ANIVERSÁRIO: Ocepar completa 42 anos em defesa do cooperativismo paranaense
A Ocepar foi criada a 02 de abril de 1971, por decisão de 34 cooperativas, como entidade de representação política do cooperativismo paranaense, tendo por objetivo a representatividade, apoio e fomento ao cooperativismo e atuação técnico-consultiva ao governo, sob a denominação de Organização das Cooperativas do Estado do Paraná. A partir de 1997, após a autorização e registro no Ministério do Trabalho, a Ocepar passou a ser Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, concretizando um desejo de longa data das cooperativas paranaenses e transformando-se em seu único sindicato patronal.
Estrutura - Hoje, o Sistema Ocepar tem suas estruturas alicerçadas nas 236 cooperativas de 11 ramos, que reúnem 900 mil cooperados, atingindo de forma direta mais de 2,5 milhões de paranaenses. Sistema este que teve uma receita total em 2012 de R$ 38,5 bilhões e foi responsável pela geração de aproximadamente 1,6 milhão de postos de trabalho. O Sistema Ocepar é formado por três sociedades distintas, sem fins lucrativos que, em estreita parceria, se dedicam à representação, fomento, desenvolvimento, capacitação e promoção social das cooperativas paranaenses: O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Ocepar, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop/PR e a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – Fecoopar.
Defesa- Nestes 42 anos de existência, a Ocepar liderou inúmeras ações de desenvolvimento e defesa do setor, comandada por diretorias compostas pos dirigentes de cooperativas de todos os segmentos, obtendo, por sua atuação, destaque nacional e respeito da comunidade econômica, política e social do Paraná e do país. Ao longo dos anos, sua estrutura, tanto profissional como física, foi se modernizando, conforme as demandas das próprias cooperativas filiadas. A Ocepar é uma entidade integrante da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB.
Assembleia– E nesta segunda-feira (01/04), a entidade realizou sua Assembleia Geral Ordinária, quando foi apresentado às cooperativas filiadas o relatório de prestação de contas do exercício de 2012, tanto da Ocepar, como do Sescoop Paraná e da Fecoopar. Na ocasião, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski destacou que as mais de quatro décadas de história e de sucesso da entidade se devem ao esforço coletivo de todo o sistema, que tem contribuído de forma direta não só para os avanços e conquistas da Ocepar mas também para o desenvolvimento do Paraná. "Eu costumo dizer que se a Ocepar é hoje reconhecida como uma entidade que tem um bom trabalho no cooperativismo do Estado, isso se deve à continuidade das gestões dos presidentes, que com seriedade, competência e muita determinação, conseguiram construir uma entidade forte e atuante o que demonstra que o espírito cooperativista sempre esteve acima de tudo", frisa Koslovski.
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AGO I: Cooperativas aprovam prestação de contas do Sistema Ocepar
O Sistema Ocepar promoveu, na tarde desta segunda-feira (01/04), em Curitiba, a sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), destinada à prestação de contas referente ao exercício de 2012. A reunião teve participação de representantes de mais de 60 cooperativas paranaenses, de colaboradores da Ocepar (Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná), Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) e Fecoopar (Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná)e do secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná, Norberto Ortigara, que foi homenageado durante a AGO. A gerente geral do Sistema OCB, Tânia Zanellarepresentou o presidente Márcio Lopes de Freitas. Houve ainda a presença dos ex-presidentes da Ocepar, Guntolf van Kaick, Wilson Thiensen, Ignácio Aloysio Donel e Dick de Geus.
Pauta - Na oportunidade, houve a apresentação do relatório de atividades e dos resultados obtidos no ano passado. Foram ainda aprovados o plano de ação e o orçamento de 2013. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, coordenou as atividades, com apoio do superintendente José Roberto Ricken.
