Imprimir
Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2904 | 06 de Agosto de 2012

VISITA I: Avanço na qualidade da educação é muito lento, afirma Canziani

06082012-IMG 2483 LargeOs avanços na qualidade da educação brasileira estão ocorrendo, mas de uma maneira muito lenta, afirma o deputado federal Alex Canziani. Em visita à sede do Sistema Ocepar, na manhã desta segunda-feira (06/08), o parlamentar foi recebido pelo presidente João Paulo Koslovski. “A universalização do ensino, com o objetivo de colocar todas as crianças na escola, foi muito positiva, mas a grande necessidade do país hoje chama-se qualidade na educação. Temos melhorado, mas a velocidade desse avanço precisa aumentar consideravelmente”, avaliou.

Indicadores brasileiros - De acordo com Canziani, os indicadores brasileiros de educação estão muito abaixo dos níveis de países desenvolvidos. “Alguns dados são muito ruins, com um número elevado de analfabetos funcionais, inclusive de pessoas com curso superior completo, o que é uma barbaridade”, afirmou. Segundo estudo do Instituto Paulo Montenegro e Organização Não Governamental Ação Educativa, 38% dos alunos formados em universidades brasileiras não dominam habilidades básicas de leitura e escrita, ou seja, são analfabetos funcionais. “Se queremos transformar o Brasil num país plenamente desenvolvido precisamos ter uma população educada, com pessoas preparadas para os desafios do mercado de trabalho, cada vez mais tecnológico e informatizado. A educação deveria ser a prioridade absoluta do Brasil”, enfatizou.

Pauta no Congresso - O deputado conversou com o presidente da Ocepar sobre a pauta de discussões do Congresso no segundo semestre. “Temos várias matérias importantes como a questão do Ato Cooperativo, a própria Lei do Cooperativismo, e o Código Florestal, que preocupam aos produtores e cooperativistas. Faço parte da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) e vim me colocar à disposição da Ocepar e das cooperativas do Paraná para que possamos avançar nos pontos de interesse do Sistema no Parlamento”, finalizou. 

06082012-IMG 2476

VISITA II: Costa Rica quer ampliar intercâmbio com cooperativas do Paraná

Representantes da Coonacoop (Conselho Nacional de Cooperativas) e Infocoop (Instituto Nacional de Fomento Cooperativo) estiveram na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, na tarde de sexta-feira (03/08). Os cooperativistas da Costa Rica foram recebidos pelo superintendente adjunto Nelson Costa e pelos técnicos Gilson Martins e Alexandre Monteiro. O Coonacoop é uma entidade mista, com participação das cooperativas e do governo, enquanto o Infocoop é um órgão estatal de fomento ao cooperativismo.

 Áreas de interesse - Os representantes da Costa Rica demonstraram interesse em conhecer o trabalho de assistência técnica das cooperativas paranaenses, assim como os sistemas de integração lavoura-pecuária. A Ocepar, por sua vez, quer conhecer com mais profundidade as experiências cooperativistas do ramo saúde e educação, muito fortes no país da América Central, onde o ensino do cooperativismo é obrigatório em todas as escolas. A pecuária de leite é outro ponto forte, com as cooperativas respondendo por 95% da produção do país.

Sinergia - A Costa Rica tem cerca de 4 milhões de habitantes, com mais de 900 mil pessoas associadas a cooperativas, quase ¼ da população. “Vamos ampliar a troca de informações e buscar possibilidades de sinergia e intercâmbios”, afirmou Nelson Costa.

 

{vsig}noticias/2012/agosto/06/costa_rica/{/vsig}

LEGISLAÇÃO: Exportadores e importadores de alimentos para a China devem se registrar

legislacao 06 08 2012Todos os exportadores e importadores de alimentos para a China terão que se registrar no Departamento de Inspeção e Quarentena daquele país. O adido agrícola na Embaixada brasileira em Pequim, Esequiel Liuson, ressalta que as novas regras entram em vigor a partir do dia 1º de outubro de 2012 e a aplica-se a qualquer exportador estrangeiro ou agente de exportação de alimentos para a China continental (não incluindo Hong Kong e Macau) e a qualquer destinatário de alimentos importados dentro das fronteiras da China continental.

Clique aqui para acessar a tradução, não oficial, disponibilizada pela Embaixada dos EUA em Pequim, da publicação que trata das novas regras de importação e exportação de alimentos para a China.

COOPERJOVEM: Alunos conhecem unidade de recebimento da Cocamar, em Sertanópolis

Cerca de 40 alunos da Escola Maria Gomes Teixeira, de Sertanópolis, Norte do Paraná, visitaram a Unidade da Cocamar instalada no município, nos dias 25 e 26 de julho. Divididos em dois grupos, eles conheceram o funcionamento do fluxo de recebimento de produtos e também assistiram ao vídeo institucional da cooperativa, acompanhados dos professores e do gerente da unidade, Osmar Alves Martins. Desde o início do ano, grupos de estudantes que participam do Programa Cooperjovem em Sertanópolis têm sido recebidos no local. A Escola Maria Gomes Teixeira integrou o programa neste ano.

Outras escolas - Além disso, fazem parte do Cooperjovem naquela cidade as escolas municipais Santo Tomas de Aquino, Luiz Deliberador e Benedito Biasi Zanin. Em toda a área de atuação da Cocamar, o programa é desenvolvido em parceria com 32 estabelecimentos de ensino fundamental, abrangendo 3.050 alunos e 135 professores. De acordo Heitor Ferreira, do setor de Negócios com Produtores da Cocamar, a visita à Unidade de Recebimento de Sertanópolis é apenas uma das ações desenvolvidas pela cooperativa em parceria com as escolas que fazem parte do Cooperjovem. “As nossas unidades fornecem total acesso às informações que as escolas necessitam e presta apoio às ações desenvolvidas por meio do Cooperjovem. Temos tido excelentes resultados com a divulgação da cooperação entre os alunos”, afirma Heitor.

