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Sistema Ocepar - Paraná Cooperativo - Informe Diário

Informe Paraná Cooperativo - edição nº 3062 | 01 de Abril de 2013

SISTEMA OCEPAR: Diretores debatem infraestrutura

O projeto de implantação do trecho ferroviário entre Maracaju (MS) e Paranaguá (PR), considerado pelo setor produtivo como importante para viabilizar o escoamento de grãos por meio do porto paranaense, foi um dos temas discutidos na reunião ordinária da diretoria da Ocepar, ocorrida na manhã desta segunda-feira (01/04), em Curitiba. O assunto foi debatido com a participação do secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e de representantes da Andrade Gutierrez, entre eles, o diretor Hércules P.V. de Barros.

AGO - À tarde, a partir da 13h, os diretores participam das Assembleias Gerais Ordinárias das entidades que integram o Sistema Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar; Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar). Na oportunidade, será apreciado o relatório de atividades referente ao ano de 2012. Haverá ainda a apresentação dos resultados obtidos no ano passado e submetidos à aprovação o plano de metas de 2013 e o orçamento para o atual exercício.

Homenagens – Na AGO, a Ocepar fará a entrega dos Troféus “Ocepar” e “Cooperativas Orgulho do Paraná” a personalidades que se destacaram por ter contribuído para o desenvolvimento do cooperativismo paranaense. Serão homenageados o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, e os cooperativistas Willem de Geus e Ignácio Aloysio Donel. 

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EXPOLONDRINA: Fórum Brasil Agro discute produção e logística

Na próxima quinta-feira (04/04), o Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo e a Cooperativa Agroindustrial Integrada realizam, em Londrina, o Fórum Brasil Agro. O evento, que ocorre no mesmo dia da abertura oficial da ExpoLondrina, será transmitido em vídeo e em tempo real pelo site www.agrogp.com.br. Em discussão, como o Brasil pretende enfrentar os gargalos logísticos para sustentar a produção e exportação de grãos.

Debate - Entidades que representam os produtores rurais poderão debater o assunto com o coordenador de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Derli Dossa; o representante da Empresa de Planejamento e Logística do Ministério dos Transportes, Abdon Juarez; o consultor em comércio exterior e especialista em assuntos regulatórios e tributários para o agronegócio, Fábio Carneiro Cunha; e o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho. Haverá ainda a participação do presidente da Integrada, Carlos Murate, e do superintendente adjunto do Sistema Ocepar, Nelson Costa.

Perguntas - Os internautas também poderão participar do Fórum, enviando perguntas durante a transmissão de vídeo, através de um chat que será disponibilizado na página.

Vagas - O evento é aberto ao público, mas as vagas são limitadas. Para garantir presença é preciso enviar um e-mail para rsvp@gazetadopovo.com.br com nome; e-mail; telefone e cidade de origem.

Serviço - O Fórum Brasil Agro ocorre no dia 4 de abril, no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina. O início da programação está previsto para as 9 horas. O evento será no auditório Milton Alcover. (Com informações da Gazeta do Povo)

 

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AGROSAFRA: Estoques mundiais acima da expectativa causam forte impacto nas cotações

agrosafra 01 04 2013Os preços da soja, milho e trigo sofreram um impacto significativo no último pregão da bolsa de Chicago (Cbot), motivados pela divulgação, no dia 28 de março, dos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) sobre a intenção de plantio da safra 2013/14 e estoques trimestrais mundiais. Conforme pode ser observado nos quadros abaixo, os contratos da soja, milho e trigo tiveram reduções que ultrapassaram a US$ 1,0/saca de 60 kg em alguns vencimentos, ficando em média nos diferentes contratos com reduções (US$/Saca de 60 kg) de 0,84 para soja, 0,87 para o milho e 0,95 para o trigo. “O forte impacto no mercado não ocorreu devido ao relatório de intenção de plantio, que ficou dentro do que o mercado aguardava, mas foi causado pelos estoques trimestrais, que vieram acima da expectativa, demonstrando alguma fraqueza nos fundamentos da demanda mundial”, afirmou o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.

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Estimativa - A estimativa média das diferentes consultorias sobre a área a ser plantada nos Estados Unidos foi de 31,7 milhões de hectares para a soja, 39,3 milhões de hectares para o milho e 22,8 milhões de hectares para o trigo. A expectativa de área de cultivo similar à da safra passada e uma condição de clima mais regular, propiciará ao mercado o retorno dos estoques a patamares adequados e com tranquilidade de abastecimento. Segundo estimativas de mercado, esta elevação dos estoques deve fazer com que as cotações voltem aos patamares médios, ou seja, 11,5, 5,0 e 6,5 US$/bushel para soja, milho e trigo, respectivamente.

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Paraná – Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses em 27 de março levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 53,74/saca de 60 kg para a soja, de R$ 22,05/saca de 60 kg para o milho e de 40,02/saca de 60 kg para o trigo. Na comparação dos últimos 12 meses a elevação de preços para os produtores paranaenses foi significativa para o trigo e milho e leve redução para a soja.

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UNIMED MARINGÁ: Palestras sobre “Saúde e qualidade de vida” são apresentadas à população

A Unimed Maringá, por meio de sua área de Medicina Preventiva, convida clientes possuidores de seus planos de saúde e a comunidade em geral para participarem de palestras sobre o tema “Saúde e qualidade de vida”. Com vagas limitadas, esses eventos serão promovidos nos dias 9 e 10 de abril, respectivamente às 18h30 e 8h30, na sede da Medicina Preventiva da Unimed, na Avenida Laguna (próximo ao Parque do Ingá), em Maringá. As inscrições devem ser feitas pelo telefone 3227-2724. (Imprensa Unimed Maringá)

COOPERTRADIÇÃO: Dia de Campo sobre soja tem mais de 80 participantes

Fazer com que o produtor aumente a produtividade e rentabilidade de sua lavoura é o principal objetivo da Coopertradição. Pensando nisso, o Departamento Técnico da cooperativa realizou, na tarde da última quarta-feira (27/03), o Dia de Campo de soja, onde empresas apresentaram o potencial de suas variedades plantadas, de acordo com a adaptação e o clima de cada região. Ao todo, foram apresentadas 38 variedades de soja espalhadas em uma área de um hectare, anexa ao Complexo Agroindustrial da cooperativa. Na área demonstrativa, as cinco empresas demonstraram seus produtos e particularidades de cada variedade de soja, sendo umas mais resistentes a seca, outras mais resistentes a pragas, entre elas as lagartas.