Movimentação econômica – Na abertura, Koslovski lembrou que 2012 iniciou com dificuldades causadas por problemas climáticos que afetaram a safra agrícola. “Apesar disso, devido a uma série de outros fatores positivos, conseguimos ampliar a nossa movimentação econômica, que passou dos R$ 32 bilhões, alcançados pelas cooperativas do Paraná em 2011, para R$ 38,5 bilhões no ano passado. Para nós, do Sistema Ocepar, foi uma grata surpresa já que nós não esperávamos superar os R$ 35 bilhões”, ressaltou.
Ano bom - Ele disse ainda que setor é responsável pela geração de 1,6 milhão de postos de trabalho e que atualmente há no Paraná 1,9 milhão de usuários das cooperativas do ramo saúde. “Temos 900 mil cooperados e mais de 2,5 milhões de paranaenses abrigados pelo cooperativismo no Estado. As cooperativas de crédito superaram R$ 13 bilhões de ativos, com aplicações superiores a R$ 5 bilhões. Todos esses fatores nos levam a concluir que 2012 foi um ano bom para o cooperativismo. A sociedade também pode perceber a importância do trabalho feito pelas cooperativas em cada local ou região onde elas estão inseridas”, acrescentou.
Conquistas – O presidente da Ocepar ressaltou outras conquistas obtidas pelo setor no ano passado graças à mobilização do setor no Congresso Nacional, Casa Civil, ministérios da Agricultura e Fazenda, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, governo do Estado e Assembleia Legislativa do Paraná, entre outras. Koslovski lembrou que foi necessário agir para evitar que as cooperativas fossem prejudicadas pelas medidas anunciadas pelo governo federal relativas à desoneração da folha de pagamento. “Após um trabalho intenso, nós conseguimos sensibilizar o governo a vetar alguns artigos que, ao invés de reduzir, aumentava os recolhimento dos impostos para o cooperativismo”, destacou. Koslovski relacionou ainda avanços conquistados no plano agrícola e pecuário da safra passada, englobando o Prodecoop, Procap-Agro, Pronamp e o seguro rural, por exemplo. Ressaltou ainda a sanção do novo Código Florestal Brasileiro, a redução do imposto de renda de 40% para 10% sobre o faturamento das cooperativas de transporte. “Isso foi fruto de um trabalho longo, que durou anos e teve forte atuação do Sistema OCB, Ocepar e cooperativas de transporte”, disse. Um resumo dos principais avanços e conquistas do cooperativismo paranaense foi publicado numa edição especial distribuída a todos os presentes à AGO juntamente com o relatório de atividades. Clique aqui para ver esta publicação especial.
Ano Internacional – Koslovski destacou ainda as atividades organizadas pelos paranaenses em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas. “O Paraná fez um trabalho fantástico, com vários eventos que culminaram com o ForumCoop 2012, onde reunimos o governador Beto Richa, várias autoridades e cooperativistas para mostrar à sociedade a importância e a força do cooperativismo”. Em âmbito estadual, o presidente da Ocepar lembrou ainda da sanção da Lei Estadual das Cooperativas e das várias ações realizadas na secretaria da Fazenda relacionadas ao recolhimento do ICMS.
Outros números – Após a mensagem inicial do presidente da Ocepar, o superintendente José Roberto Ricken fez a apresentação do relatório de atividades, lembrando que no Estado há 236 cooperativas que respondem por 16% do PIB do Paraná e 56% do PIB agropecuário paranaense. Ele frisou ainda que nos últimos dez anos o setor aumentou os investimentos em 277%, sendo que somente no ano passado o valor aplicado na expansão da agroindústria, infraestrutura e inovação tecnológica, somou R$ 1,3 bilhão. Já as exportações das cooperativas do Paraná cresceram mais de 300% na última década, alcançando US$ 2,1 bilhões no ano passado. Ricken também fez um relato sobre as principais atividades e resultados alcançados pela gerência técnica e econômica e pelas áreas de Comunicação, Desenvolvimento Humano e Autogestão do Sistema Ocepar.
