado um encontro de produtores de peixes com palestras técnicas a cargo de profissionais das principais instituições de ensino e pesquisa na área. Neste ano o evento será na unidade da Cocamar em Primeiro de Maio, dia 13 de setembro, a partir das 19h30. A expectativa é que participem cerca de 60 produtores toda a região. A professora doutora Ângela Tereza Silva e Souza, do Laboratório de Ecologia de Parasitos de Organismos Aquáticos da UEL, vai falar sobre os principais parasitoides em tilapicultura.
Opções - A ração para peixes é comercializada em três versões: RPX1, com 35% de proteína, para peixes na fase juvenil, RPX4 – 6 mm, com 32% de proteína, voltado principalmente para produtores em sistema de tanque-rede, e RPX3, com 30% de proteína, todos em sacos de 25kg.
Tilápias - Um dos produtores que testaram e passaram a comprar a ração da Cocamar pela sua qualidade foi Arlindo Pereira da Cruz, de Alvorada do Sul. Em sua chácara de 3.300 metros quadrados à beira da Represa Capivara, ele mantém 69 tanques rede para tilápias, obtendo uma média de 16 toneladas a cada três meses. Normalmente, da fase de alevino até o abate, são necessários seis meses e a maior parte da produção é comercializada com frigoríficos da região. (Imprensa Cocamar)
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SEAB: Secretaria estuda formas de ajudar agricultores afetados pela geada
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) abriu negociações em diversas frentes para ajudar agricultores atingidos pelas geadas, com prioridade à cafeicultura em pequenas propriedades. As medidas vão desde acelerar a expansão do seguro rural até a negociação de crédito rural. Na última semana de julho, fortes geadas atingiram o Estado e provocaram a perda de 2 milhões de toneladas de grãos entre trigo, milho segunda safra e café.
Calcário - O secretário Norberto Ortigara anunciou que vai negociar apoio para distribuição de calcário ou outro corretivo agrícola, aquisição de mudas e de adubo orgânico. A meta é distribuir 20 mil toneladas de calcário e mais 10 mil toneladas por ano durante seis anos nos municípios mais atingidos pelo evento climático. Essa proposta consta no “Plano de Recuperação da Cafeicultura do Paraná”, elaborada pela Câmara Setorial do Café do Paraná, que está sob análise técnica na Secretaria da Agricultura.
Mecanização e adensamento - A proposta para recuperação da cafeicultura está ancorada na mecanização e adensamento do café, técnica que ajuda o produtor a enfrentar a falta de mão de obra que pressiona os custos de produção. O Plano Café 2013 se fundamenta na importância da atividade cafeeira para 11 regiões do Paraná, em mais de 200 municípios e produção potencial superar a 1,5 milhão de sacas por ano.
Geração de renda e diversificação - Essas regiões têm no café importante alternativa na geração de renda e diversificação, possuindo condições de clima e sociais para obtenção de cafés com produtividade e qualidade. “É melhor ter uma pequena área cultivada com café, mas bem cuidada, do que ter grandes lavouras e mal cuidadas”, comparou o secretário.
Crédito - A proposta inclui ainda a negociação de crédito, com juros e prazos compatíveis com a cafeicultura. O técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) Paulo Franzini chama a atenção para a importância da linha de crédito para amparar o cafeicultor atingido pela geada, porque ele poderá ficar ao menos dois anos sem a renda do café. “Este ano, a renda cai em função do preço baixo e da queda de qualidade da produção por causa das geadas, e no ano que vem porque não terá produção”, explicou Franzini.
Milho e trigo - Além do café, a Secretaria está preocupada com a queda na renda nos produtores de milho da segunda safra e de trigo, atingidos pelas geadas. Em função disso, os técnicos do Deral já iniciaram negociações com o Banco do Brasil para abertura de linhas de crédito, embora o processo seja mais lento e detalhado, como exigem as operações financeiras.
Seguro rural – A Secretaria está acelerando ainda o processo de expansão do seguro rural para 29 culturas no Estado. A Agência de Fomento, do Governo do Estado, já tem recursos assegurados de R$ 6,4 milhões para atender as operações do seguro. A operacionalização depende do credenciamento das empresas seguradoras, cujo processo está em andamento.
