ENCONTRO DE NÚCLEOS I: Região Centro-Sul abre a 58ª edição do evento e reúne 85 líderes de 20 cooperativas
A 58ª edição do Encontro de Núcleos Cooperativos do Sistema Ocepar foi aberta na manhã desta segunda-feira (08/11), em formato on-line, reunindo 85 lideranças cooperativistas, de 20 cooperativas (de seis ramos econômicos) da região Centro-Sul do Paraná. O evento tem por objetivo discutir temas de relevância para a melhor organização e desenvolvimento do setor, com foco também nas demandas de cada regional. O encontro foi aberto pelo coordenador do Núcleo Centro-Sul e diretor da Ocepar, Frans Borg, e pelo presidente da cooperativa Agrária, e também diretor da Ocepar, Jorge Karl. Representaram o Sistema Ocepar, o presidente José Roberto Ricken, os superintendentes da Fecoopar, Nelson Costa, do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, e da Ocepar, Robson Mafioletti, juntamente com suas respectivas equipes de trabalho.
Diálogo - Segundo Frans Borg, o Encontro de Núcleos é uma oportunidade importante para que os cooperativistas discutam questões que trazem impactos ao setor. “Esses espaços de diálogo e debate nos dão um rumo a seguir, um norte para que os nossos pensamentos se direcionam ao futuro. É fundamental que as lideranças tragam suas demandas em relação ao trabalho da Ocepar e OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), porque todos temos responsabilidades para que o sistema cooperativista se mantenha na função de contribuir para desenvolver o cooperativismo do Paraná”, afirmou.
Intercooperação - O presidente da Agrária falou sobre o cenário econômico e os desafios que o setor terá em 2022, com o impacto da alta nos índices de inflação, que geram maior pressão nos custos das cooperativas. O dirigente também abordou os trabalhos da cooperativa nos aspectos de certificações e avaliou ainda os resultados da viagem de lideranças do setor para a ExpoDubai, além dos avanços nos projetos de intercooperação. “Percebemos um potencial grande de ganhos nas alianças estratégicas entre cooperativas. Essas parcerias devem ser incentivadas, pois trazem mais benefícios do que a concorrência e a competição. É preciso pensar na melhoria da rentabilidade do cooperado como um objetivo maior, não apenas com o foco em aumentar faturamento ou em outros aspectos superficiais. Estamos num constante processo de aprendizagem”, explicou Jorge Karl.
Planejamento - O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, destacou a importância do Encontro de Núcleos, como um evento que promove o diálogo, gera aproximação e intercâmbio de informações entre os cooperativistas paranaenses. O dirigente ressaltou a força e o alcance do cooperativismo do centro-sul. “Temos nesta região cooperativas com uma história de pioneirismo, dinamismo, trabalho e inovação, sendo importantes indutoras de desenvolvimento social e econômico”, afirmou. “Nesta semana vamos debater também os direcionamentos práticos de ações do PRC200, o planejamento estratégico do cooperativismo do Paraná”, disse.
Programação - Logo após a abertura, o professor da Universidade Mackenzie, Pedro Martins, ministrou palestra com o tema “Estratégia de Desenvolvimento no Cenário Global”. Na sequência, Cláudio Shimoyama, do grupo Datacenso, falou sobre a “Pesquisa de Imagem e Posicionamento das Marcas das Cooperativas do Paraná”. O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, fez uma apresentação sobre os projetos do Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200. Depois, houve espaço para a manifestação dos representantes das cooperativas da região.
Presenças - O Encontro de Núcleos Cooperativos da região centro-sul contou com as presenças do diretor da Ocepar e presidente da Federação Unimed Paraná, Paulo Roberto Faria, do presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Alfonso Dasenbrock, do conselheiro do Sescoop e diretor da Fecoopar, Luiz Roberto Baggio, que também é presidente da cooperativa Bom Jesus; do presidente da Witmarsum, Artur Sawatzky, e de Popke Ferdinand Van Der Vinne, presidente da Sicredi Campos Gerais.
Agenda - A próxima reunião do Encontro vai acontecer nesta terça-feira (09/11), com as cooperativas do Sudoeste, tendo a Coagro e Sicredi Fronteiras PR/SC/SP como anfitriãs; no dia 10, a Coamo e a Credicoamo serão as anfitriãs do evento com cooperativistas do Noroeste e Norte; e, no dia 11, haverá a participação de lideranças do Oeste, com a Lar e Lar Credi como anfitriãs. O Sistema Ocepar promove duas rodadas dos Encontros de Núcleos ao ano. A primeira ocorreu em março, juntamente com as pré-assembleias.
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ENCONTRO DE NÚCLEOS II: Planejamento estratégico deve captar os desejos e necessidades do consumidor, diz professor
Durante o Encontro de Núcleos Cooperativos do Centro-Sul, na manhã desta segunda-feira (08/11), o professor da Universidade Mackenzie, Pedro Martins, ministrou a palestra “Estratégia de Desenvolvimento no Cenário Global”. Doutor em Administração pelo Instituto Universitário de Lisboa e Mestre em Psicologia Organizacional pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Martins realiza, há mais de 40 anos, consultorias em 26 países, tendo lecionado em 16 universidades de cinco continentes. “O setor cooperativista é um exemplo para toda a economia brasileira. Os temas globais que trato em palestra tem por objetivo servir de inspiração para a melhoria do desempenho das cooperativas do Paraná”, disse.
BANI - Segundo o professor, o mundo atual pode ser definido como quebradiço, ansioso, não linear e incompreensível, o chamado BANI, em sua sigla em inglês para brittle, anxious, non-linear e incomprehensible. “É um mundo caracterizado pela fragilidade. Neste contexto, as estratégias de desenvolvimento já não podem mais apenas seguir as tendências do passado. Nesta realidade disruptiva, a estratégia tem que planejar o futuro baseado na interpretação dos desejos e necessidades de consumidor”, explica.
ESG e intercooperação - Na visão de Martins, novos estilos de vida pressionam por transformações em todos os setores da sociedade, com os consumidores preferindo consumir produtos de empresas que tenham propósitos de ESG (Ambiental, Social e Governança). “Existem três vetores para a adaptação ao mundo BANI: desenvolvimento das pessoas, da tecnologia e a aplicação da responsabilidade social e ambiental. É a economia colaborativa, que as cooperativas já praticam. As alianças estratégicas entre concorrentes, que, numa determinada circunstância podem ser parceiros, em outras, fornecedores, está focada na partilha de bens e serviços”, frisou. “É a economia do nosso tempo (a economia colaborativa), e a cooperação entre cooperativas deve ser um objetivo estratégico do setor”, ressaltou.
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VISITA PRESIDENCIAL I: Sistema Ocepar prestigia lançamento da pedra fundamental da Maltaria Campos Gerais
Na sexta-feira (05/11), durante visita do presidente da República Jair Bolsonaro ao Paraná, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, participou, ao lado de várias lideranças do cooperativismo, do lançamento da pedra fundamental da maior maltaria da América do Sul, a Maltaria Campos Gerais. “Mais uma vez, o sistema cooperativista paranaense se une, através da intercooperação, para a construção desse importante empreendimento, com investimentos de R$ 3 bilhões, em duas fases, e que irá gerar cerca de seis mil empregos diretos e indiretos até 2032”, lembrou Ricken, que esteve acompanhado na solenidade do superintende da Ocepar, Robson Mafioletti.
Cooperativas - As obras serão iniciadas neste ano, num terreno localizado às margens da PR-151, em Ponta Grossa. A instalação da indústria está sendo possível graças à parceria de intercooperação entre as cooperativas Agrária (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e Frísia (Carambeí), com apoio da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa e do Governo do Paraná.
União - O presidente da Cooperativa Agrária, Jorge Karl, foi escolhido para falar em nome das demais lideranças cooperativistas, quando fez questão de ressaltar os principais benefícios que este novo e importante empreendimento pode trazer para toda a região dos Campos Gerais e para a economia do Paraná. “É com satisfação que falo aqui representando as seis cooperativas que estão investindo no projeto da Maltaria Campos Gerais. Falo em nome de 7.500 colaboradores e de 12.500 cooperados, que se uniram para construir o projeto da maltaria aqui em Ponta Grossa”, afirmou.
Apoio- O dirigente ainda agradeceu a presença do presidente Jair Bolsonaro no evento, como também da prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, e demais autoridades. “Resta, a mim, agradecer a acolhida por parte da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa e quero agradecer publicamente ao esforço do governo do Estado para nos apoiar neste empreendimento e, principalmente, ao nosso governo federal, que tanto nos orgulha pelo seu trabalho, e à deputada Aline Sleutjes, que também tem nos ajudado bastante em Brasília. Esperamos que no futuro a maltaria alcance seus êxitos, consiga aumentar o plantio de cevada na região e, logicamente trazer resultado, riqueza e empregos para nossa região”, conclui Jorge Karl.
Investimentos - O investimento previsto para a instalação da maltaria na cidade é de R$ 3 bilhões em duas fases, a primeira entre 2021 e 2028, e a segunda entre 2028 e 2032. A área cultivada prevista de cevada será de 60 mil hectares e de área construída de 60 mil m² na primeira fase. As cooperativas assumiram o compromisso de mais algumas contrapartidas, como a geração anual de R$ 100 milhões de ICMS na primeira fase e de R$ 200 milhões na segunda fase, bem como, a geração de 3.100 empregos diretos e indiretos na primeira fase, mais 3.050 na segunda. Além disso, foi firmado o compromisso de construção de trincheira na PR-151 para acesso às instalações fabris do Distrito Industrial Norte e retorno.
Malte - O Paraná é o principal produtor de cevada do Brasil. Em 2019, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, o Estado foi responsável por 54% de toda a área cultivada no País, com 60.300 hectares, 8% maior que em 2018. Foi responsável por 60% de toda a produção, com 241.500 toneladas do grão, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.
