CASTROLANDA I: Cooperativa conquista selo de integridade do Ministério da Agricultura
A Castrolanda conquistou, durante o mês de dezembro, o selo Mais Integridade, um reconhecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para as melhores práticas e programas sobre o assunto entre as companhias do agronegócio. A cooperativa, para receber o reconhecimento, foi avaliada no âmbito da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e práticas anticorrupção.
Quinta edição - Instituído em 2018, a certificação chegou à quinta edição e é dividida em dois selos. O Selo Verde, conquistado pela Castrolanda, é concedido às companhias que conquistam o reconhecimento pela primeira vez. Já o Selo Amarelo homenageia aquelas que conseguem renovar a premiação.
Divulgação - Os premiados da edição 2022/2023 foram divulgados por meio de uma portaria do Mapa publicada no Diário Oficial da União (DOU). A cerimônia oficial de entrega do prêmio está prevista para a primeira semana de fevereiro de 2023.
Compromisso - Para a supervisora de Compliance da Castrolanda, Adriele Schmidt, o reconhecimento só reforça o compromisso da cooperativa em atuar pelo caminho mais íntegro, justo e ético. “Quando somos contemplados com prêmios como estes, temos a chancela de grandes instituições e órgãos nacionais de que nosso programa Cultura C está no caminho certo. É um reconhecimento de que estamos praticando os valores da cooperativa todos os dias, principalmente o valor da ética”, afirma.
Análise e escolha - A análise das informações e a escolha das empresas contempladas foi realizada pelo Comitê Gestor do Selo de Integridade. Ele é composto por uma série de instituições públicas e privadas, encarregadas de verificar o funcionamento dos programas dentro das companhias, bem como questões judiciais e exposição da marca à imprensa.
Apta - Com a conquista do selo, a Castrolanda fica apta a estampá-lo em todos os seus produtos e linhas de divulgação após a realização da cerimônia oficial de entrega da homenagem.
Programa de Compliance - A cooperativa foi uma das que aderiram ao Programa de Compliance do Cooperativismo Paranaense, iniciativa do Sistema Ocepar, executada por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR). (Com informações da Assessoria de Imprensa da Castrolanda)
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CASTROLANDA II: Faturamento atinge valor recorde de R$ 7 bi
A Castrolanda Cooperativa Agroindustrial alcançou, neste mês de dezembro, uma marca inédita em movimentação financeira. Pela primeira vez em sua história, atingiu R$ 7 bilhões em faturamento em 2022, registrando um valor recorde em movimentação na sua história de mais de sete décadas. Esse montante, registrado ainda no início do mês de dezembro, já é um valor 18% superior ao alcançado durante todo o ano de 2021 (R$ 5,8 bilhões). O número consolida a Castrolanda como a maior empresa nascida e sediada na região dos Campos Gerais, com posição de destaque entre as maiores cooperativas do Paraná e do Brasil.
Recorte mais amplo - Em um recorte mais amplo, na comparação com 2020, quando o faturamento alcançou R$ 4,47 bilhões, o aumento no faturamento é 62,8%. Já em relação a 2019, quando o faturamento totalizou R$ 3,5 bilhões, o crescimento da cooperativa foi tamanho a ponto de dobrar nesses três anos. O desempenho foi acima do esperado e do planejado pela cooperativa, que tinha a meta de alcançar um valor na casa dos R$ 5,9 bilhões.
Fatores - Seung Lee, Diretor Executivo da cooperativa, descreve alguns fatores que influenciaram esses resultados. “Quando se fala de como foi 2022, depende muito de cada setor. Alguns setores foram muito punidos pela pandemia, outros nem tanto. O agronegócio passa por uma situação diferente, pois todos precisam comer”, resumiu ele, lembrando de outros fatores que impactaram no setor. Entre eles estão a guerra da ucrânia, elevação no custo dos insumos agrícolas e incertezas no mercado de proteína animal. “O preço dos alimentos subiu muito, e não se pode repassar a inflação ao mercado de consumo, de forma constante, pois chega uma hora em que as pessoas vão começar a parar de consumir algumas coisas devido ao preço, e aí a situação pode apertar. Com isso, devemos estar sempre preparados para o pior”, completou.
União - Presidente da Castrolanda, Willem Berend Bouwman destaca a união dos cooperados e colaboradores para tornar esse crescimento possível. “Pensando em todas as coisas boas que aconteceram na Castrolanda neste ano, fico muito feliz, pois é o resultado do empenho de muitas pessoas, cada um na sua função, trabalhando pelo mesmo objetivo, que é o crescimento da cooperativa. Gostaria de agradecer a todos pela dedicação e construção diária, que resulta em todas as nossas vitórias”, disse, afirmando que embora as expectativas para 2023 sejam incertas, tendo em vista o resultado desses últimos anos, será possível alcançar novas boas marcas com a união cooperativista.
Diversificação contribui para resultados - Um dos fatores que contribuiu para forte desempenho da cooperativa no ano é o fato da Castrolanda atuar em inúmeras frentes, seja na pecuária ou na agricultura. Os principais produtos da cooperativa são o leite, carne suína e a soja. “Pela média de 2022, podemos dizer que foi um bom ano para a cooperativa, mas dependendo do setor, o cenário pode ter sido diferente. Por isso que é importante a diversificação de atividades, pois se ficássemos concentrados em uma única atividade poderíamos sofrer muito”, explica o diretor executivo da cooperativa, Seung Lee. (Site A Rede)
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SICREDI: Campanha Poupança Premiada é encerrada com sorteio de R$ 1 milhão; ganhador é de Ibaiti (PR)
Promovida pela Central Sicredi PR/SP/RJ com o objetivo de incentivar o hábito de poupar e o planejamento financeiro, a campanha Poupança Premiada Sicredi chegou ao final da sétima edição no dia 19 de dezembro, com o sorteio final do prêmio de R$ 1 milhão. Após os procedimentos de auditorias interna e externa, a entrega simbólica da premiação ocorreu na sexta-feira (23/12), véspera de Natal.