Resultados - De acordo com o diretor vice-presidente da Coopertradição, Gelson Corrêa, os Dias de Campo demonstram que a Coopertradição busca informar os agricultores sobre o que há de melhor para utilização em suas propriedades. “Propiciamos aos produtores a oportunidade de verem na prática os resultados e adaptação de cada variedade a nossa altitude e as particularidades climáticas. Isso é fundamental para o desenvolvimento agrícola em nossa região”.

Variedades - A Cooperativa Central Gaucha LTDA (CCGL) apresentou 4 cultivares de soja IntactaRR2 PRO, tanto para a safrinha, como para a safra normal e para o plantio antecipado. “A tecnologia RR2 PRO traz em suas sementes de soja alto potencial produtivo,peso excelente do grão, sanidade radicular, além de resistência a 4 tipos de lagartas”, explica o representante da empresa, Niomar Deminski.

Novidades - Agrichem e Milenia, parceiras da Coopertradição no evento, também apresentaram novidades no Dia de Campo. A Agrichem demonstrou aos cooperados o Kit Inteligente no Sulco da Semeadura (KISS), uma tecnologia desenvolvida para melhorar o arranque da planta e um melhor aproveitamento do seu potencial genético. Já a Milenia, apresentou novidades na área de defensivos agrícolas, principalmente produtos para a tolerância e resistência de ervas daninhas.

Particularidades - Para o cooperado Irineu Dubena, o Dia de Campo é um momento de conhecimento e estudo para o agricultor. “Aqui nós vemos as diferentes formas de manejo e particularidades de cada variedade. Aprendemos com cada empresa como cultivar cada semente, avaliamos a que melhor se adapta a nossa região e então pensamos no plantio”, afirma o agricultor.

Comprometimento - Já o cooperado Elias Konslinski, enfatizou o comprometimento da cooperativa com os cooperados. “O evento foi importante para tirarmos dúvidas sobre as novas variedades que estão chegando para a nossa região. A Coopertradição procura sempre trazer ao cooperado informações que ajudem para uma maior produtividade. E isso é fundamental para a nossa atividade”.

UTFPR - O evento contou também com a parceria da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e teve a presença de mais de 80 cooperados das unidades de Vitorino, Renascença e Pato Branco. “Agora, será feita colheita dos produtos e avaliação de cada variedade pela UTFPR para identificarmos o potencial produtivo de cada uma”, explicou o técnico agrícola da Coopertradição, Sidarta Palma. (Imprensa Coopertradição)

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COCAMAR I: Controle regional do psilídeo começou nesta segunda e vai até sábado

Começou nesta segunda-feira (01/04) e prossegue até sábado (06/04), uma ação integrada nos municípios produtores de laranja do Estado, para o manejo coletivo do psilídeo, inseto transmissor da bactéria que provoca o greening – a mais temida doença dos pomares. Neste período, todos os citricultores devem fazer o controle do inseto com aplicações de inseticidas, conforme a recomendação técnica de seu engenheiro agrônomo.

Organização - A ação, realizada periodicamente (a última foi em setembro), é organizada pela Cocamar nas regiões noroeste e norte do Estado e conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Seab/Adapar).

Avanços - Segundo o engenheiro agrônomo da Cocamar, Sérgio Lemos, que atua na região de Paranavaí, o controle do greening em áreas extensas ou abrangendo todas as propriedades de uma região, com ações coordenadas, conjuntas e simultâneas de manejo é um dos maiores avanços, tanto no controle do vetor, como na redução do inóculo de greening.

Manejo regional - “O manejo regional da doença começa pelo reforço da fiscalização e da conscientização dos citricultores para que todos eliminem suas plantas doentes e passa pelo controle coletivo do psilídeo”, afirma Lemos. O agrônomo comenta que essa é a forma de aumentar o período entre as reinfestações dos pomares e melhorar a eficiência do controle, prática comprovada por inúmeras pesquisas.

Migração - Segundo o agrônomo Sérgio Lemos, da Cocamar, quando o controle do inseto - que pode se disseminar a longas distâncias -, é feito apenas em uma propriedade, mas o vizinho não tem o mesmo cuidado, este migra de um lado para o outro demandando constantes aplicações de inseticidas. “O controle regional e coordenado do psilídeo elimina os refúgios para criação do vetor na região e, aliada a eliminação regional das plantas doentes, faz com que mesmo havendo o inseto na região, os mesmos não tenham onde adquirir a bactéria”, explica.

Outras práticas - Outras práticas importantes recomendadas são o plantio de áreas extensas e contínuas sob um mesmo manejo, o controle mais intensivo do inseto nas bordas dos talhões e periferia das propriedades e a organização e ampliação dos grupos voluntários de controle regional do psilídeo.