Presenças - Participaram da solenidade os presidentes das cooperativas Agrária, Jorge Karl, Luiz Roberto Baggio, da Bom Jesus, Erik Bosch, da Capal, Willen Bouwman, da Castrolanda, Gabriel Nadal, da Coopagrícola e Renato Greidanus, da Frísia. Prestigiaram, além da deputada Alines Sleutjes, os deputados federais Sérgio Souza, Pedro Lupion, Evandro Roman, Ricardo Barros, Felipe Barros, Fernando Giacobo, Aroldo Martins e Hidekazu Takayama. (Com informações das assessorias)
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VISITA PRESIDENCIAL II: Presidente Jair Bolsonaro entrega títulos de terra a agricultores do Paraná
O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou, na tarde de sexta-feira (05/11), em Castro, na região paranaense dos Campos Gerais, da entrega de títulos definitivos e provisórios para famílias beneficiárias da reforma agrária do estado.
Total - Ao todo, o Governo Federal emitiu 5.669 títulos definitivos e provisórios para famílias paranaenses. São 351 documentos definitivos, que transferem o domínio do lote para a família, e 5.318 Contratos de Concessão de Uso (CCU), título de caráter provisório que assegura aos ocupantes a posse do lote no assentamento e o acesso às políticas de apoio à agricultura familiar.
Objetivo - O objetivo da medida é ampliar o acesso ao crédito, além de promover a inclusão produtiva das famílias e a segurança jurídica no campo. Os documentos entregues permitem a autonomia e o desenvolvimento econômico dos pequenos produtores.“Quando a gente entrega esses títulos, além de você dar dignidade a essas pessoas, muita gente está há 50 anos esperando seu título, você está dando uma carta de alforria para ele. Ele sabe que o que fizer na sua propriedade a partir de agora ficará para seus filhos e seus netos”, ressaltou Bolsonaro em seu discurso.
Orgulho - O casal Nadir Antônio Rezende e Antônia Alves da Luz Rezende, que vive no assentamento Mãe de Deus, em Jardim Olinda (PR), recebeu o título do lote de 15,9 hectares das mãos do presidente. “Tenho muito orgulho de estar recebendo o título das mãos do Bolsonaro”, disse o agricultor.
Roda Bem Caminhoneiro - Durante o evento, o Governo Federal também fez a entrega de um kit do programa Roda Bem Caminhoneiro à Cooperativa de Transportes Autônomos de Castro. O Roda Bem Caminhoneiro é projeto dos Ministérios da Cidadania e da Infraestrutura que visa incentivar o cooperativismo entre os caminhoneiros autônomos e melhorar a renda e a qualidade de vida da categoria.
Kit - O kit é formado por contêineres-escritórios, equipados com depósito, escritório e lavabo, notebook, smartphone e um aparelho de ar-condicionado. A iniciativa fornece infraestrutura, capacitação a distância e assessoramento técnico às cooperativas, além de uma rede de pontos de abastecimento de combustível nas sedes das entidades.
Assistência - “Tratamos aqui de um ponto muito importante para manter a estrutura do nosso Brasil funcionando, que é a assistência a todos aqueles profissionais autônomos que são os caminhoneiros, que são responsáveis pelo transporte de mais de 60% de todas as cargas do nosso Brasil. Hoje nós estamos aqui oficialmente lançando, porque Castro tem uma das primeiras unidades funcionando do Roda Bem Caminhoneiro, uma estrutura que visa fortalecer algo que vocês desta região conhecem bem que é o cooperativismo”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
Previsão - Em todo o país, a previsão é agregar 100 cooperativas entre novas e existentes, chegando ao alcance de cerca de 100 mil caminhoneiros.
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VISITA PRESIDENCIAL III: Castrolanda se garante como referência do cooperativismo
O presidente da Cooperativa Castrolanda, Willem Berend Bouwman, participou da cerimônia realizada na sexta-feira (05/11), em Castro (PR), que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, da deputada Aline Sleutjes e demais autoridades. Durante o discurso, Bouwman recepcionou Bolsonaro e falou sobre as atividades realizadas pela cooperativa ao longo dos 70 anos em atividade. “Para nós é muito gratificante receber esta comitiva que atua de maneira tão importante junto ao agronegócio”, disse.
Tripé, fé, educação e cooperação - O responsável pela Castrolanda ressaltou que, ao longo deste período, muitos produtores rurais trabalharam e desbravaram a região dos Campos Gerais. “Essa imigração nasceu em cima do tripé: fé, educação e cooperação. “Em cima desses pilares, nós ainda nos unimos e olhamos para um futuro próspero e com um grande progresso”, exaltou. “Graças ao cooperativismo, nós podemos trazer soluções renda, emprego, trabalho, e principalmente oportunidade de uma agricultura sustentável para todos os nossos cooperados”, argumenta.
Momento histórico para o município - A deputada federal Aline Sleutjes (PSL) foi uma das principais articuladoras da agenda do presidente Jair Bolsonaro nos Campos Gerais. Durante a participação no evento realizado no Parque de Exposições Dário Macedo, a parlamentar destacou que este foi um momento histórico para Castro. “Esta é a primeira vez que o nosso município recebe uma visita presidencial”, relembrou.
Imigrantes - Aline também aproveitou a ocasião para exaltar a superação dos primeiros imigrantes que chegaram na cidade e ajudaram a consolidar o desenvolvimento que se observa atualmente. “Nós enfrentamos todas as dificuldades. O presidente Bolsonaro tem lutado pelo Brasil e por todos nós”, disse.
Orgulho - “Tenho orgulho de ser hoje a vice-líder do governo no congresso nacional e de exercer o cargo de presidente da comissão de agricultura. Me orgulho de representar a todos que estão presentes”, ressaltou Aline, que também falou sobre a importância dos anúncios realizados. (Fonte: Portal A Rede)
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GETEC: Informe nº 54 apresenta expectativas de mercado sobre indicadores econômicos
A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulgou, nesta segunda-feira (08/11), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central (BC), levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2021, 2022 e 2023.
Clique aqui para conferir o Informe Expectativas de Mercado Semanal
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FORMAÇÃO: Pós-graduação em Banking é aberta, com a participação de 50 profissionais de cooperativas de crédito
Cinquenta profissionais que atuam em cooperativas de crédito no Paraná começaram ser capacitados por meio da pós-graduação em Banking, aberta na sexta-feira (05/11), numa iniciativa do Sistema Ocepar, executada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). O curso é coordenado pelo professor da UFPR, Tomas Sparano Martins. Segundo o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, Leandro Macioski, “essa formação visa preparar os profissionais das cooperativas de crédito que buscam aprimorar sua competência na liderança e transformação, desenvolvendo a capacidade de análise e visão estratégica, abrangendo a instituição financeira e seu ambiente.”
Conteúdo e metodologia - Para contribuir com o desenvolvimento técnico, humano e social dos participantes, o conteúdo e a metodologia do curso foram preparados com base nas necessidades do contexto atual e nas demandas das cooperativas de crédito que operam local ou globalmente.
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CONFERÊNCIA ACI AMÉRICAS: As políticas públicas voltadas para as cooperativas devem ser fortalecidas, afirma secretária executiva da Cepal
A secretária executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, defendeu, na quinta-feira passada (04/11), o fortalecimento de políticas públicas voltadas às cooperativas e à promoção de outras organizações da economia social e pela ação para que possam contribuir de forma mais decisiva para a construção de um novo modelo de desenvolvimento caracterizado pela igualdade, sustentabilidade e democracia, não só política, mas também econômica, durante a vigésima segunda Conferência Regional das Cooperativas das Américas, promovida virtualmente pela ACI Américas, nos dias 4 e 5 de novembro.
Recuperação transformadora - "No contexto difícil pelo qual a região está passando, as cooperativas e outras organizações da economia social e solidária desempenham um papel muito importante para uma recuperação transformadora. As cooperativas geram emprego e renda, e fazem isso nos setores mais vulneráveis da população, com respeito ao meio ambiente, e com ênfase na democracia, não só politicamente, mas também dentro da empresa", disse Alicia Bárcena.
Emprego decente - Ela acrescentou que as cooperativas contribuem decisivamente para o emprego decente, pois em períodos de crise, como o que estamos vivenciando atualmente, o que é ajustado nessas empresas é a renda, e não o emprego. "Ou seja, economiza em períodos de prosperidade investir em períodos de crise, evitando as demissões em massa que são observadas nas empresas tradicionais", disse.
Painel - A alto funcionária das Nações Unidas participou, juntamente com o presidente da República da Costa Rica, Carlos Alvarado, no painel de abertura com o tema “O impacto da crise nos cenários regional e global”.
Produtividade - Durante seu discurso, a chefe da Cepal afirmou que estudos indicam que as empresas cooperativas têm maior nível de produtividade quando comparadas às empresas tradicionais com características semelhantes. "Isso se concretiza porque a participação democrática dos trabalhadores dentro da empresa contribui para proporcionar soluções mais eficazes para os desafios colocados pela aceleração das mudanças tecnológicas", disse.
Mortes - Alicia Bárcena lembrou que a América Latina e o Caribe, apesar de ter apenas 8,4% da população mundial, acumula 30% das mortes por causa do coronavírus em todo o mundo.
Impactos - Ela ressaltou que a pandemia tem tido profundos impactos econômicos e sociais e exacerbou os problemas estruturais do nosso modelo de desenvolvimento, destacando os altos níveis de informalidade, pobreza e desigualdade na região.
Contração no emprego - A secretária executiva da Cepal disse que em 2020 a América Latina e o Caribe sofreram uma contração no número de pessoas empregadas de 9%, em comparação com a média global de 3,5%. A taxa de desemprego aumentou de 8% para 10,5% entre 2019 e 2020 e a Cepal estima um provável aumento este ano, chegando a 11%.
Desproporcional - A crise também afetou desproporcionalmente mulheres, jovens e trabalhadores informais. "Estamos preocupados que em 2020 a participação do trabalho feminino caiu para 46,9%, uma regressão aos níveis de 2002 e a recuperação esperada para 2021 só atinge níveis semelhantes aos de 2008", alertou Alicia Bárcena.