Fecoopar – As informações relacionadas à Fecoopar foram apresentadas pelo superintendente adjunto Nelson Costa. Ele falou sobre a organização do sistema sindical cooperativo brasileiro e paranaense. São filiados à Fecoopar oito sindicatos patronais: Ocepar, Sicoopar Norte, Sincoopar Noroeste, Sincoopar Centro-Sul, Sincoopar Sudoeste, Sincoopar Oeste, Sincoopar Transporte e Sincoopar Saúde. “As negociações salariais se concentraram de março a julho de 2012. Foram assinadas convenções coletivas de trabalho para as cooperativas agropecuárias, de transporte, saúde, bem como com as categorias diferenciadas dos motoristas”, informou. Ele também disse que o Sincoopar Transporte realizou 1949 recadastramentos de associados das cooperativas de transporte no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTC, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Costa ressaltou ainda que a Fecoopar realizou cursos e fóruns com especialistas de diversas áreas e um dos temas abordados foi a Lei 12.619/12, conhecida como a Lei dos Motoristas.
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AGO II: Mais de 140 mil pessoas são capacitadas em quase cinco mil eventos
Em 2012, o Sescoop/PR completou 13 anos, contabilizando, nesse período, 26 mil eventos realizados no Paraná, com um milhão de participantes, 338 mil horas/aula e R$ 129 milhões em investimentos. Somente no ano passado, foram realizados 4.999 eventos, com 144.445 participações, 67.146 horas/aula e R$ 18,88 milhões aplicados na área de formação profissional e promoção social. Em parceria com as principais instituições de ensino superior, o Sescoop/PR registrou 44 cursos de pós-graduação em andamento, com 1.672 alunos inscritos. “A capacitação é o grande diferencial do cooperativismo do Paraná. Temos investido fortemente no capital humano, que é o nosso bem mais importante. É um trabalho feito pelo Sescoop/PR, com apoio das cooperativas”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Promoção social – Na área de promoção social, o Sescoop/PR desenvolve atividades voltadas à formação de lideranças femininas e jovens, além do Programa Cooperjovem, destinado a fomentar os ideais cooperativistas no ambiente escolar. Há ainda o Jovem Aprendiz Cooperativo, que contempla o público de 14 a 24 anos, com aprendizagem e inserção no mercado de trabalho, e o Intercâmbio Cultural entre Cooperativas, destinado a promover a intercooperação e valorizar os talentos artísticos das cooperativas.
Autogestão – O Sescoop/PR também desenvolve ações de monitoramento e acompanhamento do cooperativismo paranaense. Por meio desse trabalho, foram realizadas 174 visitas técnicas às cooperativas, que são orientadas sobre a sua situação econômica e financeira. Outros 69 grupos foram orientados sobre a constituição de cooperativas. No ano passado, atingiu-se o número de 75 cooperativas contempladas com o Plano Estratégico de Desenvolvimento Cooperativo, desenvolvido para auxiliar as cooperativas na definição de seus programas de capacitação. “Até 2015, queremos implantá-lo em todas as cooperativas do Estado”, disse o superintendente José Roberto Ricken.
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AGO III: Willen de Geus e Norberto Ortigara recebem o Troféu Ocepar
O cooperativista Willen de Geus e o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, receberam o Troféu Ocepar durante a AGO realizada nesta segunda-feira (01/04). A homenagem foi concedida devido aos relevantes serviços prestados ao cooperativismo paranaense. Os nomes foram escolhidos em votação ocorrida durante o Encontro de Núcleos Cooperativos, promovido pela Ocepar em novembro, em Carambeí, durante o ForumCoop 2012, com a presença de cooperativistas de todo o Estado.
