Imprimir
Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2892 | 19 de Julho de 2012

JOVEMCOOP: Alegria e emoção na abertura do evento

O dia começou animado para os 350 jovens cooperativistas que estão participando da 21º edição do Jovemcoop. O evento está sendo realizado pelo Sescoop/PR, com apoio da Coopavel, em Cascavel A abertura aconteceu nesta quinta-feira (19/07), às 9 horas, e as atividades estenderão até o meio dia desta sexta-feira (20/07). Até lá, muitas palestras motivacionais, reflexões e discussões em grupos para a troca de experiências vão acontecer. Os filhos de associados da Coopavel, que participaram da organização do evento, recepcionaram os grupos das onze cooperativas participantes.

Autoridades – Integraram a mesa de abertura do 21º Jovemcoop o diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, o superintendente do Sistema Ocepar José Roberto Ricken, o gerente geral do Sescoop Nacional, Mauricio Cordeiro Alves, o gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, a gerente da Unicoop, Sandra Aparecida dos Santos, a coordenadora de Promoções Sociais do Sescoop/SC, Patrícia de Souza, e o representante da Juventude Cooperativista, Ricardo Alexandre B. Tomazzi.

Show de tango – Os participantes assistiram a um show de tango antes da palestra de José da Paz Cury, que fez uma homenagem ao Ano Internacional do Cooperativismo. Na sequência, Jeferson Machado e Claudinei Alves deram início às oficinas que continuam durante a tarde. À noite, haverá uma confraternização com jantar baile na Associação Atlética Coopavel. 

Outras palestras - Para esta sexta-feira constam na programação duas palestras, uma com Patrícia Santos sobre gestão de pessoas e comprometimento, e, outra, com Marco Zanqueta que vai falar sobre Juventude e Cooperativismo, com um toque de mágica. No encerramento, o presidente da Coopavel traça um panorama sobre a função social e econômica do sistema cooperativista. (Com informações da Assessoria de Imprensa Coopavel)

 

{vsig}noticias/2012/julho/19/jovemcoop/{/vsig}

 

VISITA I: Dirigentes da Ocepar, Faep e Fecomércio se reúnem em Curitiba

visita 19 07 2012Os presidentes dos Sistemas Faep, Ágide Meneguette, e Fecomércio, Darci Piana, estiveram na manhã desta quarta-feira (19/07) na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Os dirigentes foram recebidos pelo presidente João Paulo Koslovski, em reunião que teve como pauta as discussões sobre a economia no país e as perspectivas para os setores agropecuário, comércio, serviços e cooperativismo. Também foram debatidas questões como o seguro rural e medidas de apoio ao crédito, desoneração de impostos e estímulo ao comércio. Os dirigentes destacaram a sinergia entre as entidades representativas no Paraná, que trocam informações de forma constante, o que favorece as análises macroeconômicas e as estratégias de ação de cada instituição. Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Faep (Federação da Agricultura do Paraná) e Fecomércio (Federação do Comércio do Paraná) fazem parte do G8 e do Fórum Futuro 10, iniciativas que congregam as entidades representativas do estado, buscando implantar ações estratégicas para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. 

Troca de informações Para o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana, a troca de informações entre as entidades representativas do estado é fundamental, pois assim se constroem cenários macroeconômicos mais precisos. “Trouxe dados sobre o comércio e vim em busca de informações sobre a agropecuária e o setor cooperativista. O fato é que, no Paraná, se a agricultura estiver num bom momento, o setor de comércio também se fortalece”, afirmou. Segundo o dirigente, a alta de preços das commodities agrícolas e a retração nas vendas do comércio no país são variáveis que preocupam. “Há uma elevação expressiva das cotações internacionais e precisamos avaliar os reflexos que isso terá no mercado brasileiro. Por isso a importância da reunião com os dirigentes da Ocepar e da Faep”, explicou.

Preocupação - De acordo com Piana, as medidas do Governo Federal para estimular a economia não estão sendo suficientes para aquecer o setor de comércio e serviços. “A ação do governo é positiva, mas mesmo assim estamos percebendo uma queda nas vendas que é um dado preocupante, embora ainda não haja nenhum movimento de demissões no segmento”, relata. Conforme o dirigente, comércio, serviços e turismo empregam cerca de 1,8 milhão de pessoas no Paraná. “Temos dito aos nossos comerciantes para manterem cautela nos investimentos, nos seus estoques, que cuidem do crédito, porque a inadimplência está subindo muito. Há uma percepção de que as coisas não estão andando como antes”, disse.

VISITA II: Faep apresenta estudo de um novo modelo de seguro no Brasil

visitafaep 17 07 2012Um estudo propondo um novo modelo de seguro rural no Brasil foi apresentado pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep), na última segunda-feira (16/07), a 450 produtores rurais e integrantes das comissões técnicas da entidade. O estudo foi um dos assuntos do evento sobre economia rural realizado pela Faep, no Hotel Radisson, em Curitiba. “Reunimos algumas autoridades, como o Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, que falou sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, e também o governador Beto Richa e o secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, que falaram sobre o posicionamento do Estado em relação ao Seguro Agrícola”, contou o presidente da entidade, Ágide Meneguette, na manhã desta quinta-feira (19/07), durante visita ao Sistema Ocepar.

Presenças - Também participaram do evento o diretor presidente da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz, e o economista Alexandre Mendonça de Barros, que falou sobre a importância do seguro agrícola na economia brasileira.

Importância – Segundo o dirigente, para elaborar a proposta da entidade sobre o seguro agrícola, técnicos da Faep visitaram vários países com a finalidade de conhecer o modelo de seguro praticado. “Constatamos que em todos os lugares do mundo o governo participa com recursos para equalizar o seguro, afinal, a agricultura é uma atividade de alto risco e o agricultor precisa de segurança para produzir”, enfatizou o dirigente. De acordo com ele, resolver a questão do seguro agrícola no Brasil é uma das prioridades para a Faep e outras instituições parceiras, a exemplo do Sistema Ocepar. “É uma forma de dar tranquilidade ao produtor”, disse.

Apresentação - Meneguette lembrou que a proposta da federação já foi apresentada a vários ministérios. “Falta apenas a Casa Civil e a Presidência da República, e queremos ainda levar o estudo até a bancada parlamentar paranaense em Brasília. Estamos confiantes, até porque, a presidente Dilma sinalizou durante a apresentação do PAP 2012/2013 que a verba alocada para o seguro, que em outros anos ficou em torno de R$ 170 milhões, pode ser elevada para até R$ 400 milhões”, afirmou.

