FÓRUM COOP I: Programação contará com atrações de resgate histórico
A colheita e o plantio de trigo serão uma das atrações de resgate histórico do Fórum Coop 2012. Esses dois momentos serão mostrados de quatro maneiras diferentes para destacar os avanços na agricultura durante o último século. O Fórum Coop ocorrerá entre os dias 22 e 24 no Parque Histórico de Carambeí, e trata-se do último evento do calendário nacional alusivo ao Ano Internacional das Cooperativas. A cidade de Carambeí é tida como o berço do cooperativismo por nela ter surgido a primeira cooperativa de produção do país, a Batavo.
Avanços - Segundo Frank Djikstra, organizador da chamada "Festa da Colheita", a ação tem como objetivo ressaltar os avanços que propiciaram o aumento da escala de produção. Ele explicou que uma área de aproximadamente dois hectares foi plantada para possibilitar a colheita mostrando quatro fases diferentes a manual (com pessoal caracterizado), a semimanual, mecânica e atual. "Depois da colheita faremos o preparo da terra e a plantação para mostrar também como isso acontecia", contou. Nessa segunda etapa, a terra também será preparada de quatro formas diferentes: por tração animal, com um pequeno trator antigo, com um trator moderno e por último por meio da técnica do plantio direto - desenvolvida e solidificada nesta região e que hoje é utilizada no país todo.
Vila Histórica - "Daremos vida à Vila Histórica do Parque", contou Annie Bosch coordenadora da encenação que retratará o cotidiano dos povos imigrantes na região no início do século passado. De acordo com ela, cerca de 50 voluntários estarão caracterizados para mostrar tanto as atividades comerciais quanto o modo de vida naquela época. "Estaremos em todos os espaços da Vila Histórica, como por exemplo, na igreja, na escola, no laticínio, na carpintaria e nas casas", explicou. Além dos imigrantes holandeses, também serão mostrados os italianos, alemães, indonesianos e poloneses. "Os trajes utilizados são réplicas das que temos em nosso museu", contou.
Natal - Concomitantemente a realização do Fórum Coop, será iniciada a programação de natal do Parque Histórico que prossegue até o dia 23 dezembro com diversas atrações. A partir o dia 1 de dezembro, a programação passa a contar também com a casa do Papai Noel. Já na noite do dia 23 de novembro, às 20h30 as luzes natalinas da Vila Histórica serão acesas e ocorrerá a primeira atração, uma apresentação da Banda Lyra dos Campos. (Assessoria de Imprensa do Fórum Coop)
Saiba mais:
Fórum Coop 2012 http://forumcoop2012.com.br
Parque Histórico de Carambeí www.apch.com.br
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FÓRUM COOP II: Evento terá exposição de tecnologia
Uma exposição de tratores e implementos agrícolas representando a evolução destes maquinários nos últimos 101 anos será apresentada durante o Fórum Coop 2012. Os exemplares mais antigos da exposição datam de 1911, 1930 e 1945, em contraponto aos mais avançados tecnologicamente.
Início - A introdução das máquinas na agricultura brasileira iniciou com o fim da Segunda Guerra Mundial, importado grande parte por imigrantes recém-chegados ao Brasil. A mecanização foi a responsável por um grande salto na produção de grãos. “Até então todas as máquinas eram importadas, pois o Brasil não tinha fábrica e além do volume de maquinário ser pequeno, os produtores sofriam pela falta de peças e pelos tratores não serem adaptados para a nossa região”, contou Luiz Ubirajara Gomes da Silva, o Bira, diretor presidente da Mag Paraná em Ponta Grossa.
Mudança - De acordo com Bira, a realidade brasileira começou a mudar de verdade em 1961 com a chegada da primeira fábrica de maquinário agrícola no Brasil, a Massey Ferguson. “Ninguém esquece do seu primeiro cinquentinha”, disse, em referência ao primeiro trator que foi popularizado no país. “Continuamos agregando cada vez mais produtos, iniciamos no país a agricultura de precisão e hoje somos detentores dos equipamentos com maior tecnologia embarcada”, frisou.
Equipamentos de ponta – A exposição contará com diversos equipamentos novos entre eles uma plantadeira de nove linhas 5500, uma colheitadeira 9690 e um pulverizador MF9030. Já na chamada “Festa da Colheita”, onde ocorrerá um resgate da colheita e plantio do trigo em quatro fases distintas (manual, semimanual, mecânica e atual) serão utilizados uma colheitadeira MF9790 com plataforma draper e no plantio um trator MF 7390, com plantadeira Massey. “Estes são equipamentos com tecnologia de ponta, prontos para a agricultura de precisão, com GPS e mapeamento de solo, ou seja, tudo o que tem de mais avançado”, explicou Bira.
Força de trabalho – Há estudos, já no final da década de 50 que apontavam a relação trabalho versus meio de produção e sua capacidade para alimentar pessoas. No caso do trabalhador munido de simples ferramentas este era capaz de alimentar três pessoas, já com a utilização da força animal aumentava este número dobrava para seis pessoas e o trator passou para pelo menos para 50 pessoas.
Fórum – O Fórum Coop ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro na cidade berço do cooperativismo no Brasil, Carambeí, no Paraná, de onde surgiu a primeira cooperativa de produção no país, a Batavo. O evento faz parte do calendário oficial da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), para encerrar este ano alusivo ao cooperativismo, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU). (Assessoria de Imprensa do Fórum Coop)
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SESCOOP/PR: Curso de gestão do ativo imobilizado inicia com 50 participantes
Cerca de 50 profissionais da área contábil das cooperativas paranaenses estão participando, nesta terça-feira (13/11), do Curso de gestão do ativo imobilizado promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. A capacitação prossegue até quarta-feira (14/11) com o objetivo de capacitar e atualizar os contadores sobre as normas relativas ao ativo imobilizado e em relação aos procedimentos práticos para mensurar de valores, registros e controles contábeis. As orientações estão sendo repassadas pelo consultor Manfredo Krieck. Na abertura, ele afirmou que possui 45 anos de atuação na área de contabilidade e trabalhou também com auditoria e como professor. “A experiência é importante, mas não tem valor se não estiver conectada com a atualidade. O ideal é unir a conhecimento acumulado com a atualização que o exercício da profissão requer”, frisou. Ainda de acordo com ele, é comum o ativo imobilizado não receber a atenção que merece. “Os recursos aplicados nessa conta são tão ou mais dinâmicos e requerem atenção maior que o próprio dinheiro”, destacou no início do curso.
