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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 2906 | 08 de Agosto de 2012

AGROLEITE I: Autoridades e lideranças do setor participam da abertura em Castro

Com a presença de diversas autoridades, entre elas o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, o prefeito municipal, Moacir Fadel, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski e o presidente da cooperativa Castrolanda, Frans Borg, foi aberta na manhã desta terça-feira (07/08) na cidade de Castro, a 12ª edição da Agroleite. O evento prossegue até domingo reunindo expositores e cerca de 600 animais das raças holandesa, jersey e simental, com a expectativa de movimentar cerca de R$ 32 milhões em negócios e mais de 50 mil visitantes durante os cinco dias. Para o presidente do Sistema Ocepar que além de participar da solenidade abertura visitou os estandes do Sicredi, da Castrolanda e da Batavo onde estão sendo expostas as embalagens da nova marca única: Colônia Holandesa, a Agroleite é um dos principais eventos do setor lácteo do país. “A Agroleite já se consolidou como um dos principais eventos do setor leiteiro do Brasil. Reúne mais de 100 expositores de diversos segmentos da agropecuária, dezenas de criadores, além de estudantes, técnicos e profissionais. É uma vitrine que mostra o resultado do trabalho do desenvolvimento da pecuária de leite, do cooperativismo paranaense que tantos empregos e renda geram em todo o Paraná, em especial aqui na região dos Campos Gerais”, frisou Koslovski.

Renda mensal - Já o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressaltou a importância do conhecimento técnico gerado na exposição, promovida pela Cooperativa Castrolanda, para a expansão da bacia leiteira em outras regiões do Estado. Segundo ele, a meta da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento é expandir a atividade para todo o Estado, com tecnologia e qualidade na produção. “O leite é uma das poucas atividades que proporcionam renda mensal ao produtor e permitem que ele tenha uma vida digna no campo”, disse o secretário. Segundo ele, a produção de leite está em expansão no Paraná e estão surgindo novas regiões produtoras no Estado, como o Norte Pioneiro e o Noroeste. As regiões Oeste e Sudoeste já se tornaram polos produtores há pelos menos duas décadas e a Secretaria, com a ajuda do Instituto Emater, pretende disseminar continuamente o conhecimento técnico disponível para dar suporte ao crescimento das regiões produtoras.

Tecnologia – O deputado federal, Sandro Alex fez questão de destacar os avanços tecnológicos que a cooperativa trouxe para a produção agropecuária para a região dos Campos Gerais, não só no setor lácteo como também na produção de grãos. “A própria Agroleite é uma prova do desenvolvimento experimentado pelo cooperativismo na região, que tem aqui na cidade de Castro a Castrolanda como uma empresa sólida e que muito tem feito para o desenvolvimento do Paraná. Essa parceria que hoje presenciamos, entre a Batavo e a Castrolanda e também com o poder público local, nos deixa muito otimistas em relação ao futuro da agropecuária na região. O que depender do nosso trabalho em Brasília, iremos nos dedicar para auxiliar nessas parcerias”, lembrou.

Presenças– Prestigiaram também a abertura da Agroleite o presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann, o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR), Ronei Volpi, o cônsul da Holanda no Brasil, Jan Gijs Schouten, os presidentes das cooperativas Batavo, Renato Greidanus e da Capal, Eric Boch.

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AGROLEITE II: Batavo e Castrolanda lançam marca única de lácteos

Também foi lançada durante a solenidade abertura da 12ª Agroleite, a nova marca de produtos lácteos Colônia Holandesa, numa parceira no setor entre as cooperativas Batavo e Castrolanda. O lançamento foi realizado pelo presidente da cooperativa Batavo, Renato Greidanus e pelo da Castrolanda, Frans Borg. O produto é fruto das boas práticas de produção e respeito ao meio ambiente por parte das indústrias das duas cooperativas. Atualmente elas têm, juntas, capacidade para processar 2 milhões de litros de leite por dia. Com a parceria, novos investimentos e produtos, a intenção é ganhar corpo para enfrentar fusões e aquisições no mercado de laticínios e fortalecer o cooperativismo, segundo Lemos. A nova marca Colônia Holandesa já está a disposição dos consumidores em leite longa vida e condensado. Hoje as duas plantas de leite das cooperativas estão localizadas em Ponta Grossa e Castro. Em março, a Castrolanda, a Batavo e outra cooperativa, a Capal, fizeram parceria para atuar na área de suínos, com a construção de um frigorífico orçado em R$ 100 milhões.