Ampliação - Até 2011, a subvenção ao prêmio de seguro rural amparava apenas o milho da segunda safra, o trigo, nas modalidades sequeiro e irrigado, e o café. Agora, está sendo ampliada para mais 26 culturas: abacaxi, algodão, alho, arroz, batata, cebola, cevada, feijão de primeira e segunda safra, tomate, ameixa, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina, pera, pêssego, tangerina, uva e floresta cultivada, além da pecuária.
Regras - As regras da subvenção ao prêmio do seguro rural deverão variar de acordo com a cultura. O Governo do Estado subvenciona 50% do que cabe ao produtor. No caso do milho da segunda safra, trigo e demais grãos, o Governo Federal paga até 70% do valor do prêmio e o Governo do Estado arca com 15% do valor do prêmio, ou seja, metade do que compete ao produtor pagar. No café, o Governo Federal paga 40% e o Governo do Estado deverá contribuir com 30%, devendo restar ao produtor pagar 30%. Na frutas, o Governo Federal paga 60% e o Governo do Estado deverá arcar com 20%, restando ao produtor complementar com 20% do valor do prêmio. (Agência de Notícias do Paraná)
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BIOTECNOLOGIA: Lançamentos no Brasil sob análise da CTNBio
O mercado brasileiro deverá contar, a partir de outubro, com três novas variedades de sementes transgênicas de soja e milho resistentes a um herbicida até então usado com maior intensidade em culturas como arroz, cevada e trigo. Conforme antecipou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, a reportagem apurou que, em até dois meses, a Dow AgroSciences poderá ser autorizada a vender variedades resistentes ao 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético), um dos componentes presentes no "agente laranja", usado na guerra do Vietnã. O produto é considerado "extremamente tóxico", categoria 1, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para efeito de comparação, o glifosato é classificado como "Pouco Tóxico", categoria 4.
Pareceres - A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que analisa e autoriza a liberação comercial de organismos geneticamente modificados (OGM) no país, já recebeu pareceres a favor da liberação comercial de subcomissões que avaliam seus impactos sobre a saúde humana e animal. O Valor apurou que quando o assunto for a plenário, em outubro, deverá receber parecer favorável da maioria dos membros do colegiado.
Pedidos - Dos três pedidos, dois são de soja e um de milho. A primeira soja será resistente ao herbicida 2,4-D e ao herbicida glufosinato de amônio. A segunda, aos herbicidas 2,4-D, glifosato e glufosinato de amônio. Por fim, o milho será tolerante ao herbicida 2,4-D e a determinados inibidores da acetil coenzima.
Críticas - O pedido já recebe críticas de ambientalistas e pesquisadores, que acreditam que uso de novos produtos só acontece devido à resistência que as ervas daninhas adquirem. "Com o tempo, teremos ervas cujo controle se tornará mais difícil. Com isso, os herbicidas atuais não surtirão efeito e precisaremos de novos produtos. Todas as liberações nesse sentido precisam de uma atenção especial", disse o engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo (foto), doutor em Engenharia de Produção e representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na CTNBio.
Pré-colheita - Hoje, o produto já é registrado para uso no estágio de pré-colheita em arroz, aveia, café, cana, centeio, cevada, milho, soja, sorgo, trigo e pastagens formadas. "Nesses casos, ele é aplicado antes da planta emergir e há o receio de que o uso do produto aumente com as novas variedades", afirmou Melgarejo. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), em documento de 2010, manifestou-se a favor dos produtos resistentes ao 2,4-D. (Valor Econômico)
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PRODUÇÃO INTEGRADA: Evento no RS discute as novas diretrizes do PISA
Nos dias 20 e 21 de agosto acontece em São Miguel das Missões e São Nicolau, no Rio Grande do Sul, o 6° Encontro Nacional do Programa de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários. Adilson Reinaldo Kososki, assessor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop/SDC), representará Caio Rocha, Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo no evento. Na edição deste ano, o objetivo é avançar nas questões que permeiam as ações dos projetos do Programa de Produção Integrada (PISA), como aumento dos índices de produtividades, sustentação financeira, produção responsável, adoção de tecnologia, técnicas conservacionistas, inclusão social e sucessão familiar.
