CÓDIGO FLORESTAL: Vetos presidenciais estão no Diário Oficial da União desta quinta
A presidente Dilma Rousseff vetou nove pontos do novo Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional. A sanção da Lei 12.727 foi publicada na edição desta quinta-feira (18/10) do "Diário Oficial da União" (DOU). Em entrevista nesta quarta-feira (17/10) à noite, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, havia antecipado a informação. Segundo ela, os vetos foram fundamentados na intenção de assegurar a inserção social no campo, não estimular o desmatamento e não conceder anistia a desmatadores.
Vetos - Um dos pontos vetados pela presidente Dilma foi a alteração no artigo 4º da Lei nº 12.651, de maio de 2012. A mudança tinha como objetivo não considerar como Área de Preservação Permanente a várzea fora dos limites previstos na legislação. Segundo justificativa do governo, o artigo foi retirado porque provocava ‘dúvidas sobre o alcance do dispositivo, podendo gerar controvérsia jurídica” sobre a aplicação.
Limitação - Também foi vetado o inciso II do 4º parágrafo do artigo 15, que foi acrescido pelo Congresso Nacional. Segundo o governo, ao contrário do inciso I do mesmo artigo, que regula uma situação de extrema e excepcional, o dispositivo inserido pelo Congresso Nacional impõe uma limitação desarrazoada às regras de proteção ambiental, “não encontrando abrigo no equilíbrio entre preservação ambiental e garantia das condições para o pleno desenvolvimento do potencial social e econômico dos imóveis rurais”.
Frutíferas - Foi derrubado ainda artigo paragrafo do artigo 35 que permitia, na avaliação do governo, a interpretação de que passaria a ser exigido o controle de origem do plantio de espécies frutíferas pelos órgãos ambientais. “Tal proposta burocratiza desnecessariamente a produção de alimentos, uma vez que o objetivo central do dispositivo é o controle da utilização de espécies florestais, seus produtos e subprodutos", informa o governo na justificativa do veto.
Prazo - Ainda foi retirado do Código Florestal, o estabelecimento de um prazo de 20 dias para adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).
Escadinha - Como era esperado e foi explicado pela ministra do Meio Ambiente, outro veto teve como objetivo retomar as faixas de recuperação em Áreas de Proteção Permanente (APP), a chamada “escadinha”, proposta na redação original da MP do Código Florestal. A ministra afirmou que as regras aprovadas pelo Congresso diminuem as áreas a serem reflorestadas por médios e grandes proprietários e, por isso, foram vetadas. Um decreto presidencial será publicado hoje deve cobrir as lacunas deixadas pelo veto.
Esperado - O veto a esse ponto da redação já era esperado. Durante as discussões na comissão mista do Congresso, deputados e senadores reduziram de 20 para 15 metros a recomposição das APPs, em margens de rios de até dez metros, em propriedades de quatro a 15 módulos fiscais. Além disso, os deputados e senadores incluíram um “novo degrau” na “escadinha” que previa a recuperação de 15 metros para rio de até dez metros em propriedades entre dez e 15 módulos fiscais.
Propriedades maiores - Em propriedades acima de 15 módulos fiscais, independentemente da largura do curso de água, os parlamentares estabeleceram uma recomposição entre 20 a 100 metros ante um reflorestamento de 30 a 100 metros propostos pelo governo. O Congresso ainda estabeleceu que para as propriedades acima de 15 módulos a definição da área de reflorestamento será decidida pelo PRA, que ficaria a cargo dos Estados. (Valor Econômico)
Nos links abaixo, o conteúdo publicado sobre o Código Florestal brasileiro publicado na edição desta quinta-feira (18/10) no Diário Oficial da União
Lei nº 12.727, de 17 de outubro de 2012, que altera a lei 12,651, de 25 de maio de 2012
Mensagem de veto, que lista os pontos vetados com justificativas
Decreto nº 7830, que dispõe sobre o Sistema de Cadastro Ambiental Rural, o Cadastro Ambiental Rural, estabelece normas de caráter geral aos Programas de Regularização Ambiental, de que trata a Lei no 12.651, e dá outras providências
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COOPERJOVEM: Sescoop/PR divulga os finalistas do 6º Prêmio de Redação
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) divulgou, nesta quarta-feira (17/10) à tarde, os finalistas paranaenses do 6º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem. Eles vão ser premiados no dia 25 de outubro, durante o Encontro Estadual dos Programas Cooperjovem e A União Faz a Vida, em Curitiba. Depois, os selecionados paranaenses concorrem com os demais estudantes de todo o País na etapa nacional do Prêmio. No Paraná, o concurso registrou nesta edição cerca de 3.000 textos inscritos. Os estudantes tiveram que discorrer sobre o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para comemorar em 2012 o Ano Internacional das Cooperativas. “Entendi a importância do cooperativismo e percebi o quanto as cooperativas têm de magia em possibilitar às pessoas a realização de seus sonhos, informando, acreditando, valorizando, orientado e construindo um mundo melhor”, escreveu Sabrina Medeiros de Souza, cuja redação ficou entre as melhores do Paraná. Veja abaixo a lista completa dos finalistas.
Estímulo - O Prêmio de Redação é realizado com o objetivo de estimular e fortalecer o conhecimento sobre o cooperativismo, incentivando os alunos do Cooperjovem à produção de texto das suas diversas formas, propiciando às crianças melhores condições de criação e desenvolvimento do pensamento crítico. No Paraná, o programa tem a participação de 9 mil alunos do ensino fundamental e é executado em parceria com 10 cooperativas em 68 escolas.