Sadia - “Se quisermos ter uma citricultura sadia e rentável no futuro, enquanto aguardamos o desenvolvimento e produção de variedades comerciais resistentes ou tolerantes à doença, é essencial que a prática do manejo regional do greening seja difundida, assimilada e realizada por todos os citricultores”, completa Lemos. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Celebração dos 50 anos reúne cooperados e autoridades, em Londrina

O jantar em comemoração ao aniversário de 50 anos da Cocamar, realizado na noite de quarta-feira (27/03), no Restaurante Planalto, em Londrina, contou com a presença de cerca de 250 cooperados e diversas autoridades. O presidente Luiz Lourenço, o diretor-secretário Divanir Higino da Silva, os superintendentes José Cícero Aderaldo e Arquimedes Alexandrino, e vários gerentes, recepcionaram lideranças políticas, empresariais e do agronegócio do município e região, dentre as quais o prefeito e o vice-prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff e Guto Belucci, o deputado estadual Tercílio Turini, vários secretários municipais, o presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) Florindo Dalberto, o presidente do Sindicato Rural de Londrina Narciso Pissinatti, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) Flávio Balan, o presidente da Sicredi União PR Wellington Ferreira, e outros. Foi lida também, na oportunidade, uma mensagem enviada pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em saudação pela data.

Vídeos - Houve a apresentação de um audiovisual da Expo Londrina, que inicia no próximo dia 4, da qual a Cocamar é uma das apoiadoras, do comercial de 50 anos que está sendo exibido por emissoras de TV e do novo institucional da cooperativa.

Compromisso - Ao pronunciar-se, Luiz Lourenço fez um breve histórico das cinco décadas da Cocamar, no qual ressaltou a chegada à região em 2010. “Viemos comprometidos com o desenvolvimento regional e para fortalecer os produtores”, disse.

Palestra - Em seguida, o economista José Roberto Mendonça de Barros fez uma palestra sobre o cenário econômico brasileiro e as tendências do agronegócio. Segundo ele, a economia brasileira sofre com alguns entraves, como os elevados gastos do governo e as dificuldades que este tem de promover melhorias na logística e na infraestrutura. “Felizmente os governantes parecem ter acordado para essa realidade e devem iniciar um programa de concessões. Sem isso, não há como pensar em solução”, disse. Barros destacou também que o mundo parece estar saindo lentamente da recessão à qual mergulhou em 2008/09. “A economia dos Estados Unidos deve crescer este ano e em 2014 e, com sua força, vai puxar a economia dos outros países.” Mas ele disse estar muito reticente, ainda, quanto as possibilidades de a Europa sair da crise. “Vai demorar muito, ao que parece, e a Europa ficará bastante atrasada em relação ao restante do mundo”, completou. 

Bolo - A programação em Londrina foi completada com o corte de um bolo.

Maringá – Na manhã desta quinta-feira (28/03), o mesmo evento foi realizado em Maringá, no Haddock Buffet, com a presença de cooperados da região noroeste. (Imprensa Cocamar)

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MAPA: Gerardo Fontelles assume Secretaria Executiva

mapa 01 04 2013Na última quinta-feira (28/03), Gerardo Fontelles assumiu a Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura e Pecuária,ca no lugar de José Carlos Vaz, que pediu seu desligamento na semana retrasada. Atualmente, Fontelles é secretário de Produção de Agroenergia do ministério. No Diário Oficial da União de quinta foram publicadas as portarias 183, designando Fontelles ao cargo, e 182, liberando Caio Rocha, que ocupava o posto interinamente desde a saída de Vaz. (Notícias Agrícolas)

Clique aqui e veja a publicação no Diário Oficial 

COMMODITIES: USDA derruba mercados de grãos

O mercado de grãos levou um baque na quinta-feira (28/03) ao se deparar com as últimas estimativas oficiais do governo americano para os estoques domésticos. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), o volume armazenado de milho, trigo e soja em 1º de março era significativamente maior do que o projetado pelos analistas de tradings e corretoras. Um sinal de que a produção da safra 2012/13, castigada pela seca, pode ter sido maior do que se pensava.

Milho - Só os estoques de milho ficaram quase 10 milhões de toneladas acima do esperado pelo mercado, embora as 137,2 milhões de toneladas estimadas pelo Usda sejam um volume bem inferior às 153 milhões de toneladas armazenadas um ano antes - um reflexo da expressiva queda da produção na última safra.

Soja e trigo - Os estoques americanos de soja somavam 27,2 milhões de toneladas em 1º de março, quase 10 milhões a menos do que um ano antes, mas ainda acima do consenso dos analistas (25,7 milhões de toneladas). Já os estoques de trigo foram estimados pelo Usda em 33,58 milhões de toneladas, número que superou não só a média das expectativas (31,76 milhões de toneladas), como o volume armazenado em 1º de março de 2012 (32,63 milhões de toneladas).

Reação instantânea - A reação do mercado foi praticamente instantânea. Minutos após a divulgação dos números, os futuros de milho atingiram o limite de baixa estabelecido pela bolsa de Chicago- e lá permaneceram até o fechamento. Os contratos com vencimento em maio encerraram em baixa de 5,44%, cotados a US$ 6,9525 por bushel. Com isso, a commodity devolveu praticamente todo o ganho que havia sido acumulado em março em meio às especulações de aperto nos estoques americanos. O mercado futuro de trigo também amargou perdas expressivas. Os contratos para maio caíram 6,2%, a US$ 6,8775 por bushel. Já a soja recuou 3,3%, a US$ 14,0425 por bushel.

Oferta maior - Com a percepção de que a oferta disponível nos Estados Unidos é maior do que se esperava, o mercado reduziu o "prêmio" pago pelos grãos da safra colhida no ano passado, o que vinha sustentando os preços dessas commodities. A tendência é que as cotações sigam pressionadas apenas no curto prazo, até que as atenções se voltem para o desenvolvimento da safra 2013/14, que começa a ser semeada nas próximas semanas. Trata-se de um período no qual o mercado fica particularmente sensível ao clima e a eventuais ameaças à produtividade. (Valor Econômico)

AGRICULTURA: Governo inicia trabalhos para recuperar microbacias

agricultura 01 04 2013O Programa de Gestão de Solos e Água em Microbacias será colocado em prática no Paraná a partir deste mês de abril, quando serão iniciadas as obras das primeiras 26 microbacias que já contam com projeto definido. Os trabalhos de conservação de solos, água e biodiversidade a partir da microbacia serão financiados pelo Banco Mundial, atendendo os requisitos para a prática de uma agricultura sustentável.