Programação - A programação da capacitação contempla a abordagem dos seguintes temas: imobilizado, custo de aquisição de montagem, de remoção e de demolição; leasing financeiro; custo de empréstimos; melhorias e reformas; substituição de partes e peças; adiantamento a fornecedores; valor depreciável, vida útil e valor residual dos bens; ativos biológicos e produtos agrícolas; propriedade para investimentos; intangível e teste de imparidade, com recuperabilidade de ativos.
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UNIMED MARINGÁ: Caminhadas serão realizadas para lembrar prevenção ao diabetes
Para marcar o Dia Mundial do Diabetes, nesta quarta-feira (14/10), a Unimed Maringá promove caminhadas em dois locais da cidade, a partir das 17h30: o entorno dos Parques do Ingá, no centro, e Grevíleas, no Maringá Velho. A participação é aberta a qualquer interessado e os primeiros 400 a chegar vão ganhar camisetas. A expectativa da Unimed é que a iniciativa tenha mais de 500 adeptos. Quem for participar da caminhada no Parque do Ingá deve apresentar-se pouco antes daquele horário em frente à unidade de Medicina Preventiva da cooperativa na Avenida Laguna, 1.371. No Parque das Grevíleas, o local de saída é próximo à rotula do Fim do Picada.
Prevenção - “O foco da campanha é a prevenção à doença, o que preconiza a Organização Mundial de Saúde”, afirma a supervisora de Medicina Preventiva da Unimed Maringá, Izabel Cristina Jordão. Segundo ela, o diabetes acomete mais de 360 milhões de pessoas em todo o mundo, 12 milhões das quais no Brasil. "Há uma morte a cada 10 segundos, no planeta, em razão da enfermidade", acrescenta Jordão, explicando tratar-se de "um mal silencioso e muita gente nem sabe que é diabético". Os principais sintomas são sede excessiva, perda de peso, cansaço em demasia e necessidade de urinar com frequência. Os principais fatores de risco são a obesidade, alimentação inadequada, sedentarismo e presença do diabetes no histórico familiar. (Imprensa Unimed Maringá)
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CAPAL: Obras de ampliação da unidade de Taquarituba são iniciadas
A Capal iniciou, nos últimos dias, as obras de ampliação da Unidade de Taquarituba, no estado de São Paulo. A unidade – hoje segunda maior da cooperativa, atrás apenas da matriz em Arapoti – ganhará 08 novos silos, célula entre silos e armazém para insumos, ampliando a capacidade de armazenagem para 60 mil toneladas, o dobro da capacidade atual.
Melhorias - A obra faz parte da série de projetos de melhoria que serão implantados pela Capal para o recebimento da safra de verão 2012/2013. Todas as unidades receberão investimentos para que a cooperativa tenha a infraestrutura necessária para acompanhar os crescentes índices de recebimento e o consequente aumento no fluxo de caminhões. “Vamos realizar todos os investimentos necessários, assim continuaremos a receber toda a safra em tempo recorde, otimizando a colheita para o produtor”, afirmou Lourenço Teixeira, Gerente Industrial da Capal.
Superação de expectativas - A unidade de Taquarituba vem superando as expectativas de crescimento desde a sua incorporação, em 2009, quando eram assistidos aproximadamente 9 mil hectares. Ao final deste mesmo ano, a área total atendida por Taquarituba já chegava aos 17 mil hectares. Hoje, a área agrícola assistida pela unidade já passa de 24 mil hectares. (Imprensa Capal)
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COOPERTRADIÇÃO: Cooperativa participa de ação de inclusão digital em Abelardo Luz (SC)
Conectar o campo ao mundo por meio da internet. Esse é o objetivo do Projeto de Inclusão Digital e Social do Governo Federal que, no último sábado (10/11), beneficiou moradores da comunidade rural Nova Aurora, no interior de Abelardo Luz (SC). A parceria entre a Coopertradição, UTFPR e o Governo Federal possibilitou tirar 55 famílias da exclusão digital. “O projeto é um grande exemplo de parceria. A inclusão digital é um componente fundamental da cidadania. Para os moradores é uma grande oportunidade de desenvolvimento. Para nossos alunos, uma experiência única que fará deles grandes profissionais”, explica a diretora-geral do Câmpus de Pato Branco da UTFPR, Tangriani Assmann.
Obras estruturais - A Coopertradição foi a responsável pelas obras estruturais do projeto, que contempla o espaço utilizado para as aulas de informática. “Um investimento de R$ 8.500,00 que traz desenvolvimento aos agricultores que agora passam a ter acesso a informações úteis ao dia a dia do campo. Nós da Coopertradição estamos realizados em poder ajudar no crescimento de mais uma comunidade”, afirma o diretor presidente da cooperativa, JulinhoTonus.
Computadores - Ao todo, foram entregues 20 computadores para a comunidade, que tem como fonte de renda a agricultura, a pecuária leiteira e a fruticultura em uma área de mais de 300 hectares. Além dos equipamentos, a UTFPR também é responsável por disponibilizar professores para ministrar as aulas de informática. Ao todo, 12 alunos da instituição estão vinculados ao projeto.