Mais antigo cooperado do PR – Aos 87 anos,Willen de Geus é o cooperado mais antigo do Paraná. Ele é sócio da Batavo desde o dia 1º de março de 1950, onde já exerceu o cargo de diretor presidente, entre 1965 e 1985, fundando os entrepostos de Ponta Grossa, Tibagi e Imbaú e participando da construção do supermercado da cooperativa e de armazéns graneleiros em Carambeí. Foi ainda diretor vice-presidente, no período de 1986 a 1989; diretor conselheiro de 1959 a 1961e conselheiro fiscal da Batavo em 1951, 1957, 1962 e 1964. Também ocupou o cargo de diretor presidente da Cooperativa Central de Laticínios do Paraná Ltda (CCLPL) de 1972 a 1987, quando foi construída a indústria de iogurte. No ano passado, foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Paraná durante solenidade comemorativa ao Ano Internacional das Cooperativas e recebeu da Ocepar a medalha do mérito cooperativista paranaense, em 2000.
Legado - “O senhor de Geus deixou um grande legado. Vocês imaginem, na década de 1970, ter a iniciativa de construir um patrimônio como o da Central de Laticínios do Paraná. Com determinação e coragem foi feito algo fantástico para os cooperados. Não resta a menor dúvida de que, se os associados da região da Batavo, da Castrolanda e de Arapoti têm o que tem hoje, muito se deve ao trabalho feito sob a liderança de Willem de Geus. É uma pessoa que está nos dando um exemplo. É o nosso cooperado mais antigo mas que tem muita vitalidade e participa das atividades da cooperativa, inclusive estava na última assembleia da Batavo. É por tudo isso que nós o homenageamos com o Troféu Ocepar”, disse o presidente João Paulo Koslovski. O presidente da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), Dick de Geus, foi convidado a fazer e entrega da honraria junto com os demais diretores da Ocepar.
Honra – “É um grande prazer e uma honra receber essa homenagem. Não é mérito meu ser o mais antigo cooperado do Paraná e sim uma graça de Deus. Agradeço, em nome da Batavo, à Ocepar e a todos que estão aqui presentes”, afirmou Willem de Geus.
Agricultura – Já Norberto Ortigara é natural de Seberi, no Rio Grande do Sul. Ele é técnico agropecuário formado pela Universidade Federal de Santa Maria e graduou-se em economia na Universidade Federal do Paraná. Possui especialização em economia rural e gestão pública em segurança alimentar. Desde 1978 é funcionário público de carreira da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), onde foi pesquisador, analista de mercado, diretor, diretor geral e secretário adjunto. Foi superintendente e secretário municipal do Abastecimento de Curitiba entre os anos de 2006 e 2010. Atualmente é presidente do Conselho dos Fundos Municipais de Abastecimento Alimentar e Segurança Alimentar e está no comando da Seab desde 2011.
Dom - “Tive a oportunidade de conviver muito com Norberto quando ele ainda era funcionário da secretaria da Agricultura. Ele tem um dom que é sumamente importante para quem trabalha na área executiva, que é o de não deixar as coisas ficarem paradas. Ele tem sido um grande parceiro do setor e, além disso, é cooperativista, associado da Cooperativa Bom Jesus, da Lapa. Nós estamos prestando essa homenagem por sua dedicação e apoio às cooperativas e à agropecuária paranaense”, disse Koslovski, que entregou o troféu, acompanhado dos demais diretores da entidade. Um ramalhete de flores também foi entregue à esposa do secretário, Elenair Ortigara.
Parceria - “É com muito carinho que eu recebo essa homenagem. Certamente outras pessoas seriam mais merecedoras dela pela contribuição que dão ao desenvolvimento do cooperativismo”, disse Ortigara ao agradecer a honraria. “Dedico essa homenagem ao meu pai e à minha mãe e reparto esse prêmio com a minha família, cujo apoio tem sido importante para que eu possa me dedicar ao meu trabalho, e o compartilho também com minha equipe de trabalho”, acrescentou. O secretário destacou o bom relacionamento existente com o setor cooperativista e se colocou à disposição para manter essa parceria. “Nós não seríamos o que somos hoje sem o trabalho feito pelas cooperativas, que geram postos de trabalho diretos e indiretos, recolhem tributos, promovem o desenvolvimento do nosso Estado. Temos um carinho especial pela forma como vocês vivem, se organizam, prosperam e oportunizam para muita gente uma vida melhor. Por isso, eu agradeço de coração essa homenagem e reafirmo meu compromisso de, juntos, buscarmos os melhores caminhos para a vida dos cidadãos que fazem a nossa agricultura, a nossa agroindústria e a nossa pecuária no Paraná”, completou.