Adesão voluntária - O PISA é um programa desenvolvido pelo Denacoop/SDC com adesão voluntária, de abrangência nacional, cujo objetivo principal é organizar a base produtiva promovendo o desenvolvimento agropecuário sustentável nas áreas dos produtores por meio de capacitação, transferência e difusão de tecnologias sustentáveis, transformação do processo produtivo na busca da obtenção de alimentos seguros, com qualidade, competitividade aliados à geração de emprego e renda.
Ciclo de palestras - Em São Miguel das Missões acontecerá o ciclo de palestras com participação de entidades que integram o Programa. Em São Nicolau, os participantes serão levados a campo para conhecer as estações do PISA na Granja Ortiz, propriedade pioneira na implementação do programa no Rio Grande do Sul. A Granja Ortiz serve como referência para os 587 produtores que hoje aderiram à iniciativa. Na oportunidade, Adilson Kososki falará das novas diretrizes do PISA, que passa a encampar também cooperativas e associações rurais. Durante o evento, serão formalizados pela SDC os cinco Comitês Técnicos Gestores (CTG’s), que serão os principais instrumentos de desenvolvimento e irão assessorar os produtores durante três anos. Os resultados deste encontro servirão como norte para as ações do PISA em 2014. (Mapa)
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INFRAESTRUTURA I: Novo terminal amplia capacidade de exportação do Porto de Paranaguá
A estrutura de armazenagem e logística para atender a exportação de grãos pelo Porto de Paranaguá está maior. Mais um terminal graneleiro, com capacidade de armazenar mais de 80 mil toneladas e de movimentar 1,5 milhões de toneladas ao ano, passa a funcionar integralmente neste mês. Trata-se de um investimento privado de R$ 50 milhões e uma área de 8,7 mil metros quadrados para dar ainda mais agilidade às exportações pelo porto paranaense.
Inauguração - O novo terminal da Seara opera desde abril em fase de teste e adaptação e será inaugurado oficialmente até o fim deste mês. A partir de então, segundo o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, as exportações de grãos pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá ganharão mais fôlego.
Ampliação do atendimento - “Com mais um terminal bem estruturado na retroárea, o Porto de Paranaguá pode continuar ampliando o atendimento ao setor produtivo do país. Como temos mostrado nas reuniões com os produtores rurais do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nosso objetivo é dar resposta à produtividade que o campo vem apresentando. Para isso, queremos ampliar ainda mais a estrutura com novos espaços para transferência de cargas, licitação de novos terminais portuários ainda este ano e estabelecimento de terminais privados até 2016/17, entre outras medidas que já temos planejado”, afirma Dividino.
Estrutura - Instalado a cinco quilômetros do Porto, o novo terminal da Seara, em Paranaguá, tem capacidade de beneficiar até 300 toneladas de grãos por hora. Atualmente, são sete silos verticais, somando capacidade estática de quase 80 mil toneladas. Porém, até 2014, a intenção é construir mais dois e chegar a 100 mil toneladas.
Transporte - Internamente, o transporte dos grãos – até o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, por onde será escoado – é feito preferencialmente por frotas exclusivas de cinquenta vagões e uma locomotiva, com possibilidade de escoar pelo modal rodoviário. De acordo o gerente da Seara Justino Francisco Neto, o novo terminal, que recebe soja e milho, majoritariamente do Paraná e algum volume do Mato Grosso, vai dar mais agilidade ao escoamento da produção do campo. “A nossa expectativa é exportar mais de 1,5 milhão de tonelada de grãos pelo Porto de Paranaguá”, afirma.
Outros - Além de receber mercadoria do próprio terminal, a Seara também armazena carga dos outros terminais do Corredor de Exportação que, em dias de chuva ou quando estão cheios, têm uma alternativa.