Finalistas do Paraná:
Categoria 1, formada por alunos matriculados no 4º e 5º ano do ensino fundamental, os três estudantes selecionados foram, em ordem alfabética:
- Guilherme Torres Aureliano, 4º ano, Escola Rural Municipal Maria Carolina Engel, de Terra Roxa, professora orientadora Matilde Pereira Aureliano e cooperativa parceira C.Vale;
- Lorena Maria Genari, 4º ano, Escola Municipal Jesuíno Marcondes, de Palmeira, professora Miriam Aparecida Freitas dos Santos, cooperativa parceira Coopagrícola e
- Sabrina Medeiros de Souza, 4º ano, Escola Municipal João Daniel Machado Benetti, de Astorga, professora orientadora Aliciane Serigioli, cooperativa parceira Nova Produtiva.
Categoria 2, formada por alunos matriculados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental
- Isadora Poletti Santiago, 7º ano, da Cooperativa Educacional de Foz do Iguaçu, professora orientadora Stela Mari Nodari;
- Leonardo Augusto Antunes, 7º ano, Cooperativa Educacional de Foz do Iguaçu, professora orientadora Stela Mari Nodari e
- Vitória Luiza Gomes de Oliveira, 6º ano, Colégio Estadual Emílio de Menezes, de Japurá, professora orientadora Alzira Derroco, cooperativa parceira Cocamar.
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APRIMORAMENTO: Encontro reúne secretárias de cooperativas do PR
Começou, na manhã desta quinta-feira (18/10), no Hotel Deville, em Curitiba, o Encontro Estadual de Secretárias 2012. O evento, que reúne cerca de 60 profissionais que atuam em cooperativas paranaenses, foi aberto pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. O Encontro tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre comunicação, linguagem, postura e capacidade de diálogo e correlações com o cotidiano. O programa de treinamento iniciou com o professor Sócrates Vituri e o tema “Desenvolvimento pessoal com foco em autodesenvolvimento”. Amanhã (19/10) acontecem as palestras com os professores Alexandre Baer e Nelson Spritzer, com os temas, respectivamente, “Planejamento estratégico para vida e carreira” e “A estrutura do sucesso”. O Encontro Estadual de Secretárias é uma realização do Sescoop/PR, com o apoio da Federação Unimed Paraná.
Treinamento contínuo - Segundo o superintendente da Ocepar, o objetivo do Sescoop/PR é desenvolver programas de treinamento contínuo para as secretárias que atuam em cooperativas. “Para 2013 existe a possibilidade de desenvolver um programa de capacitação específico para as secretárias, assunto que será inclusive discutido entre as participantes do Encontro”, revelou Ricken. O analista de Desenvolvimento Humano, Leandro Macioski, fez uma explanação sobre as características e o trabalho realizado pelo Sescoop/PR. Também foi exibido o vídeo da Campanha Você Sabia?, com dados sobre o cooperativismo mundial, brasileiro e paranaense.
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COASUL: Grupo feminino faz imersão em cooperativismo
O Sistema Ocepar recebeu, na manhã desta quinta-feira (18/10), em Curitiba, 35 mulheres, entre cooperadas e esposas de cooperados, que fazem parte do grupo feminino da Coasul e estavam participando de um roteiro de imersão ao cooperativismo paranaense, juntamente com a coordenadora de mulheres da cooperativa, Cristhiane Facchin, e Ronaldo Ferreira Maganhotto, cooperado da Cooptur e coordenador da viagem. Na Ocepar, as integrantes do grupo feminino da Coasul foram recepcionadas pelo coordenador de Comunicação, Samuel Milléo Filho, e pelo coordenador jurídico, Paulo Roberto Stöberl, que ministrou uma palestra sobre o desafio do desenvolvimento do cooperativismo no Paraná. A visita à Ocepar concluiu a imersão, iniciada na última terça-feira (16/10). Elas passaram por Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, onde conheceram a Colônia de Entre Rios, a cooperativa Agrária, e a história dos imigrantes suábios. Depois, estiveram em Prudentópolis e em Palmeira, visitando as cooperativas locais e obtendo informações sobre a colonização dos municípios. Em todas as oportunidades, eles se hospedaram ou estiveram em pontos turísticos mantidos por cooperados da Cooptur.
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WINTERSHOW I: Palestras técnicas e exposições marcam encerramento do evento
Maior evento brasileiro relativo a cereais de inverno, o WinterShow 2012, iniciado na quarta-feira (17/10), encerra nesta quinta-feira (18/10), com uma programação variada. Realizado pela Cooperativa Agrária nos campos experimentais da Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR). Nesta quinta, a programação foi aberta com duas palestras, uma delas internacional. À tarde, o evento prossegue com cinco palestras técnicas apresentadas simultaneamente em tendas espalhadas pela feira. O público pode ainda visitar os mais de 40 expositores presentes ao evento. Exposições de maquinário agrícola, dinâmica de máquinas, test drive de utilitários e mostra dos tratores antigos de Entre Rios são outras atrações do WinterShow 2012.
Público -A organização do evento espera um público aproximado de 3.000 pessoas, entre cooperados, produtores não cooperados, agrônomos, autoridades, pesquisadores e estudantes.