Ajuda governamental- Ela acrescentou que a ajuda governamental tem servido para conter impactos ainda mais graves da pandemia. As transferências sociais de 32 países atingiram 326 milhões de pessoas, ou quase metade da população da região. Mas, mesmo assim, a taxa de pobreza atingirá 33,7% da população da região, enquanto a pobreza extrema terá atingido 12,5%. Isso significa que 209 milhões de pessoas vivem na pobreza e 78 milhões em extrema pobreza, alertou.
Pressão fiscal e endividamento - Alicia Bárcena reconheceu que os países enfrentam crescente pressão fiscal e endividamento. Por essa razão, destacou o trabalho conjunto entre a Cepal e o Governo da Costa Rica, país que detém a presidência da Cepal, para propor soluções multilaterais e instrumentos de financiamento inovadores para o desenvolvimento dos países da região, em sua maioria de renda média.
Acesso às vacinas - A secretária também ressaltou a urgência de melhorar o acesso às vacinas, como fator indispensável para a recuperação. Ela reiterou que há grandes assimemetrias nas taxas de vacinação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, mas também dentro da região, o que leva a Cepal a estimar que a América Latina e o Caribe não poderão vacinar 80% de sua população em 2021.
Apelo - Nesse sentido, valorizou o apelo das Cooperativas das Américas para democratizar o acesso às vacinas e ressaltou que a Cepal, a pedido da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac), está trabalhando com os países da região para implementar um Plano de Autossuficiência em Saúde com o objetivo de fortalecer as capacidades regionais de produção e distribuição de vacinas e medicamentos.
Compromisso - Por fim, Alicia Bárcena reiterou o compromisso da Cepal em apoiar o trabalho das Cooperativas das Américas para fortalecer os sistemas cooperativos na região e disponibilizou ao setor cooperativo o esforço da Comissão Regional das Nações Unidas para fornecer uma análise oportuna e verdadeira do contexto econômico regional e global.
Dignidade das pessoas - "Nosso compromisso é continuar trabalhando para fortalecer as instituições públicas e políticas voltadas para o setor, sempre pensando em um novo modelo de desenvolvimento focado na dignidade das pessoas", concluiu. (Cepal)
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SICREDI: Campanha de incentivo à poupança premia associada com meio milhão de reais
A moradora do município paranaense de Figueira e associada da Sicredi Norte Sul PR/SP, Evanildes Granemann, foi a grande ganhadora do prêmio de R$ 500 mil da campanha “Poupança Premiada”, realizada pelo Sicredi nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro com objetivo de incentivar nos associados o hábito de poupar. O sorteio especial foi realizado no dia 31 de outubro e celebrou o Dia Mundial da Poupança. O nome da vencedora foi divulgado após liberação por parte da auditoria externa que acompanha todas as apurações.
Cheque simbólico - A associada recebeu o cheque simbólico com o prêmio especial na agência de Figueira e celebrou a conquista. “Acredito que para cuidar do dinheiro temos que escolher um lugar em que a gente confia. Onde as pessoas orientam você, explicam tudo que a gente precisa saber. Por isso, escolhi o Sicredi. É muito importante que a gente guarde pelo menos um pouquinho de dinheiro todo mês, assim, se um dia precisar, terá esse amparo. Jamais imaginava ganhar esse prêmio, entre tantas pessoas que estavam concorrendo, mas era para ser meu e agora estou aqui vivendo essa surpresa maravilhosa”, comenta.
Propósito - O presidente da Sicredi Norte Sul PR/SP, Paulo José Buso Júnior, destaca que a conquista da associada e o incentivo ao hábito de poupar estão entre os propósitos da instituição financeira cooperativa. “Nós estamos aqui para, de fato, fazer a diferença nas comunidades onde atuamos. Nos preocupamos em levar aos nossos associados produtos e serviços que atendam suas necessidades. Temos grande comprometimento com cada associado que nos escolhe. E esse prêmio é uma maneira de retribuir a confiança que cada um tem em nossa instituição. Que a atitude de poupar da nossa associada, possa inspirar outras pessoas a fazer o mesmo. E o mais importante, acreditar, pois a sorte pode chegar a qualquer momento”, afirma.
Distribuição em prêmios- Ao todo, a campanha do Sicredi distribuirá R$ 2,5 milhões em prêmios, em sorteios semanais de R$ 5 mil, além do grande sorteio de R$ 1 milhão no fim da ação, em dezembro. Até agora, mais de 115 milhões de números da sorte já foram gerados e mais de 180 associados já foram sorteados na promoção.
Impacto positivo: mais poupança é mais crédito local - Nos meses de setembro e outubro, o Sicredi registrou o incremento de mais de R$ 93 milhões em poupança nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, chegando a um total de mais de R$ 8,2 bilhões em carteira consolidada. Considerada a modalidade mais tradicional de investimento entre os brasileiros, a poupança, no cooperativismo de crédito, também é responsável por um grande impacto positivo nas comunidades. “Os recursos captados pelas cooperativas ficam nas áreas de atuação ajudando a fomentar a economia local também como crédito concedido aos associados. Crédito que movimenta a economia, gera empregos e aumenta a renda, além de beneficiar diretamente o associado com o incentivo à formação de uma reserva financeira e à participação nos resultados gerados pela instituição no final de cada ano”, explica a gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná França.
Participar é fácil; campanha continua até dezembro - A cada R$ 100 aplicados na poupança do Sicredi, é gerado um número da sorte para concorrer aos sorteios realizados pela Loteria Federal. Se as aplicações forem na modalidade programada, quando o poupador autoriza o débito mensal da conta, as chances de ganhar são em dobro. A participação é automática nas duas modalidades, ou seja, o associado não precisa se cadastrar ou preencher cupons. No site da campanha é possível visualizar os números da sorte e conferir conteúdos específicos sobre finanças e dicas financeiras, além de conhecer o regulamento, os vencedores dos sorteios e outras informações sobre o Sicredi.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br). (Imprensa Sicredi)
*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
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SICREDI UNIÃO PR/SP: Segunda melhor empresa paranaense para trabalhar, diz GPTW
A Sicredi União PR/SP é a segunda melhor empresa do Paraná para trabalhar na categoria de grande porte. Quem atesta é o Great Place to Work (GPTW), que divulgou o ranking na última quinta-feira (04/11), em parceria com a Gazeta do Povo e ABRH-PR. Esta é a 12ª edição, que premiou cem empresas, sendo 15 pequenas, 65 médias e 20 grandes – quase 300 companhias concorreram.
Reconhecimento - O ranking é um reconhecimento às empresas que são referência em ambiente de trabalho. Para isso, é preciso obter no mínimo 70% de respostas positivas dos colaboradores sobre ser um ótimo ambiente de trabalho - o certificado tem validade de um ano.
Outra categoria - A conquista vem depois que a cooperativa de crédito foi eleita, recentemente, também pelo GPTW, como uma das 150 melhores empresas brasileiras para trabalhar e a segunda melhor entre instituições financeiras, na categoria “cooperativas de crédito de grande porte” em todo o Brasil. São chancelas importantes da política de valorização dos mais de 1,2 mil colaboradores.
Diferenciais - Entre os diferenciais, os funcionários são associados à cooperativa e, por isso, participam dos resultados e decisões. Mas não é só, há uma ampla política de desenvolvimento de carreira, o que inclui a participação na Escola de Talentos para colaboradores quem antecedem a cargos de liderança, e a Academia de Liderança, voltada mais de 100 líderes. Só em 2020 foram mais de 77 mil horas de treinamento.
Inclusão - Outro projeto importante é o Eu coopero com a inclusão, que contrata, com registro em carteira, alunos da Apae de três cidades e colaboradores com deficiência que trabalham nas agências. A Sicredi União PR/SP oferece também projetos para futuros papais, redes sociais internas para promover a interação, programas que incentivam o voluntariado, ações sociais e iniciativas sustentáveis.
Orgulho - “É um orgulho ser a segunda melhor empresa paranaense para trabalhar. Temos comprometimento com o desenvolvimento dos colaboradores, associados e a comunidade, e esse selo é resultado dessas nossas iniciativas. Toda a equipe está celebrando, ainda mais porque foi a primeira vez que participamos do ranking”, destaca o presidente da Sicredi União PR/SP, Wellington Ferreira.
Presença - O GPTW está presente em 90 países, sendo que no Brasil a primeira lista de melhores empresas foi em 1997. (Imprensa Sicredi União PR/SP)
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CRESOL: Entre as melhores empresas para trabalhar no Paraná
Pelo terceiro ano consecutivo, a Cresol é apontada pelo ranking do Great Place to Work (GPTW) como uma das Melhores Empresas Para Trabalhar no Paraná. Assim como no último ano, a Cresol conquistou o terceiro lugar entre as empresas de grande porte.
Boas práticas - As premiações do GPTW visam reconhecer e incentivar as boas práticas nas instituições, valorizando as iniciativas que proporcionam bem-estar aos colaboradores e que promovam ações saudáveis ao sistema financeiro e, consequentemente, uma melhor experiência da sociedade que vai impulsionar o desenvolvimento econômico do País.
Premiações - Além da premiação estadual, a Cresol já recebeu neste ano duas premiações nacionais: Melhores Empresas para Trabalhar no ramo do Agronegócio e como uma das Melhores Empresas para Trabalhar no segmento Instituições Financeiras, categoria cooperativas de crédito de grande porte.
Alegria e orgulho - “É com muita alegria e orgulho que agradeço a cada um dos nossos colaboradores, pois tenho certeza de que mais uma vez essa conquista vai repercutir positivamente no ambiente de trabalho de cada uma das nossas estruturas e também para a sociedade. Nosso diferencial é o relacionamento, e falamos isso porque sentimos nossas ações ganharem destaque nas comunidades e no dia a dia dos colaboradores”, destacou o presidente da Cresol, Alzimiro Thomé.
Momento especial - Adriano Michelon, superintendente do Sistema Cresol Baser, também falou sobre a terceira conquista do ano. “Todos nós da Cresol temos que ter orgulho dessa conquista. É um momento especial, mais uma premiação que nos destaca em uma excelente colocação e isso nos dá mais motivação para realizarmos nossas atividades, com esse clima de parceria entre todos, onde nossos colaboradores demonstram muita energia e bem-estar dentro da Cresol. Quero que todos aproveitem e comemorem muito essa nova conquista”.