Distribuição - Com sorteios semanais entre março e dezembro de 2022, a campanha, que acontece nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro distribuiu aos associados contemplados 200 prêmios de R$ 5 mil, outro de R$ 500 mil no sorteio especial pelo Dia Mundial da Poupança, em outubro, e esse de R$ 1 milhão, ao final da campanha.
Contemplada - Associada da cooperativa Sicredi Norte Sul PR/SP e moradora de Ibaiti (PR), a ganhadora foi contemplada com o prêmio milionário da edição 2022. “Sempre foi Deus. Quando me perguntavam sobre ganhar algum dinheiro/prêmio eu falava exatamente de R$ 1 milhão, não sei por que, mas era um número que eu falava. Eu já trabalho com o Sicredi há anos. E um dia outro associado me falou: você viu que tá acontecendo a Poupança Premiada? Você deposita e concorre a prêmios. Depois disso, coloquei meu dinheiro na poupança porque ia começar a construir. Foi assim que entrei na promoção”, conta.
Alegria - O presidente da Sicredi Norte Sul PR/SP, José Paulo Buso Júnior, celebra a premiação da associada. “Para nós é uma imensa alegria poder entregar esse prêmio aqui na nossa região. Esse recurso vai fortalecer muito toda a comunidade e favorecer o desenvolvimento ao seu redor. Isso mostra como, de fato, fazemos a diferença na vida das pessoas. A Sicredi Norte Sul é pé quente, já que ano passado o prêmio de R$ 500 mil saiu para uma de nossas agências e, neste ano, além do R$1 milhão, tivemos 10 sorteados nos prêmios semanais. Não poderia haver melhor notícia para fechar 2022”, comemora.
Segurança - O presidente ainda destaca que um dos atrativos da poupança é a segurança que a aplicação proporciona, uma vez que o poupador não perde dinheiro. "É uma ótima forma de começar a guardar dinheiro ou acumular sua reserva”. Além disso, no Sicredi os recursos de poupança são utilizados para o desenvolvimento do crédito rural, melhorando a vida de toda a sociedade.
Educação e independência financeira - A gerente de Desenvolvimento em Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adriana Zandoná, destaca a importância de iniciativas que visam ao fomento da educação e à independência financeira, sobretudo por meio da caderneta de poupança, que é a modalidade de investimento mais popular entre os brasileiros.
Recompensa - “Realizar uma ação que incentiva ativamente o hábito de poupar ao oferecer produtos e serviços financeiros alinhados com o perfil do associado e ainda reconhecer os poupadores e recompensá-los por isto reafirma o compromisso Sicredi com a construção de uma sociedade mais próspera e igualitária”, afirma Adriana.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.400 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. Site do Sicredi: Clique aqui. (Imprensa Sicredi)
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SICREDI DEXIS: Árvore Solidária arrecada 18,3 toneladas na região de São Paulo
As agências da Sicredi Dexis localizadas na região centro leste paulista se empenharam na grande campanha Árvore Solidária, que tem o objetivo de arrecadar alimentos para famílias carentes no Natal, e arrecadaram pouco mais de 18,3 toneladas de donativos em 2022.
Itens - Mais precisamente, foram 18.299 quilos de alimentos, além de brinquedos, produtos de higiene e outros itens, atendendo 68 instituições, envolvendo 258 voluntários e impactando mais de 5.000 pessoas.
Meta- Neste ano, a ação chegou à 13ª edição e teve como meta chegar a 180 toneladas de alimentos em todas as 111 agências da instituição financeira cooperativa localizadas no norte e noroeste do Paraná, leste e centro leste paulista.
Cidades - Entre as cidades da região centro leste paulista e que mais angariaram donativos figura Mogi Guaçu (SP). No município, a agência Sicredi Dexis arrecadou 4.410 kg de alimentos, envolveu 17 voluntários, atendeu 21 entidades e beneficiou 9.619 pessoas.
Força-tarefa - Já em São João da Boa Vista (SP), as duas agências da cidade — Centro e Mantiqueira — se mobilizaram em uma grande força-tarefa de importante cunho social e conseguiram 1.400 kg, também formados por cestas básicas. Além de arrecadarem alimentos não perecíveis, cestas básicas e brinquedos, desta vez, as agências já tinham focado os esforços em também captar doações de colchões, móveis e eletrodomésticos, para ajudar famílias que tiveram as casas atingidas pelas inundações provocadas pela forte chuva que castigou a cidade na noite de 22 de novembro.
Arrecadação - “Como aconteceram os alagamentos, já tínhamos destinado alguns itens para famílias que foram afetadas. Então, neste ano, a Árvore Solidária não arrecadou somente alimentos, mas também brinquedos, colchões, camas, entre outros móveis, para essas famílias. Montamos um local próprio para que as pessoas pudessem encaminhar estas doações. Mas, se preferissem passar pela agência, a gente arrecadava e orientava”, disse o gerente Paulo Rubens de Freitas Junior, responsável pela agência Mantiqueira.
Cestas básicas- Já as demais doações de cestas básicas à Árvore Solidária foram destinadas a duas instituições assistenciais de São João: Lar dos Vicentinos — que ajuda famílias carentes em São João — e Projeto VivaVida — centro de apoio para pessoas carentes em tratamento de câncer.