O WinterShow– O evento se destaca por abordar a tecnologia de toda a cadeia produtiva dos cereais de inverno – da pesquisa à agroindustrialização. Novidades em trigo, cevada e aveia, palestras de especialistas, exposição de equipamentos para a agricultura e dinâmica de máquinas agrícolas compõem uma programação voltada a destacar a inovação e as tendências deste setor. O evento é realizado pela Agrária. Além de produzir culturas de verão, a cooperativa realiza, também no âmbito das culturas de inverno, a pesquisa (por meio da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), cultivo (em Entre Rios e região de Guarapuava (PR) e industrialização (no Moinho de Trigo Agrária e na maltaria Agromalte, uma das maiores do Brasil). (Com informações da Assessoria de Marketing da Agrária)
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WINTERSHOW II: Presidente da Ocepar defende uma maior articulação da cadeia produtiva do trigo
O presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), João Paulo Koslovski, disse que é necessário uma maior articulação no Brasil entre os setores de pesquisa, produção e indústria de trigo. Entre as suas propostas está a criação de uma Frente, em defesa da triticultura brasileira com a participação de representantes de toda a cadeia produtiva, do governo e parlamentares. "Precisamos urgente de uma política efetiva, que permita uma estabilidade maior de preço, com o moinho se posicionando melhor na compra e uma remuneração melhor ao produtor. Cada setor teria sua contribuição e o seu retorno", analisou o dirigente, que falou para produtores, representantes do governo, moageiros e pesquisadores na manhã desta quarta-feira (17/10), durante o WinterShow 2012, evento promovido pela Agrária, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná.
Potencial - Ao comentar sobre o futuro do trigo no Brasil na visão das cooperativas, Koslovski lembrou que o país tem potencial para alcançar a autossuficiência na produção do cereal, abastecendo 100% da demanda, hoje estimada em 10,4 milhões de toneladas, e ainda exportar 3,5 milhões de toneladas do cereal. “No entanto, o que temos hoje é uma produção 5,2 milhões de toneladas e, mesmo assim, temos muitas dificuldades na comercialização”, disse.
Medidas de apoio - “A pergunta que fazemos é o por quê não plantamos mais trigo?”, questiona Koslovski. E para que a cultura ganhe mais espaço nas lavouras do país, continua o dirigente, é preciso que algumas ações sejam adotadas. “Precisamos de uma política efetiva para o cereal, que proporcione, além de uma maior interação entre todos os atores da cadeia, a inserção da cultura na pauta do agronegócio brasileiro; a definição de uma política de comércio externo, especialmente no Mercosul; políticas públicas claras e oportunas para o cereal; e a busca pela formalização de um acordo entre setor de produção e setor industrial (comprometimento)”, conclui.
Clique aqui e veja a apresentação feita pelo presidente da Ocepar no WinterShow 2012
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WINTERSHOW III: Mapa promete estudar demandas do setor tritícola
Durante o WinterShow 2012, um momento solene se destacou da programação: representantes do setor produtivo entregaram um documento oficial ao Mapa (Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), contendo propostas e demandas de toda a cadeia produtiva. Os pontos foram levantados durante o Fórum Nacional do Trigo, realizado na terça-feira (16/10), no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. O documento foi recebido pelo coordenador geral para Pecuária e Culturas Permanentes da Secretaria de Políticas Agrícolas do Mapa, João Salomão, das mãos do presidente da Cooperativa Agrária, Jorge Karl, na manhã de quarta-feira (17/10). "As demandas serão estudadas, algumas delas, como de tributação, por exemplo, cabem a outros ministérios, mas o que o Mapa certamente fará é criar esse ambiente de aproximação com os estados em favor da triticultura nacional", destacou Salomão.
Comercialização - De acordo com o coordenador, o governo dispõe de diferentes mecanismos de atuação no setor do trigo. "Nesse momento de comercialização, em que o produtor colheu e os moinhos estão se definindo em relação à compra, é importante a atuação do governo e é importante que esses diferentes atores possam se reunir juntamente com o governo e traçar uma estratégia de comercialização", salientou.
Contrassenso - Salomão comentou ainda o contrassenso atual do mercado, uma vez que o Brasil produz apenas 50% da produção nacional (o restante tem de ser importado) e ainda assim há dificuldade de comercialização do trigo. "O produtor, a indústria conhecem muito melhor seus problemas e conhecem também a forma de atuação do governo. Portanto, as críticas e sugestões que nos são apresentadas neste documento são muito mais pontuais. O Mapa tem se preocupado em ouvir o setor", concluiu. (Assessoria de Marketing da Agrária)
Clique aqui e acesse o conteúdo do documento entregue ao Mapa
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FÓRUM NACIONAL: Evento reúne lideranças em prol do trigo
Lideranças da cadeia produtiva do trigo dos três estados do Sul do país se encontraram, na última terça-feira (16/10), no Fórum Nacional do Trigo para discutir a atual conjuntura e buscar propostas que resgatem a importância do cereal no cenário nacional. O evento foi realizado pela Cooperativa Agrária, de Entre Rios, distrito de Guarapuava (PR), em parceria com a Embrapa Trigo e a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná).
Primeira vez – Pela primeira vez, o Fórum Nacional do Trigo foi realizado fora do Rio Grande do Sul, atualmente o maior produtor tritícola do Brasil. Em sua sétima edição, o evento teve como tema “Oportunidades para o trigo brasileiro”, abordado por dirigentes de cooperativas, pesquisadores, traders de trigo, representantes do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), bem como secretários estaduais de Agricultura.
