Imprimir
Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2890 | 17 de Julho de 2012

FÓRUM DE PRESIDENTES: Entrega do IX Prêmio Ocepar acontece dia 30 de julho

Premio 17 07 2012SmallO 9º Prêmio Ocepar de Jornalismo será entregue no próximo dia 30 de julho, em Curitiba, durante solenidade que acontece logo após a participação especial do governador Beto Richa no Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. Foram inscritos 82 trabalhos. Nesta edição, o Prêmio teve o mesmo tema escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas, “Cooperativas constroem um mundo melhor”.

Premiação – Além dos troféus, serão distribuídos R$ 53 mil em premiações. Os autores das três melhores reportagens nas categorias jornalismo impresso, televisão, radiojornalismo e mídia cooperativa vão receber R$ 6 mil (primeiro lugar); R$ 3 mil (segundo lugar) e R$ 2 mil (terceiro lugar). As duas categorias especiais, Ramo Crédito e Ramo Saúde, terão prêmios de R$ 3.500 para cada uma das matérias vencedoras. O melhor trabalho da categoria Universitário receberá R$ 2 mil.

Programação – O Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses prossegue no dia 31 de julho, com palestra sobre o contexto macroeconômico, ministrada pelo professor Eduardo Gianetti da Fonseca. Os presidentes da Fiep, Edson Campagnolo; da Fecomércio, Darci Piana, e da Faep, Ágide Meneguette, participam de um painel sobre a importância da sociedade organizada no desenvolvimento econômico e social do Paraná. Haverá ainda homenagens pela passagem do Ano Internacional das Cooperativas. O evento é exclusivo para presidentes das cooperativas paranaenses. 

PR COOPERATIVO: Transformação promovida pelo Sescoop/PR é tema da reportagem de capa

parana cooperativo 17 07 2012A evolução do trabalho realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) em 13 anos de atuação no Estado é o tema da reportagem especial da edição mais recente da revista Paraná Cooperativo, produzida pela assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar. Ao longo desse período, o Sescoop/PR contabiliza um milhão de participações, em 338 mil horas de aulas distribuídas em 26 mil eventos, representando investimentos superiores a R$ 129,1 milhões. São inúmeras atividades que estão beneficiando cooperados, colaboradores e familiares, promovendo o acesso à qualificação profissional, seja em cursos específicos para a necessidade operacional das cooperativas ou em projetos de pós-graduação, desenvolvidos em parceria com renomadas instituições de ensino, entre elas, a Universidade de Bologna, na Itália, com a qual é realizado um programa de formação internacional.

Contribuição - “Com isso, o nosso Sistema S está de fato contribuindo para elevar o grau de profissionalização do nosso público, motivo pelo qual hoje há um reconhecimento por parte dos cooperativistas paranaenses de que grande parte do avanço obtido pelo setor se deve ao trabalho extraordinário que o Sescoop/PR vem realizando junto às cooperativas”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “O Sescoop efetivamente transformou a realidade do setor cooperativista do nosso estado, ampliando as perspectivas de crescimento e ajudando a melhorar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos pelas nossas cooperativas”, acrescentou.

Entrevista – Nesta edição, a revista Paraná Cooperativo traz ainda uma entrevista com o economista e reitor da Universidade Positivo, José Pio Martins, abordando cooperativismo, as ações do setor voltadas à formação e a situação do ensino superior no Brasil, entre outros temas. Na avaliação de Pio, o Sescoop é indispensável ao progresso do cooperativismo.

Outras matérias – Outras matérias trazem em destaque a mobilização da Ação Cooperativa no Paraná, iniciativa conjunta dos programas Cooperjovem e A União faz a Vida para celebrar o Ano Internacional das Cooperativas. Também, a sessão solene realizada na Assembleia Legislativa para homenagear as cooperativas paranaenses; as principais medidas anunciadas pelo governo federal no Plano Agrícola e Pecuário da safra 2012/13; o lançamento do novo portal do Sistema Ocepar e muito mais.  Clique aqui para acessar o conteúdo da revista Paraná Cooperativo, que também pode ser acessado pelo site www.paranacooperativo.coop.br.

SAFRA 2012/13: Reunião na Emater discute plano da agricultura familiar

A Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Paraná (MDA/DFDA-PR) está promovendo, nesta terça-feira (17/07), uma reunião sobre a operacionalização do novo plano safra da agricultura familiar 2012/13. A pauta de debates tem como principais assuntos as regras de financiamento do crédito rural por meio do Pronaf, Seguro da Agricultura Familiar Seaf/ Proagro Mais e o Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF). Estão participando representantes do MDA de Brasília e do Paraná, Secretaria da Agricultura, Emater, Ocepar, Copagril, Copacol, Sicredi, BRDE, Bando do Brasil, Cresol, Faep, CNA, Fetaep, Incra, Conab, entre outras instituições. A reunião foi aberta com a presença do secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara. 