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AGROLEITE III: Iniciados trabalhos de construção do Castrolanda Convention Center

Após a solenidade de abertura da 12ª Agroleite, as autoridades presentes foram convidadas a participar do descerramento da fita inaugural do início dos trabalhos da 1ª fase de construção do Castrolanda Convention Center, com uma área total de seis mil metros quadrados, com previsão para ser inaugurado em agosto de 2013, durante a 13ª Agroleite. O local será multiuso, durante a feira servirá para alojamento de animais, exposição de máquinas e equipamentos e realização de shows e eventos em gerais durante os demais dias do ano. Um investimento de mais de R$ 15 milhões, segundo afirma o presidente da Castrolanda, Frans Borg. O dirigente também lembrou que a realização deste “sonho” só foi possível graças a sensibilidade da atual administração do município neste investimento público/privado. Frans também ressaltou dos investimentos realizados pela prefeitura na padronização das ruas do Parque Dario de Macedo para este ano, com novos sistemas elétricos e hidráulicos, estrutura de banheiros e ampliação do estacionamento externo. “Tudo isto pensando na maior comodidade dos expositores e visitantes”, frisou Frans Borg.

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AGROLEITE IV: Castro aguarda decisão sobre “Capital Nacional do Leite”

Os produtores do município de Castro e lideranças políticas e cooperativistas aguardam ansiosos a decisão da cidade receber de forma definitiva o título de “Capital Nacional do Leite”. Segundo o deputado federal Sandro Alex, que acompanha as discussões em Brasília, existe uma grande possibilidade desta conquista, especialmente pela importância que Castro e toda região têm na produção de leiteira. “Estamos trabalhando junto a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara que analisa este pedido para que a cidade obtenha este reconhecimento. O projeto está em tramitação e vamos pressionar o presidente para que possamos colocar na pauta e aprovar, afinal a região merece este título e quem sabe na próxima Agroleite possamos utilizar este título de fato e de direito”.

Dados - Segundo levantamento realizado pelo jornal da Manhã de Ponta Grossa, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demostram que o Município de Castro produziu mais de 134 milhões de litros de leite em 2006. Em 2007, esse número aumentou para 135,6 milhões. E no ano passado foram 138,3 milhões de litros. Segundo dados estatísticos do site MilkPoint, entre os cem maiores produtores individuais de leite no Brasil, treze se encontram no Município de Castro. Com esses números, diz o Projeto de Lei, Castro mantém há vários anos o primeiro lugar entre os municípios brasileiros com maior produção anual de leite.

Produtividade - Outra estatística do IBGE (2008) coloca o Município em 130º lugar em número de vacas ordenhadas, com pouco mais de 21 mil cabeças no total. Esse posicionamento revela uma capacidade produtiva alta do plantel de gado leiteiro das raças holandesa, jersey e pardo-suíço existente na cidade. Informações fornecidas pela Cooperativa Castrolanda demonstram que a qualidade e quantidade do leite produzido nos Campos Gerais é muito grande, se comparada com outras áreas do Brasil. A produtividade média por animal da região gira em torno de 30 a 35 litros por dia.

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COOPCANA: Cooperativa se prepara para colher a melhor safra de sua história

Visita Coopcana agosto 2012-7Com a ampliação da área de cana-de-açúcar, a Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana (Coopcana) espera obter um recorde de produção no ano que vem. “Estamos finalizando uma ampliação importante. A cooperativa fecha o plantio de 3.500 alqueires de cana nesse ano o que, certamente, nos levará a obter a maior safra da história da cooperativa em 2013, quando esperamos moer três milhões e seiscentas mil toneladas de cana, transformando isso em algo aproximado a 200 milhões de litros de álcool e 150 mil toneladas de açúcar”, afirmou o presidente da cooperativa, Elias Fernando Vizzotto, na manhã desta quarta-feira (08/08), durante sua passagem pela sede da Ocepar, em Curitiba.

Capacidade nominal- Ainda de acordo com ele, a ideia atingir, em dois anos, a capacidade nominal da usina, que é processar quatro milhões de toneladas de cana. “Estamos lançando agora a nova cota de plantio para 2013, projetando 2014 para uma área arrojada superior a quatro mil alqueires de terra entre reformas e ampliação de lavouras, o que levaria a Coopcana a estar muito próxima de atingir esse objetivo”, acrescentou.

Coogeração de energia– Fundada em 12 de setembro de 1979, em Paraíso do Norte (PR), a Coopcana possui 128 associados. A cooperativa desenvolve um modelo diferente, pois a cana é cultivada pelos agricultores associados, que arcam com os custos da lavoura. Em outras cooperativas que atuam nesse segmento, normalmente a cana é plantada pela usina, que arrenda a terra do associado. Na safra 2012, a cooperativa moeu três milhões, duzentas e cinquenta mil toneladas de cana, resultando em 140 mil toneladas de açúcar e 175 milhões de litros de etanol. Nesse ano, eles estão iniciando o processo de cogeração de energia elétrica em parceria com a CPFL. “Deveremos gerar inicialmente 30 megawatts por dia e chegar a 157 mil megawatts por ano”, afirmou.  “Estamos vivendo um ano com uma perspectiva melhor, apesar do preço médio do etanol, em R$ 1,22, que ainda representa uma dificuldade para o setor”, afirmou. 