Demandas - O objetivo foi levantar as demandas de toda a cadeia tritícola e direcioná-las ao Mapa. O presidente da Agrária, Jorge Karl, reforçou que, além do Fórum Nacional, a Agrária também está promovendo o WinterShow, maior evento relativo a cereais de inverno do Brasil, realizado nesta quarta e quinta (17 e 18/10) e que discute a atual conjuntura tritícola no país. “É uma satisfação enorme receber toda a cadeia produtiva do trigo aqui na Agrária para encontrarmos um denominador comum quanto essa cultura tão importante. Precisamos do trigo por várias razões, como questões agronômicas, a indústria, temos geração de empregos e geração de impostos”, salientou Karl, em seu discurso de abertura do Fórum Nacional do Trigo, no Centro Cultural Mathias Leh.
Destaque - O fato de uma cooperativa fora do Rio Grande do Sul ter recebido o evento foi destacado pelo chefe geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto. “Decidimos convidar uma cooperativa fora do Rio Grande para que haja convergência sobre as discussões”, destacou. “Sinto-me um jovem formando, porque conseguimos reunir toda a cadeia produtiva dos três estados do Sul do Brasil”, acrescentou.
Painéis - O Fórum Nacional do Trigo foi dividido em três painéis de discussão. No primeiro, pela manhã, debateram-se assuntos relacionados à comercialização do trigo. À tarde, entraram em pauta a tributação da cadeia do trigo e a pós-colheita de trigo no Brasil. (Assessoria de Marketing da Agrária)
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UNIMED LONDRINA: Cooperativa é líder na Pesquisa do Guia de Sustentabilidade 2012
A Unimed Londrina lidera o ranking das 114 empresas avaliadas pela 8ª Pesquisa de Gestão Sustentável, o maior mapa de responsabilidade social do Sul do país. A pesquisa, centrada em sete temas, é baseada nas rigorosas diretrizes da NBR ISSO 26000.
Pesquisa - A pesquisa é realizada pela Editora Expressão, por meio da empresa Aequo Soluções em Sustentabilidade. As empresas que respondem a pesquisa passam por uma auditoria, na qual é realizado um diagnóstico de desempenho, que apontou a Unimed Londrina como destaque em todos os pontos avaliados. A pesquisa aponta que a Cooperativa conta com resultados positivos em suas atuações voltadas à Responsabilidade Social e, principalmente, o relacionamento com os públicos interno e externo.
Ações com fornecedores - De acordo com a especialista em Responsabilidade Social, Fabianne Piojetti, em 2009, a cooperativa foi destaque nas as ações com os fornecedores e, devido ao empenho da área e de nossos públicos de relacionamento, foi possível alcançar muitos objetivos. Fabianne reconhece a importância deste destaque, mas reforça que muito ainda pode ser feito. Para isso, conta com o apoio dos grupos voluntariados, hoje composto por 149 cooperados, 60 colaboradores e 36 clientes.
Desempenho individual - A Aequo Soluções divulgou o desempenho individual da Unimed Londrina em comparação com as demais 114 participantes da Pesquisa, colaborando em guiar os esforços da organização rumo ao desenvolvimento sustentável. Em todos os pontos, a singular ficou acima da média das demais participantes. (Imprensa Unimed Londrina)

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SICOOB: Cooperativismo democratiza crédito para os brasileiros
Nesta quinta-feira (18/10), o mundo inteiro comemora o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. A celebração acontece em um momento de desenvolvimento contínuo do setor. As cooperativas de crédito têm desempenhado papel fundamental no processo de inclusão financeira de milhares de pessoas em todo país. A expansão do setor, a visibilidade e a credibilidade alcançada por meio dos resultados dos últimos anos consolida, cada vez mais, o segmento como uma alternativa forte na economia brasileira. Além de promover, o desenvolvimento socioeconômico sustentável, o segmento oferece vantagens como atendimento diferenciado, crédito facilitado, taxas e juros justos, entre outros.
Ativos - De acordo com dados da OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), os ativos das 1.312 sociedades de crédito cresceram 13,75% em relação a dezembro do ano passado (2011), de R$ 86 bilhões em dezembro de 2011 para R$ 98 bilhões em junho deste ano. As cooperativas de crédito ocupam a 9º posição entre as instituições financeiras de varejo no Brasil em ativos administrados.
Depósitos - Nos depósitos, o setor teve um crescimento de 21,22% no primeiro semestre, saindo de R$ 38 bilhões e alcançando a marca de R$ 46 bilhões em junho de 2012. Trata-se de um crescimento de 5% no comparativo aos seis primeiros meses do último ano e praticamente dez vezes maior do que o percentual apresentado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN) neste semestre, que foi de 2,33%. O patrimônio das cooperativas cresceu 10,62%, chegando a R$ 17,6 bilhões e no quesito empréstimos, o aumento foi de 9,94%, totalizando R$ 41,6 bilhões.
Rede de atendimento - Atualmente, o setor cooperativista de crédito possui a 2ª maior rede de atendimento em todo território nacional com aproximadamente 5 mil pontos à disposição para 5,8 milhões de pessoas.
Sicoob - No Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do país, a carteira de crédito registrou crescimento de 23,3% no primeiro semestre de 2012 e já alcança a marca de R$ 18,4 bilhões. Os ativos do Sicoob também evoluíram atingindo R$ 31,2 bilhões, valor 17,1% superior em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido das cooperativas de crédito do Sicoob teve crescimento de 7,84%, com R$ 7 bilhões.