Agência - “Uma tonelada e 100 kg foi somente na agência Mantiqueira. A agência Centro conseguiu mais 300 kg. Nós entregamos aos Vicentinos alimentos, brinquedos e peças de roupas para o bazar. Já a agência Centro também destinou cestas básicas a 14 famílias carentes de São João”, disse o gerente Freitas Junior.
AGÊNCIAS SICREDI DEXIS — CENTRO LESTE PAULISTA
MOGI GUAÇU
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4.000 Kg
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ESTIVA GERBI
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1.500 Kg
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ITAPIRA CENTRO
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1.200 Kg
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SÃO JOÃO DA BOA VISTA
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1.400 Kg
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MOGI MIRIM
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1.001 Kg
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CACONDE
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1.000 Kg
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SANTO ANTÔNIO DO JARDIM
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1.000 Kg
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AGUAÍ
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910 Kg
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SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
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640 Kg
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SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA
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780 Kg
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TAPIRATIBA
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700 Kg
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ÁGUAS DA PRATA
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630 Kg
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ESPÍRITO SANTO DO PINHAL
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600 Kg
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ITOBI
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547 Kg
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CASA BRANCA
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480 Kg
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DIVINOLÂNDIA
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480 Kg
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MOCOCA
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346 Kg
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SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS
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320 Kg
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VARGEM GRANDE DO SUL
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300 Kg
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SÃO BENEDITO DAS AREIAS
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200 Kg
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ITAPIRA
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65 Kg
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TOTAL
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18.299 Kg
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Árvore solidária - A campanha começou em 2010 na agência de Paranavaí e logo essa solidariedade se espalhou por toda a cooperativa de crédito. Em 2021, ano em que 19 milhões de brasileiros enfrentaram situação de fome, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, a campanha levou alimentos para a mesa de mais de 10 mil pessoas. Foram arrecadadas 165 toneladas de alimentos, superando a meta de 150 toneladas. Além de ajudar a comunidade, a Árvore Solidária vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), do qual a Sicredi Dexis é signatária desde 2012.
Sobre a Sicredi Dexis - A Sicredi Dexis (novo nome da Sicredi União PR/SP) é uma cooperativa com 37 anos de história. Atualmente, a instituição financeira possui 112 agências espalhadas por mais de 80 municípios na sua área de atuação: o norte e noroeste do Paraná, e as regiões centro e centro leste paulista, no interior de São Paulo. Atualmente, a Sicredi Dexis, maior cooperativa dentro do sistema Sicredi, conta com 1.300 colaboradores e 400 mil associados, entre titulares, cotitulares e poupadores, que, como são sócios, têm participação nas decisões e resultados.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.200 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros.Site do Sicredi: www.sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi Dexis)
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CRESOL: Cooperativa desenvolve projeto com foco na 3ª idade
Formada em 1995, a Cresol sempre se preocupou em dar sua contribuição para o desenvolvimento das comunidades onde está inserida. Além de linhas de crédito e a prestação dos serviços financeiros, a Cresol também investe em projetos que possam atingir não só os seus cooperados, mas também seus familiares e a comunidade em geral.
“Ativa Idade” - Entre as iniciativas mais recentes está o “Ativa Idade”, um projeto idealizado pela Cresol com o objetivo de promover a inclusão, o reconhecimento e a integração do público idoso no contexto social. O projeto foi iniciado no mês de outubro, tendo como referência o Dia do Idoso.
Atividades - O projeto envolve palestras, oficinas, dinâmicas, workshops, entre outras atividades, que inclui debates sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento social, cultural e econômico, além de encontros sobre saúde psicossocial, alimentação saudável, cuidados de segurança em casa e uso de tecnologias.
Quadro - “Atualmente a Cresol possui um quadro significativo de cooperados da melhor idade, eles representam cerca de 25%. E seguindo o nosso posicionamento institucional, este projeto quer reforçar ainda mais a mensagem de “uma Cresol para todos”. É também mais uma iniciativa onde conseguimos estreitar relacionamentos como os nossos cooperados e exercer alguns dos princípios do cooperativismo como Educação, Formação e Informação e Interesse pela Comunidade”, afirma o presidente da Cresol, Cledir Magri.
Ações - Durante o último mês, seis cooperativas iniciaram as ações pelo Projeto Ativa Idade, somando a participação de mais de 2 mil idosos. O objetivo é que o projeto tenha continuidade com a realização de encontros periódicos para este público, ampliando também para outras regiões.
Outras iniciativas - Vale reforçar que o projeto não é uma ação isolada da Cresol, que já conta com várias outras iniciativas voltadas para perfis e faixa etárias diferentes. Só em 2021 foi possível impactar 56.285 crianças e jovens de 546 municípios diferentes, por meio de mais de 36 mil atividades cooperativas com escolas. Outro Projeto, intitulado como Rota de Gestão, que fomenta o protagonismo de jovens e mulheres empreendedoras, também beneficiou, em 2021, 543 cooperados, contando com a participação de 51% de mulheres e 73% de jovens até 29 anos.
Sobre a Cresol - Com 27 anos de história, mais de 780 mil cooperados e 730 agências de relacionamento em 18 estados, a Cresol é uma instituição financeira que está se consolidando entre as principais cooperativas financeiras do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais. (Imprensa Cresol)
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TRIGO: Pelo segundo ano consecutivo, produção nacional bate recorde
Com as colheitas 100% concluídas no Sul do país, a safra brasileira de trigo em 2022 chegou ao seu fim. No balanço final, mais uma safra recorde. A produção deste ciclo atingiu 9,5 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 24% em comparação a 2021, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Apesar desses números, porém, a safra foi marcada por contrastes em diferentes regiões produtoras do cereal.