Aulas - “São alunos dos cursos de Engenharia da Computação que serão responsáveis por ministrar as aulas e alunos do curso de Agronomia, responsáveis por ajudar os moradores com atividades de planejamento e gestão da agricultura”, acrescenta a professora da área de informática do Câmpus de Pato Branco, Beatriz Borsoi.
A aceitação do projeto na comunidade foi tão grande que já são mais 60 pessoas inscritas para as aulas de informática. “Para nós é um grande avanço ter acesso a internet e ao conhecimento que esta ferramenta carrega. Agradecemos muito a Coopertradição e a Universidade que nos deram a oportunidade”, afirma João Gierthyas, tesoureiro da comunidade.
Participação - Participaram do evento o diretor presidente da Coopertradição, Julinho Tonus, o gerente da filial da Coopertradição de Clevelândia, Antonio Pegorini, colaboradores da cooperativa, a diretora-geral do Câmpus de Pato Branco da UTFPR, Tangriani Assmann, os professores da instituição, Beatriz Borsoi, Fabio Favarim, Edson Silveira e Jorge Jahmour, além de alunos que participam do projeto e moradores da comunidade.
Projeto - Os projetos de inclusão digital para a juventude rural do Paraná fazem parte da chamada pública realizada em outubrode 2011 por meio de uma parceria entre a Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações e a Secretaria da Juventude da Presidência da Republica.Em todo o país já foram aprovados mais de 60 projetos. Aproximadamente 35 mil pessoas já foram contempladas.
Atendimento - Os projetos selecionados atendem jovens da agricultura familiar, de assentamentos rurais, ou de comunidades tradicionais, como os quilombolas, fundo de pasto, ribeirinhos ou indígenas. Os projetos escolhidos contemplam três linhas temáticas: Educação do Campo (Capacitação de professores das escolas públicas localizadas em áreas rurais), Gestão e Comercialização da Produção na Agricultura Familiar e comunicação Digital nas áreas rurais). O custo mínimo dos projetos varia entre R$100 mil e R$ 200 mil e a duração é de 16 meses, a partir do recebimento dos recursos. (Imprensa Coopetradição)
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LAR: 8º Cantarolar teve participação de 87 intérpretes
A Lar realizou, nos dias 08, 09 e 10 de novembro, o 8º CantaroLar, na Associação Recreativa da cooperativa, em Medianeira, com a participação de 87 intérpretes. O festival foi dividido em seis categorias (quatro internas), mais o popular e o sertanejo adulto externo. “O show musical foi especial e o talento foi parceiro da arte, o que garantiu o sucesso do evento. Foi a combinação perfeita entre o esforço, a dedicação e o profissionalismo, reunindo os apaixonados e os profissionais da arte de interpretar. Quem ganhou foi o público que soube reconhecer o valor dos candidatos, aplaudindo a todos indistintamente”, afirmaram os organizadores do evento.
Homenagem - Outro ponto alto do evento foi a homenagem aos funcionários que em 2012 completam 25 anos de serviços prestados à cooperativa. Neste ano, 13 foram agraciados e o diretor secretário, Urbano Inácio Frey, ressaltou a importância profissional de cada um ao longo dessa trajetória, salientando que a cooperativa conta com todos para novos desafios. “Vocês merecem esse reconhecimento público, são patrimônio pelos anos aqui trabalhados, mas contamos com vocês na ativa. Parabéns a todos”, finalizou. (Imprensa Lar)
Clique aqui para conferir a lista dos vencedores do 8º Cantarolar


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SICOOB: Campanha de divulgação fortalece o conceito “A gente pensa diferente”
O Sistema de Cooperativa de Crédito do Brasil (Sicoob) lança, nesta semana, a 2ª Campanha de divulgação nacional do Sicoob, sustentando e fortalecendo a imagem institucional e a visibilidade obtida a partir da campanha “A gente pensa diferente”. Divulgada de outubro de 2011 a janeiro deste ano, que teve como objetivo mostrar aos brasileiros que existe uma alternativa diferente para acesso a produtos e serviços financeiros, especialmente para as pessoas que se identificam com os valores do cooperativismo e que buscam soluções sustentáveis que contribuam para melhorar a qualidade de vida de toda a comunidade.
Estímulo - Com o incremento da nova campanha, o Sicoob busca promover e estimular o setor cooperativista, tendo em vista que 2012 foi declarado pela ONU como Ano Internacional das Cooperativas. A nova fase visa reforçar o conceito “pensar diferente” e mostrar alguns dos seus diferenciais, como a rede de atendimento, que já conta com mais de 2 mil pontos, o crédito sustentável, a participação nos resultados, o compromisso com as comunidades, além de oferecerem taxas e juros mais acessíveis.
Etapas - A campanha é composta por duas etapas e por três vídeos, sendo que o primeiro VT será o mesmo da primeira campanha nacional, que será veiculado em cadeia nacional, com transmissão também em antenas parabólicas, durante o mês de novembro. Os outros dois apresentarão novas criações com a mesma linha criativa, de forma a garantir associações diretas e o fortalecimento do Sicoob como instituição financeira que pensa diferente.
VTs - Em dezembro, serão divulgados os três VTs, de forma alternada. Nessa primeira fase, as cooperativas também utilizarão spot e jingle para veiculação nas rádios locais, peças gráficas, (cartazes, folders, móbile, entre outras), mídia impressa (anúncios para jornais e revistas) e mídia exterior (outdoors) na mesma linha criativa dos VTs. Também está prevista a divulgação na internet: banners no site do Sicoob, ações no Facebook e revitalização do hotsite www.agentepensadiferente.com.br.
Segunda etapa - A segunda etapa, com início previsto para janeiro de 2013, prevê anúncios para jornais e revistas, utilizando as imagens e depoimentos de associados reais de diversas regiões do país, com o objetivo de reforçar o conceito da campanha.