Confiança - Meneguette disse ainda que está confiante que a proposta da entidade será aceita, o que deve aumentar ainda mais a adesão dos produtores ao seguro agrícola. “Atualmente, de todos os contratos firmados no país, 38% são de produtores paranaenses. Então, com a quebra sofrida na última safra, grande parte dos produtores do nosso Estado que contrataram seguro do Proagro, não ganharam com a safra, porém, continuaram com crédito para financiar a nova safra de verão”, afirmou. 

DERIVATIVOS AGRÍCOLAS: Profissionais das cooperativas discutem mercado futuro e opções

Vinte profissionais das cooperativas Lar, C.Vale, Copagril, Copacol, Agropar, Coamo, Cocamar e Nova Produtiva e da Ocepar, estão participando do Curso de Derivativos Agrícolas, com o instrutor Miguel Biegai Júnior, corretor  de mercado físico e futuro de commodities. Ele está orientando sobre os fundamentos atuais dos mercados de soja e milho e abordando questões relativas a contratos futuros, hedge, formação de preços, entre outros itens. A capacitação é promovida pelo Sistema Ocepar e acontece nesta quarta e quinta-feira (18 e 19/07) em Cascavel, Oeste do Estado.

Ferramenta - “A proteção de preços via operações no mercado de futuros e opções é uma importante ferramenta para as cooperativas em suas operações de comercialização de grãos, devido às incertezas e grandes oscilações de preços no curto prazo. Isto é motivado pela integração nos mercados mundiais de commodities agrícolas e problemas climáticos que vem sendo cada vez mais frequentes em todo o mundo”, ressalta o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti, que acompanha o curso.

Cenário - Ele lembra que, há 30 dias, o setor agropecuário estava atento à maior safra de milho que está sendo colhida no Brasil e com os reflexos nos preços. “No entanto, com a intensificação da estiagem nos Estados Unidos e a divulgação do relatório do Departamento de Economia dos Estados Unidos (Usda), no dia 11 de julho, apontando perdas de mais de 46 milhões de toneladas na safra de milho norte-americana, de 375,7 para 329,4 milhões de toneladas, os preços não param de subir, preocupando também os consumidores”, afirma.

Preparação - Segundo Mafioletti, o mesmo vem ocorrendo com o trigo, que vem sofrendo com as estiagens na Rússia, Cazaquistão, Austrália, entre outros. A soja também está numa escalada de preços impressionantes e as cotações estão nos maiores níveis da história. “A atual situação de volatilidade de preções e de produção e, neste momento, de elevadas cotações, não é boa e gera muita instabilidade nos negócios. Dessa forma, o curso vem em boa hora para preparar os profissionais das cooperativas para lidar com este cenário”, completa o analista da Ocepar.

{vsig}noticias/2012/julho/19/derivativos_agricolas/{/vsig}

 

RAMO CRÉDITO I: Sicredi União é premiado no Congresso do Conselho Mundial, na Polônia

SicrediUniaoPR WOCCU 19 07 2012O Sicredi União foi premiado no Congresso do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU) que acontece no Polish Baltic Philhamonic Hall, em Gdansk, na Polônia, desde o último dia 15 de julho. “O case ganhador é o da inclusão de cortadores de cana-de-açúcar ao sistema financeiro, desenvolvido pela cooperativa em 2011”, conta o gerente de marketing e de programas sociais do Sicredi União, Wesley Alves. Trata-se de um projeto desenvolvido em parceria com a Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana (Coopcana), de Paraíso do Norte (PR), onde milhares de cortadores, que antes recebiam seus salários com cheque, agora utilizam o cartão Sicredi, além de ter a disposição todos os produtos e serviços da cooperativa. Matérias jornalísticas relatando essa história, que promoveu uma grande mudança na vida dos trabalhadores e na economia do município, também foram vencedoras do Prêmio Ocepar de Jornalismo na categoria mídia impressa e telejornalismo na edição do ano passado.

Eventos – O Congresso da WOCCU contou com três eventos iniciais: o Fórum de Liderança das Mulheres Globais, a Sessão de Intercâmbio dos Jovens, e Cerimônia de Abertura com Desfile Internacional de Bandeiras.  O ex-presidente da República, Lech Walesa, foi a atração principal na abertura. A delegação de participantes do Sicredi, formada por cerca de 60 pessoas, era uma das maiores do evento, o que chamou a atenção de outros integrantes de diversos países que buscam cada vez mais integração e intercâmbio de informações com os integrantes do grupo Sicredi. A cerimônia de entrada das bandeiras dos países associados à WOCCU foi uma das que mais chamou a atenção dos participantes. “Representar o nosso país em uma solenidade importante com essa foi muito emocionante. Vou guardar este momento para sempre em minha memória”, relatou a presidente da Sicredi Holambra SP, Irene Catharina Presidente, que teve levou a bandeira do Brasil. (Com informações da Assessoria de Imprensa do Sicredi)

Comitiva Sicredi na woocuu

RAMO CRÉDITO II: Sicredi terá continuidade no conselho da WOCCU

Durante o Congresso da WOCCU aconteceu a Assembleia Geral Anual, que atualmente conta com a participação de 67 países membros, sendo que o Brasil é representado pelo presidente da Central Sicredi PR/SP e Sicredi Participações, Manfred Alfonso Dasenbrock. Na noite do dia 16 de julho, Dasenbrock foi reeleito com membro do conselho de administração da WOCCU. Em seu primeiro mandando, o representante do Brasil na instituição destacou a evolução da participação brasileira nos últimos anos. “Para mim, foi importante conhecer a cultura da organização e entender como funciona a atuação do conselho de administração”, conta. Dasenbrock também ressaltou a representação do Sicredi no grupo de jovens (WYCUP) que, em 2011, na Escócia, teve um participante, o assessor de comunicação da Central Sicredi PR/SP, André Assis.

2012 - Neste ano, o gerente de Marketing e Programas Sociais da Sicredi União PR, Wesley Alves, e a assessora de Programas Sociais da Central Sicredi PR/SP, Rejane Andrade, participaram do fórum com os jovens cooperativistas, representando o Sicredi com dois projetos, entre eles, o de inclusão social dos cortadores de cana da Coopcana, que foi premiado no Congresso da WOCCU. O segundo é sobre a atuação do programa “A União Faz a Vida” na formação e desenvolvimento de crianças cooperativista. Para Rejane, “a troca de experiências com jovens de diversos países pode enriquecer e trazer novas experiências para o desenvolvimento de projetos de educação cooperativa”.