Diferencial do cooperativismo de crédito - As cooperativas de crédito oferecem os mesmos produtos disponibilizados pelos bancos comerciais, como cartões de crédito, conta corrente, aplicações, poupança e seguros, porém, com taxas e juros reduzidos. Elas se distinguem das demais instituições financeiras porque têm como principal objetivo a prestação de serviços aos seus associados, que também são sócios do empreendimento. Além disso, os cooperados têm direito a voto nas decisões e participam da distribuição dos resultados da instituição.
Acesso - Ainda, proporcionam acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro à pessoa física e empreendedores de vários segmentos com taxas e tarifas competitivas. Os resultados de todos os investimentos gerados pelas instituições cooperativistas retornam para as regiões de atuação das cooperativas de crédito, o que proporciona o desenvolvimento das comunidades.
Ano Internacional das Cooperativas - O ano de 2012 foi estabelecido pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), como o Ano Internacional das Cooperativas, em reconhecimento ao papel das entidades cooperativistas no desenvolvimento econômico da sociedade, inclusão social e geração de renda. No Brasil, o Banco Central do Brasil (BC), lançara no final deste mês uma moeda comemorativa que apresentará a logomarca oficial e o slogan do Ano Internacional das Cooperativas, "Cooperativas constroem um mundo melhor". Em reconhecimento ao importante papel das cooperativas de crédito no país, a Presidente Dilma Roussef promulgou a Lei 12.620 e instituiu o a data 28 de dezembro como o Dia Nacional das Cooperativas de Crédito.
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 Cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob (Sicoob Confederação). Compõe ainda o Sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilita acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)
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COCAMAR: Chove pouco mas semeadura avança na região da cooperativa
Como tem chovido pouco nas regiões norte e noroeste do Estado, a semeadura da safra de verão 2012/13 avança em ritmo menos intenso do que nesta mesma época em 2011 e, na área de abrangência da Cocamar, apenas 20% do trabalho está concluído. Nesta mesma época no ano passado, segundo informa o engenheiro agrônomo Emerson Nunes, coordenador técnico de culturas anuais da cooperativa, pelo menos metade da área já estava cultivada. No entanto, conforme Nunes, a previsão de chuva mais intensa nos próximos dias tem acelerado a operação de semeadura de segunda-feira para cá. Em alguns municípios, caso de Floresta e Ivatuba, na região de Maringá, cerca de 90% da superfície já foi semeada, mantendo a tradição dos produtores de cultivarem mais cedo, enquanto que na média do noroeste, o índice ainda não passa de 40%. Já nos municípios polarizados por Londrina e Rolândia, no norte, onde os trabalhos normalmente são mais tardios, apenas 5% da safra foi semeada. A Cocamar atua com 54 unidades operacionais nas regiões norte e noroeste do Estado. (Imprensa Cocamar)
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COAGRU: Integrantes do Coopermulher visitam unidades e indústrias da cooperativa
No dia 9 de outubro, as integrantes do Programa Coopermulher realizaram mais um módulo do projeto Viver Bem. Desta vez o objetivo foi realizar um tour pela Coagru, com o objetivo de obterem maiores informações sobre o funcionamento das indústrias e dos diversos setores da cooperativa. A visita teve início em Anahy, passando por Yolanda, Ubiratã, Desativadora de soja, Abatedouro, Rio Verde, Campina da Lagoa encerrando em Nova Cantu. Na avaliação das visitas, as mulheres afirmaram que foi muito interessante conhecer todas as unidades da cooperativa. Muitas delas somente conheciam a unidade de seu município e não conheciam a área industrial. (Imprensa Coagru)
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CNCOOP: Confederação Nacional promove capacitação sobre Direito Sindical
Pelo segundo ano consecutivo, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) promove um ciclo de capacitações sobre Direito Sindical. Realizada a distância, por meio de videoconferência, a formação é dividida em módulos. O primeiro está ocorrendo nesta quarta e quinta-feira (17 e 18/10) e tem como tema “Noções Básicas em Direito Sindical”. O objetivo é promover o aprimoramento da teoria e da prática sindical para técnicos e dirigentes das entidades sindicais do Sistema.
Público - Ministrado pelos professores Luiz Alberto Matos e Paulo Roberto da Cruz – consultores jurídicos da CNCoop –, o curso tem como público alvo, nesta primeira fase, técnicos iniciantes. Mas, de acordo com a gerente da CNCoop, Júnia Dal Secchi, gestores, superintendentes e até presidentes de algumas unidades estaduais estão aproveitando a formação.“As categorias patronal e laboral de cooperativas estão se fortalecendo e consolidando cada vez mais, tornando necessário aprimorar o conhecimento sobre a legislação pertinente e a prática sindical”, avalia.