Grãos – O Corredor de Exportação – por onde é escoados boa parte da soja, do milho e do farelo de soja, no Porto de Paranaguá – tem conjunto de silos verticais e horizontais, dois públicos e sete privados, que soma capacidade estática de armazenagem de quase um milhão de toneladas. No complexo, os grãos são exportados por três berços (212, 213 e 214), com operação de seis shiploaders de capacidade de 1.500 toneladas/hora cada. Quatro desses seis equipamentos estão sendo substituídos, passando a ter capacidade nominal para embarcar 2 mil toneladas de grãos por hora, gerando a possibilidade de ganho na produtividade na ordem de 30%. Além dos berços do Corredor, outros três berços na extremidade oeste do cais também são destinados à exportação de grãos. (Agência de Notícias do Paraná)
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INFRESTRUTURA II: Governo quer atrair fundos e tradings para ferrovias
Sem ter despertado entusiasmo entre as empreiteiras, o governo busca seduzir gigantes do agronegócio e investidores financeiros para o leilão da ferrovia Açailândia (MA)-Vila do Conde (PA), previsto para outubro. Esse é o primeiro dos 12 trechos de novas ferrovias do programa de concessões anunciado pela presidente Dilma Rousseff. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro dos Transportes, César Borges, estão pessoalmente empenhados em assegurar o sucesso do leilão e passaram os dois últimos dias tentando convencer as empresas a entrar na disputa.
Reuniões - Na quarta-feira (14/08), Gleisi e Borges receberam presidentes de grupos do agronegócio, como as tradings Cargill, Louis Dreyfus e Caramuru, além do grupo Cosan. Também estiveram com gestores de fundos importantes, como Vinci Partners e Pátria Investimentos. Ontem foi a vez de uma rodada de conversas com grandes bancos. O objetivo das reuniões, segundo uma fonte graduada do governo, foi motivá-los a entrar nas concessões de ferrovias e provar que essa é uma oportunidade de obter rentabilidade de dois dígitos para o capital investido. (Valor Econômico)
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INFRAESTRUTURA III: Governo lançará licitação de 31 terminais portuários em 23 de outubro
A Secretaria de Portos (SEP) pretende lançar no dia 23 de outubro as licitações de 31 áreas no porto de Santos (SP) e nos portos do Pará, o primeiro bloco dos novos arrendamentos. Somente em Santos, a estimativa é que os 11 novos terminais atraiam investimentos de R$ 1,4 bilhão e capacidade combinada para movimentação de 27 milhões de toneladas por ano.
Terminal multipropósito - Santos terá um novo terminal para carga multipropósito; um para contêiner; três para líquidos; dois para fertilizantes; dois para grãos; e dois para celulose. “Pode ser que haja mais um para grãos na Ponta da Praia, vai depender do resultado das audiências públicas”, disse o ministro Leônidas Cristino. Ele esteve no porto de Santos nesta tarde vistoriando obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Os novos terminais ficam em regiões como a Ilha Barnabé, Alemoa, Saboó, Macuco, Paquetá, Outeirinhos e Ponta da Praia.
Cargas - As cargas a serem movimentadas nessas regiões são praticamente as mesmas já escoadas nos terminais hoje ali instalados e que estão com contratos vencidos ou a vencer. Serão apenas aglutinadas em menos terminais para favorecer o ganho de escala na movimentação.
Nova área - Haverá somente uma nova área no pacote. Será em Conceiçãozinha, na margem esquerda do porto (Guarujá), hoje sem operação portuária. Ela deverá receber um terminal de contêineres, ao lado do terminal da Santos Brasil, e outro de grãos.
Câmara - Questionado sobre ainda não ter ido à Câmara dos Deputados prestar esclarecimentos relativo a suposto beneficiamento à Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) na elaboração de projetos para as licitações, Cristino disse que a agenda está cheia e confirmou presença nas próximas semanas. O convite feito pelo deputado federal Manoel Júnior (PMDB-PB) era para os dias 7 a 14 de agosto. “Falei com o deputado e irei na próxima semana ou na outra. Vou esclarecer as dúvidas que o parlamento tenha sobre essa autorização literalmente estribada na lei”.
Vistoria - Cristino vistoriou também as obras de dragagem de acessos aos berços da Brasil Terminal Portuário (BTP), especializado em contêineres, e da Alemoa, região que opera líquidos.