{vsig}noticias/2012/julho/17/safra_2012_13/{/vsig}

 

EVENTO: Ocergs promove 6º Festival “O Rio Grande canta o cooperativismo”

Festival O Rio Grande Canta 17 07 2012SmallO Sistema Ocergs/Sescoop-RS está promovendo a 6º edição do  Festival “O Rio Grande canta o cooperativismo”. O evento é dividido em três etapas classificatórias. A primeira aconteceu no dia 07 de junho, em Três de Maio, com mais de 1.600 pessoas, quando foram apresentadas dez obras e eleitas quatro finalistas. A segunda será em Alegrete, no dia 18 de agosto, no Centro Cultural da cidade. Já a terceira fase classificatória está marcada para o dia 19 de outubro, na Associação dos Motoristas de Paraí. A final será dia 16 de novembro, na Associação dos Funcionários da Cotriel, em Espumoso.

Objetivo - O Festival é realizado visando promover a integração das comunidades cooperativistas do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da música, e proporcionar condições para que os artistas cooperativistas gaúchos possam expressar a sua arte. Também tem como objetivo estimular os sócios, os empregados de cooperativas e seus familiares a participar de eventos culturais. Neste ano, foram aceitas inscrições de obras musicais que retratassem o tema: “Cooperativas constroem um mundo melhor”, slogan escolhido para nortear as ações relativas ao Ano Internacional do Cooperativismo, instituído pela ONU – Organização das Nações. De acordo com o regulamento, as músicas apresentadas no 6º Festival “O Rio Grande canta o cooperativismo” devem ser inéditas, sendo que pelo menos um de seus autores deve ser sócio de uma cooperativa regular do Estado do Rio Grande do Sul. 

FALECIMENTO: Cotrijal perde Irmfried Schimiedt

A Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial informa, com pesar, o falecimento de seu ex-presidente e atual conselheiro de Administração e gerente Comercial Grãos, Irmfried Otto Ingbert Harry Schmiedt, ocorrido domingo (15/07), em Porto Alegre. Nascido em Não-Me-Toque, em 17 de outubro de 1933, formado em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ele foi um dos membros mais antigos do quadro associativo e funcional da Cotrijal. Começou a trabalhar na cooperativa em 1963, assumindo logo a presidência, função em que permaneceu por 28 anos - de 1963 a 1985 e de 1989 a 1995. Depois desse período, continuou prestando serviços à cooperativa como gerente Comercial Grãos e conselheiro de Administração. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Cotrijal e da Ocergs). 

COPAGRA: Reuniões com mandiocultores são realizadas em julho e agosto

A Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense (Copagra) realiza, nos meses de julho e agosto, diversas reuniões com os mandiocultores do Noroeste Paranaense. Os eventos, organizados pelas Unidades da cooperativa instaladas em oito municípios, têm como objetivo difundir informações, apresentar alternativas de cultivo, novas tecnologias disponíveis e incentivar a produção. A organização espera receber mais de 100 agricultores em cada reunião. Para incentivar a participação, técnicos e gerentes da Copagra estarão explanando sobre assuntos como comercialização, perspectivas de mercado e recebimento de produção.

Modelo - Pelo caráter informal, a 1ª reunião, realizada no dia 21 de junho, em Terra Rica, recebeu mais de 70 produtores que aproveitaram o momento para também se confraternizarem. Na oportunidade, a cooperativa implantou o novo formato para a realização de eventos. Explanações rápidas e diálogo claro transformaram o evento em interativo, o que agregou mais conteúdo e ajudou os gerentes a sanarem dúvidas sobre os assuntos. “Como foco é o produtor rural, as reuniões passarão a ter um caráter informal para que eles se sintam à vontade para perguntar”, explicou Oswaldo Zanqueta, vice-presidente da Copagra. (Imprensa Copagra)

Programação de reuniões

Dia 19 de julho, em Planaltina do Paraná, no C.E.R.P, às 19h30.

Dia 25 de julho, em Santa Cruz do Monte Castelo, na Sormoc, às 19h30.

Dia 31 de julho, em Loanda, no Restaurante da Dezinha, às 19h30. 

Dia 07 de agosto, em Nova Londrina, na A.A.C.C, às 19h30.  

Dia 09 de agosto, em Querência do Norte, na AABB, às 19h30.

Dia 14 de agosto, em Marilena, no Rancho do Portuga, às 19h30.

LEVANTAMENTO Expedição faz diagnóstico da avicultura

Responsável por 10% de todas as riquezas geradas pelo agronegócio nacional, a avicultura é um dos principais motores da economia brasileira. Um negócio de US$ 40 bilhões, o setor responde, sozinho, por 3% do Produto Interno Bruto (PIB) global do país e emprega mais de 4,5 milhões de pessoas, direta e indiretamente. Para entender melhor esse segmento, o Agronegócio Gazeta do Povo embarca neste ano num projeto inédito que visa promover o desenvolvimento sustentável de uma das atividades que mais gera emprego e renda no campo.