Visita Coopcana agosto 2012-2

CAPAL: Colaboradores participam de curso de classificação de grãos

Na última semana, colaboradores das unidades operacionais da Capal participaram de um curso de classificação de grãos. Realizado anualmente, o curso aconteceu na Asfuca - Associação dos Funcionários da Capal, com duração de três dias, e se encaixa no programa de treinamento e desenvolvimento da cooperativa.

Atualização - O objetivo foi promover uma atualização dos funcionários que trabalham na função de classificadores, bem como aqueles que possam exercer a função em eventuais necessidades de substituição. Para a realização do curso, foram usadas amostras de soja, milho, trigo e feijão, retiradas dos próprios armazéns da Cooperativa. Os colaboradores trabalharam com o grão em todas as fases da classificação, desde a seleção da amostra até o preenchimento do laudo de classificação. 

Mercado - "Precisamos que nosso pessoal esteja preparado para atender os padrões cada vez mais exigentes do mercado. Classificar o produto para entregá-lo ao comprador é uma responsabilidade muito grande e se a Cooperativa não cumprir os requisitos do contratado de comercialização ela pode ter sérios problemas", afirma César Almeida, Gerente Operacional da Capal. Ele também afirma que esse curso é fruto de duas grandes prioridades: a capacitação dos colaboradores e a garantia da qualidade de seus produtos. (Imprensa Capal)

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COCAMAR I: Dia de campo sobre integração começa nesta quinta-feira

Esta quinta-feira (09/08) poderá ser um dia histórico para a região noroeste do Estado. O dia de campo programado para começar às 9h na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) em Xambrê, região de Umuarama, sobre o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta, é aguardado com ansiedade por lideranças. É a oportunidade de apresentar ao governador Beto Richa e demais autoridades os resultados de um modelo que é considerado a solução para reverter o empobrecimento econômico regional, causado pela pecuária de baixa rentabilidade.

Riquezas - A iniciativa da Cocamar, do Iapar e da Emater/PR pretende fazer com que o governo de Estado direcione todas as forças possíveis para a divulgação do programa que, nas palavras do presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, “representa um choque de produtividade e riquezas”. Com tecnologia desenvolvida ao longo de quase duas décadas pelo Iapar, a integração possibilita que grãos, carne e madeira sejam produzidos de forma sustentável na mesma área, dinamizando a propriedade e eliminando as oscilações que levam riscos às monoculturas.

Feliz - “Hoje temos cerca de 20 mil hectares cultivados com integração na região da Cocamar e os resultados são impressionantes”, afirma Lourenço. “Só desiste quem não faz as coisas direito, mas quem aplica as tecnologias adequadas, segundo orientação técnica, está feliz”, acrescenta, explicando: em vez de depender de 0,7 cabeça animal por hectare/ano, para um retorno baixíssimo, o produtor pode multiplicar por dez esse número usando apenas o período de inverno. Assim, na outra metade do ano ele pode produzir grãos, sem falar da renda adicional com eucalipto. “Isso não apenas fortalece a propriedade, mas dinamiza a economia regional.”

Potencial - Lourenço observa que só na região noroeste do Estado o potencial para se fazer integração é de cerca de 2 milhões de hectares – justamente os solos do arenito caiuá, onde o predomínio é de pastagens degradadas. No Brasil inteiro, essa mesma tecnologia é defendida pela Embrapa como forma de aproveitamento de 100 milhões de hectares de pastos degradados que podem ser incorporados ao processo produtivo. (Imprensa Cocamar

COCAMAR II: Cooperado vai poder pagar calcário em três anos

Corrigir corretamente o solo, agora, é medida básica e indispensável para que o produtor invista, a custo baixo, no aumento da produtividade da cultura de verão, que promete remunerar bem. Em razão das circunstâncias do mercado, a soja promete um faturamento bem acima da média dos últimos anos, para os produtores, na próxima safra de verão. Assim, para que os produtores cooperados possam investir na correção do solo em suas propriedades e, com isso, oferecer condições básicas para incrementar a produtividade das lavouras, a Cocamar está financiando a aquisição de calcário com plano de pagamento em três anos, ou seja, até 2015.