Sobre a Cresol - O Sistema Cresol Baser completou em junho 26 anos de história. São mais de 2 mil colaboradores atuando em 11 estados brasileiros. Sempre aprimorando o ambiente de trabalho dos seus profissionais, seja na confederação, central, centros administrativos ou nas agências, a Cresol também incentiva a formação, com cursos presenciais e a distância, além de proporcionar diversos benefícios aos colaboradores. (Imprensa Cresol)
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COCAMAR: Cooperativa entre as melhores empresas para se trabalhar no Paraná
A Cocamar Cooperativa Agroindustrial foi uma das empresas paranaenses reconhecidas pelo Great Place to Work (GPTW) que destaca as melhores para se trabalhar no ano de 2021. As vencedoras da 12ª edição do ranking do Paraná foram anunciadas na tarde de quinta-feira (04/11), em evento online promovido com o apoio da Gazeta do Povo e da ABRH-PR (Associação Brasileira de Recursos Humanos), e patrocínio do Clube Gazeta e da RPC.
Categorias - Quase 300 empresas do Paraná concorreram e, dessas, cem foram classificadas, divididas entre três categorias: 20 empresas de grande porte (com mais de 1 mil funcionários); 65 de médio porte (entre 100 e 999 empregados) e 15 de pequeno porte (de 30 a 99 colaboradores). A Cocamar ficou entre as 20 primeiras na categoria Grandes Empresas.
Reconhecimento - Os rankings GPTW são uma forma de reconhecer as empresas de referência em ambiente de trabalho em seus estados. Todas passaram primeiro por um processo de consultoria, chamado de Jornada, na qual são realizadas pesquisas com os funcionários.
Certificado - As organizações que têm pelo menos 70% de respostas positivas de seus colaboradores sobre ser um ótimo ambiente de trabalho são contempladas pelo certificado Great Place to Work, com validade de 1 ano. A certificação GPTW é necessária para concorrer aos rankings Great Place to Work.
Pesquisa - O gerente de Gestão de Pessoas da Cocamar, Fernando Castro Vieira Filho, conta que em 2020 foi feita a pesquisa de clima e engajamento com a GPTW, tendo a cooperativa recebido a certificação. A pesquisa possibilitou participar do ranking em 2021, na categoria Grandes Empresas do Paraná, que a colocou entre as melhores para se trabalhar.
Melhorias - “A pesquisa permite conhecer quais são as oportunidades e os planos de melhorias das áreas”, explica Fernando, mencionando que várias melhorias foram implementadas neste ano de 2021.
Próximo ano - Para 2022, há a expectativa de se fazer uma nova e ampla pesquisa, lembrando que recentemente a Cocamar sediou uma outra pesquisa com a GPTW, mas com um número menor de colaboradores, sendo certificada e ocorrendo avanço na sua pontuação. (Imprensa Cocamar)
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CAPAL: De pensar em desistir até ser referência em produtividade no café
O Sítio Boa Esperança, em Carlópolis (PR), já viu dias difíceis. "Quando comprei esse sítio não tinha nada. Teve uma época em que pensei em desistir do café. A lavoura não ia bem e as pessoas diziam que não ia dar certo", conta o cooperado Vitório José Aguera, um dos pioneiros da Capal naquela cidade. Segundo ele, se não fosse a ajuda da cooperativa, teria arrancado tudo.
Assistência técnica - Ao se associar à Capal, Vitorio já passou a ter assistência técnica do agrônomo José Ryoti Nakabayashi, que o atende até hoje. O cooperado conta que uma das primeiras recomendações do agrônomo foi para fazer análise do solo. "Ryoti me indicou fazer análise do solo e descobrimos que tinha muito alumínio e precisava de aplicação de gesso. Confesso que nem sabia desse uso do gesso, mas segui a recomendação", conta. Logo após, as plantas mostraram melhora e a produtividade aumentou. O cooperado mantém a confiança na assistência e segue a indicação, além de adquirir os produtos na sua cooperativa, aproveitando inclusive o prazo safra que ele afirma ser uma ótima opção.
Potencial produtivo - O cafezal, em fase de chumbinho, apresenta excelente potencial produtivo e é referência na região. O produtor mostra orgulhoso os galhos carregados e prevê uma ótima safra. "Este mesmo café que eu pensava em arrancar, hoje está maravilhoso!", comemora. Ryoti explicou que o cooperado começou a fazer a poda das plantas pela técnica do esqueletamento e isso também colabora muito com a saúde das plantas e com a produtividade.
Família - Além de todo o empenho e persistência de Vitorio, a história da família também colabora para a boa fama da produção: "Eu dou sequência ao que meu avô começou. Ele foi um dos primeiros a plantar café em Carlópolis, isso em 1940". Ele ainda comemora por não ter sofrido com a geada este ano, dizendo ter uma terra abençoada.
Insumos - A área de cerca de 17 hectares de café neste momento está passando pela aplicação de insumos pós florada. O agrônomo Ryoti explica que é necessário entrar com produtos como inseticida e fungicida para atacar as pragas que ficam no solo após a queda das flores. De toda a história contada pelo produtor, destaca-se o amor pela terra, que vem desde o seu avô, e também a confiança em boas parcerias. O cooperado afirma: “A assistência técnica da Capal fez muita diferença para mim." (Imprensa Capal)
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COOPAVEL I: Robô que alimenta suínos é apresentado a criadores do Oeste
Um robô desenvolvido para alimentar suínos em granjas, já considerado uma das grandes revoluções da história da atividade no Brasil, vai ser apresentado a técnicos e a produtores rurais de Cascavel (PR) e região neste mês de novembro. A empresa que desenvolveu a tecnologia, a Roboagro, de Caxias do Sul (Rio Grande do Sul), traz um contêiner criado para simular as atividades que o equipamento desenvolve no interior das pocilgas.
Novidade - Os interessados em conhecer mais sobre a tecnologia puderam vê-la em ação nesta semana em Sede Alvorada. Em Cascavel, ela será apresentada na área que de 7 a 11 de fevereiro de 2022 será realizada a 34ª edição do Show Rural Coopavel, e em Três Barras do Paraná de 16 a 18. “Essa é uma ótima oportunidade para ter contato com uma novidade que desperta bastante interesse dos criadores de suínos, principalmente por aliar facilidades ao cotidiano na propriedade com recursos de tecnologias que poderão melhorar ainda mais o desempenho na granja”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Resultados - O robô alimentador de suínos foi desenvolvido há oito anos pela empresa gaúcha e os primeiros exemplares começaram a chegar à área de abrangência da Coopavel há poucos meses. A família do produtor rural e suinocultor João Alberton, de Três Barras do Paraná, é uma das primeiras a se integrar à atividade por aqui. “E os resultados até agora são muito bons”, afirma João, que recebe criadores interessados em conhecer mais, na prática, sobre o funcionamento da máquina. E com o contêiner, que estará de 9 a 11 em Cascavel, os interessados poderão ver à simulação do que realmente acontece nas granjas, acentua o médico veterinário Gustavo Bernart.
Otimização - Há inúmeras vantagens com a implantação do sistema na propriedade, segundo o diretor da Roboagro Giovani Molin: “Nossa intenção sempre foi tirar das costas do produtor e de sua família um imenso fardo de, religiosamente, 365 dias por ano, ter que alimentar os animais de quatro a cinco vezes por dia. Quem faz isso agora é o robô, que dotado de tecnologias sofisticadas traz informações importantes para potencializar a administração do negócio. “Em vez de tratador, o suinocultor vira, de fato, um gestor do seu negócio”, diz Molin.
Benefícios - Com as informações disponibilizadas há potencialização da atividade, com ganhos à propriedade e à cadeia produtiva, além da redução de custos. O equipamento é motorizado e a sua configuração permite a operação de forma autônoma. O robô alimentador de suínos vai ser uma das atrações do Show Rural Coopavel, uma das três maiores mostras de inovações e de tecnologias para o campo no mundo. Outras informações podem ser conseguidas pelo telefone (54) 99638-7298. (Imprensa Coopavel)
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COOPAVEL II: Cooperativa tem quatro diplomados no Amigos do Batalhão
Quatro colaboradores da Coopavel acabam de ser agraciados com o Diploma de Amigo do Batalhão entregue pelo 33º BI Mec, o Batalhão de Infantaria Mecanizado de Cascavel. A cerimônia de entrega foi realizada na manhã de quinta-feira (04/11), durante as comemorações dos 50 anos da corporação.
Ponto alto - O ponto alto da solenidade foi a formatura alusiva ao aniversário, sob o comando do General Marcos Américo Vieira Pessôa, e com a presença de diversas autoridades dos mais diferentes setores organizados locais, entre elas o presidente da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, Dilvo Grolli. O Batalhão operou por dez anos em Jaguarão, no interior do Rio Grande do Sul, e há 40 anos mudou sua sede para Cascavel, onde está a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada.
Pioneiro - Oficialmente inaugurado em 15 de outubro de 1971, o 33º BI Mec é pioneiro da infantaria mecanizada no Brasil e atualmente é considerado como uma das mais modernas unidades do Exército Brasileiro. A principal missão do Batalhão é apoiar a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada nas operações de combate aos ilícitos na região de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina e de garantia da lei e da ordem, a fim de manter a defesa da pátria nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.
Formados - Em 50 anos, mais de dez mil jovens tiveram a chance de frequentar e se formar no BI Mec, que a partir de 2014, com a chegada do anfíbio Guarani, tornou-se Batalhão de Infantaria Mecanizada. “Temos muito a agradecer a essas duas comunidades, que nos recepcionaram tão bem e que sempre fizeram com que todos nos sentíssemos em casa”, disse o comandante o Tenente-Coronel Felipe Gomes Nunes, que tem passagens pela Amazônia e Distrito Federal e que há um ano responde pelo comando do 33º, em Cascavel.
Amigo do Batalhão - O Diploma de Amigo do Batalhão é uma das honrarias que o 33º BI MEC entrega uma vez por ano em cerimônia especial na presença de convidados. “Esse é um reconhecimento que busca agraciar pessoas de vários segmentos da sociedade civil que sempre se destacaram como apoiadores do 33º”, informa o Subtenente Vitor da Guia Parmanhani, relações públicas do Batalhão.