Na prática - “A visita à Cocamar foi importante porque os alunos puderam ver na prática como funciona uma cooperativa, compreenderam o conceito e os valores da cooperação e também ficaram mais empolgados para participarem do projeto Cooperjovem”, disse a professora do 4º ano, da escola Maria Gomes Teixeira, Ana Paula Martins. A estudante Júlia Scarpin da Silva também apreciou a atividade na Unidade de Sertanópolis. “Visitar a Cocamar foi muito legal, porque aprendi coisas que eu nunca tinha ouvido falar. Com isso, comecei a conhecer um pouco mais sobre a agricultura e o funcionamento de uma cooperativa e aprendi também que unidos conseguimos viver melhor”, disse ela.

Gratificante – O gerente da Unidade de Sertanópolis, Osmar Alves Martins, também avaliou positivamente a visita do grupo.  “O Cooperjovem é um ótimo programa voltado para às crianças em fase de aprendizado. Os alunos perguntam, querem saber mais sobre o modelo de trabalho de nossa cooperativa, demonstrando grande interesse em saber de tudo a sua volta. Fo muito gratificante para mim contribuir para o programa pois os pequenos já crescem com espírito de cooperativismo e união”, afirmou.

Cooperjovem – O Cooperjovem é uma ação de educação permanente que tem por finalidade inserir o ensino do cooperativismo no ambiente escolar. É desenvolvido no Paraná pelo Sescoop/PR, em parceria com escolas e cooperativas, sendo que, em 2011, abrangeu no Estado 10 mil alunos, 564 professores, 131 escolas, 41 municípios e 12 cooperativas participantes.  

 

{vsig}noticias/2012/agosto//06/cooperjovem//{/vsig}

 

WITMARSUM: Cooperativa comemora 60 anos

wittmarsum 06 08 2012 SmallA Cooperativa Witmarsum, sediada no município de Palmeira, na região Sul do Paraná, promoveu uma série de atividades para comemorar os seus 60 anos de história. A programação aconteceu de 03 a 05 de agosto, contemplando o 5º Seminário de Produção de Leite, além de atividades culturais e gastronômicas, exposição de flores, artesanato local e de máquinas e também o 5º Seminário de Produção de Leite, no Salão da Igreja da Torre. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o assessor da diretoria, Guntolf van Kaick e esposa dele, Roswith L.J. van Kaick, participaram das festividades no sábado (04/08).

Homenagem aos pioneiros - Na oportunidade, a diretoria prestou homenagem aos pioneiros que fundaram a cooperativa, entre eles, Robert Janzen, pai de Roswith L.J. van Kaick, que recebeu a homenagem “in memorian, em nome da família. “Foi um reconhecimento aos pioneiros e o importante é que houve um resgate da história vivenciada por eles, com o relato do processo de transformação e evolução da cooperativa até alcançar o atual estágio. Os pioneiros escolheram uma fazenda para se instalarem, onde se criava gado de forma extensiva e com baixa produtividade, devido aos solos pobres da região dos Campos Gerais. Com o esforço realizado, eles conseguiram elevar a produtividade do rebanho e hoje a região onde a Witmarsum está instalada possui um gado de alta linhagem, que alcança produtividades comparadas à de vários países da Europa. Atualmente, a cooperativa fornece produtos de origem animal de qualidade, como leite e queijos finos, que são o cartão de visita da Witmarsun”, disse Guntolf van Kaick.  

Início - Fundada em 28 de outubro de 1952, a Cooperativa Mista Agropecuária Witmarsum Ltda, sucessora da Sociedade Anônima que funcionava em Ibirama, no estado de Santa Catarina, organizou a migração dos colonos alemães daquela região para a Colônia de Witmarsum no Estado do Paraná. O objetivo era coordenar a vida social e econômica de todos os imigrantes. Hoje, a cooperativa atua na região de Palmeira, Ponta Grossa, Porto Amazonas e Balsa Nova, no Paraná.

Estrutura - A cooperativa conta atualmente com cerca de 300 sócios, que sobrevivem da produção de leite, frangos de corte, milho, soja, trigo, entre outras atividades agropecuárias. Ela possui uma um fábrica de rações e outra de queijos finos e mantém toda estrutura para recepção e armazenagem de grãos produzidos pelos associados. Também presta assistência técnica veterinária e agronômica, fornece os insumos necessários para produção e atua na comercialização da produção de seus associados. A Witmarsum é ainda proprietária da Escola, Hospital e de um museu, atualmente administrados pela Associação de Moradores.

AGROLEITE: Tudo pronto para a 12ª edição do evento

Entre os dias 7 a 11 de agosto, Castro, município do interior do Paraná, se prepara para sediar a 12ª edição do Agroleite, sob o tema “vitrine da tecnologia do leite no Brasil”. Ao completar 12 anos do evento, a Castrolanda, realizadora da exposição, prepara uma edição especial de lançamento das obras do Castrolanda Convention Center.

Investimentos - A 1ª fase de investimentos da “cidade do leite” já está executada. Nova logística para a montagem dos estandes, ruas padronizadas, energia elétrica e hidráulica instalada na área anexa ao Parque Dario Macedo, nova estrutura de banheiros e a ampliação do estacionamento. Os visitantes também vão acompanhar a construção da 1ª casa da Vila Holandesa. As obras do complexo todo devem ser aplicadas em mais quatro fases com a conclusão prevista para o final de 2016. O valor total do investimento deve ser de R$ 15 milhões.

Público - A expectativa da comissão organizadora é superar o público de 2011, onde foi registrada a presença de 54 mil pessoas. Para os negócios a meta é ultrapassar a barreira de R$ 32 milhões. A abertura oficial acontece nesta terça-feira (07/08) às 11 horas com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e demais autoridades.