Imprescindível - Campanhas como essas são promovidas periodicamente pela cooperativa, uma vez que os solos de sua região, predominantemente ácidos, exigem que os produtores não descuidem da correção. "O calcário é um corretivo imprescindível", afirma o engenheiro agrônomo Emerson Nunes, coordenador técnico de culturas anuais. Sua deficiência, explica, pode impedir que as variedades de grãos, por exemplo, desenvolvam todo o seu potencial produtivo. Segundo ele, entre outros benefícios, a calagem promove a correção do pH do solo e a neutralização dos teores de alumínio, melhorando o aproveitamento dos nutrientes do solo e da adubação com NPK. Além disso, fornece cálcio e magnésio às plantas, favorecendo a distribuição do sistema radicular em profundidade, assegurando melhor resistência aos veranicos.

Cuidados - O coordenador comercial de Insumos, Geraldo Amarildo Ganaza, lembra que a correção com calcário é um investimento indispensável mas que exige atenção por parte do agricultor no sentido de que o solo receba a dosagem certa, nem a menos e nem a mais. Para isso, ele não pode deixar de fazer uma amostragem do solo, enviando-a para laboratórios confiáveis. "Vale a pena buscar a orientação de um agrônomo ou técnico da Cocamar para fazer bem feito", cita Ganaza, enfatizando que o produtor se vê diante de um momento especial na agricultura e vale a pena investir para produzir mais. "Os cooperados têm investido em tecnologias e bons materiais para produzirem bem e uma correta calagem traz reflexos imediatos na produtividade", afirma. O coordenador insiste que os produtores atentem para a correção, que pode ser feita sem correria após a colheita do milho, preocupando-se em adquirir um calcário de qualidade. E acrescenta: "Investir no aumento da produtividade, aos preços praticados atualmente, vale qualquer esforço.

Providências - A orientação dele é que os cooperados tomem providências imediatamente e procurem suas unidades operacionais para fazer a aquisição de calcário, "aproveitando um plano de financiamento concedido pela Cocamar e que oferece condições vantajosas", finaliza. (Imprensa Cocamar)

LEGISLATIVO Sistema OCB é escolhido para conduzir o fórum das Confederações Patronais

Em reunião realizada nesta terça-feira (07/08) na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as entidades patronais que representam os vários setores econômicos do país escolheram o Sistema OCB como responsável pela coordenação do fórum das confederações patronais, no âmbito do Poder Legislativo, durante o biênio 2012/2013. Desta maneira, a entidade passa a disponibilizar o espaço físico para a realização das reuniões e a definir a pauta de proposições a cada semana junto aos demais participantes do fórum.

Reconhecimento - O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acompanhou a reunião. Ele destacou que a escolha do Sistema OCB como próximo responsável pelas atividades do fórum – papel anteriormente realizado pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e, durante este último biênio, pela CNI – reflete o reconhecimento ao trabalho exercido pela entidade no Congresso Nacional. “Ficamos satisfeitos com essa escolha. Sabemos que a condução das atividades do fórum nos traz uma grande responsabilidade em continuar ampliando o papel do fórum das confederações no Legislativo”, disse Nobile.

Grupos setoriais - As reuniões de grupos setoriais, instituídos por entidades de representação, têm por objetivo avançar na discussão de normativos e proposições, a partir da interação entre diferentes grupos sociais e econômicos. A constante troca de informações entre os participantes dos fóruns tende a catalisar o entendimento sobre os temas em discussão, a fortalecer a busca de soluções consensuais e a dar maior legitimidade e eficiência à defesa dos interesses das entidades de representação.

Diálogo - "Temos também a intenção de expandir nosso diálogo para alinhar as questões que tratamos nos projetos de lei com os temas que estão em voga no Poder Executivo. Achamos que essas duas arenas de debate devem ser alinhadas e complementares para termos melhores resultados na defesa dos nossos interesses”, acrescentou a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella.

Participações - Além das entidades mencionadas, participam das reuniões: a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); a Confederação Nacional do Transporte (CNT); a Confederação Nacional da Agricultura (CNA); e a Ação Empresarial. (Blog OCB no Congresso)

 

CÓDIGO FLORESTAL: Comissão mista rejeita 304 destaques apresentados à MP

A comissão mista que analisa a Medida Provisória 571/12, que altera o novo Código Florestal (Lei 12.651/12), decidiu reduzir para 39 o número de destaques que serão analisados pelo colegiado. Todos os demais 304 destaques que haviam sido apresentados ao texto do relator, senador Luis Henrique (PMDB-SC), foram rejeitados. O presidente da comissão, deputado Bohn Gass (PT-RS), suspendeu os trabalhos e marcou para às 14 horas o retorno para análise e votação dos destaques.