Paraná - No Paraná, por exemplo, os números finais de produção fecharam em 3,38 milhões de toneladas, valor abaixo do potencial que o estado possui. Ainda assim, o volume foi cerca de 5% maior que o produzido em 2021. “No norte e centro-oeste paranaense, a queda na produção foi decorrente da falta de chuvas até o mês de agosto. Já nas demais regiões, as geadas e chuvas na colheita reduziram não só o volume, como também a qualidade”, destaca o analista de trigo do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral/PR), Carlos Hugo Godinho.
Próxima safra - Segundo ele, apesar disso, a área de trigo no estado poderá contar com aumento para a próxima safra, sobretudo em regiões que possam atrasar a colheita da soja e, consequentemente, a semeadura do milho segunda safra. Conforme o gerente comercial da Biotrigo para a América Latina, Fernando Michel Wagner, o excesso de chuvas e a ocorrência de geadas também foram observados na principal região produtora do estado de São Paulo, o que não deve impactar na redução de área, pela alta demanda local pelo grão.
Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o cenário foi outro. As safras de trigo nesses estados foram recorde em área e produção, e a cultura foi uma grande aliada dos produtores para balancear o fluxo de caixa após as frustrações da safra de verão. “Tivemos uma seca bem grande na soja e no milho, então ficamos com um prejuízo e o trigo veio para ajustar as contas, nos dando um auxílio enorme”, revela o agricultor de Tapera (RS), Alexandre Picinin. O produtor atingiu uma média de 86 sacas por hectare em sua lavoura, que ainda contou, em algumas áreas, com produtividades acima de 100 sc/ha. “Um fator que evoluiu consideravelmente nos últimos anos foram as cultivares, que cada vez mais saem melhores em questão de produtividade e fitossanidade. Isso nos anima muito”, comenta.
Remuneração - De acordo com o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, o acréscimo na área de trigo no estado, além dos benefícios que a cultura traz ao sistema de produção, está diretamente ligado às expectativas de remuneração por parte dos agricultores. “Atualmente, temos a tranquilidade de que o trigo possui um espaço generoso no estado, por suas alternativas de mercado, como o moageiro, de exportação, para ração, etanol, entre outros, e pelo avanço tecnológico da genética, em que a cultura é uma das principais expoentes nesse quesito”, afirma. Para Rugeri, ao que tudo indica, o estado deverá contar com uma expansão da área de trigo na próxima safra. “O cenário é positivo e o produtor quer. Tenho a convicção de que a safra de 2022 será um divisor de águas entre o produtor de trigo e o triticultor”, declara.
O trigo para além das principais regiões produtoras: o balanço de safra no Cerrado - Quando se fala em trigo no Brasil, é recorrente a temática da busca pela autossuficiência do cereal no país. E para isso ser alcançável, o Cerrado é peça-chave nesse processo. Conforme Wagner, a safra de trigo de 2022 no Cerrado passou por uma das maiores secas dos últimos anos. “Quando são olhadas as produtividades, especialmente no sistema de sequeiro, elas não foram altas, devido à falta de chuvas. Por outro lado, quando olhamos para a rentabilidade, o produtor teve as suas expectativas superadas.
Futuro - Com isso, ele está dando um olhar para o futuro, fator que vem consolidando a ampliação de área do cereal na região”, aponta. Para Wagner, essa safra é a prova de que o melhoramento genético local, somado com uma assistência técnica qualificada, será essencial para a consolidação da cultura e ampliação da taxa de sucesso do agricultor. “Mesmo com os desafios que a variabilidade climática, aspecto marcante nessa região, impõe à cultura, há um claro movimento de avanço do trigo no Cerrado”, conclui. (Assessoria de Imprensa da Biotrigo Genética)
FOTO: Divulgação Biotrigo / Gui Benck
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FUNCAFÉ: Conselho aprova realocação de R$ 93,2 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
O Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou a realocação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) de R$ 93,2 milhões devolvidos pelos agentes financeiros e que não foram aplicados. A reunião entre os representantes do conselho ocorreu no último dia 21 de dezembro (quarta-feira).
Distribuição - A distribuição dos recursos foi feita considerando a demanda de outros bancos e cooperativas de crédito interessados. Foram alocados mais de R$ 39 milhões para a linha de financiamento para Comercialização, R$ 40,3 milhões para Aquisição de Café - FAC e R$ 13,9 milhões para Recuperação de Cafezais Danificados.
Disponibilidade - “O interesse do Funcafé com este procedimento foi de garantir a disponibilidade de recursos financeiros para atendimento ao setor cafeeiro, inclusive para os produtores que tiveram danos nas lavouras em virtude das adversidades climáticas'', explica Silvio Farnese, diretor de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Recordes - Nesta safra, as aplicações do Funcafé são recordes, com R$ 4,4 bilhões já contratados, representando 87,3% do total de R$ 6 bilhões alocados no fundo. O estado de Minas Gerais utilizou 70% do total, seguido pelo Espírito Santo (14%) e São Paulo e Paraná (13%) juntos. (Mapa)
FOTO: José Fernando Ogura / AEN
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BOLETIM LOGÍSTICO: Preço do frete apresenta alta em todas os estados analisados, na comparação com novembro de 2021
O preço do frete em novembro de 2022 aumentou em todas as praças analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) conforme divulgado na edição de dezembro do Boletim Logístico, publicado no site da estatal. A variação de preços oscilou entre 9% (na rota Campo Mourão a Paranaguá - PR) e 96% (na rota Cristalina a São Simão - GO), na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, na comparação com outubro de 2022, constata-se estabilidade ou pequenas variações.