Animais - Estão expostos 600 animais das raças holandesa, jersey e simental para cinco dias de competição. Os julgamentos serão realizados a partir de terça-feira (07/08) e a raça simental é a 1ª a entrar em pista.

Eventos - Nos eventos paralelos da programação oficial os participantes podem tirar proveito dos seminários sobre gestão, mercado, tendências e perspectivas e outros assuntos da pecuária de leite, agricultura, suinocultura e ovinocultura, áreas de atuação da Cooperativa Castrolanda.

Agroleite – O Agroleite 2012 tem como Patrocinadores Diamantes as empresas: Nutron, Tetra Pak, Banco do Brasil e Dekalb. Também dentro da área máster de patrocínios estão com a cota Ouro as parceiras: Sulinox, Sicredi, Nestlé, Pioneer. O evento é realizado anualmente pela Cooperativa Castrolanda com caráter essencialmente técnico e reúne os melhores criadores de gado leiteiro do país. (Assessoria de Imprensa Castrolanda)

{vsig}noticias/2012/agosto/06/agroleite/{/vsig}

 

INTEGRADA: 60 mil fraldas geriátricas são entregues a entidades do Paraná

integrada 06 08 2012As ações sociais dos colaboradores e cooperados da Integrada estão superando as expectativas. Recentemente, a cooperativa realizou a entrega de 60 mil fraldas geriátricas a diversas entidades assistenciais do Paraná. As fraldas foram encaminhadas a hospitais, asilos e casas de tratamento das cidades onde a Integrada atua. Todo o material foi arrecadado durante as atividades da Sipat Unificada, evento que envolve as ações da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) e as competições do Torneio Integração.

Preocupação com a comunidade - “É uma satisfação poder contribuir e observar o envolvimento do nosso público interno e de nossos cooperados. A preocupação com a comunidade é um dos princípios do cooperativismo e nós procuramos sempre colaborar com os setores que precisam de apoio”, destaca o presidente da Integrada, Carlos Murate.

Hospitais do Câncer - O Hospital do Câncer de Cascavel recebeu sete mil fraldas. Outras 15 mil foram entregues para o Hospital do Câncer de Londrina, que atende cinco mil pacientes, de mais de 200 cidades do norte do Paraná, e depende de doações para garantir a continuidade dos trabalhos.

Qualidade - Para o presidente da Instituição, Nelson Dequech, as doações são importantes para manter a qualidade do serviço prestado. “O apoio da Integrada tem sido fundamental. Essas fraldas garantem o abastecimento do hospital durante o ano todo. O tratamento oncológico é muito caro e, com os recursos que deixamos de destinar para a compra de fraldas, agora podemos investir em outras áreas de atendimento”, explicou.

Agradecimento - A Coordenadora do Voluntariado do Hospital do Câncer, Dilza Dequech, agradeceu a Integrada pela ação. “Todos merecem ser parabenizados. Os colaboradores e cooperados precisam saber da extensão do bem que estão fazendo para o próximo”, ressaltou.

Arrecadação mobiliza cooperativa - As 60 mil fraldas arrecadadas surpreenderam e superaram a meta dos organizadores, que esperavam atingir os números do último ano. Em 2011 foram doadas 33 mil fraldas para diversas instituições de várias cidades do Paraná. “Esse trabalho é desenvolvido desde 2006 e sentimos um empenho cada vez maior dos nossos colaboradores e cooperados. Cada um contribuiu com um pacote de fraldas ou com o que podia. Sentimos que o empenho e a preocupação social do nosso público estão crescendo a cada ano”, conta Murate. (Imprensa Integrada)

CAMISC: Produtor é premiado por qualidade do leite

camisc 06 08 2012Durante as festividades do aniversário do município, a prefeitura de Clevelândia premiou, no dia 28 de julho, o melhor produtor de leite do município. Em uma parceria com a Emater Paraná e com a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), que fez as análises, o produtor de leite e cliente do Laticínio Camisc, Eduardo Pasa, foi premiado por apresentar excelentes indicativos de qualidade no produto entregue ao laticínio.

Qualidade - De acordo com o gerente administrativo do Laticínio Camisc, Vilmar Amaral, o produtor sempre prezou pela qualidade. “Ao conversar com o casal na propriedade me senti como se o prêmio que eles receberam, também fosse meu e dos nossos técnicos que dão assistência no campo” enfatizou Vilmar.

Significado - Eduardo destacou o significado do prêmio para ele e sua esposa. “O prêmio é uma recompensa, pelos oito anos de trabalho e dedicação”.  Segundo ele, o trabalho continua o mesmo, porém sempre almejando uma maior qualidade do produto. “Sempre procuro participar de palestras buscando informações, fazemos nossa parte na propriedade, seguimos as instruções, tudo o que aprendemos de melhor colocamos em prática e, sempre procuramos pela melhor qualidade, isso é uma questão de capricho para nós”, completou Eduardo ao falar da importância de estar atualizado e receber informações que os ajudem a melhorar na produção do leite. (Imprensa Camisc)

 

UNIMED PARANÁ: Curso sobre contabilização é disponibilizado a singulares dos estados do Sul

A Unimed Paraná está convidando as cooperativas singulares de todo o estado do Paraná e também dos vizinhos Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e suas Federações, para participarem do curso “Contabilização de eventos oriundos dos recursos próprios segundo plano de contas contábeis da ANS”. O curso, organizado pelo Comitê Gestão da Unimed Paraná, será ministrado pelos auditores Sérgio Maffi e José Adair, da Dickel & Maffi Auditoria e Consultoria e acontecerá no dia 20 de agosto, das 8 às 18 horas, na sede da Federação (Rua Antônio Camilo, 283 - Curitiba – PR).