Outros módulos - Os demais módulos do curso terão carga horária de 8 horas cada e serão realizados até o final de novembro. O segundo, voltado aos técnicos de nível experiente, terá como tema “A imprescindibilidade da negociação coletiva para a organização sindical patronal de cooperativas”, trazendo à discussão assuntos como o papel das Centrais Sindicais na negociação coletiva e a relevância das cooperativas para a construção do sistema confederativo de representação sindical. Na última etapa, o tema será “Liderança Sindical em Cooperativas”, com questionamentos sobre o que é liderança, seus estilos e como se desenvolve. As capacitações foram uma demanda das Federações e Sindicatos de cooperativas do Sistema Confederativo Sindical de Cooperativas. (Informe OCB)
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BANCO DO BRASIL: BB ajusta estratégia para cooperativas
Depois de encerrar agosto com desempenho recorde em sua carteira de crédito destinada às cooperativas, o Banco do Brasil decidiu criar uma gerência executiva para desenvolver ações capazes de promover um crescimento de 20% ao ano. No total, a carteira do banco para associações agropecuárias, crédito rural e transportes alcançou R$ 6,8 bilhões em agosto, índice 18,36% superior ao mesmo mês do ano passado. A previsão para o fim de 2012 é chegar a R$ 7 bilhões. O plano de dar mais ênfase às cooperativas foi idealizado pelo vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do BB, Osmar Dias.
Fortalecimento - Por meio dessa nova gerência, o objetivo é fortalecer a integração entre as cooperativas e o Banco do Brasil, aumentando os financiamentos. "As cooperativas podem atuar como um catalisador do banco ao pegar uma linha de crédito e distribuí-la entre seus cooperados", afirmou o gerente-executivo da Gerência de Negócios com Cooperativas (Genec), Álvaro Tosetto.
Atendimento - Ainda em fase de avaliação, a Genec estuda o atendimento dado pelas agências bancárias às cooperativas em todo o país. Porém, foi identificado nos primeiros levantamentos a necessidade de melhorias na utilização dos serviços do banco. "Pretendemos sair somente do crédito para caixas automáticos, cartões, seguros, entre outros. Dessa maneira, Tosetto avalia que uma cooperativa tem condições de usar mais produtos. "E fazer todas as suas transações em um só lugar, com uma só pessoa", reforça.
Projetos - Segundo o gerente, por enquanto não foi detectada a necessidade de criação de novas linhas de crédito. A ideia é trabalhar diretamente com as cooperativas mostrando como realizar projetos para liberação de financiamentos. "Na semana passada visitamos a Coopercitrus, em Bebedouro (SP), e mostramos como funciona o programa ABC - plano do governo para estimular a adoção de práticas agrícolas mais parceiras do meio ambiente. Tosetto avalia que o encontro auxiliou a cooperativa a fazer diferentes projetos para serem apresentados aos produtores. "Uma cooperativa pode contratar um crédito para vender insumos e revendê-los para seus associados. O produtor pode se beneficiar com preços menores provenientes de uma grande compra", explicou o executivo.
Treinamento - Entretanto, Tosetto compreende que é necessário o treinamento das equipes das agências para que elas ofereçam mais serviços e de forma simples. Em todo o Brasil, existem cerca de 6,5 mil cooperativas e mais de 10 milhões de cooperados, segundo dados do ano passado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O BB trabalha com 598 delas, mas quer aumentar esse número nos próximos anos. (Valor Econômico)
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LEITE: Produção teve aumento de 4,5% no ano passado
A produção de leite no país cresceu 4,5% entre 2010 e 2011. Segundo dados da Pesquisa de Produção Pecuária Municipal, divulgada nesta quinta-feira (18/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado foram produzidos 32,1 bilhões de litros de leite em todo o Brasil. Com o maior número de vacas ordenhadas no país (24,2%), Minas Gerais deteve a maior parte da produção nacional (27,3%). Em segundo lugar, aparecia o Rio Grande do Sul, com 12,1%, seguido pelo Paraná (11,9%) e por Goiás (10,9%).
Produtividade - Em termos de produtividade, no entanto, os melhores resultados foram obtidos pelos três estados do Sul: o Rio Grande do Sul (2.536 litros por vaca no ano), Santa Catarina (2.478 litros por vaca) e o Paraná (2.404 litros por vaca), todos bem acima da média nacional de 1.382 litros por animal.
Principais produtores - Entre os municípios, Castro (PR), Patos de Minas (MG) e Jataí (GO) continuaram sendo os principais produtores de leite. Castro também estava entre aqueles com maior produtividade (7.527 litros), abaixo apenas de Araras (SP), que produziu 8.213 litros por vaca.
Tecnologia - “Esse tipo de rebanho encontrado em Araras é uma pecuária leiteira altamente profissionalizada, com uso de tecnologia, aliada às próprias condições climáticas favoráveis. O mesmo acontece no Sul do país”, disse a analista da pesquisa, Adriana Santos. (Agência Brasil)
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INFRAESTRUTURA: Novo modelo para rodovias e ferrovias corrigirá distorções
O Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias corrigirá distorções no transporte de cargas no país, entre elas a baixa profissionalização dos caminhoneiros e a subutilização e precariedade da malha ferroviária do país, disse nesta quinta-feira (18/10) o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Ele falou sobre durante o Colóquio Infraestrutura para o Desenvolvimento, organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, órgão de assessoramento da Presidência da República.
Melhoria da frota - O presidente da EPL destacou que 70% do transporte de carga rodoviária no país são feitos por autônomos ou empresas com até quatro veículos. Segundo ele, o baixo nível de profissionalização e a remuneração deficiente não permitem que se melhore a frota de caminhões. "A idade média da frota de caminhões é 18 anos. Nossas mercadorias são transportadas por veículos de 25, 30 anos. Esse é um quadro preocupante", disse.
Linhas de crédito - Figueiredo ressaltou que as linhas de crédito oferecidas nos últimos anos para estimular a aquisição de novos veículos não funcionaram como previsto. "A gente percebe que só as grandes empresas se interessaram. O trabalhador autônomo ficou de fora, pois ele trabalha na informalidade. [O autônomo] não é personalidade econômica que possa acessar uma linha de crédito".