Grupo de mulheres - No grupo de mulheres (Global Women's), a participação do Sicredi também evolui nos últimos anos, além de outros projetos que iniciaram com a intermediação da WOCCU, como o intercâmbio de executivos com a Liga do Texas. Para o próximo mandado, o presidente diz que o objetivo principal é fortalecer os diversos projetos iniciados e realizar a Conferencia Mundial da WOCCU no Brasil. “O Sicredi está chamando a atenção do mundo por ter um sistema organizado, que possui uma marca única e por ser um exemplo de credibilidade”, afirma Dasenbrock. (Com informações da Assessoria de Imprensa do Sicredi)

{vsig}noticias/2012/julho/19/ramo_credito_II{/vsig}

RAMO CRÉDITO III: Executivo afirma que o Sicredi é o sistema que mais cresce no mundo

No dia 17 de julho, foi ministrada a palestra magna do Congresso da WOCCU, que abordou o tema “Ponto e Contraponto – Encontrando equilíbrio regulatório na era da padronização internacional, um diálogo entre reguladores e representantes do mercado”. O objetivo principal foi demonstrar como uma rede de reguladores pode compartilhar melhores práticas da área. A WOCCU incentiva o aprendizado colaborativo realizado entre as cooperativas de crédito de todo o mundo, ações de intercambio de informações que podem ajudar a eliminar o retrabalho e em conjunto as cooperativas conquistam maior espaço e acesso aos políticos que determinam as regras.

Exemplo - Na sequência, a delegação do Sicredi assistiu outras duas palestras, uma delas ministrada por Heather Townsend, palestrante e consultor da The Excedia Group Ltd, Inglaterra. Ele citou o Sicredi como exemplo de como administrar as mídias sociais. O sistema brasileiro também foi citado pela construção e administração da página no Facebook e, em outra palestra, como exemplo por atuar com sistema de cooperativas com a mesma marca, atuação esta que foi proposta para que outros sistemas de cooperativas de crédito adotem como modelo.

Entrevistas- Os colaboradores do Sicredi também aproveitaram para conversar com alguns executivos do Conselho Mundial, que emitiram sua opinião sobre o desenvolvimento das cooperativas de crédito no Brasil. Na avaliação do vice-presidente do WOCCU, Grzegorz Bierecki, a semelhança entre o cooperativismo de crédito do Brasil e na Polônia é incrível. “Aqui na Polônia existe um sistema de cooperativas de crédito organizado, com atuação conjunta, sendo que as nossas cooperativas também trabalham com a livre admissão”, conta. Em visita ao Brasil, dois anos atrás com o conselho de administração da WOCCU, ele se surpreendeu com a organização sistêmica das cooperativas de crédito do Sicredi. “Fazer parte de um sistema bem estruturado, mantendo as características regionais é o grande diferencial das cooperativas de crédito”, disse Grzegorz Bierecki.  

Sistema modelo - O presidente executivo da WOCCU, Brian Branch, explicou que o Sicredi é um sistema modelo para os outros países e a atuação institucional nas comunidades em que atua também surpreende. Outro fator que chama a atenção dele é a possibilidade de crescimento em regiões ainda não exploradas pelas cooperativas. Branch disse ainda que o Sicredi precisa investir em comunicação para que as pessoas conheçam melhor seus diferenciais. “As pessoas precisam saber que as cooperativas possuem excelentes serviços, aumentando assim a participação de mercado no Brasil”. Outro ponto importante dito por ele é que estamos vendo em todas as partes do mundo a evolução dos sistemas de pagamento móvel, que precisam ser explorados para trazer mais conveniência para os associados. “O Sicredi é o sistema que mais cresce em números de associados em todo o mundo”, afirmou Branch. (Com informações da Assessoria de Imprensa do Sicredi)

RAMO CRÉDITO IV: Sicredi Nossa Terra reúne mulheres no Chá das Bruxas

Coordenados pela presidente do Sicredi Nossa Terra, Maura Carrara, o ‘Chá das Bruxas’, como foi denominada a rodada de encontros, teve como público-alvo mulheres, em especial as segundas titulares da conta e não associadas da cooperativa de crédito. Foram realizados cinco eventos no mês de julho, onde mais de 1.300 mulheres foram recepcionadas nos municípios de Cafelândia, Corbélia, Nova Aurora, Jesuítas e Formosa do Oeste. 

Ano Internacional - Na ocasião a presidente explanou sobre o Ano Internacional das Cooperativas, o Sicredi e o papel da mulher na sociedade, especialmente em cargos de gestão e comando, motivando as participantes para o envolvimento na cooperativa. “Percebemos um número alto de mulheres na posição de segundas titulares da conta corrente, condição que não permite, num processo formal, que elas tenham direito a voz e voto e, também, de serem votadas para funções de coordenação/delegação em uma assembleia, por exemplo”, explica Maura Carrara.

Gratificante - Associada e coordenadora de núcleo de Corbélia, Denise de Oliveira Tristão diz que “está sendo uma experiência muito gratificante poder participar das decisões e levar para as assembleias de delegados as decisões tomadas pelos membros do núcleo”. Sobre o Chá das Bruxas comenta que o evento foi descontraído e valorizou as mulheres. “Nos dias de hoje a presença feminina no comando tem sido cada vez mais valorizada e o Chá serviu para as mulheres conhecerem mais o Sicredi e visualizarem oportunidades de maior participação”, exemplifica. E complementa, “estou muito orgulhosa de fazer parte do Sicredi, uma cooperativa que valoriza as opiniões e a participação efetiva da mulher”.

Conhecimento - Jelci Lúcia Mota não é associada e esteve no evento realizado em Cafelândia. Para ela, o Chá das Bruxas oportunizou o conhecimento das funcionalidades do Sicredi e mostrou a evolução da cooperativa nos últimos anos. “Estou estudando uma proposta e acredito que serei associada em breve”, conclui.

Oportunidade única - “A oportunidade de apresentar a cooperativa para o público feminino da região foi única”, destaca Maura Carrara. “Sabemos que no mundo contemporâneo a mulher adquiriu um papel especial e muito importante mas no Sicredi a presença feminina ainda é tímida”, pontua. “O evento também foi uma maneira de estimular o público feminino para maior participação no cooperativismo e em cargos de gestão”, finaliza a presidente. (Imprensa Sicredi Nossa Terra)

{vsig}noticias/2012/julho/19/ramo_credito_iv/{/vsig}

 

COCAMAR I: Para 10% dos cooperados, fazer negócios pela internet já é rotina

Disponível aos cooperados desde janeiro para fixação da safra e acompanhamento de sua movimentação na cooperativa, o portal Cocamar Mobile vai ampliando o número de adeptos. Dos atuais 11,2 mil integrantes do quadro associativo, cerca de 10% já solicitaram o login e uma senha para utilizar o serviço.