Gratuito - O curso é gratuito para todas as singulares dos três estados, elas precisarão apenas, se for o caso, de acordo com a distância, bancarem despesas com alimentação e hospedagem. O curso, destinado, em especial a contadores e auditores, tem por objetivo proporcionar a discussão e análise entre os contadores e demais profissionais envolvidos do Sistema Unimed para adequada mensuração e contabilização dos eventos gerados nos meios próprios das operadoras de Planos Unimeds.

Temas - Na programação, pontos como levantamento de dados, normas da ANS, estrutura contábil, definição de estruturas dos meios próprios, gestão de atendimento e registros, definição de tabelas e gestão de custos, custos fixos, variáveis, diretos e diretos, definição das receitas geradas nas unidades de negócio nos meios próprios, alocação e contabilização dos eventos e demais custos gerados, sugestão de relatório gerencial para apurar resultado da unidade de meios próprios e vantagens da implantação de serviços próprios.

Inscrições e informações - As inscrições devem ser feitas com a colaboradora Neila até dia 15 de agosto por meio de envio de e-mail paranbertolini@unimedpr.com.br. Mais informação com Audíface Milanez - amilanez@unimedpr.com.br. (Imprensa Unimed Paraná)

UNIMED LONDRINA: Cooperativa apoia Museu Histórico em exposição sobre a história da saúde

Desde o dia 29 de março, o Museu Histórico de Londrina está com a Exposição Cuidar, Curar, Lembrar – Memórias da Saúde em Londrina, que retrata a história da saúde em nossa cidade. Dentro desta programação, o cooperado da Unimed Londrina, Luis Parellada Ruiz, que confecciona maquetes desde a infância, se propôs a ministrar um curso aos alunos estagiários da UEL, que auxiliarão as crianças na confecção de maquetes do Hospital da Companhia de Terras Norte do Paraná – “Hospitalzinho da Companhia” – primeiro hospital de Londrina.

Lançamento - O lançamento do curso acontece nesta segunda-feira (06/08), às 14 horas, no Museu Histórico de Londrina. A iniciativa tem o apoio da Unimed Londrina que, por meio da área Responsabilidade Social, cedeu patrocínio à confecção das lâminas da maquete e à organização das atividades.

Histórico do Hospitalzinho - Quando a Companhia de Terras se instalou na região, construiu um pequeno hospital para atender seus funcionários e aquelas pessoas que pudessem pagar pelo atendimento médico. O Hospital da Companhia de Terras, conhecido como “Hospitalzinho da Companhia”, se localizava onde hoje funciona o Centro de Saúde. O hospital era de madeira e tinha inicialmente apenas 7 leitos. Neste prédio, funcionou também a primeira farmácia de Londrina, administrada por Hilário Scharf.

Patrimônio - Antes de chegarem os primeiros colonizadores da Companhia de Terras Norte do Paraná, em 1929, a cidade de Londrina ainda não existia e a região era conhecida como Patrimônio Três Bocas. Esta era uma terra de grandes matas e animais selvagens, ocupada por indígenas, fazendeiros e caboclos, distante dos grandes centros urbanos.

Visitação - A exposição ficará disponível para visitação até setembro de 2012, no Museu Histórico de Londrina, localizado na Rua Benjamin Constant, 900. Informações sobre a exposição e outras atividades podem ser obtidas no site do Museu http://www.uel.br/museu/ (Imprensa Unimed Londrina)

SICOOB OESTE: Mais um ponto de atendimento é inaugurado em Palotina

Com mais de sessenta sócios fundadores e ampla receptividade da comunidade, o Sicoob Oeste inaugurou seu sétimo ponto de atendimento, no último dia 27 de julho, no centro da cidade de Palotina, Oeste do Estado. A cooperativa chega ao município contando mais de dez mil associados e uma movimentação de mais de 150 milhões de reais em recursos administrados. O presidente do Conselho de Administração do Sicoob Oeste, Augusto José Sperotto, fez questão de destacar que a história do Sicoob se construiu com solidez graças ao apoio da comunidade empresarial em todos os municípios onde a cooperativa já está atuando. Sobre a nova unidade, Sperotto diz que “é um desafio, mas estamos preparados para contribuir com o desenvolvimento de Palotina, porque nós fazemos a diferença em favor da comunidade local, já que o Sicoob administra todos os seus recursos dentro da própria comunidade onde atua". (Informativo Sicoob Central PR)

SICOOB CRESUD: Toma posse a nova diretoria

A nova diretoria do Sicoob Cresud para a gestão 2012/2015 tomou posse no último dia 17 de julho, no auditório da CDL de Francisco Beltrão, Sudoeste do Estado. O atual presidente João Manfrói permanece no posto e Angelin "Nico" Menon, assume a vice-presidência. Durante o evento, foram anunciados alguns projetos da cooperativa e apresentada uma prévia da campanha de Natal da CDL. Durante a posse, o presidente João Manfrói anunciou a abertura de novos postos de atendimento da cooperativa, uma na cidade de Marmeleiro e outra na cidade Alta, em Francisco Beltrão. Com a conclusão das obras, a cooperativas passará a possuir seis postos de atendimento. (Informativo Sicoob Central PR)

BIOMASSA I: De olho em novas energias

O reaproveitamento de restos culturais para a produção de energia tem despertado um nicho de mercado cada vez mais ascendente no agronegócio brasileiro. A retenção de matéria orgânica no solo, a produção de madeira, a utilização de dejetos de animais e restos de culturas são exemplos de fontes de nutrição e de produção de energias baratas e eficientes. O uso da biomassa tem gerado benefícios para indústrias, produtores e também ao meio ambiente, devido à reutilização de resíduos. Atualmente, a biomassa já corresponde por 5% da matriz energética brasileira e está ganhando cada vez mais espaço no setor de bioenergia, garantem especialistas.