Demanda enfraquecida - O mês de novembro de 2022 apresentou demanda por fretes enfraquecida na maioria dos estados analisados, com movimento típico de entressafra. Espera-se o reaquecimento do mercado a partir de janeiro de 2023, com a aceleração da colheita de soja. De forma geral, o mercado interno manteve uma demanda firme de grãos e farelos com destino às regiões produtoras de rações animais no Sul do Brasil, compensando parcialmente a diminuição no volume das exportações.
Preços - Com relação aos preços, as demais praças seguem comportamento semelhante ao registrado no estado goiano, com aumento geral das cotações de frete quando comparado com o mesmo período de 2021. Já com relação aos valores praticados no mês passado se verifica uma leve queda para a maioria das praças.
Questões pontuais - Em alguns locais, questões pontuais contribuíram para as oscilações. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, as incertezas em relação ao momento político, a expectativa quanto ao comportamento do mercado, entre outros fatores, influenciaram para a redução das movimentações dos produtos rumo aos portos. No Distrito Federal, o clima chuvoso deste período também foi um fator que limitou os embarques locais de grãos.
Paraná - Já no Paraná, além dos protestos nas rodovias, a queda na demanda também decorreu da baixa disponibilidade de soja na região de Ponta Grossa, uma vez que cerca de 99% da produção já havia sido comercializada. Na região do Sealba (Sergipe, Alagoas e Bahia) e centro da Bahia, houve equilíbrio entre oferta e demanda para o transporte de milho e hortifrutis e as cotações apresentaram-se estáveis. Já no Piauí, a tendência de queda nos preços pode ser explicada principalmente pela diminuição dos estoques, como observado em outubro e intensificado em novembro.
Exportações - O volume acumulado das exportações de milho entre janeiro a novembro de 2022 atingiu 48,87 milhões de toneladas, contra as 22,27 milhões apuradas no mesmo período do ano passado, o que representa crescimento de 119,4%. O forte ritmo das exportações brasileiras tem sido impulsionado pelos excelentes preços internacionais ao longo da temporada, a despeito das expectativas recentes, que apontam para uma maior folga no quadro de oferta e demanda mundial.
China - Até o início deste ano, a China importava milho principalmente dos Estados Unidos e da Ucrânia. Com a guerra com a Rússia e o desentendimento com o governo chinês, em razão da questão taiwanesa, o gigante asiático passou a adquirir mais produtos alternativos, como sorgo e cevada, além de buscar novos fornecedores de milho. O cenário beneficiou as negociações com o Brasil, e as exportações do milho nacional para a China já aumentam a partir desta safra comercial.
Queda - Por outro lado, as exportações brasileiras de soja apresentaram queda de 7,9%, reflexo da redução na produção brasileira deste ano e do menor ritmo observado na comercialização interna. O volume acumulado comercializado entre janeiro e novembro de 2022 foi de 88,14 milhões de toneladas, contra 95,72 milhões em igual período de 2021. As últimas semanas foram marcadas por oscilações na Bolsa de Chicago, particularmente devido ao retorno do “dólar soja” na Argentina, que voltou a vigorar a partir de 28 de novembro.
Câmbio - O "dólar soja” estabelece uma taxa de câmbio específica para o complexo soja, o que impulsionou fortemente as vendas daquele país, ao ponto de o grão argentino ter retirado compradores dos Estados Unidos, impactando Chicago negativamente. Adicionalmente, a desvalorização do dólar no Brasil enfraquece o potencial de vendas externas. No comparativo com as exportações brasileiras de outubro de 2022, a oleaginosa apresentou em novembro uma redução de 31,7%.
Dados - O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que contém dados coletados nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Paraná, Bahia e Piauí. O estudo mostra aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a análise completa desta edição no site da Companhia. (Conab)
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TRANSPORTE I: ANTT promove mudanças na resolução sobre Pagamento Eletrônico de Frete (PEF)
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, através da Resolução nº 6.005/2022, a alteração da Resolução nº 5.862/2019, que regulamentou o cadastro necessário da Operação de Transporte para a geração do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) e os meios de pagamentos do valor do frete referentes à prestação de serviços de transporte rodoviário remunerado de cargas. A nova Resolução entra em vigor em 2 de janeiro de 2023.
Principais mudanças - As principais alterações no novo regramento se dão em dois tópicos:
1. Pagamento Eletrônico de Frete (PEF): a resolução agora determina que o pagamento será efetuado em conta de depósito ou em conta de pagamento pré-paga mantida em instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, de livre escolha do transportador autônomo prestador do serviço, e informado no documento eletrônico de transporte.
2. Habilitação das instituições de Pagamento Eletrônico de Frete: elas devem, necessariamente, participar do arranjo de pagamentos instantâneos (PIX) instituídos pelo Banco Central do Brasil, sendo da autarquia monetária a competência para habilitá-las. Aquelas que foram habilitadas pela ANTT devem cumprir os novos requisitos estabelecidos pelo legislador, tornando-se parte do rol das instituições de pagamento, agora sob supervisão do Banco Central do Brasil.
Dispositivos - Sobre o CIOT, a nova regra mantém os dispositivos da Resolução n° 5.862/2019, pois se entende que seja importante a construção de uma transição para manter o ininterrupto funcionamento do CIOT nos atuais termos até sua efetiva integração com o DT-e. (ANTT)
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TRANSPORTE II: ANTT publica criação do Programa Vias Seguras
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, por meio da Deliberação nº 409/2022, a criação do Programa Vias Seguras (PVS/ANTT), com o objetivo de prevenir e reduzir riscos e severidade de sinistros nas rodovias e ferrovias federais concedidas. O programa pretende trabalhar os seguintes eixos: Gestão da Segurança Viária; Segurança Viária e Mobilidade em rodovias e ferrovias; Conhecimentos, Tecnologias e Inovações; Modelagem de Concessões; Educação para o Trânsito nas Concessões; Saúde nas Vias Rurais e Urbanas; Normatização e Fiscalização; Parceiras, Apoios e Fundings; e o Observatório de Segurança Rodoviária da ANTT (OBSEG).