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob (Sicoob Confederação). Compõe ainda o Sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilita acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Assessoria de Imprensa do Sicoob)
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FUNDO GARANTIDOR: Novas regras do BC impulsionam cooperativas
O Banco Central (BC) divulgou no final de outubro que o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP) contará com R$ 400 milhões ao entrar em operação, o que deve ocorrer no segundo semestre do próximo ano. Com isso, a expectativa das cooperativas financeiras paranaenses é que o público em geral tenha maior confiança no sistema, para que cresça em participação de mercado frente aos bancos.
Cobertura - Pela regulamentação, o FGCOOP cobrirá R$ 70 mil de aplicações por CPF de associados ao sistema, por meio da contribuição de 0,0125% ao mês, ou 0,15% ao ano sobre a base de valores segurados. Do mesmo modo como ocorre com os bancos, o dinheiro arrecadado evitará a perda total das reservas de clientes caso ocorra a falência da empresa.
Repasse - Para chegar aos R$ 400 milhões, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), modelo usado pelos bancos, vai repassar de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões que as cooperativas cedem para o Recheque (recursos obtidos com taxas de devolução de cheques ou retirada de nome da lista de clientes que passaram cheques sem fundos). O restante do valor virá dos fundos próprios que já existem nas maiores associações de cooperativas, como o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi).
Total - Ao todo, são dez fundos garantidores pelo sistema cooperado, com cerca de R$ 300 milhões em caixa. A expectativa é de que o FGCOOP cubra 98% dos créditos das 1.234 cooperativas e dois bancos cooperativos do País, que atendem cerca de 6 milhões de pessoas.
Crescimento - O diretor executivo do Sicredi União-PR, Rogério Machado, afirma que o formato de cooperativas de crédito cresce 25% ao ano no País e que chegou o momento de consolidação. ''É uma definição de valores e um marco regulatório, que fará com que os mercados vejam o sistema como mais seguro.''
Necessidade - Diretor executivo do Sicoob Norte do Paraná, Emerson Ferrari conta que as regras do BC são mais necessárias para pequenas cooperativas de crédito que não contem com um fundo garantidor próprio. ''No nosso caso, não muda a questão de segurança, mas vai ficar mais claro e visível para o cliente de todas as associações.''
Interesse - Ambos os diretores executivos dizem que as cooperativas de crédito se mostram cada vez mais sólidas, o que tem ampliado o interesse dos clientes de bancos pela adesão ao sistema.
Em crescimento - As cooperativas de crédito são como bancos, que respeitam as regras e devem ter o funcionamento autorizado pelo BC. As principais diferenças são que o sistema é sem fins lucrativos e, para ser cliente ou ter acesso a empréstimos, é preciso se tornar associado à instituição financeira, com direito a voto e divisão de resultados. Ou seja, ao contrário de um banco comum, os lucros das cooperativas são devolvidos aos clientes associados. Segundo Ferrari, a França é o país com a maior porcentagem de ativos pelo sistema de cooperativas de crédito, com 43%. Canadá e Holanda vêm na sequência, com 40%. Enquanto o Brasil está com apenas 2% nesse tipo de bem, o Paraguai, por exemplo, tem 20%. ''A distribuição de renda fica na região com os cooperados, enquanto grandes bancos mandam os lucros para os proprietários'', diz o diretor executivo do Sicoob.
Solidez - Apesar da criação de um fundo para garantir capital a associados em caso de falência, o BC informa que as cooperativas de crédito são até mais sólidas do que os bancos do País, de forma geral. Conforme o órgão, o Índice de Basileia, acordo mundial que mede o capital dessas instituições, está em 27,1% pelo sistema de associações e em 17,1% pelos bancos nacionais. Isso significa que as cooperativas têm R$ 27,10 em patrimônio para cada R$ 100 que emprestam, enquanto os bancos têm R$ 17,10. (Folha de Londrina, com Agência Estado)
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AGRICULTURA: Valor da produção de lavouras pode chegar a R$ 297,9 bi em 2013
Confirmando as expectativas de crescimento, a estimativa para este ano do Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras é de R$ 233,8 bilhões. Descontada a inflação, a elevação é 3% superior ao valor registrado no ano passado. Em 2013, o resultado deve ser ainda mais expressivo, podendo alcançar R$ 297,9 bilhões. Entre as regiões, as que apresentaram o maior valor foram Centro-Oeste (R$ 68,5 bilhões), Sudeste (66,3 bilhões) e Sul (R$ 54,1 bilhões). No entanto, em acréscimos percentuais, as três primeiras colocadas são Centro-Oeste (30% em relação a 2011), Nordeste (14,4%) e Norte (9,6%).
Previsão para 2013 - Os dados para a safra 2012/13 são calculados a partir dos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que avalia a safra em 181,5 milhões de grãos, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com projeção de 170,9 milhões de toneladas, divulgados na última quinta-feira, 8 de novembro. A diferença nas informações deve-se a metodologia usada pelas duas instituições e divergem principalmente nas previsões de milho e de soja.
Aumento - A estimativa é que o VBP das principais lavouras em 2013 seja de R$ 289,5 bilhões, valor 23,8 % superior ao obtido em 2012. No entanto, a partir da previsão de plantio de algumas culturas divulgado pela Conab, esse valor pode atingir R$ 297,9 bilhões, resultado 27,4 % maior que o deste ano. “O aumento acentuado previsto para o valor da produção é devido ao tamanho da safra esperada de milho e soja para o próximo ano, e também ao nível elevado de preços agrícolas”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. As duas oleaginosas são os produtos que mais afetam os resultados do faturamento da agricultura previsto para 2013. (Mapa)
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SAFRA 2012/13: Seguro rural sofre novo atraso de subvenção
Com o plantio na reta final nos principais estados produtores de grãos, o seguro rural da safra 2012/13 ainda não engrenou. Apesar de os produtores estarem assinando contratos de financiamento, nenhum centavo dos R$ 174 milhões orçados para o programa de subvenção ao seguro foi pago às operadoras no país, de acordo com o setor produtivo. Os técnicos alertam que o fato pode reduzir a área segurada e inviabilizar a manutenção do programa.