Correção - O presidente da EPL disse que o Programa de Investimentos para Rodovias e Ferrovias corrigirá a situação, ao ofertar um crédito apropriado ao perfil dos caminhoneiros autônomos. "O governo está criando uma linha de financiamento em condições absolutamente adequadas, com prazo grande de carência e amortização e taxas de juros muito baratas", disse.
Mudança de configuração - Figueiredo afirmou também que o investimento na malha ferroviária do país, por meio de parceria público-privada, mudará a configuração do transporte de carga. Atualmente, 90% da movimentação de mercadorias no país são via malha rodoviária. O motivo, segundo o presidente da EPL, é a precariedade das ferrovias. "Temos infraestrutura construída há mais de 100 anos. O nível de serviço, tirando nichos modernos como Carajás e Vitória-Minas, é de baixo padrão. Os preços são formados em uma relação de cliente dependente de serviço monopolista", declarou. Segundo ele, o novo modelo condicionará a concessão das ferrovias à modernização e criará um ambiente de competitividade. "[O modelo] vai gerar ganhos tarifários porque o preço será formado em ambiente competitivo", declarou.
Aporte - Lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 15 de agosto, o Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias prevê aporte de R$ 133 bilhões em 25 anos. No total, serão concedidos 7,5 mil quilômetros de rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias. Os investimentos, nos próximos 25 anos, somarão R$ 133 bilhões, sendo que R$ 79,5 bilhões nos primeiros cinco anos. Nas rodovias serão aplicados R$ 42 bilhões e nas ferrovias R$ 91 bilhões. (Agência Brasil)
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ECONOMIA: Cai projeção de inflação para 2013 no cenário de referência do Copom
No cenário de referência, a projeção de inflação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para 2012 ficou estável em relação à reunião do colegiado de agosto e continua acima do centro da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano. Segundo a ata da última reunião do Copom, realizada na semana passada, quando a meta da taxa Selic foi reduzida para 7,25% ao ano, a projeção de inflação para 2013 caiu entre agosto e outubro, mas também segue acima do centro da meta.
Acima da meta - Para o terceiro trimestre de 2014, a projeção do colegiado encontra-se acima do valor central da meta. O cenário de referência considera manutenção da taxa de câmbio em R$ 2,05 por dólar e da taxa Selic no patamar em que estava até a reunião, de 7,5% ao ano.
Previsões mantidas - O Copom manteve a previsão de reajuste zero para os preços da gasolina e do gás de bujão em 2012, mas prevê queda de 1,3% nas tarifas de telefonia fixa, ante previsão anterior de redução de 1%. Para a eletricidade, a projeção de reajuste de 1,4% neste ano seguiu inalterada. Para o conjunto dos preços administrados, a projeção foi mantida em reajuste de 3,6% em 2012, mas foi cortada de 4,5% para 2,4% em 2013. Segundo a ata, a redução na projeção para o ano que vem se deve à redução estimada nas tarifas de energia elétrica.
Superávit primário - As projeções do Copom consideram superávit primário (economia feita pelo governo para pagamento de juros da dívida pública) de 3,10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, 2013 e 2014, e contemplam as estimativas de redução da taxa de juros neutra identificadas recentemente.
Mercados internacionais - Pelo cenário central, o BC não prevê eventos extremos nos mercados internacionais, mas considera “estimativas dos impactos causados por mudanças no cenário externo sobre a economia brasileira”, como o efeito do choque de oferta em commodities agrícolas. (Valor Econômico)
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CAGED: Paraná gera 9.559 empregos em setembro e mantém liderança no Sul
Entre os estados do Sul do país, o Paraná foi o que mais criou empregos com carteira assinada no mês de setembro. Foram criadas 9.559 vagas, o que equivale a crescimento de 0,37% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (17/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Setores - Os setores com maior participação na criação de empregos no Estado em setembro foram o comércio, com 3.610 novas vagas; serviços, com 2.733; e indústria de transformação, com 2.605 postos de trabalho. Curitiba foi a cidade que mais criou vagas (2616 contratações), seguida de Ponta Grossa (356), Foz do Iguaçu (348), Toledo ( 342), Cascavel ( 341) e Paranaguá (331).
Estados - O Rio Grande do Sul gerou 8.246 novas vagas e Santa Catarina, 6.926. Nacionalmente, o Paraná foi o quinto estado com melhor saldo de empregos. A liderança ficou com Alagoas, que gerou 27.572 empregos, seguido de São Paulo (26.339 vagas), Pernambuco (18.890) e Rio de Janeiro (15.863).
Crescimento - Nos últimos 12 meses, houve crescimento de 4,082% no nível de emprego no Paraná, com a criação de 102.680 postos de trabalho. Nos primeiros nove meses deste ano, foram criadas 118.085 vagas, aumento de 4,72%.
Vitalidade - O secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, diz que a economia paranaense continua dando sinais de vitalidade. “Novamente, o Paraná tem o melhor desempenho entre os estados do Sul e aparece bem colocado no ranking nacional da geração de empregos. Nos últimos meses, a indústria paranaense aparece com líder na contratação de trabalhadores. Diante do cenário internacional e no comparativo com o desempenho do mercado de trabalho brasileiro, acredito que o Paraná apresenta resultados excelentes”, analisa.