Acessos - A coordenadora do departamento de Relação com o Cooperado, Cecília Adriana da Silva, diz que o número de acessos é significativo, considerando que 68% dos produtores são de pequeno porte e 78% têm mais de 50 anos, uma faixa que normalmente apresenta maior resistência a novas tecnologias, em especial a internet. “Muitos usaram com bastante frequência esse recurso para fixar sua produção nos últimos meses”, afirma.

Facilidade - Criado para facilitar a vida do cooperado, o portal Móbile permite que mesmo em casa, no campo ou durante uma viagem, ele faça negócios sem necessidade de se deslocar até a Cocamar. Além de possibilitar ao agricultor comercializar sua produção por telefone celular ou computador, o portal é uma forma que ele tem de acompanhar o movimento de suas operações, como o saldo físico, informações de mercado e outros dados.

Seguro - O produtor Fábio José Chavenco, de Maringá, acha que o sistema bem mais seguro: “Facilita muito a vida. Você faz o que quer sem o risco de haver mal entendidos como quando negocia por telefone”. Para Édio Favoreto, da mesma cidade, “É uma ferramenta a mais que resolve o problema quando a gente está corrido”. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Seis unidades operacionais são ampliadas

Para agilizar o atendimento aos cooperados, a Cocamar investiu no aumento da capacidade de secagem e recebimento de milho em algumas de suas unidades operacionais, localizadas em Floraí, Cianorte, Primeiro de Maio, Alvorada do Sul, Paraíso do Norte e Maringá. O investimento foi de cerca de R$ 4 milhões. Em Floraí, a capacidade de secagem de grãos dobrou de 350 toneladas/dia para 700. Em Cianorte, de 1.900 toneladas/dia para 2.800. A secagem em Primeiro de Maio aumentou de 600 toneladas/dia para 900, sendo que a unidade recebeu também um tombador para caminhões trucados.  Em Alvorada do Sul, a capacidade de secagem foi ampliada de 200 toneladas/dia para 500. Em Maringá foram realizados investimentos na instalação de um tombador para caminhões bitrem e, em Paraíso do Norte, um tombador para caminhões trucados. (Imprensa Cocamar)

CERTIFICAÇÃO: Unimeds recebem Selo ODM

1342444915139Sem titulo 250Três Unimeds estão entre as empresas que receberam, neste mês, Selo ODM, entregue pelo Sesi. As empresas certificadas são organizações que desenvolvem projetos relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. A solenidade de entrega aconteceu no último dia 17, na sede da Fiep.

Diferencial - O Selo ODM é um diferencial e tem validade de um ano. O Sesi faz a certificação por meio do Movimento Nós Podemos Paraná. Neste ano 42 empresas, 50 entidades do terceiro setor e 18 instituições públicas que desenvolvem projetos em prol dos ODMs- metas propostas pela ONU para eliminar a fome e a extrema pobreza até o ano de 2015 - e contribuem para o desenvolvimento local, receberam o Selo. Entre elas, as Unimeds Curitiba, Cascavel e Noroeste do Paraná.

Projetos - O Selo ODM certifica as organizações engajadas neste esforço, que realizam projetos nas áreas de erradicação à fome e a extrema pobreza, educação, equidade de gênero, redução da mortalidade infantil, saúde das gestantes, combate a doenças, qualidade de vida, sustentabilidade e cooperativismo.

Inscrições - Nesta sua segunda edição, o Selo ODM recebeu 155 inscrições de organizações de 41 municípios. Do total, 109 foram aprovadas para receber o certificado. O processo de avaliação dos projetos inscritos foi realizado em duas partes. A primeira foi a análise da descrição do projeto e verificação dos resultados. Depois, todos foram encaminhados para articuladores regionais do Movimento Nós Podemos Paraná para que verificassem com o núcleo local a veracidade de cada projeto. O resultado foi anunciado no dia 29 de junho.

Benefícios - Os benefícios dos projetos aprovados abrangem 128 cidades do Paraná e outros sete Estados brasileiros, além de 12 cidades de outros países. O número de colaboradores destas empresas, instituições ou organizações somam um total de 102.277 pessoas. A maioria dos projetos (84%) envolve trabalho voluntário. Foram feitos 12,17 milhões de atendimentos pelas ações ou programas realizados por estas organizações. (Imprensa Unimed Paraná, com informações do Sesi)

COOPERATIVISMO I: Quando o serviço à venda é o trabalho

Um tipo de cooperativa menos conhecida no mercado tem dado bons resultados. As cooperativas de trabalho já operam em vários segmentos e tornaram-se um elo entre o trabalhador e o mercado, atuando na organização e administração dos interesses da atividade profissional dos trabalhadores.

Dados - Hoje o Paraná conta com oito cooperativas de trabalho. Os dados de 2010 apontam que estas cooperativas agruparam 4.243 cooperados, tiveram uma receita bruta anual de R$ 48,779 milhões naquele ano e receita líquida de R$ 47 milhões. Das oito cooperativas, cinco informaram a receita bruta obtida em 2011 que atinge cerca de R$ 52 milhões.

Trabalho - ''O produto que é colocado no mercado é o trabalho'', descreveu o coordenador jurídico da Ocepar, Paulo Roberto Storbel. Segundo ele, a proliferação deste tipo de cooperativa ocorreu depois da Constituição Federal de 1988. ''As cooperativas de trabalho são uma alternativa de renda. O cooperado nada mais é do que uma espécie de empresário, um autônomo que administra o próprio trabalho'', disse.

Meios de produção - Ele explicou que neste tipo de cooperativa, os meios de produção tanto podem ser do cooperado quanto do tomador do serviço. Segundo ele, a maioria das cooperativas de trabalho no Paraná é da área de saúde, crédito ou agropecuária. E, os maiores estados de atuação são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.

Cooperadi - Uma das cooperativas que atua na área de trabalho em Curitiba é a Cooperativa de Trabalho de Profissionais em Radiologia do Paraná (Cooperadi). A entidade iniciou as atividades em 1998 e hoje reúne cerca de 67 cooperados entre técnicos e tecnólogos.

Alternativa - A organização surgiu como uma alternativa de trabalho na área. Todos trabalham como autônomos. A Cooperadi presta serviço atualmente para oito grandes hospitais de Curitiba e Região Metropolitana. De acordo com o diretor presidente da cooperativa, Luiz Henrique Carbonera, os cooperados recebem o lucro do trabalho prestado que é dividido conforme o número de horas que cada pessoa trabalhou.