Roteiro - Com o know-how e a capilaridade da Expedição Safra, realizada da há seis temporadas nas Américas do Sul, do Norte, além de Europa e Ásia, uma equipe de técnicos e jornalistas inicia nesta semana um roteiro pelos principais polos avícolas do Paraná, o maior produtor e exportador de carne de frango do país. Das granjas do interior até o Porto de Paranaguá, a Expedição Avicultura 2012/2022 vai percorrer os caminhos que a produção de aves estadual faz para ganhar o mundo e chegar aos mais exigentes mercados importadores.

Futuro da avicultura - A partir do Paraná, o projeto vai discutir com a sociedade, o público urbano e rural, o futuro da avicultura brasileira e o impacto do segmento nas economias regionais brasileiras, do produtor ao consumidor, dentro e fora da porteira. A metodologia segue o formato do levantamento técnico-jornalístico, que tem como foco o mapeamento da atividade e a discussão do futuro da cadeia avícola no desenvolvimento econômico e social do Paraná, da Região Sul e do Brasil.

Debates - Além de levantar dados de evolução do alojamento, abate, exportação e consumo, a equipe vai discutir tecnologia, manejo, genética e competitividade e traçar um diagnóstico das tendências de crescimento e do potencial do mercado doméstico e internacional da avicultura brasileira. O projeto é um oferecimento do Grupo Unifrango e conta com apoio técnico do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindivipar).

Lançamento oficial - O lançamento oficial da “Expedição Avicultura 2012/2022 – Tendências de produção e consumo no Brasil e no mundo” será na próxima terça-feira, dia 24, em Curitiba, com a participação de representantes da cadeia produtiva de todo o país. Até meados de agosto, os técnicos e jornalistas irão percorrer todo o Paraná. As informações levantadas durante a sondagem a campo serão traduzidas em uma série de reportagens no caderno Agronegócio, que circula às terças-feiras da Gazeta do Povo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CONGRESSO ENGENHARIA I: Futuro depende da agricultura conservacionista

O aumento da produção e produtividade aliado à conservação de recursos naturais é um dos imperativos da agricultura a nível mundial. Uma das ferramentas para alcançar a meta de alimentar bilhões de pessoas em todo o planeta é o plantio direto na palha, assunto que está entre os temas centrais do 41º Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola e 10º Congreso Latinoamericano y del Caribe de Engenharia Agrícola, que se realizam em Londrina até a próxima quinta-feira (19/07). O diretor da FAO, Theodor Friedrich, falou sobre a “agricultura de conservação”, que tem na tecnologia um dos principais pilares, e defendeu políticas governamentais para garantir a implementação do plantio direto nas lavouras.

Plantio direto - O plantio direto, que vem sendo incentivado pela FAO em vários países, traz importantes avanços na produção agrícola. Segundo Friedrich, além do aumento da produção e produtividade, a tecnologia possibilita redução dos custos de produção, diminuição do uso de fertilizantes e agrotóxicos e contribui para a redução de impactos climáticos, como secas e inundações.

Futuro - “Temos que praticar a agricultura do futuro, que é o futuro da agricultura”, afirmou na palestra do CLIA/CONBEA na manhã desta segunda-feira. Friedrich afirmou que o plantio direto na palha vem sendo adotado em vários países, destacando a China, Austrália, Cazaquistão, Zâmbia, entre outros. A FAO estima que em todo o mundo 125 milhões de hectares são cultivados pelo sistema de plantio direto na palha, o que corresponde a 9% da área explorada pela agricultura. Friedrich afirma que o ideal é que a tecnologia seja utilizada na totalidade da área.

Esforços - Esforços nesta direção estão sendo adotados pela FAO, que em 1998 formou um grupo de apoio para a adoção de práticas da agricultura de conservação no mundo. Em 2000, realizou o 1º congresso mundial sobre o tema.

Pioneirismo - Pioneiro no uso do plantio direto, o Brasil tem 60% das lavouras cultivadas com o sistema. Porém, o diretor da FAO afirma que o país tem condições para aumentar o índice, o que exige a implantação de políticas governamentais de incentivo e apoio.  “É preciso quebrar a compactação mental”, diz, ao avaliar a carência de políticas para o setor, numa alusão ao dano que práticas inadequadas causam ao solo. Ele acrescenta que são necessárias ações para a educação, formação, ciência e tecnologia e organização dos agricultores. “A prática pode ser utilizada por todos os agricultores, independentemente do tamanho da propriedade”, afirma.

Papel fundamental - A engenharia agrícola desempenha papel fundamental para o êxito da tecnologia, segundo Theodor Friedrich, uma vez que as condições do solo sofrem os efeitos do trânsito do maquinário. “É preciso usar técnicas que favoreçam a movimentação mínima e redução de danos ao solo”, diz. O diretor da FAO afirma também que a agricultura de precisão é outro grande aliado para o sucesso da agricultura de conservação. “A aplicação de fertilizantes e agrotóxicos pode ser monitorada e o tráfego de máquinas pode ser controlado por sistemas de posicionamento global”, exemplifica.