Companhia Docas - No sábado a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) conseguiu retomar os trabalhos, suspensos pela Justiça há quase seis meses por suspeita de riscos ambientais. O contrato com a empresa de dragagem Van Oord, que realiza os trabalhos, é de R$ 36 milhões e tem prazo de 12 meses. Mas a Codesp diz que a empresa tentará terminar em três meses. (Valor Econômico)
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REINTEGRA: Regime Especial pode provocar mais corte de gastos
O governo federal poderá ter que cortar gastos no próximo ano, caso o Congresso derrube o veto que impediu a prorrogação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) - medida de estímulo às vendas ao exterior - para embarques realizados até o fim de 2014. Quando aprovaram a extensão do Reintegra para 2013, os parlamentares também incluíram a continuidade até 2014 do programa, que devolve até 3% do valor exportado para a empresa. Esse adendo, no entanto, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff. "Numa eventual queda do veto, a medida vai valer até 2014, e aí teremos que tomar medidas a respeito disso, ou adaptar o Orçamento para caber isso. Fazer cortes em outras áreas", afirmou Oliveira. Como o Reintegra gera perda de receita, o orçamento terá que ser adaptado, "normalmente" com corte de despesas, disse.
Renúncia - A estimativa é que apenas com as exportações deste ano haja renúncia de R$ 4,5 bilhões em arrecadação. Isso é diluído ao longo de cinco anos - período para o exportador receber os recursos de volta. Desse total, o impacto previsto em 2013 é de R$ 2,2 bilhões. "É um programa caro", disse Oliveira.
Alteração - Decreto publicado nesta quinta-feira (15/08) no "Diário Oficial da União" alterou um decreto anterior, o que regulamenta o Reintegra, apenas para incluir as alterações contidas na Lei nº 12.688, convertida da Medida Provisória 610, que prorrogou o regime até o fim de 2013. Segundo o secretário, foi apenas uma adequação.
Açúcar - Outro decreto publicado nesta quinta zerou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para vários tipos de açúcar, como mascavo e cristal. Antes, era cobrada alíquota de 5% sobre esses produtos. O açúcar refinado não está no grupo beneficiado. Por causa da medida, o governo deixará de arrecadar R$ 45 milhões até o fim do ano. A renúncia fiscal estimada para 12 meses é de R$ 108 milhões.
Redução tributária - Agora, "todos os açúcares que são consumidos na cesta básica estão desonerados", disse Oliveira. A redução tributária foi adotada apenas nesta quinta, porque o governo ainda não sabia se no grupo beneficiado havia apenas itens de consumo industrial, ou também da população. "Tínhamos dúvidas se tinha açúcar destinado para a indústria. Se fosse só para a indústria, a gente não ia desonerar." (Valor Econômico)
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BRASIL: IBGE lança publicação com dados e análises sobre o País
Os problemas que o país enfrenta nas áreas de educação, saúde e infraestrutura são apontados no livro Brasil em Números 2013: Dados e Análise sobre o País, lançado nesta quinta-feira (15/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Museu de Arte Moderna de Salvador, na Bahia. São 23 temas analisados a partir dos dados mais recentes disponíveis, com reflexões atuais feitas por professores de diversas instituições do país. A publicação bilíngue é anual e também traz dados que corroboram a consolidação do país como nova potência econômica e ajudam a compreender a sua nova posição no cenário internacional.
Avanços - O gerente de Relações Institucionais do IBGE, David Montero, explica que os avanços podem ser percebidos em todos os capítulos, mas nas análises relativas aparecem gargalos a ser superados. “A gente tem problemas na parte de educação, na qual os índices de graduandos e de matrículas precisam acompanhar o desenvolvimento econômico e crescimento da população, a situação de transportes, a energia, a parte de infraestrutura e a parte de saúde. Tudo isso tem que ser visto de forma integrada para que a população possa realmente gozar das evoluções que tem sido conquistadas no campo econômico”.
Educação - Na educação, a análise aponta que diminuiu o analfabetismo e cresceu a média de anos de estudo, mas a qualificação não acompanha a demanda tecnológica e é preciso fortalecer a permanência na escola.Quanto a saúde, permanece a ineficiência do Sistema Único de Saúde e (SUS) e ainda registram muitos casos de malária, febre amarela e, principalmente, de dengue.
Infraestrutura - Na infraestrutura, apesar de o Brasil ter capacidade instalada de 86 gigabyte (GB) de eletricidade e produzir 2 milhões de barris de petróleo por dia, segundo dados de 2011, a oferta per capta é baixa. Além disso, a demanda por energia cresceu 2,2% de 2010 para 2011, enquanto a oferta subiu 1,3%.
Transporte - No transporte, matriz tanto de carga como de passageiros é considerada inadequada para os padrões de países desenvolvidos, que usam mais o modal ferroviário. De acordo com o estudo, 37% da malha rodoviária são consideradas de boa ou ótima e a frota de automóveis cresceu de 29,5 milhões, em 2000, para 76,14 milhões, em 2012.