Preocupação - A falta de repasses preocupa a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que encaminhou à Presidência da República um ofício alertando para a situação. Pedro Loyola, especialista no assunto e economista da instituição, diz que neste ano o quadro é pior. “Nos últimos anos o governo vinha atrasando os repasses. Mas agora a situação está pior, pois nenhum recurso foi liberado.” Para ele, isso pode resultar em uma redução na área segurada.
Cobertura - O seguro rural cobre 9% da área plantada no país. O Paraná, estado que mais usa o sistema, protege um quarto das lavouras. Em 2011, as subvenções ao seguro pagas pelo governo federal teriam somado R$ 253,5 milhões.
Verba federal - Joaquim Cesar Neto, vicepresidente da Comissão de Seguro Rural na Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), afirma que as empresas que oferecem o serviço dependem da verba federal. O número de contratantes é considerado pequeno, o que encarece o preço do seguro e, assim, inibe a popularização dos contratos. “A situação é crítica, diz Cesar Neto. Segundo ele, em anos anteriores, as seguradoras não receberam a subvenção prometida, o produtor pagou o seguro mais barato e, depois, diante das catástrofes climáticas, as seguradoras tiveram de pagar indenização normalmente.
Sistema - Os registros do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que congrega os dispêndios previstos no orçamento federal, confirmam que os pagamentos ainda não foram feitos. Segundo informações extraídas pela Contas Abertas, entidade especializada na fiscalização dos gastos públicos, como “concessão de subvenção econômica ao prêmio do seguro rural” só constam pagamentos referentes a exercícios anteriores.
Autorização - Para a subvenção deste ano, o governo autorizou R$ 174 milhões, mas apenas R$ 113 milhões foram empenhados. O diretor do Departamento de Risco Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luiz Antônio Silva, argumenta que foram disponibilizados “R$ 60 milhões no primeiro semestre de 2012, R$ 66,7 milhões no mês de setembro e R$ 46,5 milhões em outubro.”
Repasse efetivo - Segundo o setor produtivo e a Contas Aberta, no entanto, não houve repasse efetivo para assegurar a safra 2012/13. Gil Castello Branco, secretário-geral da Contas Abertas, sustenta que “efetivamente, apenas os restos a pagar foram pagos neste ano.” (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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EXPEDIÇÃO SAFRA: Safra fica por conta do clima, com riscos ampliados no Sul
Mudanças nas previsões para o Sul mostram que o clima deve privilegiar estados do Centro-Oeste do país na temporada 2012/13. Enquanto Mato Grosso do Sul e Mato Grosso colocam o plantio em dia e têm lavouras em ótimo estado, o Rio Grande do Sul teme não alcançar médias de produtividade.
Estiagem - O arranque da safra de verão não foi tão bom quanto os produtores gaúchos esperavam e os radares meteorológicos, que no começo da temporada apontavam para clima favorável, agora indicam possibilidade de estiagem no Sul do país na virada do ano, justamente no período em que as plantas mais precisam de água.
Novo ciclo - Depois de duas safras frustradas – no verão e no inverno de 2011/12 –, o novo ciclo começou com problemas no milho e a luz amarela acesa para a soja no Rio Grande do Sul. Durante todo o roteiro que cumpriu nas principais regiões de produção gaúchas na última semana, a Expedição Safra Gazeta do Povo conferiu que plantações do cereal sem nenhum comprometimento são exceções no estado.
Plantio - Em alguns casos, lavouras inteiras foram devastadas, obrigando produtores a investir em um novo plantio. Em muitas das áreas, como não há mais tempo para o milho, a saída é replantar soja. A dúvida, contudo, é se haverá tempo e umidade suficientes. “A quebra do ano passado freou um pouco o plantio do cedo. Então, ainda tem muita coisa para plantar a partir de agora”, relata Luiz Paraboni, presidente da cooperativa Cotrel, de Erechim.
Previsão - “Já vi previsão de estiagem de 40 dias agora em novembro. E se continuo plantando e a chuva não vem? Perco as sementes”, preocupa-se o produtor Jacir Scariot, da mesma região. “Mas, se paro tudo à espera de umidade, corro o risco de perder a janela ideal de plantio”, completa Maurício de Bortoli, de Cruz Alta. O plantio da oleaginosa vai até dezembro, mas atrasar compromete a produtividade.
Revisão dos planos - As incertezas com relação ao clima daqui para frente têm feito os gaúchos reverem as suas expectativas. “É tecnologia para 60 sacas (3,6 mil kg) de soja por hectare, mas para chegar lá precisa da ajuda do clima”, conta Alexandre Wiedtheuper, de Não-me-Toque. “Vou plantar soja de alto potencial para reaver parte dos prejuízos do trigo e do plantio de milho”, diz Bortoli.
Situação mais complicada - No milho, a situação é ainda mais complicada. “Até agosto estava tudo às mil maravilhas. Mas aí veio a geada”, relata. O produtor de Cruz Alta relata que lavouras plantadas mais cedo foram completamente perdidas. Segundo Gelson de Lima, gerente de Produção de Grãos da Cotrijal, cooperativa a que Bortoli é associado, 30% dos 40 mil hectares cultivados com o cereal precisaram ser replantados.
Santa Catarina - Menos afetado do que o Rio Grande do Sul, que chegou a perder 40% da sua produção de grãos para a seca no verão passado, Santa Catarina teve uma largada de safra mais favorável que o vizinho do Sul. Problemas com o trigo, que em muitos casos sequer atingiu qualidade de ração, fizeram com alguns produtores catarinenses avançassem com as plantadeiras sobre as lavouras do cereal. “Não vale a pena palhar e muito menos colher. Essa lavoura aqui não paga nem o óleo diesel das máquinas”, explica Rodrigo Bigaton, de Abelardo Luz. Os problemas, entretanto, são localizados.