Presenças – A homenagem a Ortigara foi prestigiada por integrantes de sua equipe, entre eles, o diretor geral da Seab, Otamir César Martins, a chefe de gabinete Vera Zardo, o assessor Paulo Meira e a jornalista Vânia Casado.
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AGO IV: Troféu “Cooperativas Orgulho do Paraná” é entregue a Inácio Donel
Na AGO, a Ocepar também homenageou o ex-presidente da entidade, Inácio Aloysio Donel, com o Troféu “Cooperativas Orgulho do Paraná”. “É uma pessoa que deixou um legado incontestável em relação a várias ações. O cooperativismo de crédito também deve muito a ele, cuja figura é marcante para mim devido à obstinação com que atuava e sua busca pelo consenso. Deixou momentos magníficos de conhecimento e realizações. Por todo esse trabalho realizado é que ele foi escolhido por unanimidade para receber essa homenagem na votação que realizamos em Carambeí”, frisou o presidente João Paulo Koslovski.
Trajetória - Donel é gaúcho de São Luiz Gonzaga, onde nasceu, no dia 13 de fevereiro de 1936. Chegou ao Paraná em 1964, no município de Missal e, no ano seguinte, assumiu a gerência da cooperativa Camasil, que mais tarde passou a ser chamada de Cotrefal e atualmente é a Cooperativa Lar Industrial, sediada em Medianeira. Ele presidiu a Cotrefal entre março de 1968 e março de 1973 e foi reeleito em fevereiro de 1979, permanecendo como presidente até 1991. Também foi presidente da Cotriguaçu, da Associação de Defesa da Estrada do Colono (Aipopec) e da Cocecrer Paraná, quando liderou a organização do cooperativismo de crédito no Estado. Permaneceu na presidência da Cocecrer de março de 1988 a início de 1997. Foi vice-presidente da Ocepar de 1987 a 1989, reeleito em 1990, quando assumiu a presidência da entidade, para completar a gestão de Wilson Thiesen, eleito presidente da OCB.
Núcleos Regionais - Durante seu mandato, Donel idealizou e implantou os Núcleos Regionais Cooperativos como forma de buscar soluções para os problemas relacionados com o desenvolvimento do sistema cooperativista. Foi presidente do Sicredi Paraná, é produtor rural, cooperado da Cooperativa Agroindustrial Lar e da Sicredi Vanquarda, de Medianeira. Na entrega do Troféu, ele estava acompanhado de sua esposa Atília, de sua filha Marieta e de sua neta Camila. Donel disse que há 16 anos não atua mais como dirigente cooperativista e hoje vive recolhido no interior do Estado. “Mas o cooperativismo como forma de vida não vou abandonar nunca”, ressaltou.
Superação - Ele lembrou das dificuldades vividas há 50 anos quando, juntamente com 56 produtores rurais, começou a enfrentar os desafios em busca de melhores condições na condução da atividade dos cooperados e destacou o valor dado à educação já naquela época. “Nós superamos os obstáculos e nos firmamos como cooperativa prestadora de serviços”, ressaltou. “Em 1967, construímos os moinhos coloniais e depois veio o descascador de arroz. Os associados decidiram construir uma prensa de óleo de soja para tratar o farelo, usado na alimentação dos suínos que, por sua vez, eram levados a São Paulo como carga viva e quem viajava com esse caminhão era o presidente da cooperativa”, relatou. O dirigente fez questão de lembrar em seu discurso de que todo o trabalho para convocar os produtores para fundar a cooperativa, foi graças a doação de uma bicicleta doada pela mãe do atual presidente do Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock. “Eu mesmo pedalava o dia todo para falar com cada um dos interessados em participar do projeto da fundação da Camasil, na década de 1960”, contou ele.