Total - Até o final do próximo ano, 350 microbacias serão trabalhadas. Segundo a Emater, 143 delas já estão cadastradas. “Estes são os recursos naturais mais importantes e precisam de cuidado. Temos que garantir trânsito ao agricultor para que ele possa buscar insumos e escoar a produção, além de garantir a qualidade da água por meio de um manejo correto”, destaca Oromar João Bertol, coordenador do Instituto Emater, responsável pelo programa.

Educação ambiental - O coordenador explica, no entanto, que o programa não abrange apenas as obras, mas inclui também a educação ambiental dos produtores e de todas as instituições que dependem destes recursos. “É importante criar consciência no produtor rural, capacitar os atendentes locais e privilegiar a educação para que eles entendam que o solo precisa de cuidados especiais”, explica o secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

Conscientização - A preocupação com a conscientização do produtor decorre dos gastos e problemas recorrentes nos últimos anos. O governo já investiu algumas vezes nas áreas mais necessitadas, mas, confiando no plantio direto, os agricultores acabaram por retirar o terraço colocado, o que gera erosão, desgaste do solo e outros problemas no futuro.

Prioridade - O secretário explica que, por isso, a prioridade não é a quantidade de microbacias atendidas ou a velocidade com que as obras serão realizadas, mas sim a escolha da área, do produtor e a certeza da continuidade do trabalho a ser desenvolvido. “Temos que ser ágeis, mas também temos que escolher com cuidado onde aplicar o programa. As instâncias regionais têm que selecionar as áreas de maior risco e, principalmente, pessoas que se comprometam com o projeto para que não precisemos investir no mesmo chão novamente”, diz Ortigara.

Primeiras - As primeiras 26 microbacias a serem colocadas em práticas estão localizadas nos núcleos regionais da Secretaria da Agricultura e Abastecimento em Londrina, Francisco Beltrão, Cascavel, Maringá, Pato Branco, Toledo, Umuarama, Cornélio Procópio, Laranjeiras, Paranavaí e Apucarana.

O Programa - O programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias reflete a preocupação do Governo do Estado com o desenvolvimento sustentável e com a biodiversidade, demonstrando que há relação direta entre a importância da boa gestão do solo e a disponibilidade e a qualidade da água. O programa fortalece a participação popular, capacita prefeituras e comunidades locais para a elaboração de projetos e na gestão do uso de microbacias hidrográficas, além de articular linhas de crédito para recuperação e manutenção das microbacias. O programa visa, ainda, concentrar na microbacia a implementação de todos os demais programas da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, como o de adequação de estradas rurais, de aplicação de calcário, proteção de minas, de integração lavoura, pecuária e floresta, entre outros, para que a microbacia seja um modelo de desenvolvimento sustentável para a região. (AEN)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Safra à frente da logística

expedicao safra I 01 04 2013Terceiro maior exportador de alimentos do mundo, o Brasil é o país que tem mais condições de ampliar produção e atender à crescente demanda internacional, conforme a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Na última safra, de fato, o país avançou dez anos em um. Pelo menos na comparação do volume da colheita de soja e milho com as previsões oficiais.

Produção - Na temporada 2011/12 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou um estudo que previa que a produção brasileira de soja e milho cresceria em média 2% ao ano em uma década, chegando a 159,3 milhões de toneladas no ciclo 2021/22. Apenas um ano depois, na temporada 2012/13, a safra nacional dos dois grãos alcança a marca de 155,2 milhões de toneladas – 81,6 milhões de toneladas de soja e 73,6 milhões de toneladas de milho, conforme estimativa da Expedição Safra Gazeta do Povo. Para bater a meta oficial, faltam apenas 4 milhões de toneladas. Na temporada atual, a produção brasileira de soja e milho avançou, de uma vez só, 15 milhões de toneladas.

Mercado internacional - Além de produzir mais, o Brasil também ocupa posição de destaque no mercado internacional. Depois de assumir, na safra passada, a liderança mundial nas exportações de soja, deve subir ao topo do pódio no mercado de milho neste ano. Porém, tão difícil quanto chegar é manter-se lá.

Encruzilhada - O momento é uma encruzilhada. Para ser competitivo e sustentar a posição de destaque assumida em 2012, o setor terá de vencer uma série de desafios internos, impostos por anos de falta de planejamento e ausência de políticas de longo prazo, dizem os especialistas. “Precisamos pensar não no agora ou daqui cinco anos, mas num horizonte muito maior”, afirma Aedson Pereira, da Informa Economics FNP.

Capacidade de resposta - “O campo tem uma capacidade de resposta muito rápida. Mas a logística ficou parada. Isso compromete a competitividade do Brasil”, sustenta Marcos Jank, especialista em agronegócio e bioenergia. “Nossa capacidade de armazenagem e escoamento há anos não acompanha o crescimento da produtividade”, concorda o analista Steve Cachia, da Cerealpar. Pereira avalia que dificilmente a produção brasileira manterá o crescimento exponencial que apresentou nos últimos anos porque não tem suporte logístico para que isso ocorra. (Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Políticas comercial e tributária penalizam exportações

expedicao safra II -1 04 2013Com o consumo interno estabilizado, a principal válvula de escape – e incentivo – para o aumento da produção tem sido o mercado externo. Um terço do milho e 70% da soja (grão, óleo e farelo) que serão colhidos no país neste ano devem ter essa destinação, o que torna o Brasil o maior fornecedor mundial dos dois produtos, segundo histórico do Usda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Cenário animador - O cenário é animador. Mas é preciso olhar além dos números, alerta o analista da Informa Economics FNP Aedson Pereira. O Usda estima que, em cinco anos, as exportações de milho do Brasil estão passando de 7,2 milhões para 24,5 milhões de toneladas e as de soja de 30 para 38,4 (milhões de t). “Com o apagão logístico que estamos vivendo, se o importador tiver escolha, o Brasil vai ser a última opção”, afirma Pereira.