 Serviços - Os profissionais prestam serviços de raio-X, tomografia, mamografia e medicina nuclear. Segundo ele, os cooperados pagam Imposto de Renda quando atingem o teto mensal e também são segurados do INSS. Ainda conforme o diretor, a média de renda mensal dos cooperados tem sido de R$ 2.500 a R$ 2.600. Hoje, o piso da categoria para quem trabalha como empregado com carteira assinada é de R$ 1.340 mais 40% de insalubridade, o que daria, em média, R$ 1.876.

Crescimento - De acordo com Carbonera, entre os anos de 2004 e 2011, a cooperativa teve crescimento de 16% no faturamento. No ano passado, o faturamento bruto atingiu R$ 1,5 milhão e hoje a média mensal é de R$ 170 mil. Em 2010, o resultado obtido foi de R$ 1,3 milhão. No final do ano, os lucros que sobram também são divididos entre os cooperados. Em 2011, cada um recebeu cerca de R$ 2 mil.

Planos - Agora, os planos são montar uma clínica própria da cooperativa com equipamentos e raio-X, mamografia e tomografia. O investimento é estimado em R$ 1 milhão, mas ainda não há uma data definida para colocar o trabalho em prática. ''Nosso foco é sempre expandir. Estamos em negociação com dois grandes hospitais de Curitiba para fechar contrato de prestação de serviços'', declarou.

Qualificação - Outro objetivo é em relação à qualificação do quadro profissional. Acontecem treinamentos constantes para capacitar os profissionais a atuarem com novos equipamentos. Isso faz com que os radiologistas ligados à cooperativa estejam entre os profissionais da área de saúde qualificados para operar equipamentos de última geração. (Folha de Londrina)

COOPERATIVISMO II: Cooperados recebem, em média, até R$ 6 mil por mês

O Paraná tem uma cooperativa de trabalho que atua na área de agronomia. A Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia (Unicampo), em Maringá, nasceu há quase 20 anos a partir de um projeto da Ocepar e foi motivada também porque a Cocamar Cooperativa Agroindustrial terceirizou o departamento técnico. No início eram apenas 50 cooperados, hoje já são 1.500.

Profissionais - A organização é formada na maioria por agrônomos, mas tem técnicos em agropecuária, zootecnistas, médicos veterinários e biólogos. Hoje, os cooperados prestam assistência técnica para produtores rurais, assistência de crédito, regularização fundiária, regularização ambiental e avaliação de imóveis rurais.

Atendimento - ''Atendemos as grandes empresas agroquímicas brasileiras com desenvolvimento de produtos e assistência técnica aos clientes destas agroquímicas'', explica Nivaldo Barbosa de Mattos, diretor-presidente da cooperativa. Os cooperados verificam ainda se os defensivos agrícolas são bem aplicados e com o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Os profissionais fazem verificações para que não ocorra contaminação do meio ambiente e dos trabalhadores rurais no uso de defensivos e ainda para que não cheguem resíduos destes produtos na mesa do consumidor. Segundo Mattos, os cooperados são autônomos e têm recolhimento de INSS e Imposto de Renda, caso atinjam o teto da Receita Federal.

Remuneração - Segundo ele, os cooperados recebem uma média de nove salários mínimos por mês, o que daria cerca de R$ 6 mil. Há ainda uma conta capital, ou seja, 2% do faturamento de cada cooperado vai para esta conta que é remunerada em 12% ao ano. Em 2011, o faturamento líquido total dos cooperados foi de R$ 47 milhões e a previsão para este ano é atingir R$ 52 milhões. Segundo ele, entre os planos estão ampliar a quantidade de serviços oferecidos pela Unicampo.

Benefícios - ''Também pensamos em ampliar os benefícios oferecidos para os cooperados'', disse. Hoje, os cooperados têm seguro de vida de R$ 42 mil e plano de saúde que custa R$ 95 por mês. A ideia é subsidiar mais o plano de saúde. Há ainda um Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), formado por 5% das sobras de cada exercício anual. Os cooperados têm direito a plano odontológico a R$ 7,13 por mês. A Unicampo possui ainda 16 regionais virtuais no Brasil e uma unidade física em Cuiabá no Mato Grosso. (Folha de Londrina)

AGRONEGÓCIO: Exportação paranaense do setor aumentou 5% no 1º semestre de 2012

No primeiro semestre de 2012, as exportações totais do Paraná somaram US$ 8,84 bilhões, com um crescimento de 7,5% em comparação com igual período de 2011 (US$ 8,22 bilhões). Já as importações totalizaram US$ 9,52 bilhões, ou seja, uma evolução de 11% sobre igual período de 2011 (US$ 8,59 bilhões). Com isso, o saldo foi negativo na ordem de US$ 675milhões, com a ressalva que junho fechou com saldo de US$ 9,8 milhões, após 9 meses com desempenho negativo. É o que apontam os dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio (MDIC).

Exportações do agronegócio do Paraná - No primeiro semestre de 2012, as exportações do agronegócio paranaense somaram US$ 6,37 bilhões, um aumento de 5% relativamente ao mesmo período de 2011 (US$ 6,08 bilhões), representando 72% das exportações totais do Paraná e cerca de 14% das exportações do agronegócio brasileiro (US$ 44,77 bilhões). O saldo das exportações brasileiras do agronegócio no período analisado foi de US$ 36,75 bilhões. É o que apontam os dados do agronegócio divulgados pela Secretaria de Relações Internacionais, do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Produtos - Os principais agregados setoriais nas exportações do agronegócio paranaense no 1º semestre de 2012 foram: complexo soja (US$ 3,23 bilhões); carnes (US$ 1,19 bilhão); produtos florestais (616 milhões); sucroenergético (US$ 455 milhões); café (US$ 221 milhões). Esses agregados participam com 89% das exportações do agronegócio estadual.

Complexo soja e milho - O complexo soja (grão, farelo, óleo, margarina e lecitina), no acumulado de janeiro a junho/12 ano registrou uma receita de US$ 3,23 bilhão e representa 50,7% das exportações do agronegócio, sustentando as exportações paranaenses. Já as exportações de soja em grão totalizaram US$ 2,21 bilhões e um volume recorde exportado de 4,45 milhões de toneladas, resultado do binômio demanda aquecida e preços de exportação. O aumento registrado na comercialização foi de 24%, saindo de 3,58 milhões de toneladas para as 4,45 milhões de toneladas. No período, o preço médio de exportação da soja em grão foi de US$ 498,63 por tonelada, o que evidencia que o grosso das exportações foi realizado a preços menores, não aproveitando os preços recordes de junho, com média de US$ 520,00 por tonelada. A China foi responsável por 81% da soja comercializada via Porto de Paranaguá. As exportações de farelo de soja resultaram em receita de US$ 639 milhões. As exportações de óleo (bruto e refinado) somaram US$ 380 milhões.