Ações - Composto por 62 ações, iniciativas e projetos relacionados à segurança viária e à mobilidade, o programa será conduzido pela Superintendência de Infraestrutura Rodoviária (Surod/ANTT), engloba ações voltadas às diferentes áreas de atuação da Agência (transporte rodoviário e ferroviário, de cargas e de passageiros, nacional e internacional) e nasce aderente às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) aplicadas à infraestrutura de transportes terrestres.
2030 - O PVS/ANTT compreenderá iniciativas até 2030, mas com metas estabelecidas para os primeiros 36 meses, que deverão ser apresentadas em até 60 dias após o estabelecimento do programa, que entra em vigor no dia 2 de janeiro de 2023.
Declaração de Estocolmo - O programa está alinhado às ações e aos compromissos do Governo Federal perante a Declaração de Estocolmo para a segunda década de segurança viária; ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Penatrans); e às políticas públicas voltadas para o setor, destacadamente a Política Nacional de Transportes (PNT), o Plano Nacional de Logística (PNL) e a Política de Modernização da Infraestrutura Federal de Transporte Rodoviário (inov@BR).
Parcerias - As concessionárias responsáveis pelas rodovias e ferrovias federais são as principais parceiras da ANTT na implementação bem-sucedida das ações previstas. O programa prevê ainda a participação de integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e Transporte, com ações alinhadas aos objetivos da indústria, da academia, do governo e do setor produtivo, podendo ainda serem convidados outros setores que porventura desempenhem atividades de interesse do programa. (ANTT)
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RENOVABIO: Governo define redução de gases de efeito estufa dos combustíveis
O presidente Jair Bolsonaro aprovou resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que define metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis nos próximos dez anos, no âmbito da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio). A medida foi publicada nessa terça-feira (27/12) no Diário Oficial da União.
Meta global - A resolução fixa o valor da meta global para o período entre 2023 e 2032, além dos intervalos de tolerância. Pela 2023, as distribuidoras terão de adquirir 37,47 milhões de créditos de descarbonização (CBIOs).
2024/2031 - Para o período 2024/2031, não houve alteração nas metas que já haviam sido estabelecidas pelo CNPE em outubro de 2021, mas houve adição de valores para o ano de 2032, definido agora em 99,22 milhões de CBIOs.
Redução de emissões - Os créditos de descarbonização fazem parte do programa RenovaBio, que determina que os distribuidores de combustíveis líquidos têm uma meta compulsória de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.
Emissão - O crédito é emitido por produtores e importadores de biocombustíveis, devidamente certificados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Notas fiscais - O volume a ser adquirido pelas distribuidoras é baseado nas notas fiscais de compra e venda dos combustíveis. A meta anual de descarbonização dessas empresas que vendem combustíveis fósseis é calculada pela ANP.
Forma - Adquirir CBIOs é a única forma de atingir as metas. De acordo com Ministério de Minas e Energia, um CBIO equivale a uma tonelada de emissões evitadas, o que representa sete árvores em termos de captura de carbono. (Agência Brasil)
FOTO: Agência Brasil / Arquivo
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MEIO AMBIENTE: Medida Provisória estimula mercado de créditos de carbono na gestão de florestas
O presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória (MP 1.151/2022) que pretende estimular o mercado de créditos de carbono e aproveitar o potencial de conservação da biodiversidade no país. A matéria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira (27/12).
Direito - De acordo com o texto, o contrato de concessão de florestas públicas passa a prever o direito de comercializar créditos de carbono e produtos e serviços florestais não madeireiros. É o caso de serviços ambientais; acesso ao patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado para fins de conservação, pesquisa, desenvolvimento e bioprospecção; restauração e reflorestamento de áreas degradadas; atividades de manejo voltadas a conservação da vegetação nativa ou ao desmatamento evitado; turismo e visitação na área outorgada; e produtos obtidos da biodiversidade local.
Origem - Ainda segundo a MP 1.151/2022, os créditos de carbono e serviços ambientais podem decorrer da redução de emissões ou remoção de gases de efeito estufa e da manutenção ou aumento do estoque de carbono florestal. Outras hipóteses são conservação e melhoria da biodiversidade, do solo e do clima e benefícios ecossistêmicos, previstos na Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (Lei 14.119, de 2021).
Licenciamento - De acordo com o texto, a exploração das florestas depende de licenciamento pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), após aprovação do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). A aprovação do PMFS confere ao detentor a licença ambiental para a prática do manejo florestal sustentável, mas não se aplica a outras etapas de licenciamento ambiental.
BNDES - A medida provisória estabelece ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode habilitar agentes financeiros ou fintechs, públicos ou privados, para atuar nas operações de financiamento com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). Antes, só podiam ser habilitados o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e outros agentes financeiros públicos.
Regime de urgência - A MP 1.151/2022 entra em regime de urgência em 19 de março de 2023 e perde a validade em 2 de abril. As emendas ao texto podem ser apresentadas até 3 de fevereiro. (Agência Senado, com informações da Presidência da República)
FOTO: Felipe Werneck / Ibama
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NOVO CAGED: Brasil tem novo recorde histórico de empregos formais gerados no país: 43,1 milhões
O Brasil registrou, em novembro, saldo positivo de 135.495 postos de trabalho formais. Os dados são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados, nesta quarta-feira (28/12), em entrevista coletiva pelo ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira. O estoque de trabalhadores com carteira assinada no país alcançou novo recorde histórico com 43.144.732 postos de trabalho.