Em xeque - Questões tributárias e comerciais também põem em xeque a competitividade do agronegócio brasileiro, destaca o advogado, Fábio Carneiro Cunha, da Legex Consultoria em Comércio Exterior. “A política do Itamaraty, de priorizar acordos multilaterais em detrimento de acordos bilaterais, coloca o Brasil em desvantagem”, pontua.

Princípio oposto - A política norte-americana parte do princípio oposto, cita o advogado. Prova disso são as diretrizes da Estratégia Nacional de Exportação (NEI), de 2010. “A ideia é aumentar o foco em países específicos ao invés de regiões maiores e traçar estratégias individuais para aumentar as exportações para cada mercado”, explica o secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack. No primeiro ano do projeto, os embarques do agronegócio ultrapassaram em quase US$ 5 bilhões a meta fixada pelo governo, um salto de 12%. No Brasil, a representação política do setor não é condizente com a sua importância econômica, avalia Cunha. Assim, cada cadeia precisa buscar suas próprias negociações comerciais individualmente.

Diferencial competitivo - Outro diferencial competitivo dos norte-americanos, explica o advogado, é que lá a questão tributária não penaliza o agronegócio. “Exportamos tributos”, crava o especialista. Ele explica que os impostos pagos por um elo da cadeia produtiva vão deixando resíduos para os subsequentes. “Quanto mais agroindustrializado o produto, maior esse residual”, avalia.

Reintegra - Iniciativas como o Reintegra, regime tributário que devolve aos exportadores 3% do faturamento bruto com as vendas externas, amenizam o problema. Mas, não são suficientes para compensar integralmente a cobrança de tributos residuais pagos ao longo da cadeira produtiva.

Apetite voraz – Maior importador, a China é destino de 65% da soja movimentada no globo. Segundo o Usda, importações chinesas devem passar de 63 milhões de toneladas, em 2012/13, para 90 milhões , em 2012/22.

Novo player – A China passa a ter importância cada vez maior também no comércio mundial de milho. Antigo exportador,  o país importou 5,2 milhões de toneladas em 2012 e deve demandar mais de 18 milhões (t) do cereal até 2022.

Compras estagnadas – Já o Japão, maior importador de milho, deve continuar demandando os volumes atuais na próxima década. Nas contas do Usda, as compras japonesas devem passar de 15 milhões para 16 milhões (t) até 2021/22. (Gazeta do Povo)

INFRAESTRUTURA: Operação Safra orienta motoristas nas rodovias paulistas

infraestrutura 01 04 2013 (Large)As informações sobre a descarga de grãos no Porto de Paranaguá chegarão, nesta semana, às rodovias do interior de São Paulo. Os informativos da Operação Safra serão divulgados nas praças de pedágio nos municípios de Caiuá e Presidente Bernardes, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270). Os pontos são estratégicos para atingir os caminhoneiros vindos do Mato Grosso, segundo Estado de origem dos grãos descarregados em Paranaguá.

Números - De acordo com o setor de estatísticas da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), dos 65.087 caminhões que descarregaram grãos no Porto de Paranaguá este ano, até o dia 20 de março, 14.911 eram provenientes do Mato Grosso. No total, os veículos carregavam mais de 546 mil toneladas. O principal produto transportado no período foi soja: quase 273 mil toneladas.

Farelo de soja e milho - Segundo o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, o porto paranaense recebeu do Mato Grosso, também, farelo de soja (quase 140 mil toneladas) e milho (mais de 133 mil toneladas). “Depois do próprio Paraná, Mato Grosso é a principal origem dos grãos descarregados aqui. Por isso, é fundamental que as informações da Operação Safra cheguem também a esse grande polo produtor”, afirma Dividino.

Comunicação - “O que tem ajudado a evitar os transtornos das filas de caminhões nas rodovias e terminais de descarga é exatamente essa comunicação, que estamos fazendo desde o início do ano, além de ajustes no sistema de cadastramento dos transportadores. Por isso, temos que continuar”, explica o superintendente.

Ganho - Ainda de acordo com Dividino, se as regras de descarga dos caminhões e carregamento dos navios forem observadas por todos os atores envolvidos no escoamento da safra todos ganham desde o produtor até o consumidor final do Paraná ou qualquer outro Estado.

Interior paulista - Apesar de representar uma parcela menor na origem dos grãos que chegam a Paranaguá, o interior paulista também é importante para essa comunicação. Do total recebido pelo Porto de Paranaguá, 2.558 caminhões vieram de São Paulo. No total, carregavam quase 84 mil toneladas, principalmente de farelo de soja (quase 64 mil toneladas).

Apoio – Essa ação da Operação Safra no Interior de São Paulo tem o apoio da Concessionária Auto Raposo Tavares (CART). Segundo dados da empresa, o movimento de caminhões na SP-270 Raposo Tavares aumentou significativamente nesta safra de 2013, na comparação com 2012.

Presidente Bernardes - Entre 1.º de janeiro e 20 de março deste ano, passaram pela praça de pedágio de Presidente Bernardes (km 590) 252.498 caminhões, número 19% maior que no mesmo período de 2012. No mesmo período, na praça de pedágio de Caiuá, (km 639) foram 207.930 – o que significa aumento de 18,7% a mais que no mesmo período do ano passado.

Interligação importante - “O Corredor Raposo Tavares é uma importante interligação entre as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, portanto, de grande relevância no escoamento da produção agrícola”, explica Túlio Toledo Abi-Saber, diretor-presidente da CART. “A concessionária é parceira da Operação Safra, porque acredita que ações como estas são fundamentais para melhorar o fluxo de mercadorias e aumentar a eficácia da logística”, afirma.

Rodovias administradas - A concessionária administra a Rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP 225), Rodovia Orlando Quagliato (SP 327) e Rodovia Raposo Tavares (SP 270). As primeiras praças de entrega do material da Operação Safra ficam no quilômetro 590, em Presidente Bernardes, e no quilômetro 639, em Caiuá.