Acordo - Para o relator, o acordo de lideranças que permitiu a redução do número de destaques deve viabilizar a aprovação da MP na comissão mista. “Chegamos a um entendimento que me parece consensual, convergente e capaz de manter a dimensão da matéria em análise”, disse o relator.

Facilidade - Os ruralistas decidiram pela análise de 24 destaques e os ambientalistas optaram por mais 15. Para o senador Jorge Viana (PT-AC), o entendimento vai facilitar os trabalhos e permitir que a sociedade conheça melhor o que está sendo discutido. "É mais fácil lidar com 39 do que com 343”, afirmou. (Agência Câmara)

MILHO: Ministério apoiará iniciativas para expansão do cereal no Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apoiará a expansão da cadeia produtiva do milho no Brasil nos próximos anos. O potencial de crescimento da cultura e os problemas que impedem o aumento da produção foram apresentados por integrantes da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) ao secretário-executivo, José Carlos Vaz, e ao secretário de Política Agrícola Caio Rocha durante uma reunião nesta terça-feira (07/08), em Brasília.

Volatilidade maior - “O milho é uma cultura que tem uma volatilidade maior do que a soja e que acaba sofrendo mais com problemas como a estiagem, mudança cambial e taxas de juros, entre outros fatores. Acho que o governo pode auxiliar o setor privado por meio de contratos de longo prazo e encontrar formas de premiar o produtor que apostar na cultura”, analisa Vaz.

Planejamento - Baseados num estudo que integra o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Milho no Brasil – que fará um levantamento da situação atual das lavouras em 563 microrregiões do país –, os integrantes da Abramilho planejam definir ações para recuperar o “atraso” da cultura em relação à soja e estimular o plantio do cereal tendo como modelo o que ocorre nos Estados Unidos, que colhe quatro toneladas do cereal para cada tonelada da oleaginosa. Além do Mapa, a iniciativa também envolverá a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Importância - “O governo sabe da importância que o milho tem para o desenvolvimento agrícola do Brasil. Pretendemos tomar as decisões junto com a cadeia produtiva para ampliar o cultivo em áreas que hoje são importadoras e reduzir os custos do transporte para estados de menor produção”, afirma Rocha.

Gargalos - Segundo o presidente-executivo da Abramilho e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, os principais gargalos que comprometem a cadeia são o crédito de comercialização insuficiente, falta de um seguro para o setor privado e de preço de garantia. O restante, na opinião dele, é “logística”. “Temos que verificar a posição que o Brasil já detém e o que é necessário para que o país se torne um grande player no mercado internacional. Há 10 anos o milho vem se firmando como uma lavoura competitiva. O clima tropical nos permite produzir durante 12 meses e estamos próximos de conseguir uma terceira safra”, destaca Paolinelli.(Mapa)

GRÃOS: Quebra da safra nos EUA atinge 90 mi/t e afeta abastecimento mundial

“A fragilidade do sistema de abastecimento de grãos dos Estados Unidos está colocando em risco o mercado global de alimentos”. A afirmação é do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, na abertura do II Congresso Andav, nesta terça-feira (07/08), em São Paulo.

Alerta - Para Rodrigues, a atual quebra da safra norte-americana de grãos – estimada em até 90 milhões t de milho e de soja – coloca em alerta a própria economia mundial. “O governo dos EUA está com um dilema nas mãos: ou desacelera o programa de etanol à base de milho ou compromete muito a oferta de proteínas animais, especialmente carne de frangos, suínos e bovinos”, disse Rodrigues para mais de 800 participantes do evento, realizado em conjunto com o IX Congresso da ABMR&A.

Estimativa - O economista Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro, também palestrante do evento, estima que podem ser perdidos 70 milhões de toneladas de milho e 20 milhões de toneladas de soja na atual safra dos Estados Unidos. “Os próximos dias serão cruciais para a definição da quebra. Porém, comparação com a safra de 1988, a última a ter perdas elevadas, mostra que a situação é muito parecida. E isso é extremamente preocupante”, ressaltou Mendonça de Barros.

Agricultura brasileira - O economista mostrou que, por outro lado, a agricultura brasileira passa por um momento fantástico, com preços do milho e da soja em níveis excelentes para os produtores rurais. “A safrinha de milho, que acaba de ser colhida, cresceu 13 milhões de toneladas”, informou.

Recuperação - Tanto Roberto Rodrigues quanto Alexandre Mendonça de Barros acreditam que serão necessários mais de duas safras para a recuperação dos estoques norte-americanos. “E isso se as condições climáticas forem ideais”,acrescentou o ex-ministro da Agricultura.