Desempenho positivo - O resultado do mês manteve o desempenho positivo do mercado formal no país, somando saldo de 2.466.377 empregos formais no país até novembro, decorrentes de 21.230.904 admissões e 18.764.527 desligamentos no período. De julho de 2020 a novembro de 2022, período de retomada do emprego formal no país, o saldo alcançou 6.450.256 novos postos de trabalho. Já considerando-se os últimos 12 meses (de dezembro de 2021 a novembro de 2022) o país tem saldo positivo de 2.173.080 empregos com carteira assinada – resultado de 22.710.744 admissões e 20.537.664 desligamentos.
Novembro - No mês de novembro, o saldo positivo de empregos celetistas foi verificado em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para São Paulo (com 50.908 postos), Rio de Janeiro (25.223 postos) e Rio Grande do Sul (11.679 postos).
Análise - Na análise por grupamento de atividades econômicas, dois dos cinco grandes grupos tiveram saldo positivo. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor do Comércio (com 105.969 postos), com destaque para subsetor do Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (+20.731). Em seguida, com saldo de 92.213 postos de trabalho formais, vem o setor de Serviços. Destaque para o subsetor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de 52.358 vagas no mês. A Indústria apresentou saldo negativo (-25.207), com impacto principalmente do setor sucroalcooleiro. Também tiveram saldo negativo o setor da Construção (-18.769) e Agropecuária (-18.211).
Dados completos - Os dados completos do Novo Caged estão disponíveis no link http://pdet.mte.gov.br/novo-caged. (Ministério do Trabalho)
FOTO: Gilson Abreu / AEN
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ECONOMIA I: Confiança da indústria sobe em dezembro, após três meses de quedas
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), subiu 1,2 ponto em dezembro, para 93,3 pontos, após três meses de quedas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 2,1 pontos.
Melhora - Segundo o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini, após três meses em queda, a confiança da indústria melhorou em dezembro, mas não foi suficiente para recuperar as perdas sofridas no ano. O pesquisador destacou que parte da indústria sofreu com problemas de insumos e outra, com redução de demanda, levando a um aumento dos estoques em 2022.
Demanda e estoques - Ele acrescentou que o resultado de dezembro mostra melhora da situação atual influenciada por ligeiro aumento na demanda e dos estoques. “Apesar da melhora pontual, o nível de confiança segue baixo em todas as categorias de uso e na maior parte dos segmentos. Em relação às percepções de futuro, os empresários seguem cautelosos quanto às contratações possivelmente influenciados por um cenário de desaceleração econômica e política monetária contracionista”, disse, em nota, Pacini.
Segmentos - Em dezembro, houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais monitorados pela sondagem. O Índice Situação Atual (ISA) cresceu dois pontos, para 93,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) acomodou-se ao variar 0,2 ponto para 92,8 pontos.
Quesitos - De acordo com a pesquisa, entre os quesitos que integram o ISA, o indicador que mede a situação atual dos negócios foi o que mais influenciou ao subir 2,8 pontos para 92,5 pontos. Segundo o Ibre/FGV, o resultado reflete uma percepção de ligeira melhora da demanda e redução dos estoques no período com altas de 0,6 e 2,3 pontos, para 92,1 e 102,5 pontos, respectivamente.
Piora - Entre os quesitos que medem as expectativas, apesar de aumento do otimismo em relação à produção, há piora do cenário de emprego no setor: o indicador que mede as perspectivas sobre emprego piorou pelo quarto mês consecutivo ao cair 4,2 pontos para 95,1 pontos, menor patamar desde julho de 2020 (93 pontos). O indicador se mantém abaixo dos 100 pontos, o que sinaliza uma desaceleração das contratações nos próximos meses.
Produção - Já o indicador que mede as perspectivas sobre a produção para os próximos três meses subiu três pontos para 94,1 pontos. “No horizonte de seis meses, a tendência dos negócios subiu 1,7 ponto para 89,5 pontos, mas não recupera as perdas sofridas no mês anterior se mantendo abaixo dos 100 pontos desde setembro de 2021 (102,7 pontos)”, diz a FGV.
Capacidade instalada - Segundo a sondagem, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria cedeu 0,2 ponto, para 79,6% pior resultado desde maio de 2021 (77,8%). (Agência Brasil)
FOTO: Pixabay
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ECONOMIA II: Saldo de crédito ampliado cresce e atinge R$ 14,7 trilhões
O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro atingiu, em novembro deste ano, R$ 14,7 trilhões. A cifra, divulgada nessa terça-feira (27/12), em Brasília, pelo Banco Central (BC), representa aumento de 1,3% em comparação com o montante de outubro (R$ 14,6 trilhões) e corresponde a 150% do Produto Interno Bruto (PIB).
Operações - O crédito ampliado ao setor não financeiro compreende, além das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) – empréstimos e financiamentos concedidos por bancos e outras instituições financeiras –, as operações de crédito dos demais setores institucionais residentes, os títulos de dívida públicos e privados e os créditos concedidos por não residentes (dívida externa).
Atualização - A atualização mensal da estatística indica as principais fontes de recursos utilizadas para o financiamento dos setores público e privado não financeiros da economia brasileira, permitindo a análise do nível e do perfil de endividamento do governo, das empresas e das famílias.
Saldo - Segundo o Banco Central, o aumento do saldo, em novembro, decorre das operações com títulos públicos de dívida (expansão de 1,4%), empréstimos do SFN (1,1%) e empréstimos da dívida externa (1,9%, em parte por conta da depreciação cambial de 0,7% no mês).