Segmentos - Ricardo Ralisch, professor do departamento de agronomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), explica que a biomassa resulta de dois segmentos: o vegetal, ligado à agricultura, e o residual, associado à produção de dejetos de animais. Segundo o pesquisador, esse setor tem crescido significativamente, mas ainda faltam incentivos para fomentar a utilização da biomassa no meio rural. Porém, Ralisch destaca que com embasamento de pesquisas que provam a viabilidade econômica do reaproveitamento de resíduos, o apoio de grandes empresas e instituições já começam a aparecer, trazendo uma oportunidade para essas novas fontes de energia.

Evolução constante - O pesquisador Ruy Yamaoka, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), afirma que a utilização da biomassa para a produção de energia não é uma ideia nova. O setor, segundo ele, encontra-se em constante evolução. ''A produção de biogás por meio de dejetos de suínos, por exemplo, tem se mostrado viável e sustentável''. Ele sublinha que o biogás produzido, evita o despejo de dejetos no meio ambiente, gera economia de energia e pode ser também fonte renda extra para o produtor, caso ele chegue a comercializar a energia excedente.

Matérias-primas - Yamaoka destaca que com o sucesso desse setor, novas pesquisas com outros tipos de matérias-primas estão sendo demandadas para que se aumente a cogeração. ''Já estamos estudando a viabilidade do uso de gramíneas para a produção de combustível'', apresenta o pesquisador. Dentro do programa de viabilidade do uso de fontes para a produção de biomassa, o Iapar já atestou a eficiência de alguns combustíveis disponíveis no mercado: biogás, biodiesel, cana-de-açúcar e florestas energéticas.

Integração - O especialista do Iapar reforça que o sistema crescente no Paraná de integração lavoura-pecuária-floresta pode acelerar ainda mais o processo de reaproveitamento de resíduos. ''Em todos os segmentos que compõem o agronegócio, não podemos desperdiçar qualquer tipo de resíduo'', observa. Ele completa que o setor sucroalcooleiro é um dos que mais utilizam a biomassa como fonte de energia. Segundo dados da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), se todas as usinas de cana-de-açúcar do Brasil produzissem energia elétrica por meio da biomassa, o potencial de produção seria três vezes superior se comparado com a usina de Itaipu. Só neste ano, a entidade estima que as usinas paranaenses produzirão em torno de 13 milhões de toneladas de bagaço.

Produto - De acordo com Ralisch, professor da UEL, todos os setores do agronegócio deve encarar a biomassa como um produto, como a soja e o milho. Ele esclarece que muitos agricultores, por exemplo, não planejam o sistema de plantio direto, uma das fontes primárias de produção de biomassa. Ele explica que os resíduos oriundos da palhada da cultura anterior, além de trazer benefícios para o solo, pode ser utilizada como combustível.

Energia - Hoje, de acordo com Ralisch, o Paraná sai na frente no que diz respeito à comercialização de energias providas de biomassa. Segundo ele, o Estado é um dos únicos autorizado a vender os excedentes produzidos pelas usinas para as companhias energéticas, no caso do Paraná a Copel. Ralisch afirma que antes de 2004 era proibido vender excedentes para as redes de distribuição. ''Esse era um dos principais gargalos do setor'', revela. No Paraná, já há grupos de produtores de suínos que, em parceria com a Itaipu Binacional, desenvolveram um sistema de geração de energia e já vendem os excedentes para a Copel. (Folha Rural / Folha de Londrina)

BIOMASSA II: Combustíveis verdes nas cooperativas

O setor cooperativista tem elevado seus investimentos na produção de energia proveniente da biomassa. Silvio Krinski, assessor de meio ambiente do setor técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná, (Ocepar), afirma que essas instituições têm buscado cada vez mais produzir sua própria energia. ''As cooperativas têm passivos que podem se transformar em ativos'', explica o especialista. Krinski completa que dentro do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), criado pelo Ministério da Agricultura, o setor tem buscado respaldo financeiro para fomentar projetos que envolvam energias renováveis.

Aproveitamento - ''No Paraná temos várias cooperativas que aproveitam os rejeitos para produzir energia''. Krinski destaca que cada organização tem buscado utilizar a matéria-prima que possui em abundância na região instalada para baratear os custos de produção. O especialista da Ocepar dá como exemplo as cooperativas Agrária e Copacol que, em parceria com a Embrapa, vêm buscando novas variedades de madeira encontradas na região que possuem maior acúmulo de biomassa. ''Hoje a silvicultura tem garantido a sustentação energética de muitas cooperativas no Estado'', salienta.

Custos de produção - Krinski completa que o valor da energia no Brasil ainda é muito alto e as instituições cooperativistas estão buscando novos meios para baratear os custos de produção. O especialista destaca que outras organizações de produtores têm buscado fontes de energias oriundas de dejetos de animais. Krinski acrescenta que os dejetos de suínos e aves, que antes eram jogados no meio ambiente, hoje tornaram-se fontes de energia. Para acelerar o processo de adesão ao sistema, o técnico explica que empresas e entidades como a Itaipu Binacional, Fundação Getúlio Vargas e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), têm fomentado cursos destinados à produção de bioenergia.

Autossustentável - A cooperativa Cocamar de Maringá, há quase três anos criou uma usina de geração de energia para movimentar seu polo industrial. Com o uso de 70% de bagaço de cana e 30% de madeira de eucalipto utilizada como combustível, a usina produz em torno de três megawatts de energia por dia. ''Na queima do bagaço de cana produzimos vapor que movimenta os nossos geradores'', salienta Arquimedes Alexandrino, superintendente de operações da Cocamar. Ele completa que são necessárias 250 mil toneladas de bagaço e 35 mil toneladas de restos de madeira por ano para tocar a unidade industrial da cooperativa.