Paraná - No Paraná, os produtores venceram o atraso inicial nos trabalhos e caminham para a reta final do plantio de verão com lavouras em boas condições. Previsões climáticas, contudo, não descartam problemas nesses dois estados e colocam em xeque previsões sobre a safra nacional. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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INFRAESTRUTURA I: Câmara tenta medidas emergenciais para escoamento da safra
Em reunião realizada na semana passada, a Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), definiu algumas medidas emergenciais para escoamento da próxima safra. Entre elas está a exigência de que os navios tenham condição de embarque, ou seja, carga nominada, antes de atracar. Outra ação é a criação de retroáreas para o estacionamento dos caminhões, o que reduziria filas à beira das estradas de acesso aos portos.
Grupo de apoio - A Câmara também criou um grupo de apoio aos portos brasileiros. As autarquias irão repassar as demandas, que serão analisadas pelos integrantes e encaminhadas aos órgãos responsáveis. Como 60 instituições dos mais variados setores compõem a Câmara, os especializas acreditam que o gerenciamento das demandas será rápido, possibilitando a melhora no escoamento ainda na próxima safra, que começa em janeiro. A expectativa é que o Brasil exporte 16 milhões de toneladas de soja e milho a mais na safra 2012/13 em relação ao último ano. (Caminhos do Campo/ Gazeta do Povo)
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INFRAESTRUTURA II: Primeiras concessões de rodovias terão pedágios de até R$ 6,40
As duas primeiras concessões de rodovias previstas no plano de investimento em logística terão R$ 11,6 bilhões de investimentos em cinco anos e pedágios de até R$ 6,40, segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). A maior parte do investimento será para a duplicação de 560 quilômetros da BR-040 (entre Brasília e Juiz de Fora) e de todos os 817 quilômetros da BR-116 em Minas Gerais. A BR-040, que tem 936 quilômetros de extensão, já possui 376 quilômetros duplicados.
Condições - A duplicação terá que ser feita em cinco anos e a empresa só poderá cobrar pedágio após encerrar a duplicacão de um trecho de 10% da extensão a escolha dela. Segundo a ANTT, que divulgou na semana passada os estudos das duas rodovias, a previsão é que a BR-116 seja leiloada até o fim de dezembro e a BR-040, até o fim de janeiro.
Menor tarifa - Vencerá a licitação quem oferecer a menor tarifa de pedágio aos usuários. Para a BR-116, o valor teto da tarifa foi definido em R$ 6,40 para cada uma das oito praças. Já para BR-040, o teto para as 11 praças será de R$ 4,20. Não há previsão de cobrança em áreas urbanas. Os valores ainda podem ainda podem ser modificados, já que o TCU (Tribunal de Contas da União) analisa os estudos e pode aprová-los integralmente, com mudanças ou até rejeitá-los (nesse caso, impedindo a continuidade do processo). O tribunal já rejeitou estudos anteriores de ambas as estradas, e os leilões foram cancelados.
Multas por atraso - Segundo Natália Marcassa, diretora da ANTT, para exigir que as empresas cumpram os programas de investimentos, o contrato vai prever o pagamento de multas diárias por atraso na conclusão das obras. A etapa de qualificação do edital também será exigente com as empresas participantes, com o pedido de certificações e garantias de realização das obras. O governo já está em negociação para adiantar etapas do licenciamento ambiental, evitando assim atrasos que ocorreram nas obras previstas em parte das estradas federais concedidas em 2007.
Mais 7 estradas - As outras sete rodovias que serão concedidas à iniciativa privada pelo plano de investimento em logística estão com os estudos em andamento e a previsão é que os leilões aconteçam em 2013, segundo a diretora da ANTT. Em todas as concessões, a taxa de retorno dos investimentos prevista pelo governo foi de 5,5% ao ano. Segundo Marcassa, não houve modificação nos critérios para se chegar ao valor do retorno do investimento, que é menor que a média de 7,5% das concessões de 2007. Os parâmetros que baseiam o cálculo, como taxas de juros e risco, é que são menores atualmente. (Folhapress / Gazeta do Povo)
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COMÉRCIO EXTERIOR I: Balança acumula superávit de US$ 891 milhões em novembro
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 891 milhões nas duas primeiras semanas de novembro, informou nesta segunda-feira (12/11) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Saldo positivo - O saldo positivo da primeira semana — apenas 1° de novembro — foi de R$ 260 milhões, com R$ 1,309 bilhão em exportações e R$ 1,049 bilhão em importações. Já a segunda semana — de 5 a 9 de novembro — teve superávit de R$ 631 milhões, resultado de R$ 5,350 bilhões em importações e R$ 5,981 bilhões em exportações.
Resultado positivo - No ano, o resultado das transações comerciais brasileiras é positivo em US$ 18,262 bilhões. No mesmo período do ano passado o saldo da balança comercial era de US$ 26,451 bilhões. A média diária de US$ 1,215 bilhão nas exportações até a segunda semana de novembro é 11,6 % superior à média diária de US$ 1,089 bilhão dos embarques realizados em todo o mês de novembro de 2011. O crescimento na média diária de exportações envolvendo as categorias básicas e manufaturadas explica o aumento na média diária até a segunda semana de novembro de 2012, quando comparado com o mês inteiro em 2011.
Produtos básicos - As exportações de produtos básicos avançaram 5,5%, dos US$ 502,9 milhões da média diária de novembro de 2011 para US$ 530,3 milhões até a segunda semana de novembro deste ano, por conta, principalmente, de milho em grão; carne suína e bovina; fumo em folhas; petróleo; e algodão em bruto.