Famílias - O crédito ampliado às famílias atingiu R$ 3,4 trilhões – aumento mensal de 1,4% e de 17,9% em 12 meses. Já o crédito ampliado a empresas teve alta de 0,7%, atingindo R$ 5,1 trilhões (52,1% do PIB), tendo sido influenciado principalmente pelo aumento de 1,9% nos empréstimos da dívida externa.
12 meses - Nos 12 meses encerrados em novembro, a elevação de 9,6% do crédito ampliado a empresas decorreu principalmente da expansão de 26% em títulos de dívida e de 10,8% na carteira de empréstimos e financiamentos do SFN.
Empréstimos bancários - Considerando apenas o crédito do SFN (empréstimos e financiamentos concedidos por bancos e outras instituições financeiras), os empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil totalizaram R$ 5,3 trilhões – alta mensal de 1% que, segundo o BC, resulta dos incrementos de 0,4% no crédito destinado a empresas (R$ 2,1 trilhões) e de 1,5% no direcionado a famílias (R$ 3,2 trilhões).
Fluxo total - O fluxo total de contratações de crédito somou R$ 506,4 bilhões em novembro, com alta de 21,9% no acumulado em 12 meses, mas, em comparação a novembro de 2021, a expansão do crédito se desacelerou, recuando de 15,7% em outubro para 14,7% em novembro. No crédito a pessoas jurídicas, o indicador caiu de 10,2% para 9,4%, enquanto nas operações a pessoas físicas a retração foi de 19,6% para 18,5%.
Recursos livres - O crédito com recursos livres para empresas somou R$ 1,4 trilhão em novembro, com estabilidade no mês e alta de 10,8% em 12 meses (13,2% em outubro). Já o crédito com recursos livres a famílias alcançou R$ 1,8 trilhão, com altas de 1,5% no mês e de 19,1% em 12 meses.
Inadimplência - A inadimplência do crédito total do sistema financeiro, que considera os atrasos superiores a 90 dias, alcançou 3,1% da carteira em novembro, com alta de 0,1 ponto percentual, refletindo a elevação na inadimplência do crédito livre, situada em 4,3%. O endividamento das famílias com operações de crédito do SFN alcançou 49,8% em outubro, com elevações de 0,2 ponto percentual no mês e de 1,4 ponto percentual em 12 meses.
Taxa de juros - A taxa de juros média cobrada das famílias subiu, em novembro, na comparação com outubro, e ficou estável para as empresas. Segundo dados do Banco Central, a taxa para empresas subiu 1,8 ponto percentual para 59% ao ano, em novembro. No caso das empresas, na comparação com o mês anterior, ficou estável em 23,4% ao ano.
Autonomia - Essas taxas são do chamado crédito livre, aquele em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo, e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.
Direcionado - No caso do crédito direcionado, a taxa de juros subiu 0,3 ponto percentual para pessoas físicas e ficou em 11,3% ao ano. Para as empresas, a alta foi de 2,1 ponto percentual, chegando a 11,1% ao ano. (Agência Brasil)
FOTO: Pixabay
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SAÚDE I: Brasil registra 35,8 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas
O Ministério da Saúde divulgou, nessa terça-feira (27/12), novos números da pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 35,8 mil novos casos da doença e 230 óbitos.
Acumulado - Desde o início da pandemia, o país acumula 36,2 milhões de casos confirmados da covid-19 e 693,1 mil mortes registradas. O número de pacientes recuperados soma 34,8 milhões.
Estados - O estado de São Paulo tem o maior número de registros de covid-19 e de mortes em consequência da doença – 6,2 milhões de casos e 177,2 mil óbitos. Em seguida, aparecem Minas Gerais (4 milhões de casos e 64,3 mil óbitos); Paraná (2,8 milhões de casos e 45,6 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,8 milhões de casos e 41,4 mil óbitos).
Vacinação - Segundo o vacinômetro do Ministério da Saúde, 497,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 já foram aplicadas no país, sendo 181,4 milhões da primeira dose e 163,9 milhões da segunda, além de 102,3 milhões da primeira dose de reforço e 40 milhões do segundo reforço. (Agência Brasil)

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SAÚDE II: Sesa confirma mais 2.622 novos casos e oito óbitos no Paraná
De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado nessa terça-feira (27/12) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou 2.622 novos casos e oito óbitos provocados pela Covid-19, dos quais 1.916 casos e uma morte nas últimas 24h. Assim, o Estado acumula, desde o início da pandemia, 2.840.508 casos confirmados e 45.440 mortes decorrentes da doença.
Meses - Os casos confirmados divulgados nesta data são de: dezembro (2493), novembro (27), agosto (3), julho (1), junho (5), maio (3), abril (2), março (2), fevereiro (3) e janeiro (74) de 2022; agosto (1), julho (1), maio (1) e abril (2) de 2021; e dezembro (3) e outubro (1) de 2020.
Municípios - Os pacientes que foram a óbito residiam em: Araucária (3) e Londrina (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Francisco Beltrão, Curitiba e Cascavel. (Com informações da Sesa)
Clique aqui e confira o boletim completo
FOTO: Sesa
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SAÚDE III: Ministério deve ampliar vacinação de crianças contra Covid-19
O Ministério da Saúde deve liberar nos próximos dias autorização para vacinação de crianças de seis meses a 4 anos com imunizante da Pfizer contra a covid-19. Até então, o governo federal havia distribuído as primeiras doses apenas para as crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade.
Recomendação - De acordo com a pasta, a recomendação passará a valer a partir da publicação do parecer técnico da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e de uma portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério.
Vacinas bivalentes - No domingo (25/12), foram entregues 2,8 milhões de doses de vacina bivalente BA.4/BA, que protege contra a cepa original e duas subvariantes ômicron.
Distribuição - As ampolas serão distribuídas após passarem por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. (Agência Brasil)
FOTO: Pixabay
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