Homenageados - Os homenageados do ano do cinquentenário do Batalhão, são: o empresário Toninho Trento, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Ricardo Barreto Salgueiro, o coordenador geral do Show Rural Coopavel Rogério Rizzardi, a gerente do evento Adriana Gomes, a coordenadora de Mídias Sociais Carina Walker e o assessor de imprensa da Coopavel, o jornalista Jean Paterno. (Imprensa Coopavel)
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UNIMED LONDRINA: Índice inédito de satisfação de cooperados, clientes e colaboradores é comemorado
O índice de satisfação geral de médicos cooperados, clientes e colaboradores referentes à Unimed Londrina registrou percentual inédito em 2021. A pesquisa realizada pela cooperativa com esses três públicos apontou que 92,5% dos clientes, 89,5% dos cooperados e 85% dos colaboradores avaliam positivamente nossa singular.
Meta superada - Com este resultado, a cooperativa superou as metas do Propósito Estratégico GPS 135.8090, que tinha colocado como objetivo atingir 80% de satisfação dos cooperados e 90% de satisfação dos clientes em 2022. Já internamente, a área de Desenvolvimento Humano tinha o objetivo de alcançar 80% de satisfação dos colaboradores.
Caminho certo - O diretor-presidente, Omar Taha, destaca que os índices de satisfação apontados pelas pesquisas são motivos de orgulho e mostra que a cooperativa está no caminho certo para se fortalecer cada vez mais. “Neste ano desafiador tivemos a grata surpresa de alcançarmos índices de satisfação que superaram nossas expectativas. Sempre trabalhamos de maneira séria, tomando decisões com foco no futuro da nossa cooperativa”, comenta.
Bombons - A singular comemorou os resultados entregando três bombons para cada colaborador, com o mote “Você tem três motivos para comemorar”. Além disso, postagens nas redes sociais e TVs corporativas integraram as ações. (Imprensa Unimed Londrina)
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UNIMED CASCAVEL: Placa comemorativa aos 58 anos é entregue à Copacol
A Unimed Cascavel entregou uma placa em homenagem aos 58 anos de fundação da Copacol, comemorados em 23 de outubro de 2021. A comitiva da Unimed Cascavel foi formada por Luciana Lazzari, Superintendente Administrativa e de Mercado, Márcio Fonseca, gerente de Mercado, Carlos Fernandes, coordenador da área de Relacionamento Corporativo, e Thiago João Setti, analista do setor da cooperativa de saúde. O grupo foi recebido na Copacol por Irineu Dantes Peron, superintendente de Produção, Marcos Roberto Bueno Antunes, gerente de Gestão de Pessoas, e Júlio Cézar de Melo, supervisor do setor de Gestão de Pessoas da Copacol.
Reforço da parceria - “A entrega desta homenagem pela Unimed Cascavel representou um reforço da parceria já existente há anos entre estas duas cooperativas. Cada um de nós, colaboradores, ficamos honrados e felizes por receber esse reconhecimento de uma parceria tão forte quanto a Unimed”, agradeceu o supervisor.
Mais de 30 anos - “A Copacol é um dos importantes clientes da carteira da Unimed Cascavel, cujo relacionamento é de mais de 30 anos. A cada novo ano essa parceria se fortalece, haja vista a inauguração do Centro de Atenção à Saúde da Unimed Cascavel em Cafelândia para atender a demanda solicitada pela área de Gestão de Pessoas da Copacol. A entrega da placa comemorativa celebra os 58 anos de atividade da Copacol mas, principalmente, a admiração e o orgulho que temos por cuidar da saúde dos colaboradores, cooperados e dependentes desta potência do agronegócio”, frisa Márcio Fonseca, gerente de Mercado da Unimed Cascavel.
Copacol - Desde 1963, a Copacol vem conquistando a preferência de milhares de consumidores de carne de frango e peixe, em várias regiões do Brasil e do mundo. Atualmente, é uma das principais cooperativas brasileiras e referência na produção de alimentos, com foco na qualidade do produto e na segurança alimentar dos clientes. A organização é formada por 6,9 mil cooperados e conta com o trabalho de 16 mil colaboradores.
Cooperativismo - A parceria entre cooperativas de várias áreas de atuação reforça o modelo de negócio que preza pelo bem comum e pela sustentabilidade de toda a cadeia produtiva. Os princípios do cooperativismo fazem parte da Unimed Cascavel e da Copacol, fortalecendo essa união duradoura e geradora de bons frutos que zela pela saúde de 4,5 mil vidas cobertas pelos planos da Unimed. (Imprensa Unimed Cascavel)
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SOJA: Monitoramento no Paraguai e Brasil identificam ferrugem em planta voluntária, kudzu e coletores
Apesar de ainda não haver ocorrência da ferrugem-asiática da soja em lavouras comerciais, o serviço de monitoramento do Paraguai detectou a presença do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença, em plantas voluntárias de soja (não cultivadas e que nasceram espontaneamente) e no kudzu (Pueraria lobata), hospedeiro alternativo do fungo. No Brasil, esporos do fungo da ferrugem foram identificados em coletores.
Detecção - No final de outubro, no monitoramento realizado pelo Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Vegetal de Sementes (Senave) do Paraguai foi detectada a ocorrência de ferrugem da soja em plantas voluntárias de soja e kudzu, nos municípios de Capitán Meza e Pirapó, no departamento de Itapúa. Não foram detectadas ocorrências até o momento em lavouras comerciais, mas o Senave fez um alerta aos produtores. “A orientação foi para que intensifiquem o monitoramento e que façam o controle no momento adequado, principalmente em lavouras mais avançadas e se as condições climáticas estiverem favoráveis, em razão da presença de inóculo na região”, explica a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.
Brasil - No Brasil, os coletores do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR – Paraná) detectaram esporos do fungo causador da ferrugem, no dia 26 de outubro, em Santa Helena, região oeste do Paraná. Também não há registro da ocorrência de doença em lavouras comerciais no Paraná, que ainda estão em fase inicial de desenvolvimento. “Porém, a identificação de esporos é um indicativo da presença de inóculo na região, indicando a necessidade de intensificação de monitoramento nas lavouras, principalmente as que foram semeadas cedo”, orienta Cláudia Godoy.
Safra anterior - Neste mesmo período, na safra anterior, a pesquisadora explica que não havia relatos da doença, provavelmente em razão da estiagem que atrasou a semeadura das lavouras. “Em 2021, as chuvas iniciaram mais cedo e a entrada de frente frias, com chuvas e ventos, favoreceram a dispersão de esporos de fontes de inóculo que sobraram no inverno”, avalia Cláudia Godoy. “A implantação das lavouras tem avançado de forma rápida, concentrando a semeadura. Nessas primeiras semeaduras, normalmente ocorre um escape da ferrugem pelo menor inóculo da ferrugem que foi reduzido com o vazio sanitário”, diz.
Acompanhamento - Quando o vazio sanitário não consegue eliminar totalmente as plantas voluntárias e os hospedeiros alternativos, estes podem sobrar e servir de inóculo para doença na safra. “Por isso, é necessário o produtor monitorar sua lavoura e acompanhar a ocorrência de esporos no site do IDR-Paraná e no site do Consórcio Antiferrugem, uma vez que o fungo se dissemina pelo vento”, alerta.
Ferrugem da soja - A ferrugem-asiática da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, e a partir de então é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. Segundo o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a mais severa da cultura, pode causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada.
Monitoramento - Monitore a ocorrência da doença:
1 - Site do Consórcio Antiferrugem: http://www.consorcioantiferrugem.net/ - Aplicativo disponível na Apple Store e no Google Play. 2 - Alerta Ferrugem IDR - Paraná : cutt.ly/AlertaFerrugem 3 - Senave (Paraguai) - https://www.senave.gov.py/noticias/1059
(Assessoria de Imprensa da Embrapa Soja)
FOTO: Arquivo Embrapa
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FEBRAPDP: Realizado o lançamento oficial dos eventos comemorativos ao cinquentenário do Sistema Plantio Direto
A atual e as novas gerações do setor agropecuário e a sociedade em geral têm um contrato de gratidão com os pioneiros do Sistema Plantio Direto (SPD) e toda cadeia produtiva pela responsabilidade de garantirem uma agricultura economicamente rentável, com justiça socioambiental, perseguindo aumento do teto de produção. O que desperta questionamentos sobre o futuro do setor e do Sistema Plantio Direto (SPD).
Debate - Algumas respostas e discussões estarão em debate no 18º Encontro Nacional do Plantio Direto na Palha e o 1º Encontro Mundial do Sistema Plantio Direto, entre os dias 5 e 8 de julho de 2022, em Foz do Iguaçu (PR). O tema será: “Sistema de Plantio Direto – Preservando o Solo, a Vida e as Gerações Futuras”. O lançamento oficial dos eventos, que serão em formatos presencial e on-line, foi no dia 27 de outubro, em uma conferência, que está disponível no Facebook e YouTube.
Comemoração - Os dois eventos simultâneos comemoram os 50 anos do SPD, na América Latina, e os 30 anos da Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto (FEBRAPDP), uma das organizadoras, em parceria com a Confederação das Associações Americanas para uma Agricultura Sustentável (CAAPAS).
Lançamento - O lançamento foi uma prévia do que os encontros vão abordar, com uma expectativa de cerca de 800 participantes. A palestra do presidente da Comissão Técnico-Científica da Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto, João Carlos de Moraes Sá, o Juca Sá, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), chamou a atenção pelos aspectos técnicos e capacidade de previsão futura.
Emoção - O tema despertou momentos de emoção entre os participantes, que destacaram a oportunidade de comemorar cinco décadas do SPD, mas também lembraram o pioneirismo de Herbert Bartz, o pai do SPD, que faleceu em 2021, aos 83 anos.
Mediação - Nessa conferência de lançamento, a mediação foi realizada pelo presidente da FEBRAPDP e da CAAPAS, Jônadan Hsuan Min Ma, e o gerente administrativo da FEBRAPDP, Jeankleber Bortoluzzi.