Lembrança - “Eu dedico essa homenagem aos nossos associados fundadores. Relembrei todos eles ao assistir nessa assembleia as exposições de admirável sucesso na área educativa e de preparação de novas lideranças, que precisam ser despertadas. Continuem assim. Nós estamos ao vosso lado na maneira de pensar, de agir e oferecemos a nossa ajuda quando precisarem. Muito obrigado”, finalizou.
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INTEGRADA: Fórum vai discutir gargalos da logística na abertura da ExpoLondrina
O descompasso entre a produção de grãos brasileira e a infraestrutura de escoamento é o tema do Fórum Brasil Agro 2012-2022, que será realizado pela Cooperativa Integrada e Gazeta do Povo na abertura da ExpoLondrina, na quinta-feira (04/04). O encontro, que terá transmissão ao vivo pelo site www.agrogp.com.br, reunirá especialistas no assunto para debater formas de eliminar gargalos e permitir que o país amplie sua participação no mercado global.
Demanda por alimentos - Terceiro maior exportador de alimentos do mundo, o Brasil é o país que tem mais condições de ampliar produção e atender à crescente demanda internacional, conforme a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O volume de soja e milho desta safra deve somar 155 milhões de toneladas, marca que, nas projeções oficiais, só seria alcançada em 2020. No entanto, o momento é uma encruzilhada. Para ser competitivo e sustentar a posição de destaque assumida em 2012, o setor terá de vencer uma série de desafios internos, impostos por anos de falta de planejamento e ausência de políticas de longo prazo.
Planejamento - “O planejamento do futuro do agronegócio passa por discussões que abrangem não apenas a atividade agrícola, mas todos os elos da cadeira produtiva, incluindo o mercado internacional”, afirma Giovani Ferreira, gerente do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, responsável pela promoção do evento em parceria coma cooperativa Integrada e apoio da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).
Perda de competitividade - O presidente da Cooperativa Integrada, Carlos Murate, ressalta que os gargalos logísticos refletem na perda de competitividade do agronegócio brasileiro. “Da porteira para dentro, os produtores brasileiros são extremamente eficientes. No entanto, deixam de ser competitivos com os problemas do lado de fora das propriedades. Isso diminui e competitividade e onera toda cadeia produtiva.”
Soja - O volume da colheita atual de soja, estimado em 81,6 milhões de toneladas, era esperado para daqui cinco safras, conforme estudo de projeções de longo prazo elaborado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A estimativa oficial era de 70 milhões de toneladas de milho na temporada 2021/22. Porém, o país irá produzir 73,6 milhões de toneladas já na safra atual, segundo levantamento da Expedição Safra Gazeta do Povo.
Escoamento - Para o coordenador de Gestão Estratégica do Mapa, Derli Dossa, que fará uma das apresentações do Fórum, não adianta o Brasil continuar aumentando a produção se não consegue escoar a safra na velocidade que o mercado mundial exige. ”Mesmo assim é positiva a situação de produção no Brasil em função de pesquisa, indústrias processadoras, entre outros pontos.”
Palestrantes - Entre os palestrantes, estão Abdon Juarez da Silva Dias, da Empresa de Planejamento e Logística (EPL),Fábio Carneiro Cunha, consultor em comércio exterior, e José Richa Filho, secretário estadual de Infraestrutura e Logística.