Organizadores - Os organizadores do CONBEA/CLIA são a Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA), Asociación Latinoamericana y del Caribe de Ingeniería Agrícola (ALIA), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Emater. Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Londrina Convention & Visitors Bureau são os apoiadores. (Assessoria de Imprensa do Iapar)

CONGRESSO ENGENHARIA II: Plantio direto da cana-de-açúcar ajuda a fixar CO2

O cultivo de cana-de-açúcar no sistema de plantio direto é capaz de fixar no solo grandes quantidades de CO2, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. O tema foi tratado no CLIA/CONBEA por Newton La Scala Júnior, professor da Universidade Estadual Paulista – Unesp Jaboticabal, que pesquisa os impactos das práticas de preparo e colheita na emissão de CO2 do solo em áreas de produção da cultura.

Revolvimento - La Scala explica que quanto mais se revolve o solo, maior é a perda do CO2 fixado. “A cana-de-açúcar é capaz de fixar três a quatro vezes mais CO2 que a soja, por exemplo. O preparo da terra para o plantio desta cultura necessita revolver a terra profundamente, o que acaba por liberar quantidades significativas deste gás na atmosfera”, diz. 

Início - O professor destaca também que as pesquisas sobre o plantio direto na cana-de-açúcar ainda estão no início, mas já há empresas trabalhando no desenvolvimento de maquinário para o sistema nesta cultura. Ele afirma que a rotação de cultura antes da reforma do canavial pode ser realizada com o plantio de leguminosas, como a soja ou o amendoim, que auxiliam na manutenção do gás no solo.

Área plantada - No Brasil há cerca de oito milhões de hectares de área plantada de cana-de-açúcar, principalmente no Estado de São Paulo, responsável por 5,4 milhões de hectares cultivados na safra 2011/12.  No Paraná, a área cultivada no mesmo período é de 668.673 hectares. (Assessoria de Imprensa do Iapar)

INFRAESTRUTURA: Chega equipamento que fará a dragagem do canal de acesso aos portos do PR

infraestrutura 17 07 2012A draga Xin Hai Feng, que fará a dragagem dos pontos críticos do canal de acesso aos portos paranaenses, chegou nesta segunda-feira (16/07) a Paranaguá. Vinda de Santos, a draga começará a trabalhar imediatamente após a inspeção da Marinha e liberação de documentação, que seriam realizados ainda durante a tarde. “Vamos dar início à segunda campanha de dragagem deste governo. Foram muitos anos de descaso e falta de manutenção e agora estamos trabalhando arduamente para que os portos paranaenses recuperem o tempo perdido e se tornem ainda mais competitivos”, disse o governador Beto Richa.

Praticagem – O superintendente dos portos paranaenses, Luiz Henrique Dividino, disse que a draga vai trabalhar em consonância com a praticagem, de modo que a operação do equipamento não interfira na entrada e saída de navios do canal. “Esta é a primeira etapa de um grande programa de dragagem que resgatará as condições técnicas necessárias para a navegação em um canal de acesso seguro”, afirmou. A draga iniciará os trabalhos na área externa, próxima à Ilha do Mel, nas imediações das bóias 3 e 4. A distância entre a área a ser dragada neste primeiro momento e a área de despejo do material retirado do fundo do canal é de duas horas, aproximadamente. O equipamento fará de cinco a seis viagens por dia.

Trabalho – A draga utiliza um sistema de dutos que são baixados até o fundo do canal e fazem a sucção do material a ser dragado. Tudo é comportado nos porões da embarcação, que tem uma capacidade de cisterna de 17 mil metros cúbicos. Uma vez cheia, a draga viaja até a área de despejo e abre a cisterna para depositar o material recolhido. Trabalham a bordo da draga 32 pessoas, entre as quais 12 brasileiros. O trabalho foi dividido em dois lotes e compreende a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, num total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados. A obra custará R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Appa. O prazo de execução é de seis meses. (Assessoria de Imprensa da Appa)

AGRICULTURA: Richa anuncia aumento na subvenção do seguro rural e inclui mais culturas

O governador Beto Richa anunciou nesta segunda-feira (16/07) que o governo estadual ampliará em 130% os recursos destinados a subvencionar o seguro rural no Estado e estenderá o benefício – antes disponível apenas para o trigo – para as culturas de café e milho safrinha. Para a safra 2012/2013, serão colocados à disposição dos produtores rurais R$ 8 milhões – R$ 4,5 milhões a mais do que o valor disponível nos anos anteriores. Os recursos complementarão a parcela da União no pagamento do prêmio do seguro, reduzindo a parte que cabe ao produtor.