Distribuição de insumos - “O Congresso Andav traz à discussão questões relevantes do agronegócio e, particularmente, do segmento de distribuição de insumos. É importante assinalar que o aumento da produção agrícola e animal passa pelas revendas agropecuárias, segmento que tem de mostrar a sua força econômica elogística”, assinalou Marco Antonio Nasser de Carvalho, presidente do Conselho Diretor da Andav.

Evento - O II Congresso Andav ocorre no Transamérica ExpoCenter, em São Paulo, até o dia 9 de agosto. O evento ocorre simultaneamente ao IX Congresso da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios e como parte do Agrinsumos & Induspec. Mais informações: www.andav.com.br.(Agrolink, com informações de assessoria)

LOGÍSTICA: R$ 650 milhões em concessões no Porto de Paranaguá

Foi aprovado nessa semana, depois de dois meses de discussões, o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado de Paranaguá (PDZPO), documento elaborado pelo Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (LabTrans/UFSC), em parceria com a Appa, que orientará os investimentos e a expansão do terminal paranaense nos próximos 20 anos.

Novos arrendamentos - Segundo a reportagem da Gazeta do Povo adiantou, ainda no início de julho, na série “O futuro do porto”, o documento identificou dez áreas e empreendimentos ociosos com potencial para gerar novos arrendamentos. Um total de 500 mil metros quadrados de espaço ainda livre para novos negócios – sem contar as áreas que terão seus arrendamentos vencendo a partir deste ano – que devem dar origem ao maior programa de arrendamento portuário do país até hoje.

Novidade - A expectativa é que o programa esteja finalizado até o fim do ano, com uma novidade importante em relação aos contratos atuais: cláusulas de produtividade e eficiência. “O objetivo do programa é incentivar a competição entre as empresas, por melhores resultados e serviços”, diz o superintendente da Appa, Luiz Henrique Tessutti Dividino.

Novas empresas - Todas as áreas identificadas devem ser disputadas por novas empresas – algumas provavelmente atuantes em outros terminais brasileiros –, já que uma resolução da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) não permite que organizações já atuantes nos terminais participem de novas concessões dentro do mesmo porto organizado.

Brasília - Assim como a orientação geral do programa de arrendamento, cada novo edital de licitação também terá de passar por Brasília – mais precisamente pela Antaq, pela Secretaria Especial dos Portos (SEP) e também pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por serem concessões federais. “Cada processo de licitação também será precedido de audiência pública, para que a comunidade fique ciente dos novos empreendimentos”, frisa Dividino.

Valores de outorga - No total, o superintendente estima que as novas concessões rendam cerca de R$ 650 milhões em valores de outorga à autarquia. O montante é bem-vindo tendo em vista as necessidades de modernização do terminal paranaense. Só o Corredor de Exportação , responsável pelo embarque de grãos e farelos, precisa de pouco mais de R$ 450 milhões para dar conta da demanda atual e se preparar para o que vem por aí.

Sai neste mês edital que eleva em 33% embarque de grãos - A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) deve lançar até o fim do mês de agosto o edital de repotenciamento do Corredor de Exportação. Orçada em R$ 76 milhões, a reforma deve dar conta de recuperar e modernizar os equipamentos de transporte que levam a soja (grão e farelo), o milho, o açúcar e o trigo ao cais. A capacidade de embarque atual é de 9 mil toneladas por hora. Com a troca de algumas peças dos seis shiploaders (carregadores), cada equipamento passará de uma capacidade individual de 1,5 mil toneladas/hora para 2 mil toneladas/hora – 33% a mais.

Alívio - A reforma trará um pequeno alívio à exportação de grãos e farelos pelo porto, principalmente às filas de navios e caminhões. “Com o carregamento mais rápido, poderemos aproveitar melhor os dias de tempo bom e evitar a formação de filas”, observa o superintendente da Appa, Luiz Henrique Tessutti Dividino.

Píer - A solução mais duradoura – e que ajudaria o terminal a dar conta também da demanda futura do Corex –, no entanto, só seria completa com a construção do píer em T, que permitiria a atracação de mais quatro navios e, ainda que no cenário mais conservador, o embarque de mais 1,5 milhão de toneladas de grãos no primeiro ano de funcionamento da estrutura. No ano passado, o Corex movimentou 14 milhões de toneladas em soja, milho, farelo de soja, açúcar e trigo.