Receita - As exportações de milho geraram receita de US$ 182 milhões e um volume embarcado de 704 mil toneladas. Existe perspectiva de aumento, haja vista a conjuntura vigente no mercado internacional, com quebra significativa (46,3 milhões de toneladas) na safra norte-americana de milho 2023/13, abrindo uma janela de mercado para o milho brasileiro.

Complexo carnes - O complexo carnes (aves, suína e bovina) ocupa o segundo lugar nas exportações do agronegócio estadual. A receita foi de US$ 1,19 bilhão, alavancada pelas exportações de carne de frango. Esse agregado contribui com 18% das exportações totais do agronegócio. As exportações de carne de frango somaram US$ 976 milhões, participando com 81% na geração de divisas do complexo carnes. O volume exportado foi de 563 mil toneladas. As exportações de carne suína apontam queda, passando de uma receita de US$ 79 milhões para 69 milhões e o volume exportado caiu de 32 mil toneladas para 30 mil toneladas. A queda no volume exportado e o menor preço de exportação contribuíram para o resultado obtido. Já as exportações de carne bovina apontam recuo na receita, passando de US$ 32,9 milhões para US$ 20,1 milhões.

Produtos florestais –  Terceiro agregado em ordem de valor, os produtos florestais representam 9,6% do total do agronegócio e gerou receita de US$ 616 milhões.

Sucroenergético – Quarto agregado em ordem de importância, as exportações do complexo sucroenergético somaram US$ 455 milhões. As exportações de açúcar respondem por 95% do total do setor e somaram US$ 433 milhões. As exportações de álcool totalizaram US$ 22 milhões.

Café - As exportações do complexo café (café verde, torrado, solúvel, extratos e essências) atingiram US$ 221 milhões, com queda em relação ao mesmo período de 2011, quando totalizaram US$ 223 milhões.

Mercados compradores - Houve crescimento nas exportações para a Índia (322%); Taiwan (128%); Uruguai (55%); Tailândia (49%); China (43%); Argélia (40%); Argentina (39%) e Hong Kong (38%) entre outros. Já as exportações para o Japão declinaram 35%, Países Baixos (-29%); Alemanha (-27%); Irã (-23%); Espanha (-21%). As exportações para a Rússia caíram 66%, haja vista os embargos impostos aos produtos brasileiros. Em termos de blocos econômicos houve crescimento das exportações para a Ásia (38%) Mercosul (33%) e queda para a União Europeia (-19%). (Agrolink, com informações economista Gilda M. Bozza, da Faep)

CONGRESSO ENGENHARIA: Compactação do solo é desafio para agricultura

As principais estratégias para enfrentar a compactação do solo, um dos principais desafios da mecanização agrícola, foi o tema da palestra de Thomas Keller, no 41º Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola e 10º Congreso Latinoamericano y del Caribe de Engenharia Agrícola, que se realiza em Londrina até esta quinta-feira (19/07).

Sob pressão - Especialista em mecânica de solo, Keller atualmente é cientista sênior do Departamento de Recursos Naturais e Agricultura (Agroscope), em Zurique Suíça, professor universitário e presidente do Grupo de Trabalho sobre Consolidação subsolo do Internacional de preparo do solo Research Organization Istro. para ele, os recursos do solo estão sob pressão devido ao crescimento populacional e à intensificação da agricultura. A compactação (redução da porosidade do solo), devido ao tráfego nas lavouras é uma das principais ameaças à qualidade do solo sustentável.

Manejo - Segundo o especialista, as boas condições de uma área dependem do manejo do solo e das máquinas. Práticas adequadas vão melhorar a resistência do solo ao tráfego do maquinário. Evitar a compactação exige cuidados como o controle da umidade do solo para minimizar os danos provocados pela mecanização, incorporação de matéria orgânica, o uso de plantas com sistema radicular mais profundo, e estabilização do solo. “Os sistemas de semeadura direta (como o plantio direto) podem minimizar os riscos”, afirma Keller. “A compactação pode ocorrer em poucos segundos. A recuperação pode levar décadas”, alerta.

Geometria - Ele explica que a compactação não só reduz o volume de poros, mas modifica a geometria dos poros. Isso afeta serviços ecológicos importantes do solo e funções, como as propriedades hidráulicas, em fase gasosa de transporte ou o crescimento da raiz. “A compactação do solo está, portanto, associada a muitos problemas ambientais e agronômicos, como a erosão, lixiviação de nutrientes e pesticidas para massas de água receptoras, as emissões de gases de efeito estufa e perdas de rendimento das culturas”, afirma.

Organização - Os organizadores do CLIA/CONBEA/ são a Associação Brasileira de Engenharia Agrícola (SBEA), Asociación Latinoamericana y del Caribe de Ingeniería Agrícola (ALIA), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Emater. Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Londrina Convention & Visitors Bureau são os apoiadores. (Assessoria de Imprensa do Iapar)

CARNES Governo está confiante na reabertura de mercado russo

Uma missão veterinária russa chega ao Brasil na próxima segunda-feira (23/07), para visitar cinco Estados e inspecionar 19 estabelecimentos de bovinos, suínos e aves. A expectativa do governo é que o embargo russo às carnes brasileiras, iniciado em 15 de junho de 2011, possa ser reduzido e algumas empresas sejam autorizadas a exportar. Os técnicos do Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) devem autorizar embarques de produtos dos Estados de Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Santa Catarina. Eles levarão duas semanas para inspecionar os estabelecimentos. “Temos boas expectativas em relação a essa visita, embora ela não signifique uma abertura ampla”, disse o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. (Valor Econômico)

GOVERNO FEDERAL: Lobão confirma que redução de custo da energia será de mais de 10%

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou nesta quarta-feira (18/07) que o governo estuda reduzir em mais de 10% o custo da energia com a renovação das concessões. “Estamos examinando e achando que pode se ter uma redução considerável, mas como a Aneel está fazendo os cálculos não podemos adiantar o percentual”, disse o ministro ao chegar ao ministério. “Nós ainda não fechamos nenhum número.”