Ampliação gradativa - A intenção é ampliar gradativamente a subvenção financeira no pagamento do prêmio, cujos recursos vêm de três fontes. No caso do trigo, o governo federal cobre 70% do valor, enquanto o governo do Estado – Estado pioneiro em lançar o seguro agrícola para o trigo – garante mais 15% de subvenção, ficando 15% por conta do produtor.

Fórmula - A mesma fórmula será adotada para o milho safrinha (70% do governo federal, 15% do Estado e 15% do produtor). Para as lavouras de café, a participação do Estado será de 30% do valor do prêmio. Com isso, a parcela que caberá ao produtor será também de 30%, já que o governo federal subsidia 40% do seguro.

Expectativa - A expectativa é que, com a ampliação dos recursos estaduais, o número de produtores assegurados no Estado passe dos atuais 1,6 mil para 8 mil por ano. “Estamos assumindo a responsabilidade de complementar a subvenção federal para assegurar renda e oportunidades para o homem do campo. Não mediremos esforços para que os produtores paranaenses tenham mais capacidade de produção”, disse o governador.

Governo federal - O governo federal cobre 40% do prêmio para o café e 70% para o milho. Até agora, a parcela restante cabe apenas ao produtor, que passará a receber subvenção do Estado. O governo federal ofertará R$ 400 milhões para seguro na safra de verão.

Agropecuária - Em pronunciamento foi feito em Curitiba, durante o Encontro Estadual das Comissões Técnicas e Lideranças Sindicais da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Richa destacou que a agropecuária é responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e precisa de apoio. “É a base da economia e precisa da atenção do Estado”, afirmou.

Parceiro - O presidente da Faep, Ágide Meneguette, disse que o governo estadual tem sido um importante parceiro para o crescimento e consolidação das políticas agrícolas no Paraná. Ele lembrou que a agricultura é uma atividade suscetível a problemas como granizo, seca, geada, pragas e variações cambiais, o que torna fundamental contar com a proteção do seguro rural.

Fortalecimento - “O Paraná se fortalece para assegurar ao produtor renda e condições consistentes de crescimento. É importante haver um governo compromissado com esses investimentos”, disse ele. Segundo Meneguette, a intenção é que o Brasil tenha índices semelhantes a países de Primeiro Mundo, como o Estados Unidos, que tem 110 milhões de hectares com seguro rural.

Custos – O secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, explicou que o custo para o agricultor assegurar sua produção é muito alto, o que torna fundamental a participação do poder público. “O sucesso ou a quebra de uma safra dependem de muitas variáveis e as empresas de seguro não se interessam por essa área. Temos um grande circulo vicioso que prejudica a produção brasileira”, disse ele. “A política de seguros agrícolas precisa avançar e se consolidar do Brasil”, afirmou.

Meta – O Paraná é o estado que tem a maior área assegurada do Brasil, com 20% do território com alguma modalidade do beneficio. Cerca de 40% dos contratos de seguros agrícolas firmados no País ocorrem no Estado. A meta definida pela Faep é que nos próximos anos o seguro seja estendido para 80% da área agrícola estadual. Ágide Meneguette explica que o Paraná é um dos estados mais suscetíveis a quebras de safra. “Temos o exemplo do ano anterior, com um prejuízo estimado de 4,7 milhões de toneladas de grãos. O importante é que muitos dos agricultores eram segurados e retomarão a produção neste ano”, disse ele.

Balanço – Norberto Ortigara explica que, além do seguro, o governo estadual está fazendo outros investimentos para prevenir quebras de safra e reduzir o risco de prejuízos para o agricultor. São investimentos em sanidade animal e vegetal, pesquisas agrícolas e assistência técnica, entre outras áreas. “São formas de garantir que essa importante área cresça e continue pujante. São avanços consideráveis para a agricultura paranaense”, disse o secretário. Ele fez um balanço de outras ações definidas pelo Estado para o setor, como a construção de moradias rurais, compra de calcário, sementes, aquisição de patrulhas rurais e reestruturação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). (AEN)

DEFESA SANITÁRIA: Adapar planeja abrir concurso ainda em 2012

O processo de abertura de concurso público para preencher 499 vagas de técnicos, agrônomos e veterinários da recém-criada Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) já está tramitando no governo estadual. De acordo com o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, a intenção é realizar a seleção ainda este ano para que os aprovados comecem a trabalhar em 2013. “Não podemos criar o órgão e não provê-lo. Precisamos ter as equipes definidas para que as metas estabelecidas sejam alcançadas”, afirma. Hoje, a Adapar conta com 641 funcionários, remanescentes do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis). A lei que criou o órgão prevê total de 1,2 mil colaboradores. A diretoria da Adapar também trabalha no orçamento para 2013. É certo que serão mais de R$ 21,4 milhões, montante que era do Defis este ano e foi repassado para agência. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

GRÃOS: Milho dispara e exportação brasileira deve bater recorde

A constatação de que a estiagem que castiga o Meio-Oeste dos EUA pode derrubar a produção mundial de milho na safra 2012/13 teve reflexos imediatos sobre a comercialização do grão no Brasil, com a retomada das exportações - que em 2011 renderam US$ 2,7 bilhões ao país- e a escalada dos preços.