Oeste – Na região Oeste do Estado, os informativos da Operação Safra continuando sendo entregues nas praças de pedágio da concessionária Ecocataratas. Nesta semana, os folders voltam a ser entregues aos caminhoneiros na praça de Cascavel e, depois, na região de Guarapuava, no município de Candói. Segundo as estatísticas da Appa, dos 65.087 caminhões que descarregaram grãos no Porto de Paranaguá neste ano, até o dia 20 de março, a maioria – 42.708 – carrega produto do próprio Estado. No total, os caminhões paranaenses transportavam quase 1,47 milhão de toneladas de grãos; principalmente soja, quase 699 mil toneladas.

Caravana – O Paraná será novamente percorrido pela Caravana da Operação Safra, que reinicia nesta segunda-feira (1° de abril). Durante dez dias, as informações serão levadas a caminhoneiros em postos de combustível, transportadoras, associações e demais entidades que congreguem o setor do transporte rodoviário, de cidades polo no escoamento da safra no Paraná.

Municípios - Serão visitados os municípios de Araucária, Contenda, Lapa, São Mateus do Sul, Paulo Frontin, União da Vitória, General Carneiro, Palmas, Clevelândia, Mariópolis (Vitorino), Renascença, Marmeleiro, Flor da Serra do Sul, Barracão, Santo Antônio do Sudoeste, Pranchita, Pérola d Oeste, Planalto, Capanema (Capitão Leônidas Marques), Lindoeste (Santa Lúcia), Santa Tereza do Oeste, Medianeira, Missao, Santa Helena, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Marechal Candido Rondon, Quatro Pontes, Nova Santa Rosa, Maripá, Francisco Alves, Iporã, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Esperança Nova, Três vendas, Pérola, Cafezal do Sul, Perobal, Cambé, Londrina, Ibiporã, Jataizinho, Assaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Curiúva, Ventania, Piraí do Sul, Castro (Carambeí) e Ponta Grossa.

Site - A viagem poderá ser acompanhada pelo site www.operacaosafra.pr.gov.br ou pelo Twitter, @portospr.Agricultura. (AEN)

EVENTO: Londrina será sede da 3ª Reunião Paranaense sobre Ciência do Solo

evento 01 04 2013Um olhar apurado sobre os sistemas conservacionistas de produção é o objetivo da 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo, que será realizada de 7 a 9 de maio, no Hotel Sumatra, em Londrina. Debates sobre o tema vão reunir pesquisadores, técnicos, estudantes e agricultores, com ênfase no manejo e conservação do solo. A promoção é da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, com organização do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

Sistematização - Essa terceira edição vai consolidar o evento que, nos últimos anos, vem sistematizando conhecimento e informações sobre pesquisa e extensão no Estado. “O objetivo é promover uma discussão que contemple as diferentes características e as particularidades regionais do Paraná”, diz Arnaldo Colozzi Filho, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), vice-presidente do Núcleo Paranaense de Ciência do Solo e presidente da 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo.

Pesquisa - Colozzi explica que o conhecimento e técnicas utilizados no manejo e conservação do solo resultam dos esforços de pesquisadores de instituições públicas como o Iapar e Embrapa, instituições privadas, universidades, além dos órgãos destinados à extensão e assistência técnica, como Emater e cooperativas.

Público - Este é justamente o público que, durante três dias, vai tratar das questões que envolvem o tema. A cada edição o evento atrai mais interessados, o que se comprova no volume de trabalhos inscritos: neste ano são 342 trabalhos, contra os 240 inscritos na segunda reunião, em 2011, e dos 99 apresentados na primeira reunião, realizada em 2009. Os participantes vão tratar dos temas em conferências, palestras, painéis, plenárias, debates, minicursos e sessões de pôsteres.

Itinerante - A importância do solo na prática da agricultura conservacionista leva o Núcleo a realizar o evento nas diferentes regiões do Paraná, contemplando as especificidades de cada área. “O Núcleo pretende rodar o Estado inteiro. A primeira reunião foi realizada em Pato Branco e a segunda em Curitiba”, diz Colozzi.

Tema central - O tema central do encontro é o solo, como componente dos sistemas conservacionistas de produção. “Temos como princípio que não vale a produção a qualquer custo. É preciso ações para preservação e melhoria das condições do solo”, explica. A programação do evento foca o manejo, conservação, fertilidade e nutrição, física, biologia, educação e ciência do solo, que são as áreas de abrangência do Núcleo paranaense.

Programação - A abertura da 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo será realizada no dia 7 de maio, às 8h30, pelo pesquisador Rolf Derpsch, com a conferência “Sistemas conservacionistas de produção: como assegurar a sua sustentabilidade?”. O pesquisador vai traçar um panorama mundial sobre o tema, partindo da larga experiência e atuação em países de vários continentes, inclusive o Brasil. Aqui, Derpsch desempenhou pesquisas na área de solos do Iapar, no período entre 1977 e 1984. “Derpsch dará o tom de todo o evento”, diz Colozzi.

Continuidade - O pesquisador João Carlos Sá, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), dará continuidade ao tema com a conferência “A qualidade do solo em sistemas conservacionistas de produção”, a partir das 10h40.

Plenárias e palestras - A tarde do dia 7 será ocupada por plenárias e palestras. A palestra “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de pastagens” ficará a cargo de Tangriani Simioni Assmann, da Universidade Técnica Federal do Paraná (UTFPR) de Pato Branco. A palestra “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de perenes” será proferida pelo pesquisador Pedro Antonio Auler, do Iapar de Paranavaí. O professor Volnei Pauleti, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) falará sobre “Uso do solo em sistemas conservacionistas para o cultivo de culturas anuais”.