Segurança - Alexandrino explica que a produção própria de bioenergia garante segurança de fornecimento para a indústria. ''Quase todas as usinas de cana e indústrias já estão trabalhando com cogeração de energia'', afirma. Porém, o superintendente salienta que a busca por essa matriz energética tem elevado os preços da matéria-prima. Ele completa que para entrar no mercado de bioenergia é necessário planejamento. E reforça que a cooperativa ou a indústria devem utilizar as fontes de energia oferecidas por suas regiões. (Folha Rural / Folha de Londrina)

MAPA: Mendes Ribeiro quer regionalizar política agrícola e defesa

A menos de um mês de completar seu primeiro ano no cargo, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, começa a dar linhas finais ao seu principal projeto à frente da Pasta: a regionalização das ações de defesa agropecuária e política agrícola. O projeto, que será lançado oficialmente no mês que vem, durante a 35 ª Expointer, prevê a criação de superintendências regionais, com equipes específicas voltadas para atender as diferentes demandas de produtores rurais em cada região do país.

Demandas regionais - "Teremos casas do Ministério da Agricultura em todos os Estados, onde serão tratados temas como defesa agropecuária e política agrícola. As demandas de cada região serão analisadas localmente", afirma Mendes Ribeiro. O ministro garante que o plano será a principal marca de sua gestão. "Quero colocar o ministério perto de todos os agricultores". Seu objetivo, afirma, é fortalecer as relações entre a União e os Estados na implementação da política agrícola brasileira. "Estou entusiasmado com a regionalização e a participação dos Estados. Vamos trabalhar em conjunto com cada governador para atender às necessidades locais", enfatizou.

Projeto piloto - Um projeto piloto será implementado na Região Sul, provavelmente em propriedades da região de Rosário do Sul, Bento Gonçalves e Bagé. O objetivo é criar mecanismos para melhorar a produtividade e renda desses produtores, com a adoção de práticas agrícolas mais modernas. "A ideia é ter um modelo que possa ser facilmente replicado em qualquer região do país", explica.

Embrapa e Conab - O ministro destacou que órgãos vinculados ao ministério, como a Embrapa e a Conab, terão papel essencial na implementação das ações em cada região.

Exemplo - Um exemplo de regionalização é o acompanhamento da vacinação de rebanhos contra a febre aftosa. Regiões onde os riscos de contaminação dos rebanhos são maiores, como as áreas de fronteira no Sul e no Centro-Oeste, poderão ter tratamento diferenciado das demais.

Crédito e seguro específicos - A mesma estratégia também deverá ser implementada para atender a agricultores com crédito e seguros específicos para sua produção e de acordo com as características específicas de suas regiões.

Fortalecimento - O ministro defendeu o fortalecimento das relações entre a União e os Estados na implementação da política agrícola brasileira. "Podemos definir prioridades e agir rapidamente em uma região com as demandas analisadas caso a caso. É importante que o Ministério da Agricultura esteja sempre trabalhando ao lado do produtor", afirmou Mendes.

Organização - A criação de regionais é vista como uma forma de "organizar" melhor o trabalho e estabelecer políticas mais coerentes com as necessidades de cada local. Ele cita como exemplo o fato de todo ano o governo realizar inúmeros leilões de transporte de milho do Centro-Oeste, onde a demanda é pequena, para regiões onde há escassez. "Podemos começar a estimular o plantio de milho e outras culturas em regiões que sofrem com a falta do grão. Assim, ela será autossuficiente e não ficará sem o produto", explica.

Secretário responsável - O programa prevê a criação de um secretário responsável por cada região do país. "Terei cinco secretários e a responsabilidade de toda a inspeção e fiscalização muito mais próxima. Terei muito mais controle do que acontece. E essa secretaria vai ficar subordinada à secretaria-executiva", explica Mendes Ribeiro.

Técnicos - O ministro avalia que as novas posições devem ser obrigatoriamente preenchidas por técnicos. Todos os funcionários deverão ser de carreira e será obrigatória a realização de um curso preparatório. "Nem todo servidor será obrigado a fazer o curso, agora o servidor que não fizer não será coordenador", diz. (Valor Econômico)

TRIGO: Cereal tem comercialização antecipada

Ajudados pela perspectiva de uma oferta mais escassa no ciclo 2012/13, os produtores brasileiros de trigo estão conseguindo antecipar as vendas da nova safra, uma prática pouco comum no mercado doméstico do cereal. As negociações sinalizam preços mais elevados para a nova temporada.

Compromisso de entrega - De acordo com Adriano Carneiro dos Santos, corretor da Trigo Branco, estima-se que pelo menos 500 mil toneladas do cereal que será colhido no Rio Grande do Sul já tenham algum compromisso de entrega, a preços na faixa de R$ 550 por tonelada. "Não se costuma vender trigo antecipadamente porque é difícil garantir a qualidade depois da colheita", explica.

Produção - A produção de trigo enfrenta problemas em diversas partes do mundo. A Austrália e os países da região do Mar Negro sofrem com a estiagem, enquanto a Argentina reduziu em 10% sua área plantada. Ainda não está claro se o Brasil, que importa metade do cereal que consome, a maioria da Argentina, terá de buscar outros fornecedores.

Expectativa - A semeadura de trigo no Brasil já foi finalizada, e o clima tem colaborado. A expectativa da Safras & Mercado é que o país colha 5,2 milhões de toneladas neste ano, ante 5,6 milhões na safra passada. A redução é explicada pela queda de 15% na área cultivada no Paraná, devido aos preços ruins nas últimas safras.

Leilões - No momento, a commodity disponível no mercado interno vem dos leilões de estoques do governo. No arremate da última semana, o preço inicial de venda para o tipo 1 ficou em R$ 501 e o do tipo 2, em R$ 470 por tonelada, no Paraná. "Mas houve negociações a R$ 580", conta Santos, da Trigo Branco. O cereal importado chega a preços mais salgados, de até R$ 700 por tonelada.