Brasil – Em todo o País foram criados 150.334 postos formais de trabalho em setembro, um crescimento de 0,39% no estoque de empregos formais. No acumulado do ano, ocorreu expansão de 4,15% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 1.574.216 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 1.402.212 postos de trabalho, representando a elevação de 3,68%. (AEN)
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DEMOGRAFIA: Paraná perde menos população que há 20 anos
Após duas décadas de perdas populacionais consideráveis, os fluxos migratórios de saída e entrada no Paraná têm perdido força. De acordo com dados do último Censo Demográfico, divulgados nesta quarta-feira (17/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tabulados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), entre 2005 e 2010, 272.183 pessoas chegaram ao estado ante 293.693 que foram embora. No quinquênio 1995-2000, a diferença entre entrada e saída foi de 39.686 pessoas que deixaram o Paraná contra 21.510 agora.
Comparação - A diminuição da “diáspora” paranaense é ainda mais acentuada na comparação com o período entre 1986 e 1991, quando mais de 475 mil pessoas nascidas nestas terras haviam deixado o estado contra 296 mil que chegaram – saldo de 206.110.
Perda - A perda da força da migração relacionada ao Paraná ainda pode ser observada pelo ritmo de queda das taxas de migração de data fixa, que adota como referência pessoas com mais de 5 anos de idade que informaram residir – cinco anos antes – em município ou país diferente daquele de residência atual. Enquanto o número dos que chegaram caiu 8% na comparação dos dois últimos quinquênios, a quantidade de pessoas que saíram teve queda de 13%. A migração de data fixa é mais consistente para avaliar os movimentos migratórios.
Explicação - De acordo com Anael Cintra, coordenador do Núcleo de Estudos Populacionais e Sociais do Ipardes, a fuga da população entre as décadas de 1970 e 1980 no Paraná se deu em razão do esvaziamento de áreas rurais, assim como no restante do país. “Enormes fluxos populacionais abandonaram o campo, seguindo predominantemente para a Região Metropolitana de Curitiba e áreas industriais do estado de São Paulo. Além de um terceiro e importante movimento destinado às áreas de fronteira agrícola no Centro-Oeste e Norte do Brasil.”
Causas - Uma das causas que forçaram a saída da população do campo paranaense ocorreu em 1975, quando o fenômeno climático conhecido como “geada negra” dizimou as plantações de café no estado, arruinou milhares de produtores e marcou o fim de um ciclo econômico importante no Norte Pioneiro.
Deslocamentos menores - Segundo especialistas em movimentos migratórios, depois desse esvaziamento, o que se vê agora são deslocamentos menores – dentro do próprio estado. “As migrações no Paraná vêm seguindo as mudanças verificadas para quase todos os demais estados brasileiros: diminuição de deslocamentos de longa distância e aumento das migrações no interior do próprio estado”, explica Wilson Fusco, demógrafo da Fundação Joaquim Nabuco.
Santa Catarina vira principal destino - Dentre os estados escolhidos pelos paranaenses quando saem da sua terra natal, Santa Catarina apareceu pela primeira vez como o principal destino – superando São Paulo. Essa, por exemplo, foi a escolha da maringaense Ana Caroline Casagrande, 23 anos, que há cinco anos escolheu Blumenau para estudar e já pensa no município catarinense como opção para viver após a conclusão do curso.
Falta da família - “No começo, senti falta da família, mas pela qualidade de vida acabei me adaptando. Aqui é perto das praias e vejo mais oportunidade de trabalho. Após passar pela residência, vou tentar ficar aqui”, afirma a jovem, que cursa o quinto ano de Medicina na Fundação Universidade de Blumenau (Furb).
Migração de paranaenses - O estado vizinho recebeu mais de 117 mil paranaenses em migração de data-fixa em 2010 – 40% do total de pessoas que deixaram o Paraná. Já São Paulo recebeu, em 2010, 78.841 moradores nascidos no Paraná, número que já foi quase três vezes maior no início da década retrasada.
Esgotamento - De acordo com Wilson Fusco, essa mudança pode indicar o esgotamento de absorção de trabalhadores em São Paulo. “Mas, naturalmente, a proximidade espacial também é um fator que explica a importância desse estado como destino”, afirma. (Gazeta do Povo)
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PNS: Pesquisa vai avaliar a saúde da população brasileira
A partir de 2013, o Ministério da Saúde iniciará pesquisa com o objetivo de avaliar a saúde da população. Cerca de 16 mil pessoas, de 1.600 municípios, vão passar por exames de sangue e urina, além de medir a pressão arterial. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) faz parte do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. A meta é colher dados sobre os hábitos de alimentação, tabagismo, uso de bebidas alcoólicas, da prática de atividade física e sobre fatores associados a comportamentos não saudáveis da população.
Base - De acordo com o Ministério da Saúde, as informações vão ser base de ações de combate às doenças crônicas não transmissíveis, responsáveis por 72% das mortes no Brasil.
Parceria - O levantamento vai contar com a parceria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para levar questionários a 80 mil residências. Ele pretende estimar a cobertura de exames preventivos de câncer de colo de útero e de mama e quer ainda investigar a atenção dada aos doentes diagnosticados com hipertensão, diabetes e depressão, incluindo o acesso a medicamentos, exames complementares de diagnóstico e continuidade nos cuidados.
Perfil lipídico - A PNS se propõe ainda a delinear o perfil lipídico da população e a dimensionar o acesso ao diagnóstico de alguns problemas crônicos, como a hipertensão e o diabetes. (Agência Brasil)
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