Alta - Desde quarta-feira (11/07), quando o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) cortou em mais de 46 milhões de toneladas sua projeção para a colheita americana, os preços da commodity registraram alta superior a 12% no mercado interno, até então indiferente às pressões altistas vindas de fora. Só em julho, as cotações acumulam alta de 19,4%, conforme o indicador Cepea/Esalq.

Redirecionamento - A perspectiva de escassez e a escalada dos preços nos EUA fizeram com que as tradings redirecionassem suas aquisições para o Brasil, que colhe a maior safra de sua história neste ano, graças à "safrinha" de inverno. Segundo Daniel D'Ávila, analista da corretora Newedge USA, estima-se que as multinacionais tenham acertado o embarque de 21 carregamentos (o equivalente a 1,26 milhão de toneladas) de milho brasileiro nas últimas duas semanas. Em todo o primeiro semestre, o país embarcou pouco mais de 1,8 milhão de toneladas, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Embarques - A mudança de cenário nos EUA pode levar a uma revisão das estimativas de exportação da safra 2011/12. Em seu último relatório, o USDA elevou de 12 milhões para 14 milhões de toneladas sua projeção para os embarques brasileiros no período - um recorde. A Conab ainda prevê um embarque de 12 milhões de toneladas, ante 9,3 milhões na temporada 2010/11, mas a tendência é que esse número seja revisado para cima em agosto.

Ano que vem - Para Marcos Rubin, sócio da Agroconsult, que prevê embarques recordes de 14 milhões de toneladas no ciclo industrial 2011/12 (março de 2012 a fevereiro de 2013), o número só não deve ser maior porque parte dos embarques deverá ser realizado apenas no primeiro semestre do ano que vem, durante a entressafra americana. "Os EUA terão grande disponibilidade de milho nos próximos meses, mas o cenário pode ficar realmente crítico no ano que vem", afirma. Segundo ele, "não é nenhum absurdo" pensar em uma exportação de 16 milhões ou 17 milhões de toneladas no próximo ciclo.

Lotes - Cleida Zilio, gerente comercial do Condomínio de Produtores de Campo Novo do Parecis (MT), conta que empresas estão comprando lotes de 10 mil a 12 mil toneladas de milho para exportação, enquanto o tamanho das compras habituais para esta época do ano é de apenas 1 mil ou 2 mil toneladas. "Geralmente, as tradings compram nosso milho para atender principalmente ao mercado brasileiro. Agora estão com foco no exterior e precisam encher navios com 60 mil toneladas de grãos". "Particularmente após a divulgação do relatório do USDA, as empresas decidiram que era hora de voltar a comprar o grão brasileiro", afirma Cléber Noronha, analista do Imea.

Diferença de custo - De acordo com analistas, a diferença de custo justifica a opção pelo milho brasileiro. D'Ávila observa que o prêmio pago pelo milho no Golfo do México, por onde os americanos escoam sua safra, chegou a US$ 0,70 por bushel (US$ 1,65 por saca de 60 quilos) sobre o preço praticado no mercado futuro de Chicago. Já em Paranaguá (PR), o produto é vendido com um desconto de US$ 0,35 por bushel (ou US$ 0,83 por saca) sobre o preço em Chicago. Para Vinícius Ito, analista da Jefferies Bache, as importações são viáveis até para consumidores americanos na Costa Leste, que arremataram um volume estimado em 420 mil toneladas nos últimos dias.

Preço - Até quarta-feira, o milho negociado em Chicago havia subido 33%, para US$ 7,1850 por bushel (US$ 16,97 por saca), em um único mês. No mesmo período, os preços no mercado interno, convertidos em dólar, avançaram apenas 5,4%, a US$ 12,28 por saca, de acordo com o indicador Cepea/Esalq. Desde então, os preços começaram a subir com mais força no mercado interno. Na sexta-feira, conta Cleida, alguns lotes de milho foram vendidos por R$ 20 a saca, ante R$ 15 em junho.

Convergência - Até então, o preço praticado no mercado interno estava descolado da cotação internacional devido a estimativa recorde de produção de milho no país. De acordo com a Conab, o país deve colher 69,48 milhões de toneladas neste ano. Com isso, os estoques de passagem devem mais do que dobrar, de 5,9 milhões para 13,1 milhões de toneladas. "Até um mês atrás, tínhamos um cenário muito baixista para os preços do milho no mercado interno. Mas a quebra da safra americana mudou tudo. A tendência é de convergência entre os preços domésticos e internacionais", afirma Rubin. (Valor Econômico)

ALGODÃO: Clima de impasse marca novo encontro de Brasil e EUA

O Brasil e os Estados Unidos fazem nova negociação bilateral sobre o contencioso do algodão nesta terça e quarta-feira (17 e 18/07) em Brasília, em clima de impasse. Negociadores dos dois lados querem saber o que cada lado vai fazer proximamente e ver se há um espaço mínimo para uma solução negociada que evite retaliação pelo lado brasileiro contra produtos americanos. Produtores de algodão americano também estarão em Brasília e vão se reunir com representantes do governo na quinta e sexta-feira (19 e 20/07). "Essa reunião é muito importante para balizar o futuro do contencioso", diz o embaixador do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, que dirige as negociações do lado brasileiro.