Manufaturados - O embarque de manufaturados avançou 30,8% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 514,9 milhões) com novembro de 2011 (US$ 393,6 milhões). Os principais responsáveis pelo crescimento foram plataforma de perfuração/exploração de petróleo; aviões; laminados planos; óleos combustíveis; açúcar refinado; suco de laranja não congelado; medicamentos; e veículos de carga.
Semimanufaturados - Já para os semimanufaturados a média diminuiu 9,4% na mesma comparação, passando de US$ 169,5 milhões em novembro de 2011 para US$ 153,5 milhões até a segunda semana deste mês. O resultado se deve a quedas nas vendas de ferro fundido; ouro em forma semimanufaturada; semimanufaturados de ferro/aço; alumínio em bruto; e óleo de soja em bruto.
Importações - Na outra ponta, as importações cresceram 0,6% até a segunda semana de novembro de 2012, com média diária de US$ 1,067 bilhão, ante US$ 1,060 bilhão em todo o mês de novembro de 2011. No comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos/inorgânicos (+30,7%); combustíveis e lubrificantes (+17,5%); instrumentos de ótica e precisão (+9,5%); plásticos e obras (+5,2%); e cereais e produtos de moagem (+3,1%). (Valor Econômico)
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COMÉRCIO EXTERIOR II: Venda para os EUA compensa queda nos embarques à China
O bom desempenho do comércio com os Estados Unidos mais que compensou a deterioração das transações comerciais entre Brasil e China entre janeiro e outubro deste ano. Enquanto as exportações brasileiras aos chineses caíram US$ 1,93 bilhão nos primeiros dez meses do ano, as vendas aos americanos cresceram US$ 2,19 bilhões. Os EUA deram a maior contribuição individual para evitar que o superávit comercial brasileiro neste ano caísse mais que os 32% registrados de janeiro a outubro: além de comprarem mais, os americanos venderam ao mercado brasileiro US$ 1,33 bilhão a menos que no mesmo período do ano passado.
Saldo negativo - Com o resultado das exportações e importações, o saldo negativo nas relações comerciais do Brasil com os Estados Unidos caiu quase à metade: de quase US$ 7,5 bilhões para menos de US$ 4 bilhões. "Além do aspecto quantitativo, houve também o aspecto qualitativo na mudança: houve redução nas vendas de produtos primários e aumento para os produtos industrializados", notou a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Prazeres. Com a China, a queda nas exportações se deu principalmente nas vendas de produtos básicos, como ferro, petróleo e açúcar.
Produtos básicos - As vendas de produtos básicos aos EUA, como petróleo e milho, tiveram aumento de 5,4%, mas as vendas de industrializados, como aviões e motores elétricos tiveram aumento bem maior, 13%. Essa conta inclui industrializados de baixo valor agregado, como etanol e suco de laranja. As vendas de etanol tiveram crescimento espetacular, de 216% (US$ 816 milhões acima do exportado entre janeiro e outubro de 2011). O etanol passou do décimo ao terceiro posto entre os itens de exportação aos EUA.
Etanol - Segundo o representante de um dos maiores fornecedores do produto aos americanos, o etanol, que entra no país como combustível avançado, beneficiado pelas leis de proteção ambiental, especialmente na Califórnia, tem nos EUA um mercado cativo e crescente, devido aos cronogramas de aumento no uso de combustíveis "limpos", mitigadores do efeito estufa. Os bons resultados com o etanol não estão garantidos, porém. A demanda por álcool no Brasil e a recuperação da produção americana, afetada pela seca nos EUA, podem causar um déficit no comércio bilateral de etanol que hoje é superavitário, alerta uma fonte do setor.
Óleo bruto - Uma commodity também teve forte influência na melhoria do comércio com os EUA: as vendas de óleos brutos de petróleo chegaram a pouco menos de US$ 5,2 bilhões, um aumento de 17% (quase US$ 760 milhões a mais) de janeiro a outubro, comparadas com o mesmo período de 2011. A venda de petróleo tem aumentado progressivamente sua importância - já expressiva - na pauta de vendas aos EUA.
Aumento da fatia - Em 2010, essas exportações representavam 19,8% de todas as vendas aos americanos. No período entre janeiro e outubro de 2011 essa fatia subiu para 21,5% e, no fim do ano passado, já estava em 22,3%. Nos primeiros dez meses de 2012, a parcela ocupada pelas exportações de petróleo já chegou a 22,8%. Esses números indicam que, no futuro próximo, a venda de petróleo brasileiro poderá alcançar um quarto de todas as vendas do país aos EUA.
Alternativa - Segundo um executivo do setor, consultado pelo Valor, o bom desempenho na venda de petróleo é, em grande medida, garantido pela busca, nos EUA, de fornecedores alternativos ao conturbado Oriente Médio, e ocorre apesar do fechamento das operações da Chevron no campo de Frade, e da redução das vendas da Petrobras ao país, devido à queda na produção com a interrupção de atividades, para manutenção de equipamentos na Bacia de Campos.
2013 - Em 2013, com a retomada da produção e exportações da Petrobras (30% das vendas externas da empresa vão aos EUA), há a possibilidade de aumento no volume de exportações desse produto. Mas a maior dependência em relação ao petróleo traz consigo uma incerteza: segundo lembra um alto executivo do setor, a exploração das reservas de óleo e gás de xisto nos EUA, em volumes recordes, deve trazer mudanças no mercado e pode afetar os preços de exportação e a demanda americana, comprometendo o ritmo de crescimento das vendas brasileiras.
Segundo item - O segundo item na pauta de exportações aos EUA (7,5% do total) são os produtos semimanufaturados de ferro ou aço, como ferro-gusa, tarugos, vergalhões e chapas de aço, com usos tão distintos quanto a construção civil e a produção de máquinas. A venda desses produtos cresceu 25% nos primeiros dez meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, seguindo a tendência de crescimento dos demais produtos siderúrgicos, como laminados, que tiveram aumento nas exportações de 68%, embaladas pela recuperação da economia americana.