Participações - Participaram ainda os representantes dos copromotores, a pesquisadora Marie Bartz, do Centro de Agricultura Regenerativa e Biológica / CARE-BIO e Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (Portugal); Ricardo Ralisch, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL); o professor Márcio Furlan Maggi, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste); o senhor John Franco Keller, diretor do Colégio Agrícola de Manoel Moreira Pena, de Foz do Iguaçu; Vandeir Conrad, superintendente de Negócios Agrícolas da Lar Cooperativa Agroindustrial e Alvadi Antônio Balbinot Junior, chefe- adjunto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-Soja).
Copromotores - Os eventos também contam como copromotores o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e Federação da Agricultura do Estado do Paraná/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural FAEP/SENAR.
Repercussão - Segundo a avaliação de Jônadan Hsuan Min Ma, o lançamento dos dois eventos teve uma repercussão importante nacional e internacionalmente. “Após longo período de pandemia, estamos preparando esses dois encontros de um modo muito especial. Os eventos reunirão, não apenas os pioneiros, representados pelo Frank Dijkstra, mas os demais que trabalharam para comemorarmos os 50 anos do Sistema Plantio Direto", explica Ma.
Início - "A técnica foi iniciada em 1972, na Fazenda Rhenânia, do nosso saudoso, Herbert Bartz, que nos deixou. Vamos poder coincidir as comemorações emblemáticas das cinco décadas do sistema e dos 30 anos da federação. O evento de lançamento foi um sucesso. Tivemos a participação de agricultores de vários estados brasileiros e de países, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Além disso, tivemos a confirmação dos nossos copromotores do evento”, acrescenta Ma.
Qualidade - Ma ainda ressalta que a conferência de lançamento chamou a atenção do público pela qualidade do que foi apresentado – uma prévia do que os participantes, no ano que vem, poderão assistir. “A palestra magna do professor Juca Sá versou sobre o tema do encontro. Ele mostrou, em pouco tempo, como esse sistema, que começou há 50 anos, hoje está consolidado no Brasil e no mundo. Uma referência indiscutível e um dos grandes responsáveis pela produção sustentável, preservando o solo, garantindo a vida. Também teve grande repercussão na mídia e nas empresas e instituições”, avalia Ma.
Público - Para o gerente da FEBRAPDP, Jeankleber Bortoluzzi, apesar do pouco tempo de divulgação do lançamento, a conferência contou com grande participação de público. “O evento de lançamento proporcionou um gostinho do que vem por aí, em 2022, através de importantes dados apresentados pelo professor Juca Sá sobre a contribuição atual do Plantio Direto que, hoje, abrange mais de 36 milhões de hectares no Brasil. Também falou sobre o potencial de melhorias, tanto para expansão deste número, quanto para um grande desafio da FEBRAPDP de transformar o Plantio Direto em Sistema Plantio Direto atendendo os três pilares: ‘não revolvimento do solo, cobertura permanente e rotação de culturas’ e proporcionando assim uma agricultura sustentável com os benefícios de uma maior retenção de carbono no solo”, avalia Bortoluzzi.
Apresentação - Ele ainda convida a todos que tenham interesse no assunto e não puderam acompanhar o evento ao vivo, que contemplem a apresentação disponível nos canais da FEBRAPDP.
Novidade - O professor da UEL, Ricardo Ralisch apresentou o local onde será realizado o dia de campo dos eventos: as áreas experimentais do Colégio Agrícola de Foz do Iguaçu, que fica praticamente dentro da cidade, com alta facilidade de acesso.
Parceria - Ralisch ressaltou a qualidade do local e instigou, especialmente, as empresas ligadas ao setor agrícola em se tornarem parceiras da FEBRAPDP no evento para a realização de campos experimentais e dinâmicas de máquinas agrícolas, relembrando e resgatando essas atividades que foram realizadas em várias edições do ENPDP – sempre com muito sucesso entre o público participante.
Diferenciados - “São eventos desafiadores e queremos fazer com que sejam diferenciados, tanto na grade de programação, como no campo. Estamos preparando para o dia de campo uma atividade bastante elucidadora, oferecendo muita informação em um curto período de tempo”, destacou Ralisch.
Medalha de Honra - A filha do pioneiro Herbert, Marie Bartz, foi responsável por um dos momentos de emoção ao falar sobre a criação e da concessão inédita da Medalha de Honra Herbert Bartz. Essa premiação será uma homenagem aos produtores rurais que se destacaram, no Brasil e nos países das Américas, pela conservação do solo e biodiversidade, aumento da produtividade com sustentabilidade, utilizando o SPD, uma vez que, o próprio Bartz em vida sempre dedicou todos os méritos advindos do SPD aos esforços e dedicação dos agricultores no Brasil e no mundo. (Assessoria de Imprensa da FEBRAPDP)
FOTOS: Divulgação / FEBRAPDP e Paulo Kurtz / Embrapa
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COP26: Experiências do Brasil na agricultura podem ajudar outros países a mitigar emissões, diz secretário do Mapa
A disseminação de técnicas produtivas sustentáveis a todos os produtores rurais, com apoio especial aos pequenos, é o caminho para impulsionar um comércio agrícola socialmente inclusivo, economicamente lucrativo e positivo para o meio ambiente. E o Brasil pode compartilhar suas experiências, como as técnicas desenvolvidas pela Embrapa e o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), com países semelhantes, ajudando a promover resiliência, adaptação e mitigação de emissões de gases do efeito estufa.
Mensagem - Essa foi a mensagem levada pelo secretário de Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Fernando Camargo, durante debate que reuniu líderes de diversos países no sábado (06/11) para discutir o Diálogo sobre Florestas, Agricultura e Comércio de Commodities (FACT Dialogue, em inglês) durante a COP26, em Glasgow.
Qualificação - “Não é possível exigir padrões de sustentabilidade, transparência e rastreabilidade sem qualificar, de forma concomitante, os produtores para atendê-los. Do contrário, corremos o risco de criar um sistema de exclusão, condenando os produtores menos eficientes à pobreza e ao uso de práticas predatórias”, disse o secretário, lembrando que a pesquisa e a inovação constituem a base do progresso alcançado pelo Brasil na produção agrícola e pecuária.
Engajamento - Camargo destacou que o Brasil subscreve a declaração conjunta e esteve engajado em todos os grupos de trabalho do Diálogo FACT e continuará atuando de forma proativa, buscando parcerias e uma abordagem inclusiva “A agricultura é parte da solução. Através do diálogo FACT, podemos transformar essa máxima em realidade”, concluiu.
Plano histórico - O Diálogo FACT (Forest, Agriculture and Commodity Trade) é um plano histórico de colaboração apoiado por 28 países para combater o desmatamento por meio do comércio global sustentável em commodities agrícolas. Ministros, líderes empresariais e representantes da sociedade civil destacaram iniciativas para cumprir o desafio de evitar que o aquecimento global ultrapasse um aumento de 1,5°C protegendo e restaurando florestas e ecossistemas ricos em carbono.
Painel - O painel foi apresentado pela ex-primeira-ministra do Reino Unido Theresa May e pela diretora do International Trade Centre, Pamela Coke-Hamilton. O debate sobre agricultura e apoio aos pequenos produtores também teve a participação da diretora-geral de Meio Ambiente da Comissão Europeia, Florika Fink-Hooijer; do CEO da Sainsbury's, Simon John Roberts; da representante da Força-Tarefa da Tropical Forest Alliance, além da fala de um produtor rural de coco de Gana.
Agricultura movida à ciência - Em outro painel, o representante do Ministério da Agricultura destacou as tecnologias de baixa emissão de carbono já adotadas na agropecuária brasileira e as metas para a próxima década, com o Plano ABC+. Por meio da disseminação de técnicas de produção sustentáveis, o objetivo é disseminar as tecnologias de baixa emissão de carbono a mais 72 milhões de hectares de terras agricultáveis, promovendo ganhos de produtividade em terras agrícolas já consolidadas, sem a necessidade de converter novas áreas à atividade produtiva.
Modelo - “O Brasil não precisa derrubar nenhuma árvore de forma ilegal”, destacou Fernando Camargo, em painel sobre a transição para uma agricultura sustentável. Camargo lembrou que a agricultura brasileira é movida a ciência e que, nos últimos 50 anos o país desenvolveu um modelo de agricultura tropical baseado em pesquisa e inovação que conjuga de forma singular os três pilares da sustentabilidade.
Investimentos - “A partir de investimentos na tropicalização de variedades de plantas e animais, no desenvolvimento de práticas produtivas adaptadas às condições naturais do nosso território e na qualificação de nossos produtores, deixamos de ser um país importador líquido de alimentos e atingimos a condição de terceiro maior exportador mundial de alimentos, fibras e bioenergia”, disse, lembrando que o Brasil quer compartilhar essa experiência com países de realidades semelhantes, especialmente os países da África, que fazem parte do mesmo cinturão tropical. (Mapa)
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FOCUS: Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 9,33%
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 9,17% para 9,33% neste ano. É a 31ª elevação consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (08/11), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa das instituições para os principais indicadores econômicos.
Próximos anos - Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 4,63%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,27% e 3,10%, respectivamente.
Alta - Em setembro, puxada pelo aumento de preços de energia elétrica e combustíveis, a inflação subiu 1,16%, a maior para o mês desde 1994, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 6,9% no ano e de 10,25% nos últimos 12 meses.
Prévia - Os dados de outubro serão divulgados esta semana pelo instituto, mas o IPCA-15, que é a prévia da inflação oficial, ficou em 1,20% no mês passado. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, de 10,34%.
Acima da meta - A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022 e 2023 as metas são 3,5% e 3,25%, respectivamente, com o mesmo intervalo de tolerância.
Taxa de juros - Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 7,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a próxima reunião do órgão, o Copom já sinalizou que pretende elevar a Selic em mais 1,5 ponto percentual.
Projeções - As projeções do BC para a inflação também estão ligeiramente acima da meta para 2022 e ao redor da meta para 2023. Isso reforça a decisão da autarquia de manter a política mais contracionista de elevação dos juros.