Serviço - Fórum Brasil Agro 2012-2022 / Da oferta à demanda, os desafios logísticos e oportunidades de produzir e exportar / Data: 4 de abril / Horário: 9 horas / Onde: Parque Ney Braga, auditório Milton Alcover (Av. Tiradentes, 6275 –Londrina / PR). (Imprensa Integrada)
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ACI: Definido o tema do Dia Internacional do Cooperativismo 2013
“Empresas cooperativas continuam fortes em tempos de crise”. Este será o tema das comemorações do Dia Internacional do Cooperativismo 2013. A definição da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) oferece uma grande oportunidade para celebrar a diferença cooperativa. Comemorado sempre no primeiro sábado do mês de julho, em 2013 a data cai no dia 6. Será a primeira oportunidade após o Ano Internacional das Cooperativas para compartilhar as melhores práticas e realmente envolver os cerca de um bilhão de cooperados em todo o planeta.
Poder mitigador - A escolha corrobora o que defende, já há algum tempo, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Em diversas oportunidades, o dirigente do cooperativismo brasileiro defendeu o sucesso de cooperativas em momentos que assolaram a economia mundial. “Em meio a um momento delicado (referindo-se à crise mundial de 2008), as cooperativas mostraram à população o seu poder mitigador dos efeitos nocivos da crise que assolou as maiores potências mundiais. O crescimento experimentado pelo setor no período entre o final do ano de 2008 e o início de 2009, contrapondo todas as tendências da economia global, demonstrou a confiança da sociedade no nosso sistema. Hoje, no Brasil, localidades que possuem cooperativas ativas registram níveis de IDH até 12% maiores do que aqueles onde o cooperativismo ainda não está presente”, destaca Lopes de Freitas.
Importância - A diretora de Comunicação da ACI, Nicola Huckerby, também ressalta essa importância mitigadora das cooperativas. Ela lembra o que consta do último relatório da Organização Internacional do Trabalho, apresentado no informativo mensal da ACI de março, chamado de “Resiliência durante a recessão: o poder de cooperativas financeiras”. De acordo com o documento, cooperativas de crédito têm se saído melhor do que os bancos de propriedade de investidores em tempos de crise. “Cooperativas de crédito e bancos cooperativos têm crescido, mantiveram o fluxo de crédito, especialmente para as pequenas e médias empresas, e mantiveram-se estáveis em todas as regiões do mundo, enquanto (indiretamente) criavam empregos. É a combinação única de controle pelos membros, controle e benefícios que estão no coração de sua resistência e que oferece uma série de vantagens sobre os seus concorrentes”, afirma o relatório. “O setor vem apresentando uma fatia extraordinariamente grande do mercado bancário global”, complementa Nicola. (OCB, com informações da ACI)
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ONU: 2014 será o Ano Internacional da Agricultura Familiar
Na semana passada, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que 2014 será o Ano Internacional da Agricultura Familiar. O objetivo, segundo instituição internacional, é sensibilizar governos e sociedades sobre a importância e a contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e a produção de alimentos. A agricultura familiar foi eleita tema do ano pelos 193 países membros ONU, durante Assembleia Geral realizada em dezembro do ano passado. A declaração inédita para o setor é resultado do reconhecimento do papel fundamental que esse sistema agropecuário sustentável desempenha para o alcance da segurança alimentar no planeta.
Estratégia - “Com esta decisão, a ONU reconhece a importância estratégica da agricultura familiar para a inclusão produtiva e para a segurança alimentar em todo o mundo – num momento em que este organismo vem manifestando sua preocupação para com o crescimento populacional, a alta dos preços dos alimentos e o problema da fome em vários países”, analisa o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Vitória - A declaração é considerada uma vitória das 350 organizações de 60 países ligadas à agricultura familiar que apoiaram uma campanha iniciada em fevereiro de 2008 em favor dessa decisão, na qual o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) teve papel importante.
Prioridade - Vargas salienta que a agricultura familiar – a qual no Brasil produz 70% dos alimentos consumidos pela população -, já é prioridade da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), e que a própria eleição do brasileiro José Graziano para a direção geral da organização foi um dos sintomas dessa nova atitude. “Graziano coordenou a elaboração e foi o responsável pela implantação do programa brasileiro Fome Zero, que assegurou a alimentação regular de milhares de brasileiros que estavam em situação de fome.