Outros setores - Tatiana Prazeres aponta outros setores de alto valor agregado com aumento significativo nas vendas aos Estados Unidos, como motores e outros componentes para aviões, com crescimento de 35,4% nos primeiros dez meses do ano. A venda de aviões aumentou 40%, um acréscimo de US$ 162 milhões às receitas de exportação do Brasil.
Explicações - "Como o crescimento é em diferentes setores, haverá diferentes explicações para o resultado", comenta a secretária de Comércio Exterior. "O pano de fundo é o fato de que, embora o crescimento da economia americana não seja muito substantivo, os EUA seguem importando, com oportunidades em diversos setores", diz Tatiana, que vê grande influência também do chamado "comércio intrafirma", de empresas de origem americana com filial no Brasil, como fabricantes de máquinas pesadas. (Valor Econômico)
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FAO: Organização da ONU destaca Brasil no combate à fome
Num cenário de crise econômica internacional, os países precisam reforçar suas políticas sociais para avançar na melhoraria da qualidade de vida das populações mais pobres, reduzindo a fome e o número de subnutridos no mundo. Em entrevista ao Valor, o novo representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para América Latina e Caribe, Raúl Benitez (foto), destacou que o crescimento econômico nos últimos anos foi importante para a diminuição da fome no mundo, porém ele não é suficiente para erradicá-la. "De nada vale um número espetacular da economia e das exportações se depois as pessoas passam fome".
Avanço - O relatório "O Estado da Segurança Alimentar no Mundo (SOFI 2012)", publicado em outubro pela FAO, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Programa Alimentar Mundial (PAM), mostra que a região da América Latina e Caribe foi a que mais avançou. Nos últimos 20 anos houve redução de 16 milhões de pessoas entre os que passam fome. Independente das medidas adotadas, porém, a fome ainda atinge 49 milhões de pessoas.
Subnutrição - Os países latino-americanos que tiveram maiores baixas de subnutridos foram o Brasil e o Peru. "A América Latina foi capaz de levar a melhora na situação econômica para o social. Não é sempre assim. Em alguns casos, o país cresce, mas a situação social não melhora", explicou Benitez, que assumiu o cargo em julho.
Situação de fome - Somente o Brasil retirou 10 milhões de pessoas da situação de fome, o que representa uma queda de 43,5% nos últimos 20 anos. Na avaliação de Benitez, isso ocorreu por conta dos programas de transferência de renda como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Luz para Todos e de aquisição de alimentos de pequenos produtores rurais. No período da crise de 2008/2009, países que não tinham sistema de proteção semelhantes registraram um aumento no número de pessoas que passam fome. Segundo Benitez, o Brasil conseguiu diminuir a quantidade de pessoas que passam fome porque, além de implementar uma política de transferência de renda, desenvolveu uma estratégia para que as pessoas consigam se sustentar no longo prazo. O país atingiu, três anos antes, a meta de erradicar a fome, segundo estabelecido no Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 1, que era reduzir pela metade a proporção de pessoas subnutridas entre 1990 e 2015. No período, essa proporção passou de 14,9% para 6,9%.
Commodities - Sobre os altos e baixos das commodities, o representante da FAO afirmou que a experiência mundial demonstra que "o mercado por si mesmo não resolve todos os problemas". Portanto, defende o desenvolvimento de políticas públicas para beneficiar os pequenos produtores. O impacto desse tipo de iniciativa é grande economicamente porque 80% dos produtores agrícolas pertencem à agricultura familiar na região.
Não piorou - Na avaliação de Benitez, a recente alta de preços de algumas commodities não provocou uma piora no quadro da fome no mundo. "O arroz, por exemplo, não aumentou o preço no mundo. O arroz é o básico para dieta de muitos países, principalmente, na Ásia, onde duas de cada três pessoas sofrem com a fome. Então, não podemos falar de uma crise de preços", explicou. (Valor Econômico)
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ECONOMIA: Mantega quer alta de 8% a 10% do investimento em 2013
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira (12/11) que o governo está acelerando o crescimento da economia para garantir expansão acima de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013. Para garantir esse crescimento, segundo ele, o investimento terá que aumentar entre 8% e 10% em relação a 2012.
Política fiscal sólida - Para Mantega, o Brasil está ancorado em uma política fiscal sólida que habilita o país a tomar medidas anticíclicas. O ministro lembrou que o governo já adotou esse tipo de política em 2008 e 2009, quando o governo injetou R$ 200 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Anticíclica - Mantega, que participou do 2º Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade, no Rio, reiterou que a política anticíclica continuará em 2012 e previu que até o fim do ano o governo terá concedido R$ 45 bilhões em desonerações fiscais, montante equivalente a 1% do PIB. O ministro também disse que o governo está reduzindo o custo de capital para investimento.
Redução do custo financeiro - As medidas incluem, segundo ele, redução do custo financeiro e de tributos. "O investimento fica mais reticente na crise. Temos que tornar atraente investir no Brasil. Não há grandes alternativas para investimento no mundo, então o Brasil é uma ótima alternativa para brasileiros e estrangeiros."
Juros altos - Para o ministro da Fazenda, o Brasil não precisa mais ter taxas de juros elevadas. Respondendo a uma pergunta sobre o efeito das mudanças nas regras dos compulsórios dos bancos, Mantega disse que o que realmente pesa sobre a taxa de juros, a Selic, é a situação da inflação. "Não precisa ter mais as taxas de juros de antigamente, o que não significa que se houver repique inflacionário o Banco Central [pode] estar atuando."
Crise internacional - Mantega disse não acreditar em agravamento da crise internacional. "A crise vai continuar a ser empurrada com a barriga e não vai melhorar nem piorar." Segundo ele, a situação pode melhorar um pouco dependendo da estratégia dos políticos europeus e se o presidente americano, Barack Obama, superar o chamado abismo fiscal. (Valor Econômico)
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