Mercado - Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 9,25% ao ano, mesma projeção da semana passada. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 11% ao ano. E para 2023 e 2024, a previsão é de Selic em 7,5% ao ano e 7% ao ano, respectivamente.
Aumento - Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Redução - Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio - As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 4,94% para 4,93%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2% e 2,05%, respectivamente.
Cotação - A expectativa para a cotação do dólar se manteve em R$ 5,50 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é de que a moeda americana fique nesse mesmo patamar. (Agência Brasil)
FOTO: Banco Central do Brasil
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TEC: Brasil corta em 10% as tarifas de importação
O governo brasileiro anunciou na sexta-feira (05/11) a redução em 10% das tarifas de importação de aproximadamente 87% dos bens e serviços importados. A decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) tem validade até o dia 31 de dezembro de 2022.
Nota conjunta - Em nota conjunta, divulgada pelo Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, o governo diz que a medida “justifica-se pela situação de urgência trazida pela pandemia de covid-19 e pela necessidade de poder contar, de forma imediata, com instrumento que possa contribuir para aliviar seus efeitos negativos sobre a vida e a saúde da população brasileira”.
Inflação - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na sexta-feira (05/11) que essa redução nas tarifas de importação vai ajudar a moderar a inflação no país. Ele comentou o corte nas alíquotas durante sua participação na terceira edição da Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul, promovida pelo Conselho de Câmaras de Comércio do bloco econômico.
Elevada - “A nossa Tarifa Externa Comum ainda é muito elevada e isso num momento como o atual, em que nós temos uma pressão inflacionária forte na economia brasileira e gostaríamos de dar um choque de oferta, facilitar a entrada de importações para dar uma moderação nos reajustes de preços, é o momento ideal para fazer uma abertura, ainda que tímida, da economia”, afirmou o ministro.
Competitividade - O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, defendeu que a TEC preserve a competitividade das empresas nacionais, mas que resulte ao mesmo tempo numa redução dos preços internos no bloco.
“Coincidência” - O chanceler brasileiro falou sobre o tema em declaração conjunta à imprensa após receber seu homólogo paraguaio, Euclides Acevedo, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. França disse que ambos os países alcançaram uma “coincidência” no debate sobre uma nova tarifa. “Coincidência entre Brasil e Paraguai na concepção de um Mercosul moderno, na necessidade de um consenso para que possamos trabalhar numa tarifa externa comum que traga competitividade e também uma modicidade de preços aos nossos consumidores”, disse França.
Acordo com a Argentina - A medida havia sido acertada com a Argentina no início do outubro, mas dependia da aprovação dos outros sócios do bloco, Paraguai e do Uruguai, para entrar em vigor.
Abrangência - A decisão atinge 87% dos produtos de fora do Mercosul. Por terem tratamento distinto dentro do bloco, automóveis e produtos sucroalcooleiros pagam tarifas externas comuns próprias e não tiveram o Imposto de Importação reduzido.
Média - Com a decisão, um produto que paga 12% para entrar no Brasil pagará 10,8%. Segundo o Ministério da Economia, a TEC média do Mercosul está em torno de 13%, contra a média de 4% e 5% observada no resto do mundo.
Lista de exceção - Por ser uma união aduaneira, o Mercosul taxa a maioria dos produtos de fora do bloco de forma igual por meio da Tarifa Externa Comum (TEC), eliminando as tarifas internas na circulação desses bens entre os países do bloco. Além de produtos com tratamento especial, cada país pode estabelecer uma lista com até 100 exceções.
Itens - Geralmente, os bens na lista de exceção abrangem itens não produzidos em nenhum país do Mercosul classificados como essenciais por determinado país do bloco. Também existe um mecanismo chamado de ex-tarifário, que permite reduzir a zero a alíquota para bens de capital (máquinas e equipamentos) e de equipamentos de informática e telecomunicações.
Demais produtos - Em relação aos demais produtos, as regras do bloco proíbem o corte de tarifas externas de forma unilateral. Para evitar o descumprimento do tratado do Mercosul, o Brasil recorreu a um dispositivo que permite a adoção de medidas voltadas para a proteção da vida e da saúde da população, usando a pandemia de covid-19 como justificativa.
Negociações - Segundo o Ministério da Economia e o Itamaraty, a redução é temporária, e o governo brasileiro continuará a trabalhar para modernizar o Mercosul e reformular a TEC, que nunca tinha sido revisada em mais de 25 anos de existência. “O Brasil permanece plenamente engajado nas negociações em curso no Mercosul. Os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores reiteram o caráter excepcional e temporário da presente resolução, ao mesmo tempo em que reafirmam seu compromisso com o Mercosul”, explicou o comunicado.
Travadas - Apesar do acordo recente com a Argentina, as negociações para que Uruguai e Paraguai aceitassem a redução da TEC estavam travadas. Inicialmente, o Uruguai queria a redução da TEC em 20% neste ano e para todos os produtos de fora do bloco. A Argentina queria redução de apenas 10% para alguns produtos.
Etapas - Posteriormente, o governo brasileiro passou a apoiar uma redução em etapas: 10%, em 2021, e 10%, em 2022. No entanto, a Argentina continuava resistindo e aceitava a redução máxima da TEC em 10%.
Reunião - Na reunião entre os chanceleres da Argentina e do Brasil no mês passado, o país vizinho concordou em ampliar a lista de produtos com TEC reduzida. Em contrapartida, o governo brasileiro se comprometeu a financiar a construção de um gasoduto da reserva argentina de Vaca Muerta para o Brasil. (Agência Brasil)
FOTO: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
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TECNOLOGIA: Primeiro leilão do 5G movimenta R$ 47 bilhões

O leilão do 5G, para selecionar as operadoras de serviços de conectividade utilizando a quinta geração da telefonia móvel, arrecadou R$ 47,2 bilhões. O valor ficou abaixo dos R$ 50 bilhões previsto inicialmente pelo governo, pois nem todos os lotes foram arrematados. A informação foi divulgada na sexta-feira (05/11) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) após o encerramento da análise das propostas.
Ágio - De acordo com o órgão, ainda assim, considerando as faixas contratadas, houve ágio (valor acima do previsto) de R$ 5 bilhões, cerca de 12%. Nos próximos dias, o governo e a Anatel devem decidir se esse valor total será destinado como outorga ao governo ou se serão revertidos em investimentos no setor.
Comum - Segundo a Anatel, é comum em leilões que alguns lotes não sejam contratados. Nesse leilão, mais de 85% de tudo que foi colocado à venda foi comercializado e todas as obrigações de cobertura foram assumidas. Os lotes que sobraram poderão ser reeditados em um novo leilão.
Processo - O processo licitatório começou na quinta-feira (04/11), quando as operadoras já em atuação no país, Claro, Vivo e TIM, arremataram o lote principal do leilão, de abrangência nacional, pelo valor de R$ 1,1 bilhão. Além delas, no âmbito regional, empresas atuantes como Sercomtel e Algar Telecom também levaram lotes e seis novas operadoras entrarão em operação no mercado - Winity II, Brisanet, Consórcio 5G Sul, Neko, Fly Link, Cloud2u.
Faixas - O leilão consistiu em uma concorrência em quatro faixas de radiofrequências - 700 MHz; 2,3 GHz; 3,5 GHz; e 26 GHz, que têm finalidades específicas de mercado, divididas em diversos lotes.
Investimentos previstos - Do valor total arrecadado, R$ 7,4 bilhões (incluído o ágio de R$ 5 bilhões) serão em outorgas para o governo e o restante será utilizado pelas empresas vencedoras em compromissos definidos em edital. O objetivo dessas contrapartidas é garantir investimentos no setor para sanar as deficiências de infraestrutura, modernizar as tecnologias de redes e massificar o acesso a serviços de telecomunicações do país.
Escassez - “Nosso país tem uma escassez muito grande de internet, tem um deserto digital enorme, e pela primeira vez teremos a garantia e a certeza que todos os valores arrecadados nesse leilão iremos converter em benfeitorias para a população”, disse o ministro das Comunicações, Fábio Faria, durante coletiva à imprensa para apresentar os resultados do leilão.
Compromissos - Entre esses compromissos estão as obrigações de investimentos com tecnologia 4G ou superior em áreas sem cobertura, como pequenas localidades e rodovias federais. Para os municípios com mais de 30 mil habitantes, está previsto o atendimento já com tecnologia 5G. Nas capitais e no Distrito Federal, o 5G deverá começar a ser oferecido pelas vencedoras do leilão antes de 31 de julho de 2022 e haverá um cronograma de implantação para as demais cidades até 2029.
Fibra ótica - Além disso, o edital também contempla recursos para a implementação de redes de transporte em fibra ótica na Região Norte e a construção da Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal, para sustentação dos serviços de governo. Já os recursos das autorizações da faixa de 26 GHz, cerca de R$ 3,1 bilhões arrecadados, serão destinados a projetos de conectividade de escolas públicas, ainda a serem definidos pelo Ministério da Educação. Esse valor, segundo a Anatel, é significativo e suficiente para garantir cobertura 5G para as escolas de educação básica do país.
Novas tecnologias - O 5G é uma nova tecnologia que amplia a velocidade da conexão móvel e reduz a latência, permitindo novos serviços com conexão com segurança e estabilidade que abrem espaço para o uso de novos serviços em diversas áreas, como indústria, saúde, agricultura e na produção e difusão de conteúdos.
Diferença - Diferente das mudanças nas gerações passadas, do 2G, 3G e 4G, não se trata apenas de aumento de velocidade de conexão, mas também na especificação de serviços que permitam o atendimento a diferentes aplicações, em especial àquelas relacionadas à chamada Internet das Coisas (IoT), que é o uso coordenado e inteligente de aparelhos para controlar diversas atividades.
Procedimentos médicos - Ao conectar objetos do cotidiano – como eletrodomésticos, smartphones, roupas e automóveis – à internet (e entre si), a tecnologia 5G permitirá até mesmo a realização de procedimentos médicos delicados a distância, além de sistemas de direção automática de carros e as mais diversas tecnologias de automação e inteligência artificial, inclusive para a agricultura, a indústria e as cidades.