Acordo bilateral - O Brasil e os EUA têm um acordo bilateral que acaba em setembro. Por ele, o Brasil suspendeu a decisão de aplicar sanção de US$ 800 milhões por ano contra produtos americanos, em troca de uma compensação americana de US$ 147 milhões por ano para os cotonicultores brasileiros.

Garantia - Não há, contudo, qualquer garantia de que essa compensação será mantida, já que a nova "Farm Bill", a lei agrícola americana, continua em negociação no Congresso. A tendência é de o documento só ser votado depois da eleição presidencial de novembro. Além disso, o projeto que saiu do Senado, que já era considerado ruim pelo Brasil, piorou na Câmara dos Deputados.

Ajudas - Produtores americanos de algodão receberam novas garantias de subsídios. Na versão da Câmara, as ajudas consideradas ilegais pela OMC não acabam, e sim aumentam, e não resolvem o contencioso com o Brasil.

Restrições - Os deputados também mantiveram intactas as restrições na importação de açúcar, outro produto de interesse brasileiro. Tudo isso ocorre quando a administração de Barack Obama continua tentando apertar os cintos, de um lado, e a renda de agricultores americanos bateu recorde com US$ 101 bilhões no ano passado.

Carta - O embaixador Azevedo enviou uma carta ao principal negociador agrícola do USTR, a agência de representação comercial americana, para reiterar os problemas que o Brasil vê nas propostas que aumentam e não reduzem as subvenções. O governo em Brasilia reativou o grupo de trabalho para examinar como aplicar a retaliação contra os americanos.

Ponto sensível - Um dos pontos sensíveis da negociação entre os dois governos são alterações específicas num programa de subsídios agrícolas americanos, pelo qual Washington quer reduzir quase pela metade o direito de o Brasil impor retaliação. Pelas estimativas americanas, o governo brasileiro só poderia agora retaliar em cerca de US$ 500 milhões. É que o juiz da OMC criou uma fórmula para determinar a cada ano o valor da sanção com base numa série de variáveis. Na época, negociadores brasileiros perceberam o risco de variantes "esotéricas", das quais os americanos poderiam se aproveitar para "manipular" o valor futuro da sanção.

Lista - Assim, Washington tirou os bancos brasileiros da lista do programa GSM, por meio do qual financiavam a importação de algodão com a garantia do governo americano. Essa mudança foi feita em 2010, mas somente agora passou a ter o efeito, com a constatação das cifras do comércio de 2011. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Para o governo, mercado erra ao projetar IPCA maior em 2013

Na avaliação do governo, o mercado está com um prognóstico inflado da taxa de inflação para o primeiro trimestre do próximo ano, de 1,8% conforme pesquisa do Banco Central. Essa seria uma das razões para a projeção do IPCA estar em 5,5%, um ponto percentual acima do centro da meta, para 2013.

Cenário de referência - Apesar de a expectativa do BC, no cenário de referência para 2013, projetar um IPCA de 4,9% para uma taxa Selic de 8,5% ao ano, a variação do IPCA não deve escapar da meta no ano que vem e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que começaria os dois primeiros trimestres em 4,6%, convergiria para o patamar de 4% nos trimestres seguintes, fechando o exercício muito próximo a essa performance.

Externo - O cenário externo continuará desinflacionário, as economias maduras vão crescer muito pouco em 2013 sobre uma base pequena de 2012, mas não se espera mais um acidente de percurso ou um evento dramático na zona do euro. O risco está se diluindo. Para a desaceleração da China, a estimativa é de pouso suave e crescimento ainda no patamar de 7%.

Peso menor - Nesse sentido, o BC coloca menor peso na crise externa hoje do que no seu balanço de risco do ano passado e dos primeiros meses deste ano. A grande incógnita é como o governo americano resolverá, em 2013, um problema fiscal que tem a dimensão de cerca de 4% do PIB e que terá que ter uma resposta do Congresso no início de 2013.

Contratada - Para o governo brasileiro, a retomada do crescimento do país está contratada e o que ocorre é uma maior lentidão nos efeitos das medidas tomadas desde o ano passado, velocidade que teria sido afetada pelas imensas incertezas externas.