Meio ambiente - A novidade deste ano foi a inclusão do tema meio ambiente, em que foram analisados a concentração média anual de partículas sólidas na atmosfera, com redução significativa em São Paulo e no Rio de Janeiro. Apesar de não trazer dados novos, David Montero ressaltou que a publicação é importante para informar qual é a situação brasileira no momento e acompanhar a reflexão que está sendo oferecida por cada especialista, em uma forma do IBGE devolver para a sociedade o resultado dos dados de pesquisas conjunturais e estruturais.
Diferencial - “O principal diferencial da obra é que, com a contribuição desses professores, a população, os leitores, vão ter a oportunidade de fazer uma reflexão sobre o tema e pensar, até mesmo para um futuro, como é que vai ser, como vai acontecer, como o Brasil vai se comportar em cada uma dessas áreas de conhecimento”, disse.
Acesso - Todos os livros da sérieBrasil em Números, publicada desde 1992,estão disponíveis no site. (Agência Brasil)
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COMÉRCIO EXTERIOR: Paraguai diz estar disposto a manter participação no Mercosul
O novo presidente paraguaio, Horacio Cartes, começou a destravar as relações bilaterais com Brasil e a Argentina, destino de cerca de 80% das exportações industriais do país. Cartes agradeceu publicamente em seu discurso de posse a presidente brasileira, Dilma Rousseff, e a argentina, Cristina Kirchner , “duas distintas damas”, por “suas recentes iniciativas para construir relações prósperas e positivas” e disse estar disposto a manter a participação do país no Mercosul. Mas, na prática, deve se manter fora do bloco até o final do ano, quando a Venezuela passar a presidência pro-tempore para a Argentina.
Suspenso - O Paraguai foi suspenso do Mercosul no ano passado, depois da destituição do então presidente Fernando Lugo. Em seguida, os presidentes do Brasil, Argentina e Uruguai aprovaram a entrada da Venezuela como membro pleno do bloco, medida que vinha sendo obstruída pelo congresso paraguaio. Cristina esteve à frente da operação dentro do Mercosul, já que a Argentina estava na presidência pro-tempore. Dilma atuou para isolar o Paraguai internacionalmente, junto a países como Chile, Colômbia e México.
Encontro - Dilma foi recebida por Cartes na noite de quarta-feira (14/08), antes mesmo da posse do presidente, em um encontro em sua residência particular, uma mansão que ocupa um quarteirão inteiro em Assunção. A brasileira saiu da base aérea diretamente para a casa de Cartes, onde permaneceu por 40 minutos. A cerca de 5 kms do local, o presidente Federico Franco, que jamais foi reconhecido como governante pelo Brasil, promovia um jantar de gala para chefes de Estado com a presença de apenas dois governantes, o presidente de Taiwan, Ma Ying Jeou, e o do Chile, Sebastian Pinera.
Salto qualitativo - Ao sair do encontro, Dilma disse que Cartes “vai propiciar um salto qualitativo”. Destacou que o novo presidente paraguaio irá participar da reunião da Unasul, no Suriname, dentro de 15 dias, e acenou com ajuda financeira ao país, citando a importância do Focem, um fundo de investimentos do Mercosul, para o financiamento da linha de transmissão que interliga a usina de Itaipu com a área industrial da região metropolitana de Assunção.
Linha - A linha está viabilizando, entre outros investimentos, a instalação de uma fábrica de cimento da Intercement, controlada pela holding brasileira Camargo Correa. A presidente argentina se ateve em público ao simbolismo: prometeu devolver ao Paraguai pertences do antigo presidente Francisco Solano Lopez, que comandou o país durante a guerra da Tríplice Aliança, entre 1864 e 1870, que terminou com a morte do presidente paraguaio.
Passagem rápida - Dilma voltou a Brasília logo após uma solenidade em homenagem a Cartes na Catedral de Assunção e sequer participou da sessão de cumprimentos formais. Cristina também teve passagem rápida por Assunção: não foi ao jantar de despedida de Franco e nem ao almoço oferecido por Cartes nesta quinta, voltando para a Argentina instantes depois de Dilma. (Valor Econômico)
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