Capacidade atual - Hoje, a capacidade de carregamento de soja, milho, açúcar e fertilizantes sofre uma sobrecarga de cerca de 28% ao ano – a demanda atual dos quatro produtos é de 21,2 milhões de toneladas/ano, 4,7 milhões de toneladas a mais que o porto suporta. Estima-se que a criação dos novos berços exigiria mais R$ 390 milhões da Appa. (Gazeta do Povo)

IBGE: Produção da indústria cai 7,5% em junho no Paraná

Depois de 12 meses seguidos de crescimento, a produção industrial paranaense teve queda de 7,5% em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado. Na média nacional, a redução foi de 5,5%. Na comparação com maio, a indústria do Paraná reduziu a produção em 3,7%, enquanto a brasileira permaneceu praticamente estável (alta de 0,2%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 13 estados e divulgada nesta terça-feira (07/08).

Segmentos - No Paraná, dos 14 segmentos investigados, nove reduziram a produção em relação a junho de 2011, com destaque para edição e impressão, produtos químicos, veículos automotores, minerais não metálicos, alimentos e borracha. Na comparação com maio, a redução foi ainda mais generalizada, atingindo 12 dos 14 segmentos acompanhados.

Primeiro semestre - Ainda assim, o Paraná fechou o primeiro semestre com alta de 3,6% na produção industrial – a segunda maior dentre os estados (cuja média recuou 3,8%), perdendo apenas para Goiás (9,2%). No acumulado dos 12 meses terminados em junho, a expansão observada foi de 8%, também a segunda do Brasil, depois de Goiás (9,5%), diante de redução de –2,3% para a indústria nacional.

Desaceleração - A estatística aponta para uma desaceleração da produção industrial a partir do segundo trimestre, quando o setor produziu 5,2% menos que no primeiro. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a queda foi de 0,1%.

Adequações - “Os números do segundo trimestre indicam que, a partir de abril, a indústria paranaense passou a promover adequações aos sinais recessivos da economia brasileira”, diz o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço. Segundo ele, isso ocorre principalmente nos segmentos atrelados ao agronegócio, a material de transporte e à construção civil.

Resposta - “O cenário nacional mostra uma resposta pífia dos empresários aos sucessivos pacotes de estímulo ao consumo e ao investimento lançados pelo governo federal, além da perda de capacidade competitiva do parque brasileiro frente aos produtos importados e do aumento das expectativas negativas quanto à intensidade e duração do segundo tempo da crise internacional”, afirma. (AEN)

LEI 12.619/2012: Negociação entre governo e caminhoneiros começa nesta quarta

O governo federal deu início às 10h desta quarta-feira (08/08) às negociações com os caminhoneiros, após a greve da categoria, que durou sete dias e bloqueou trechos das principais rodovias brasileiras. Na semana passada, o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) comprometeram-se a dialogar com a categoria sob a condição de que as estradas fossem desocupadas, exigência que foi cumprida.

Lei - Um dos principais temas em pauta é a Lei 12.619/2012, que exige dos motoristas descanso de 11 horas a cada dois dias e paradas de 30 minutos a cada quatro horas trabalhadas. Os caminhoneiros alegam que essa exigência é inviável porque as rodovias não têm infraestrutura que garanta um repouso seguro. Inicialmente, o texto da legislação previa a construção de postos de descanso, mas o artigo que tratava do assunto foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff.

Multa - A aplicação de multa para quem descumprir a lei está suspensa até 11 de setembro, a fim de que haja tempo para a busca de uma solução. A Polícia Rodoviária Federal foi orientada a fazer um trabalho educativo, apenas instruindo os motoristas que forem flagrados infringindo a regra.

Saída - Para os caminhoneiros, o governo terá necessariamente que apresentar uma saída para o impasse. “Colocamos o problema na mesa, provamos que não tem como [a lei] ser cumprida. Queremos ver qual análise vai ser feita por quem elaborou a legislação”, disse Nélio Botelho, presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), sindicato que articulou a greve da categoria.

Representação - A categoria é também representada pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e pela União Brasil Caminhoneiros (Unicam), que, embora tenham reivindicações, foram contra a paralisação. O presidente da CNTA, Diumar Costa, concorda que é preciso resolver o problema da infraestrutura para descanso. “Essa é, sem dúvida, uma resposta que o governo precisa dar para que a lei seja cumprida. A presidenta vetou [a construção dos postos de descanso], e agora a questão voltou à tona”, afirmou.

Parcerias - Para o presidente da Unicam, José Araújo “China” da Silva, é possível buscar parcerias com o setor privado. “Estou levando algumas propostas de reestruturação dos postos comerciais já existentes nas rodovias. São mais de 7 mil. Se todas as companhias de petróleo entrarem em contato com seus postos, eles podem ampliar a oferta de serviços e os estacionamento”, sugere.

Código Identificador - Além da exigência de descanso, será debatida a cobrança do Código Identificador de Operação de Transportes. “É um documento somente exigido do autônomo. Queremos que isso seja estendido também às empresas”, diz Diumar Costa,. A carga tributária que incide sobre os caminhoneiros e a concessão do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga são outros temas que serão discutidos.