Novo mix - Com taxas de juros reais bem mais baixas, desvalorização do câmbio, pleno emprego, crescimento da massa salarial, novas concessões de serviços públicos para o setor privado e redução da inadimplência a partir do último trimestre deste ano, há um novo mix de política macroeconômica e chances reais de a economia brasileira começar a entrar num ciclo de retomada da expansão da atividade. Esse ciclo - e vigorando um novo mix de política macroeconômica - seria puxado pelo aumento moderado do consumo - possível a partir da diminuição das taxas de inadimplência - e do investimento.

Novas oportunidades - Com a taxa Selic na casa dos 7%, avaliam fontes do governo, abrem-se novas oportunidades no mercado de capitais, sobretudo para colocação de papéis de renda fixa do setor privado. Discute-se, também, a desindexação da indústria de fundos DIs para algo na linha de taxas de juros flutuantes. (Valor Econômico)

SAÚDE: Paraná confirma 760 casos de gripe A e recebe mais 200 mil doses de vacina

O número de casos da gripe A (H1N1) no Paraná aumentou 29% na última semana, com o registro de 172 novos casos. Informe divulgado nesta segunda-feira (16/07) pela Secretaria da Saúde mostra que agora são 760 casos confirmados e 23 mortes causadas pela doença desde o início do ano. De acordo com a secretaria, apesar do aumento no número de casos a situação epidemiológica atual não se compara à de 2009. Há maior vigilância e um protocolo de tratamento antiviral para todos os casos de suspeitos de síndrome gripal.

Concentração - A maior concentração de casos (306) está na faixa etária de 20 a 49 anos. Das 23 mortes, 20 foram de pacientes que tinham doenças crônicas, como tuberculose, asma grave, paralisia cerebral, obesidade, entre outros. Os outros três pacientes morreram porque adiaram a procura por assistência.

Controle - De acordo com o infectologista Moacir Pires Ramos, que integra a Comissão Estadual de Infectologia, a experiência de 2009 garante o controle da situação este ano. “Aprendemos muito com a pandemia vivenciada naquele ano. Hoje sabemos que a gripe e as síndromes respiratórias, de um modo geral, matam”, disse Ramos. “Além da vacina para os grupos prioritários, temos o tratamento (antiviral oseltamivir) à disposição para qualquer paciente que tenha síndrome gripal.”

Vacina - No sábado (14/07) o Paraná recebeu mais 200 mil doses de vacina contra a gripe. A estratégia de vacinação adotada pela Secretaria da Saúde é imunizar os grupos de crianças entre dois e três anos que frequentam instituições públicas, adultos e crianças especiais, cuidadores de creches públicas e de idosos em asilos e doentes crônicos, conforme a disponibilidade de doses nos municípios. Neste ano o Paraná já recebeu cerca de 2,2 milhões de doses da vacina para a imunização dos grupos prioritários.

Como agir – O médico ressalta que é imprescindível que o paciente com sintomas associados à gripe A – febre acima de 38º, dor de garganta e tosse seca, por exemplo – deve procurar imediatamente o serviço de saúde. “A avaliação deve ser feita pelo profissional de saúde. Nesta hora, não é indicado automedicação e nem espera para que o quadro se agrave”, recomenda.

Orientação - Ramos enfatiza que as sociedades médicas estão mobilizadas para orientar os profissionais de saúde a receitarem o medicamento oseltamivir sempre que necessário. “Se prescrito em até 48 horas, a chance de resposta ao tratamento aumenta muito. Também não há registro de efeitos colaterais significativos, portanto qualquer paciente pode receber o medicamento”, afirma.

Distribuição - A Secretaria da Saúde distribuiu às secretarias municipais e hospitais estratégicos mais de 150 mil tratamentos e manipula a dosagem infantil sempre que necessário. “O Ministério da Saúde também tem o medicamento em estoque caso seja necessário”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. O infectologista Moacir Ramos reforça outras medidas importantes para combater a gripe e prevenir outras doenças: lavagem constante das mãos, o uso do álcool 70º e a manutenção dos ambientes ventilados. “O contato através das mãos ainda é a forma mais comum de transmissão de doenças”, afirma.

Seminário – Na quinta-feira (19/07) representantes da Secretaria da Saúde das áreas de vigilância em saúde, laboratório, atenção à saúde, assistência farmacêutica e comunicação participam do seminário “Alinhamento Estratégico de Vigilância e Resposta à Influenza”, promovido pelo Ministério da Saúde, com foco no enfrentamento da gripe nos três estados do sul.

Comissão – A Comissão Estadual Infectologia reúne 16 entidades médicas e foi criada para avaliar e apoiar ações da Secretaria da Saúde no enfrentamento da gripe. Participam da comissão representantes da Secretaria Estadual de Saúde, Associação Médica do Paraná, Sociedades Paranaenses de Infectologia, Pneumologia, Pediatria e Terapia Intensiva, Conselhos Regionais de Enfermagem, Farmácia e de Medicina, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Hospital de Clínicas, Hospital Pequeno Príncipe e Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar. (AEN)


Versão para impressão


Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar - Tel: (41) 3200-1150 / e-mail: imprensa@ocepar.org.br