Padrão - "O dólar acima de R$ 2 encarece as importações, mas nem sempre o produto disponível no mercado doméstico atende aos padrões dos moinhos. Assim, muitos acabam comprando do Mercosul para fazer misturas e atingir a qualidade de panificação", explica Michael Prudêncio, analista de mercado da consultoria Safras&Mercado.

Mercado interno - Santos acredita que as cotações no mercado interno fiquem entre R$ 560 e R$ 570 por tonelada na nova safra. Nos últimos ciclos, os preços oscilaram de R$ 450 a R$ 480. "Pode haver uma baixa no final do ano, pico da colheita, mas não devem cair abaixo de R$ 530 por tonelada", prevê. (Valor Econômico)

CÓDIGO FLORESTAL: Ruralistas querem aprovar 20 de 343 destaques à MP

Os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) anunciaram na sexta-feira (03/08) que vão “concentrar esforços” para aprovar 20 dos 343 destaques à medida provisória (MP) do Código Florestal. Em nota, a bancada ruralista diz que pode “haver um ambiente mais favorável à aprovação da MP” porque, em 8 de outubro, o texto perderá a validade. “Se isso acontecer, prevalecerá em todo o país a indesejável insegurança jurídica, no momento em que os produtores rurais se dedicam aos plantios de suas lavouras”, diz a FPA.

Confiantes - Por isso, os ruralistas se declaram confiantes na retomada das discussões na comissão mista que analisa o tema, que tem reunião marcada para esta semana. Em julho, no entanto, parte dos ruralistas tentou evitar a votação do relatório do Código, mas foi vencida pela maioria governista. Um dos pontos mais polêmicos para o agronegócio continua a ser o artigo 1° da MP, que trata dos princípios do texto legal.

Discórdia - Esse trecho é considerado “o pomo da discórdia” por trazer regras que, segundo os ruralistas, poderiam inviabilizar outras normas previstas no próprio Código Florestal. Além disso, a redação do artigo 1º da MP é vista como “subjetiva”, podendo criar insegurança jurídica. Uma emenda foi apresentada pela bancada na tentativa de resgatar a redação feita durante a análise da proposta pela Câmara no início do ano.

Percentuais - Os ruralistas também vão tentar alterar o trecho que trata dos percentuais que devem ser preservados ou recuperados para que a propriedade seja regularizada para garantir a manutenção das atividades agropecuárias iniciadas antes 22 de julho de 2008. “O meio ambiente não sofre qualquer degradação com a continuidade destas atividades na medida em que os programas de regularização ambiental fixarão os critérios e ações necessários à conservação e uso da água e do solo”, afirma a nota da FPA. (Valor Econômico)

COMÉRCIO EXTERIOR I: Brasil e Chile reúnem-se para avançar em negociações bilaterais

Representantes do Brasil e do Chile se encontram nesta segunda-feira (06/08), com expectativa de avançar em negociações sanitárias e fitossanitárias. A reunião se estende até terça-feira (07/08), e será no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo do encontro bilateral é ampliar o intercâmbio comercial de produtos agrícolas e pecuários de interesse para os países. Participam o Secretário de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa, Ênio Antonio Marques Pereira, e o Diretor do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile, Anibal Ariztia.

Temas - Serão tratados temas como o andamento das Análises de Risco de Pragas (ARP) para produtos de origem vegetal e o atual estágio dos processos. As partes também negociarão novos requisitos zoossanitários para exportação brasileira de suínos vivos e material genético suíno, bem como certificação sanitária para exportação brasileira de farinha de aves e de carne desidratada de origem bovina e avícola.

Etapa fundamental - As ARP’s constituem etapa fundamental do processo e servem para avaliar o risco de propagação de pragas entre os dois países por meio da exportação de produtos de origem vegetal. Após a conclusão das ARP’s, são estabelecidos os requisitos fitossanitários que o país exportador deve cumprir para minimizar riscos. Com relação aos requisitos zoossanitários, o Mapa busca harmonizar as exigências chilenas com as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal, organismo internacional de referência para esses assuntos. (Mapa)

COMÉRCIO EXTERIOR II: Novo plano do governo vai monitorar exportações dos Estados

A presidente Dilma Rousseff deverá lançar no dia 22 de agosto, no Palácio do Planalto, o Plano Nacional da Cultura Exportadora. Previsto na ampliação do programa Brasil Maior, anunciado em 3 de abril, o plano será gerenciado por técnicos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), que preparam um sistema de informações das exportações feitas pelos Estados – neste momento, o sistema está sendo carregado com dados já disponíveis. Os últimos detalhes ainda estão sendo fechados e a iniciativa inclui a criação de 14 mapas e 8 planos de ação, consolidando o que já tem sido implementado em 22 Estados por agências estaduais de comércio exterior.

Estímulo - O objetivo do governo é estimular as exportações do país, facilitando a interação entre produtores nacionais e compradores externos. Segundo reportagem publicada no Valor, os técnicos do governo avaliam que o superávit comercial deste ano não vai superar US$ 15 bilhões, metade dos US$ 29,8 bilhões registrados em 2011. Se confirmada, a diferença entre exportações e importações de 2012 será a menor desde 2002, quando o saldo comercial foi superavitário em US$ 13,1 bilhões. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Inflação cresce mais no Brasil, mesmo com a atividade fraca

De 27 países que adotam o regime de metas de inflação, em apenas seis o índice de preços ao consumidor subiu mais do que os 4,9% registrados pelo indicador brasileiro nos 12 meses até junho. A comparação mostra que a inflação no Brasil segue elevada para padrões internacionais, mesmo com o fraco desempenho da atividade econômica brasileira desde o terceiro trimestre de 2011.