Painéis - No dia 8 a programação segue com painéis. O primeiro deles, “Processos de degradação do solo: ameaças aos sistemas conservacionistas de produção”, ficará a cargo do pesquisador Gustavo Ribas Curcio, da Embrapa Florestas, de Colombo, e dos professores Edivaldo Lopes Thomaz, da Unicentro de Guarapuava, e Avacir Casanova Andrello, da Universidade Estadual de Londrina (UEL). “Indicadores de qualidade do solo: uma abordagem em construção?” é o tema do segundo painel, que será abordado pelos professores Eduardo Fávero Caires, da UEPG, Cassio Tormena, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pela pesquisadora Ieda de Carvalho Mendes, da Embrapa Cerrados. Ieda vai apresentar o projeto nacional que busca a proposição de indicadores biológicos da qualidade do solo.

Inovação tecnológica - “Inovação tecnológica no uso e manejo do solo e da água” é o tema a ser abordado por Renato Viana Gonçalves, da Secretaria de Estado da Agricultura, que falará sobre o Programa de Agricultura de Baixo Carbono no Paraná, e pelo professor Jó Klanovicz, da Unicentro de Irati, que mostrará os trabalhos realizados com agricultores. Após o painel, o técnico Nelson Harger, da Emater, fará a palestra “A visão da assistência técnica pública sobre a inovação no uso e manejo do solo paranaense”.

Plantio direto - O painel “Plantio direto. O solo como componente do sistema: desafios”, será abordado pelo professor Ricardo Ralisch, da UEL, e pelo pesquisador Rafael Fuentes Llanillo, do Iapar. Neste painel será feito relato de experiências dos agricultores com o sistema.

Outros temas - “Recursos biológicos do solo nos sistemas conservacionistas de produção” é o painel que será desenvolvido pelo professor Dilmar Barreta, da Udesc, de Chapecó (SC) e pelos pesquisadores Mariangela Hungria, da Embrapa Soja, e Solon de Araújo, da ANPII/SCA, de Campinas. Ainda no dia 8, a partir das 10h20, haverá o painel “O uso de resíduos no solo: avanços e dificuldades”, que será tratado pelo pesquisador Juliano Corulli Corrêa e Rodrigo da Silveira Nicoloso, da Embrapa Suínos, e Cícero Blay Júnior, da Itaipu Binacional. À tarde haverá o painel “O manejo do solo no sistema integração lavoura-pecuária-floresta: a experiência paranaense”, com os pesquisadores Simony Lugão, do Iapar de Paranavaí, Alvadi Balbinoti, da Embrapa Soja, e com o professor Jonatas Thiago Piva, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Curitibanos (SC).

Matéria orgânica - No painel seguinte o tema é “Dinâmica da matéria orgânica do solo”, a cargo do professor Jeferson Dieckow, da UFPR, e dos pesquisadores Mario Miyasawa, do Iapar, e Sandra Mara Fontoura, da FAPA, de Guarapuava. A programação dos painéis termina com o tema “Educação em solos e sistemas conservacionistas de produção”, que será tratado pelos professores Nilvania Aparecida de Mello, da UTFPR, de Pato Branco, Marcelo Ricardo de Lima, da UFPR, e João Tavares Filho, da UEL.

Minicursos - A programação ainda conta com cinco minicursos, que serão ministrados no Centro de Difusão de Tecnologia do Iapar: “Métodos químicos e espectroscopia para a caracterização da matéria orgânica do solo”, pela professora Larissa dos Santos, da UTFPR, de Pato Branco. “Indicadores microbiológicos da qualidade do solo”, a ser ministrado por Marco Antonio Nogueira, da Embrapa Soja. “Espectrorradiometria difusa para estudo do solo”, por Marco Rafael Nanni, da UEM. “Perfil cultural: manejo físico, químico e biológico do solo”, a cargo de Maria de Fátima Guimarães, da UEL, e Graziela Barbosa, do Iapar. E “Metodologia para condução de experimentos envolvendo silício”, com Luiz Antonio Zanão Júnior, do Iapar de Santa Tereza do Oeste.

Visitas técnicas - No último dia do evento estão programadas visitas técnicas. A primeira será realizada nas sedes do Iapar e Embrapa Soja. A segunda será uma excursão em áreas de cultivo pelo sistema de plantio direto em Mauá da Serra. Um dos pontos altos da programação é uma visita ao Museu do Plantio Direto.

Informações - Informações sobre a 3ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo podem ser obtidas em www.rpcs2013.com.br. (AEN)

BANCO CENTRAL: Agropecuária e indústria vão contribuir para expansão da economia

O melhor desempenho da agropecuária e da indústria deve ajudar a economia a apresentar maior expansão este ano. A avaliação é do diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, que apresentou na quinta-feira (28/03) o Relatório de Inflação.

PIB - De acordo com a projeção do BC, o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deve ter expansão de 3,1% este ano. Em 2012, a economia cresceu 0,9%. "Com a nossa capacidade de análise, esse é o melhor número [projeção de crescimento do PIB este ano] que chegamos. Se otimista ou pessimista, fica a critério de cada um definir. Evidentemente, à medida que novas informações chegarem, esse número pode ser atualizado", disse o diretor.

Produção agropecuária - Para a produção agropecuária, a estimativa de expansão é 6%, depois do recuo de 2,3% em 2012. No caso da indústria, a perspectiva de crescimento é 2,3%, ante retração de 0,8%, no ano passado. Para o setor de serviços, a projeção de expansão é 3,1%, 1,4 ponto percentual superior ao resultado de 2012.

Impacto - De acordo com o diretor, a indústria e a agropecuária foram os setores “que mais sofreram” no ano passado. Nesse ano, a expectativa é que não se repitam os problemas climáticos de 2012, como a seca. No caso do setor industrial, o diretor destacou que os estímulos do governo feitos no ano passado, como redução da taxa básica de juros, a Selic, e redução de tributos ainda devem produzir efeitos. (Agência Brasil)

EMERGENTES: Brics vão desunidos à 1ª rodada de escolha à OMC

Os países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) chegam sem manifestar alinhamento a um candidato comum na primeira rodada de escolha do novo diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), por causa de suas múltiplas alianças. Entre amanhã e o dia 9, os 158 países membros da OMC vão fazer a primeira ida ao "confessionário", como é chamada a consulta a ser feita pela troca de embaixadores do Paquistão, Canadá e Suécia. Cada delegação deve apontar suas preferências, no máximo quatro nomes que podem fazer consenso para substituir Pascal Lamy no comando de uma organização chave na governança global.