Caso a caso - Lobão disse que a análise está sendo feita caso a caso, usina por usina, para se calcular os investimentos que já foram amortizados. Somente depois disso é que o governo poderá definir o percentual de redução dos preços. Sobre a demora em se anunciar a definição do novo modelo de concessões, o ministro disse que o governo está “aperfeiçoando” os projetos.

Documentos legais - “O fato é que esses documentos legais terão que ser bem elaborados e estão sendo. A cada dia fazemos reunião, melhoramos o texto da reunião anterior e daí a pouco descobre-se que um outro dispositivo tem que ser aperfeiçoado”, afirmou. “A demora, portanto, tem o objetivo de melhorar aquilo que estamos fazendo. E não há tanta pressa”.

Gasolina - Segundo Lobão, a Petrobras continua insistindo nos pedidos para que o governo reajuste o preço da gasolina, por considerar que os aumentos já concedidos não compensam a defasagem dos últimos anos. O ministro se reuniu nesta quarta-feira com a presidente da Petrobras, Graça Foster. Os dois chegaram juntos ao Ministério de Minas e Energia, mas a presidente da empresa não quis falar com os jornalistas. Lobão disse que não sabe se ocorrerão novos reajustes ainda neste ano.

Avaliação -  “Sim, vai ter novo reajuste, quando não sabemos”, afirmou. “As alterações feitas foram por conta da Cide e aquém daquilo que a Petrobras anotava como sendo a defasagem”, disse Lobão, afirmando ainda que os ministérios de Minas e Energia e da Fazenda avaliam o tema “com certa frequência”.

Produção de etanol - Para o ministro, a produção de etanol neste ano será semelhante à do ano passado e, portanto, “dificilmente” haverá aumento do percentual do biocombustível na gasolina, porque a produção será insuficiente. “Preciso fazer uma reunião com os produtores e os ministérios da Fazenda, Indústria e Agricultura para uma avaliação mais acurada, para ver até que ponto os produtores têm condições de atender às necessidades.” (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: Ferrovias devem ser atração no pacote de novas concessões

As ferrovias estão no centro do pacote de novas concessões que a presidente Dilma Rousseff deverá anunciar em agosto. O Palácio do Planalto faz segredo sobre a lista final dos projetos que serão oferecidos à iniciativa privada, mas pelo menos dois estão praticamente garantidos.

Ferroanel - Um deles é o Ferroanel de São Paulo, contorno ferroviário que começará pela construção do trecho norte, com pouco mais de 60 quilômetros de extensão. Esse ramal prevê a ligação entre Campo Limpo Paulista (por onde passam os trens vindos de Campinas) e Engenheiro Manoel Feio (a caminho do porto de Santos), tentando resolver a situação caótica do transporte de cargas e de passageiros, que dividem a mesma malha de trilhos dentro da cidade de São Paulo.

Ferrovia da Integração - Outro projeto é a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), com investimento estimado em mais de R$ 6 bilhões, que cruzará a fronteira agrícola do país. O empreendimento tem 1,6 mil km de extensão, em dois trechos: de Campinorte, em Goiás, a Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, e entre Lucas do Rio Verde e o município de Vilhena, em Rondônia.

Valec - Inicialmente, a Fico estava nos planos da estatal Valec, mas a decisão de tocar o projeto pela iniciativa privada ilustra a estratégia do governo de não sobrecarregá-la com mais obras de grande porte. Empreendimentos como o prolongamento da Norte-Sul e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que cruzará todo o Estado da Bahia até chegar a Ilhéus, serão mantidos com a Valec, porque já estão com obras em andamento ou com licitações prontas para comprar materiais.

Fase inicial - O que ainda está em fase muito inicial, e não avançou até agora, deverá passar às mãos do setor privado por meio de novas concessões. Ou seja, os projetos ainda sem contrato não vão mais ficar no âmbito da Valec, ao contrário da ideia original, de fortalecê-la, que chegou a ser discutida dentro do governo, especialmente para novos ramais no Sul.

Máquina pública sobrecarregada - A avaliação de Dilma, transmitida a seus principais assessores nas reuniões que tem conduzido sobre infraestrutura durante as duas últimas semanas, é que a máquina pública está sobrecarregada e não tem respondido adequadamente às necessidades de investimento. O problema, segundo o diagnóstico feito pela presidente, é mais de capacidade gerencial do que de falta de recursos. Para ela, a solução é dar maior participação ao setor privado, aproveitando oportunidades surgidas com a crise global.

Capital estrangeiro - Dilma acha que o capital estrangeiro, com a queda das taxas de juros em todo o mundo, está disposto a investir em projetos de longo prazo, que tenham suficiente segurança jurídica. É o caso, na visão dela, dos projetos que estão sendo escolhidos na área de infraestrutura. Com isso, o custo do capital é menor e os empreendimentos brasileiros podem sair mais facilmente.

Exemplo - Para a presidente, um dos exemplos do interesse estrangeiro na infraestrutura do Brasil ocorreu no leilão de aeroportos, realizado em fevereiro. Ela não gostou do resultado final, com a surpreendente vitória de grupos menos robustos, mas não passou despercebido o fato de que todos os gigantes do setor aeroportuário participaram da disputa e os ágios sobre os valores mínimos de outorga passaram de 600%.

Papel - Conforme explicou um auxiliar de Dilma que acompanha de perto as discussões, da mesma forma que o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sinalizou claramente a retomada do investimento público, em janeiro de 2007, o novo pacote de concessões demonstrará o papel que o governo quer dar à iniciativa privada nas obras de infraestrutura.

Estudos de viabilidade - Muitos projetos a serem anunciados ainda requerem a realização de estudos de viabilidade técnica e econômica, que terão prazos bem definidos, deixando para o governo o risco de "pagar o mico" com explicações públicas sobre eventuais atrasos.

Novas regras - No caso das ferrovias, as concessões funcionarão sob novas regras. Ao contrário das redes atuais, não haverá mais exclusividade no uso da malha. A partir de agora, quem construir as ferrovias terá o direito de operá-las, mas necessariamente cedendo passagem a qualquer outra empresa que queira usar esses trechos. É mais ou menos como numa rodovia concedida, em que trafega quem quer, mediante o pagamento de pedágio.

Cautela - A Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), que representa as atuais concessionárias, vê esse modelo com cautela, mas não há nenhuma hipótese de o governo recuar na decisão de garantir mais concorrência na operação das ferrovias.