Fatores - O mercado de trabalho aquecido, o grau de indexação ainda alto, a baixa taxa de investimento e a melhora da distribuição de renda nos últimos anos são os principais fatores apontados pelos economistas para explicar a resistência dos preços ao consumidor no país. Do grupo de 27 que usam o regime de metas, o Brasil é um dos 13 em que o índice em 12 meses está acima do centro do alvo perseguido pelo banco central - no caso brasileiro, de 4,5%.

Serviços - A alta dos serviços continua a ser a principal fonte de pressão sobre a inflação brasileira, como nota o economista Francisco Pessoa, da LCA Consultores, que faz o acompanhamento dos países que seguem o regime de metas. Nos 12 meses até junho, o grupo formado por itens como aluguel, mensalidades escolares, cabeleireiro e empregado doméstico subiu 7,5%. No Chile, no mesmo período, os serviços avançaram 3,6%, mais que os 2,6% do índice "cheio", mas nada exagerado.

Mercado de trabalho - No Brasil, os serviços pressionados refletem em parte o mercado de trabalho apertado, com desemprego baixo e renda em alta, e a indexação ainda forte, acredita Pessoa. O salário mínimo, que subiu 14% neste ano, é uma referência poderosa para o rendimento dos empregados domésticos. No Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), esse item teve alta de 13,23% nos 12 meses até junho. A indexação à inflação passada influencia itens de serviços, como aluguéis, corrigidos em geral pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), e alguns preços administrados, como tarifas de energia elétrica e telefonia.

Mudança estrutural - Para ele, a mudança estrutural em curso na economia brasileira, com melhora da distribuição de renda, também contribui para explicar a pressão sobre a inflação. Esse processo de elevação dos rendimentos aumenta a demanda por serviços, ajudando a explicar por que esse grupo anda a um ritmo tão superior aos outros preços.

Discordância - O chefe de pesquisa para a América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, discorda dessa avaliação. "Países como Colômbia e Peru também passam por mudanças na estrutura social similares ao do Brasil, com a pobreza em queda e aumento da classe média, mas têm índices de inflação bem mais baixos", diz Ramos. Nos 12 meses até junho, o IPC na Colômbia ficou em 3,2%.

Tolerância - Para ele, há uma tolerância com um nível mais alto de inflação no Brasil, o que fica claro na própria meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). "A meta é de 4,5%, um número já elevado em comparação com os 3% do Chile e do México, por exemplo", diz Ramos, lembrando que ainda há uma banda de tolerância de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Dos 27 países que adotam o regime de metas, apenas Gana (8,5%) e Turquia (5%) têm um centro da meta superior ao brasileiro. Desde 2005, o centro do alvo no Brasil está em 4,5%, nível já estabelecido também para os próximos dois anos.

Inércia - Ramos afirma ainda que a inércia é elevada no Brasil, referindo-se ao fenômeno pelo qual a inflação passada alimenta a inflação futura. A indexação está bastante presente na economia, diz ele, fazendo coro com Pessoa. O salário mínimo, por exemplo, é corrigido pela inflação acumulada em 12 meses mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

Entendimento - Esses fatores tornam mais fácil entender por que a inflação brasileira segue relativamente elevada, mesmo com o país crescendo pouco. Neste ano, o PIB deve crescer menos de 2%, e mesmo assim o IPCA tende a ficar um pouco acima do centro da meta, de 4,5% - os analistas ouvidos semanalmente pelo BC projetam 4,98% para 2012.

Consumo privado - Para o ex-presidente do Banco Central (BC) Carlos Langoni, esse aparente paradoxo se deve ao fato de que a economia brasileira mostra estagnação do lado da oferta, com uma produção industrial capenga, mas ainda exibe um consumo privado forte, como evidenciam os números de vendas no varejo. "O mercado de trabalho segue apertado, próximo do pleno emprego, com salários reais em alta", diz Langoni, observando que isso leva a uma pressão sobre os serviços, que impedem uma queda mais forte do IPCA.

Investimentos - Ramos chama a atenção para a baixa taxa de investimento no Brasil, na casa de 19% do PIB, o que, para ele, limita o crescimento potencial a 3,5% a 4%. Conceito controvertido, o PIB potencial é aquele que não acelera a inflação. Países que investem mais conseguem crescer mais com menos inflação, diz ele. O Chile, que investiu o equivalente a 23% do PIB em 2011, pode ter mais crescimento com uma inflação mais baixa. No primeiro trimestre, a economia chilena teve uma expansão de 1,4% sobre o trimestre anterior, feito o ajuste sazonal. Na mesma base de comparação, o Brasil cresceu apenas 0,2%. Para Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o fato de a economia brasileira ser relativamente fechada, com exportações e importações na casa de 20% do PIB, também contribui para uma inflação relativamente mais alta.

Corte dos juros - Outro fator, esse mais conjuntural, é que o BC brasileiro passou a cortar os juros mais agressivamente a partir de agosto do ano passado, em resposta à deterioração do cenário externo e à desaceleração da atividade doméstica. Com isso, a convergência mais rápida do IPCA para a trajetória das metas ficou em segundo plano, embora a queda do indicador desde setembro de 2011 tenha sido razoável: no acumulado em 12 meses, caiu de 7,3% para 4,9% em junho deste ano. Não é um recuo desprezível, mas nessa base de comparação deixou o IPCA abaixo apenas dos 9,4% de Gana, dos 8,9% da Turquia, dos 5,6% da Hungria, dos 5,5% da África do Sul e da Sérvia e dos 5,4% da Islândia. (Valor Econômico)


Versão para impressão


Assessoria de Imprensa do Sistema Ocepar - Tel: (41) 3200-1150 / e-mail: imprensa@ocepar.org.br