Candidatos - Dos nove candidatos, um é de país desenvolvido (Nova Zelândia) e outros são de países autoproclamados em desenvolvimento - três da América Latina (Brasil, México, Costa Rica), dois da Ásia (Coreia do Sul e Indonésia), dois da África (Gana e Quênia) e um do Oriente Médio (Jordânia). A primeira rodada de consultas eliminará os quatro candidatos com menor condição de reunir consenso.

Brasileiro - O brasileiro Roberto Azevedo é o único que vem dos Brics. Na cúpula dos líderes na semana passada, em Durban (África do Sul), o máximo que o grupo concordou publicamente foi que o próximo diretor-geral da OMC deve ser de país em desenvolvimento.

Resistência - Mesmo isso teve de ser arrancado após resistência da Rússia, que alegava haver entrado na OMC como país desenvolvido, faz também parte do G-8 (das principais nações industrializadas) e resistia a assinar a declaração que, ao seu ver, poderia ser vista como contrária ao único candidato de país um rico, o neozelandês Tim Groser. Os parceiros insistiram que os Brics, reunidos na África, não podiam deixar de se posicionar sobre o que a grande maioria da OMC aceita, quer e defende.

Preferência - Sobre candidato preferencial, a Índia ficou em cima do muro, tendo aliança com a Indonésia, com os países africanos e também com o Brasil. A China sabe que seu peso conta e manifesta simpatias sem aprofundar os comprometimentos. A África do Sul tem compromissos regionais com os candidatos africanos.

Sinalização - Assim, na primeira rodada não há candidato caracterizado como sendo dos Brics. A expectativa é de que os grandes emergentes comecem a sinalizar quem apoiam a partir da segunda "rodada de fogo", de onde devem ser eliminados outros três candidatos, sobrando dois finalistas. Ou seja, dependendo de quem continua na disputa, e já não mais presos a apoios regionais, os Brics vão abrir mais o jogo. Azevedo é um candidato que, na opinião de um número importante de observadores, tem condições de passar pela primeira rodada e seguir atraindo apoio.

Diretor-adjunto - O jogo de apoios terá de levar em conta também a briga pelos quatro postos de diretor-adjunto da OMC. China, Rússia e países árabes querem uma vaga. Outra briga é pelo comando da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). (Valor Econômico)

RELAÇÕES EXTERIORES: Brasil e UE tentam acelerar investimentos

relacoes exteriores 01 04 2013A União Europeia (UE) e o Brasil estão acelerando a implementação de um comitê de ministros para reduzir entraves e promover investimentos e competitividade nos dois lados. A iniciativa foi acertada na cúpula UE-Brasil, em fevereiro em Brasília, e não é por acaso que tem nível ministerial, conforme negociadores. Pelo menos no papel, o objetivo é tomar decisões concretas, em sintonia com empresários europeus e brasileiros. Algumas decisões para estimular negócios podem ocorrer ou ser sugeridas na cúpula que ocorrerá neste ano em Bruxelas.

Carta - O presidente da Comissão Europeia, José Durão Barroso, enviou carta à presidente Dilma Rousseff informando que os representantes europeus no grupo serão o vice-presidente da comissão e comissário de Indústria, Antonio Tajani; o comissário de Comércio, Karel de Gucht; e a comissária para Ciência, Pesquisa e Inovação, Màire Geoghegan-Quinn. O Brasil está ultimando sua escolha.

Pressa - A UE tem pressa. Um estudo da Comissão Europeia concluiu que 90% do crescimento econômico global deve ser gerado fora de seus 27 países membros, até 2015.

Principal parceiro comercial - A UE é o principal parceiro comercial do Brasil. É também o maior investidor no país com estoque de mais de € 180 bilhões, mais que todos os investimentos europeus somados na China, Índia e Rússia. Por sua vez, o estoque de investimentos diretos brasileiros nos países da UE superam os € 67 bilhões, transformando o Brasil no quinto maior investidor no bloco.

Interesse - Conforme os europeus, existe crescente interesse em estabelecer ou ampliar a presença no Brasil, inclusive por parcerias público-privadas. E há foco em crescente competitividade de empresas brasileiras no mercado europeu.

Queixas - Enquanto os europeus reclamam de problemas burocráticos que causam protecionismo, o lado brasileiro aponta questões de regras de concorrência não escritas ou sobre ajuda do Estado para inovação e tecnologia, que são complicadas e dificultam empresa brasileira instalada na UE a ter aceso aos programas.

Nova iniciativa - Estudo de três especialistas do Centre for European Policy Studies, Daniel Gross, Cinzia Alcidi e Alessandro Giovannini, examina o interesse estratégico da Europa e o potencial da economia brasileira, e sugere que Brasília e Bruxelas busquem nova iniciativa econômica bilateral. Como o Brasil não pode negociar acordos comerciais clássicos sem o Mercosul, a ideia seria de brasileiros e europeus aprofundarem outros temas, como facilitação de comércio e para investimentos diretos brasileiros na Europa em crise.

Reforço - Para Luigi Gambardella, presidente da UEBrasil, entidade que procura reforçar os vínculos bilaterais, o Brasil tem também um interesse vital em aprofundar sua parceria econômica com a Europa para não ficar isolado pelo lançamento da negociação UE-Estados Unidos e pelo avanço do Acordo Comercial Transpacífico (TPP) que reúne EUA, Japão, Austrália, Chile, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã e outros. "Esses países estão entre os clientes brasileiros mais importantes e o Brasil não pode correr o risco de ser bloqueado por essas novas grandes iniciativas bilaterais." (Valor Econômico)


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