O que é - A Agência Brasil publicou uma matéria especial explicando o que é o 5G e quais os impactos que essa nova tecnologia pode ter para cidadãos, órgãos públicos, empresas e instituições das mais diversas áreas. (Agência Brasil)
FOTO: José Cruz / Agência Brasil

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CÂMARA DOS DEPUTADOS: PEC dos Precatórios é destaque da pauta do Plenário nesta semana
A PEC dos Precatórios (Proposta de Emenda à Constituição 23/21, do Poder Executivo) é o destaque da pauta do Plenário da Câmara dos Deputados nesta semana. Os deputados precisam votar os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto aprovado na semana passada.
Principais pontos - Nessas votações estão os principais pontos da PEC, como a limitação do valor de despesas anuais com precatórios, a mudança da forma de calcular o teto de gastos e a prioridade de pagamento de precatórios do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Esses trechos precisam de 308 votos favoráveis para serem aprovados.
Proposta de prioridade - A proposta de prioridade de pagamento de dívidas da União com estados relativas ao Fundef é de 40% no primeiro ano e de 30% em cada um dos dois anos seguintes, conforme o exercício de inclusão no orçamento. A prioridade não valerá apenas contra os pagamentos para idosos, pessoas com deficiência e portadores de doença grave.
Dívidas - Precatórios são dívidas do governo com sentença judicial definitiva, podendo ser em relação a questões tributárias, salariais ou qualquer outra causa em que o poder público seja o derrotado.
Nota - Segundo nota da Consultoria de Orçamento da Câmara, do total de precatórios previstos para pagamento em 2022, 26% (R$ 16,2 bilhões) se referem a causas ganhas por quatro estados (Bahia, Ceará, Pernambuco e Amazonas) sobre os repasses do Fundef. Parte dos recursos deve custear abonos a professores.
Crédito de carbono - A primeira sessão da Câmara será às 18 horas desta segunda-feira (08/11) e entre as matérias pautadas está o projeto que regulamenta o mercado de carbono no Brasil (PL 2148/15), que tem apensado o Projeto de Lei 528/21, dos deputados Marcelo Ramos (PL-AM) e AJ Albuquerque (PP-CE).
Títulos negociáveis - Os créditos de carbono são títulos negociáveis que representam redução da emissão ou remoção de gases do efeito estufa da atmosfera equivalentes a uma tonelada de carbono. Segundo o substitutivo do deputado Bosco Saraiva (Solidariedade-AM), aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, haverá uma fase de adesão voluntária e outra de adesão obrigatória para certos agentes poluidores.
Novo relatório - A relatora pela comissão especial, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), deve apresentar um novo relatório.
Internet nas escolas - A Câmara dos Deputados pode analisar ainda três medidas provisórias. Uma delas (MP 1060/21) muda regras de repasse da União a estados e municípios para pagar o acesso à internet de alunos e professores da rede pública, conforme prevê a Lei 14.172/21, derivada da derrubada de veto constitucional.
Repasse - De acordo com o texto, o governo federal não precisará repassar os valores dentro de 30 dias da edição da lei, ocorrida em junho deste ano após o Congresso Nacional derrubar o veto integral do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei 3477/20, do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE) e outros 23 parlamentares.
Expectativa - A expectativa é que possam ser usados recursos da ordem de R$ 3,5 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), uma das fontes de recurso previstas para essa finalidade.
Saldos - O governo pode usar ainda saldos correspondentes a metas não cumpridas dos planos gerais de universalização firmados com as concessionárias de serviços de telecomunicações relacionadas ao serviço telefônico fixo.
Ministério do Trabalho - Já a Medida Provisória 1058/21 recria o Ministério do Trabalho e Previdência e transfere a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania para a pasta do Turismo. Agora são 17 os ministérios da estrutura federal.
Atribuições - Antes a cargo do Ministério da Economia, as atribuições ligadas a trabalho e previdência passam para o novo ministério, que cuidará ainda de previdência complementar. Todos os conselhos também são transferidos para a pasta, como o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Patrimônio - O FGTS reúne o patrimônio dos trabalhadores brasileiros e tem ativos de R$ 583 bilhões; o FAT, que é responsável pelo pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, conta com R$ 86 bilhões em caixa.
Compra de vacinas - Regras excepcionais para a compra de vacinas, medicamentos e insumos para o combate à Covid-19 estão na Medida Provisória 1059/21, que garante a continuidade dessas regras criadas pela Lei 14.124/21, aprovada em março deste ano.
Vigência - O texto da lei previa a vigência até o último dia 31. Pela MP, no entanto, a lei passa a ter vigência enquanto durar a emergência de saúde pública declarada em razão da pandemia do novo coronavírus.
Normas - Entre as normas destacam-se a dispensa de licitação e a autorização para que estados e municípios comprem imunizantes com autorizações excepcionais para importação.
Reconhecidas - Passaram a ser reconhecidas autorizações de autoridades sanitárias de outros países e blocos, como União Europeia, Estados Unidos, Rússia, China, Argentina, Austrália, Japão, Índia, Canadá e Reino Unido. A lei também permitiu medidas excepcionais em outras áreas, como na contratação de bens e serviços de tecnologia da informação e comunicação. (Agência Câmara de Notícias)
Confira a pauta completa do Plenário
FOTO: Pablo Valadares / Agência Câmara
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SAÚDE I: País tem 21,8 milhões de casos e 609,4 mil mortes
Balanço divulgado nesse domingo (07/11) pelo Ministério da Saúde registra 6.115 novos casos de covid-19 em 24 horas. O dado eleva para 21.880.439 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no país. No sábado (06/11), o painel de estatísticas marcava 21.874.324 casos acumulados.
Óbitos - Em 24 horas, as autoridades de saúde notificaram 59 novos óbitos pelo novo coronavírus, totalizando 609.447. No sábado (06/11), o painel de informações marcava 609.388 mortes acumuladas.
Casos ativos - O balanço apontou ainda 201.198 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento e 21.069.794 pacientes recuperados da doença.
Estados - Os estados com mais mortes são os seguintes: São Paulo (152.527), Rio de Janeiro (68.494), Minas Gerais (55.759), Paraná (40.616) e Rio Grande do Sul (35.632). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.845), Amapá (1.993), Roraima (2.036), Tocantins (3.887) e Sergipe (6.033). (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Mais 1.279 casos e cinco mortes pela Covid-19 são confirmadas no Paraná
A secretaria estadual da Saúde divulgou nesse domingo (07/11) mais 1.279 casos confirmados e cinco mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números incluem meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.556.911 casos confirmados e 40.394 mortos pela doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados neste domingo são de novembro (476), outubro (389), setembro (223), agosto (78), julho (36), junho (38) e maio (39) de 2021. Os óbitos são de novembro (3) e outubro (2) de 2021.
Internados - Há 306 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 internados. São 244 em leitos SUS (138 em UTI e 106 em enfermaria) e 62 em leitos da rede particular (36 em UTI e 26 em enfermaria).
Exames - Também há outros 930 pacientes internados - 538 em leitos UTI e 392 em enfermaria - que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
Óbitos - A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 5 pacientes. São 2 mulheres e 3 homens, com idades que variam de 20 a 90 anos. Os óbitos ocorreram entre 25 de outubro a 6 de novembro de 2021. Também é registrada a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Realeza, Ponta Grossa, Piraí do Sul, Maringá e Itaipulândia.
Fora do Paraná - O monitoramento registra 6.216 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 222 pessoas foram a óbito. (Agência de Notícias do Paraná)
Confira o boletim completo
Confira os relatórios de exclusões e o de correção de municípios.
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SAÚDE III: Brasil recebe mais 1,12 milhão de doses de vacina da Pfizer
Chegou nesse domingo (07/11) ao Brasil um lote com 1,12 milhão de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. O desembarque da carga ocorreu no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
14ª entrega - Essa é a 14ª entrega dentro do segundo contrato com a farmacêutica para o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante até dezembro. A fabricante da vacina já entregou 100 milhões de doses previstas no primeiro termo assinado com o governo federal.
Distribuídas - Desde o início da vacinação contra o coronavírus no Brasil, foram distribuídas mais de 344 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo que 121 milhões foram fabricadas pela Pfizer.
Previsão - A previsão do Ministério da Saúde é que, agora em novembro, cheguem ao Brasil 34 milhões de doses da vacina do laboratório norte-americano.
Imunização completa - Até o momento, 122,3 milhões de pessoas completaram a imunização contra a doença no Brasil, com duas doses ou vacina de dose única. (Agência Brasil)
FOTO: Geovana Albuquerque Agência Saúde / DF
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SAÚDE IV: ANS disponibiliza dados de setembro do setor de planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou, na sexta-feira (05/11), os números de beneficiários de planos de saúde relativos a setembro. Nesse mês, o setor se manteve em crescimento e totalizou 48.566.216 usuários em planos de assistência médica e 28.764.725 em planos exclusivamente odontológicos. Os dados completos estão disponíveis na Sala de Situação, ferramenta de consulta no portal da ANS. Clique e acesse aqui.
Planos médico-hospitalares - Nos planos médico-hospitalares, em um ano houve crescimento de 1.548.701 beneficiários - o equivalente a 3,3% de aumento em relação a setembro de 2020. No comparativo de setembro com agosto, o crescimento foi de 186.773 mil usuários. O total de beneficiários é o maior número registrado desde abril de 2016, quando o setor atingiu a marca de 48.523.031 beneficiários nessa segmentação. Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi registrado aumento de 2.593.020 beneficiários em um ano – o que representa 9% de crescimento no período – e de 402.609 em um mês (comparativo com agosto).
Evolução - Entre os estados, no comparativo com setembro de 2020, o setor registrou evolução de beneficiários em planos de assistência médica em 25 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os que tiveram o maior ganho de beneficiários em números absolutos. Entre os odontológicos, todas as unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo também que São Paulo, Minas Gerais e Paraná, os estados com maior crescimento em números absolutos.
Modificações - A ANS lembra que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
Tabelas - Confira nas tabelas abaixo a evolução de beneficiários por tipo de contratação do plano e por UF em diferentes competências. (ANS)




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