Participações - De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério dos Transportes, participam da reunião representantes das três entidades que representam os caminhoneiros, do Ministério das Cidades; da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério Público do Trabalho. (Agência Brasil)

EMPREGO: Paraná participa da conferência nacional sobre trabalho decente

Representantes dos trabalhadores, empregadores e do Governo do Paraná participam a partir desta terça-feira (07/08), em Brasília, da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A delegação paranaense é formada por 15 representantes de trabalhadores, 15 de empregadores, 15 do Poder Executivo e cinco de organizações sociais. O setor cooperativista também está representado no evento.

Referência - Segundo o secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, que lidera a representação estadual, a agenda paranaense do trabalho decente foi referência para o país. Foram promovidos encontros macrorregionais e estadual para estabelecer o diálogo entre os três setores. “É a forma moderna do mundo do trabalho estabelecer pactos para a superação de situações como o trabalho infantil, o trabalho escravo e outras formas degradantes que precisam ser combatidas”, diz Romanelli.

Debate - O debate sobre o trabalho decente no Estado aconteceu durante todo o ano passado, com seis conferências macrorregionais preparatórias à Conferência Estadual, que ocorreu em novembro. Neste ano, a Secretaria promoveu vários seminários estaduais, com participação de mais de 2 mil pessoas.

A Conferência - A I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD), com o lema “Gerar emprego e trabalho decente para combater a pobreza e as desigualdades sociais” vai até sábado (11/08), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Participam cerca de 1.250 delegados e 250 convidados e observadores.

Propostas - Nos debates estaduais foram aprovadas 3.637 propostas que foram resumidas em 637 para debate na conferência nacional. As propostas estão divididas em quatro eixos: Princípios e Direitos; Proteção Social; Trabalho e Emprego e Diálogo Social. Cada eixo será subdividido em grupos temáticos, somando 12 no total. (Com informações da AEN)

CLIMA: Tendências para os próximos meses não mudam no Centro-Sul do país

Os meses de inverno normalmente apresentam os menores índices de precipitação, no Paraná. No decorrer de julho, apesar de ser um dos meses com menor volume de precipitação, os totais acumulados ficaram acima da média histórica, em praticamente todo o centro-sul do Brasil. Estas chuvas vêm sendo favorecidas principalmente pelo aquecimento das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial, e consequente dissipação fenômeno climático “La Niña”, conforme estamos observando nos decorrer dos últimos meses.  Com isto, o solo vem mantendo um bom nível de umidade, favorecendo o desenvolvimento das lavouras de inverno.

Temperaturas - As temperaturas observadas ficaram dentro da média esperada para a época do ano, nas áreas mais ao norte e oeste do Paraná. Já no centro-sul, as temperaturas ficaram levemente abaixo do normal, devido a passagem de massas de ar frio de forte intensidade, uma nos primeiros dez dias do mês e a segunda, mais intensa, em meados de julho, que provocaram quedas acentuadas nas temperaturas, inclusive com formação de geadas em parte do centro-sul e leste do estado.

Neutralidade climática - Durante o mês de junho, continuamos observando a continuidade de uma situação de neutralidade climática. As temperaturas superficiais das águas do Oceano Pacífico Equatorial mais ao leste, mantiveram-se mais aquecidas que o normal, próximo a costa da América do Sul e Pacífico Central, aumentando ainda mais a área em relação ao mês anterior. Os prognósticos dos modelos climáticos globais vêm mantendo a tendência dos últimos meses, sinalizando para o retorno do “El Niño” a partir do final do inverno e início da primavera.

Prognósticos - Analisando os prognósticos dos modelos de previsão climática, podemos dizer que as tendências do clima para os próximos meses para o centro-sul do Brasil não mudam muito em relação aos prognósticos do mês anterior, ou seja, deveremos continuar observando precipitações entre a média e acima do normal para a época do ano, sendo que a partir da primavera as chuvas devem ser mais abundantes, acima da média e melhor distribuídas. A umidade no solo não deve apresentar deficiência hídrica significativa, mantendo as condições normais no decorrer dos próximos meses, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras.

 Amplitude térmica - Com relação às temperaturas, nesta época do ano apresentam uma grande amplitude térmica, intercalando períodos um pouco mais quentes, com quedas acentuadas de temperatura, devido a incursões de massas de ar frio, que chegam com maior intensidade durante o inverno. Continuam condições favoráveis à ocorrência de geadas, principalmente no centro-sul do Paraná. (Luiz Renato Lazinski / Meteorologista do Inmet/Mapa)


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