Rodovias - Além disso, Dilma gostou da ideia de lançar uma quarta etapa de concessões rodoviárias, com trechos como a BR-262 (de Belo Horizonte a Vitória), a BR-153 (Goiânia-Palmas), a BR-101 (na Bahia) e a BR-163 (Cuiabá-Campo Grande). O que existe são contagens preliminares de tráfego, que indicam a viabilidade das concessões. Mas, se o aprofundamento dos estudos indicar falta de viabilidade em fazer leilões como concessão "pura", não há preconceito em avaliar a hipótese de parcerias público-privadas.

Dutra - Outra obra que o governo tem pressa para tirar do papel é a ampliação do número de pistas na serra das Araras, na Dutra, a estrada que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. A rodovia está concedida à CCR, até 2021, e diretores da empresa estiveram ontem no Ministério dos Transportes para discutir o assunto. Hoje, já existem duas pistas em cada sentido, mas, mesmo assim, os engarrafamentos são frequentes na região.

Possibilidades - O governo trabalha com duas possibilidades: tocar as obras de ampliação do número de faixas, avaliadas em mais de R$ 2 bilhões, com recursos públicos ou estender o prazo do contrato de concessão da Nova Dutra em troca do investimento privado. O certo é que, se sair como obra privada, a CCR não terá a mesma taxa de remuneração - em torno de 15% - obtida na assinatura do contrato, nos anos 90. De lá para cá, as condições mudaram radicalmente e o risco baixou. Por isso, se a opção for mesmo ampliar a concessão, a remuneração cairá para patamares próximos dos últimos leilões de rodovias federais - de 7% a 8%.  (Valor Econômico)

ECONOMIA: Desonerações tiram 0,5 ponto do IPCA este ano

O desaquecimento da demanda doméstica e o efeito deflacionário do cenário externo não são as únicas razões para a desaceleração mais forte do que o esperado da inflação neste ano, segundo analistas. Para eles, as desonerações tributárias concedidas para estimular o consumo também ajudam no controle dos preços. Essa ajuda, contudo, tende a "virar de lado" e afetar a inflação no fim deste ano ou em 2013, quando parte das desonerações acaba.

IPCA - Élson Teles, economista do Itaú BBA, avalia que as desonerações tributárias devem contribuir com uma redução de cerca de 0,5 ponto percentual do IPCA neste ano, em exercício que busca neutralizar os efeitos das reduções de alíquotas de IPI para automóveis, itens da linha branca e móveis e o aumento de impostos em outras frentes, como no caso de cigarros. O cálculo também procurou reproduzir o aumento da gasolina que chegaria às bombas caso a Cide não tivesse sido utilizada para neutralizar o efeito do reajuste do combustível.

Impacto mais relevante - O impacto mais relevante é do incentivo tributário à aquisição de veículos, anunciado pelo governo em 21 de maio. Em junho, os preços dos automóveis novos caíram 5,48% e "tiraram" algo com 0,2 ponto do IPCA, explica Teles. Como a queda provocou também descontos nos valores dos veículos usados, que no mesmo mês ficaram 4,12% mais baratos, o resultado em junho, de alta de 0,08% do IPCA, seria cerca de 0,25 ponto percentual maior sem a desoneração. Teles pondera, no entanto, que por causa da retração da demanda por esses bens, os preços já estavam em queda e intensificaram esse movimento no mês passado.

Efeitos tangíveis - Para André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), as desonerações tributárias concedidas pelo governo para estimular o consumo e reativar a produção de alguns bens duráveis têm efeitos bastante tangíveis para o comportamento da inflação. "Quando o governo decide beneficiar a indústria automobilística, olha o efeito que o setor tem sobre outras cadeias produtivas e sobre o emprego, então o escolhem pela amplitude da medida no mercado de trabalho. Mas acredito que também pesam o impacto sobre a inflação, já que fatalmente há um benefício extra", avalia.

Relevante - Alexandre Schwartsman, sócio da Schwartsman & Associados, também afirma que a contribuição dos incentivos tributários ao setor automobilístico foi relevante para a surpresa positiva com o índice oficial de inflação em junho. Para o ex-diretor do Banco Central, porém, a principal influência para um IPCA mais moderado hoje do que se antecipava no fim de 2011 é a reponderação de pesos do índice a partir da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008/09.

Acumulado - Schwartsman estima que sem essa atualização, o índice acumulado em 12 meses, hoje em 4,92%, estaria mais próximo de 5,5%. "Temos hoje um IPCA entre 0,6 e 0,7 ponto percentual menor por elementos que rigorosamente não têm relação com o nível de atividade e nem com a política monetária", diz, embora ressalte que a revisão da estrutura do IPCA é um procedimento padrão do IBGE.

Gasolina - Se no caso das desonerações tributárias a prioridade é acelerar a atividade, conter o efeito sobre a inflação ao consumidor foi um objetivo claro no caso do reajuste da gasolina. No fim de junho, a Petrobras anunciou reajuste de 7,83% do combustível, mas ao mesmo tempo o governo reduziu a zero a alíquota da Cide para compensar o aumento definido pela estatal. "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", afirmou o Ministério da Fazenda em nota.

Possibilidade - Um dos subitens de maior peso na composição do índice geral, o reajuste da gasolina, se chegasse às bombas, poderia adicionar 0,10 a 0,15 ponto à inflação deste ano, nas contas de Élson Teles, do Itaú BBA, e Thiago Curado, economista da Tendências Consultoria.

Efeito inverso - Schwartsman lembra que como as reduções são temporárias, principalmente no caso do IPI, em algum momento o efeito deve ser inverso. A princípio, o IPI reduzido para automóveis vale até agosto, mas a expectativa entre os analistas é que a reversão da medida não ocorra neste ano. "No ano que vem, o IPI poderia levar o consenso para próximo de 5,7% [hoje está em 5,5%]", lembra o ex-diretor do BC, referindo-se às projeções para o IPCA no próximo ano, segundo o Boletim Focus.

Projeção - Thiago Curado, economista da Tendências Consultoria, também projeta que o IPI para veículos será prorrogado ao menos até o fim deste ano. Por isso, diz, a recomposição dos preços desses bens, que pode resultar em acréscimo de 0,3 ponto percentual ao indicador, deve ocorrer em 2013. Esse será, para ele, um dos fatores de pressão para a inflação no próximo ano, que sustentem sua previsão de alta de 6% do índice oficial. Na conta do economista, estão ainda a expectativa de recuperação da atividade econômica, com efeito sobre a inflação de serviços, reajustes dos preços administrados em magnitude maior do que o observado neste ano e taxa de juros real em nível historicamente baixo. (Valor Econômico)


Versão para impressão


Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar - Tel: (41) 3200-1150 / e-mail: imprensa@ocepar.org.br