Ativo estratégico - Em artigo recente publicado em jornal de grande circulação, o diretor-geral recém empossado da FAO, José Graziano, afirmou que “a agricultura familiar, considerada por muitos um passivo, na verdade é um ativo estratégico dessa travessia. Ela aglutina a carência e o potencial de milhares de comunidades em que se concentram os segmentos mais frágeis da população. Qualquer ganho na brecha de produtividade aí ampliará substancialmente a disponibilidade de comida na mesa dos mais pobres e de toda a sociedade, reduzindo a dependência em relação a alimentos importados e protegendo a economia da volatilidade das cotações internacionais”.
Declaração importante - Na avaliação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, trata-se de uma declaração importante porque fortalece o modelo da agricultura familiar, tão expressivo dentro do cooperativismo brasileiro. “A exemplo do que ocorreu em 2012, quando os olhos de todo o planeta se voltaram especificamente para as cooperativas – em razão da declaração do Ano Internacional das Cooperativas – esperamos que em 2014 possamos conquistar mais avanços ainda no que diz respeito ao fortalecimento destas instituições tão preciosas para o desenvolvimento da economia nacional e mundial”, disse Freitas.
Números - De acordo com dados de 2007 do Banco Mundial, “atualmente há três milhões de pessoas que vivem em zonas rurais cuja maioria se dedica à agricultura ou à pecuária familiar e tem essa produção como principal meio de subsistência, porém têm acesso limitado à terra e a outros recursos financeiros e tecnológicos necessários para fazer da agricultura familiar uma empresa viável”.
Documento final - O documento final da Conferência Mundial de Agricultura Familiar, realizada em outubro do ano passado, intitulado “Alimentar o mundo, cuidar do planeta”, dá conta de que atualmente há 1,5 milhão de agricultores familiares trabalhando em 404 milhões de unidades rurais de menos de dois hectares; 410 milhões cultivando em colheitas ocultas nos bosques e savanas; entre 100 e 200 milhões dedicados ao pastoreio; 100 milhões de pescadores artesanais; 370 milhões pertencem a comunidades indígenas. Além de mais 800 milhões de pessoas que cultivam hortas urbanas. No Brasil, segundo o Censo Agropecuário de 2006, entre 1996 e 2006, havia 13,7 milhões de pessoas ocupadas na agricultura familiar.
No Brasil - A agricultura familiar é hoje responsável por 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 – o mais recente feito no país -, são fornecidos pela agricultura familiar os principais alimentos consumidos pela população brasileira: 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38,0% do café, 34% do arroz, 58% do leite, possuíam 59% do plantel de suínos, 50% do plantel de aves, 30% dos bovinos, e produziam 21% do trigo.
Censo - No Censo Agropecuário de 2006 foram identificados 4,3 milhões de estabelecimentos de agricultores familiares, o que representa 84,4% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Este segmento produtivo responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB), 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária e 74,4% da ocupação de pessoal no meio rural (12,3 milhões de pessoas).
Lei - Pela lei brasileira (11.326/2006) que trata da agricultura familiar, o agricultor familiar está definido como aquele que pratica atividades ou empreendimentos no meio rural, em área de até quatro módulos fiscais, utilizando predominantemente mão-de-obra da própria família em suas atividades econômicas. A lei abrange também silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores. (OCB, com informações da FAO e MDA)
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RAMO SAÚDE: Unimed do Brasil e Cade firmam acordo e encerram antigos processos
Desde 2009, a Unimed do Brasil busca viabilizar junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma solução conciliatória para as demandas envolvendo cooperativas do Sistema Unimed que tramitam naquela autarquia. Um acordo firmado, na sede do Cade, em Brasília, no dia 21 de março encerrou, com sucesso, essa negociação.
Vitória - “Foi uma vitória da Unimed do Brasil, um grande ganho para todo o Sistema Unimed e possibilitou o encerramento de processos que tramitavam há anos”, afirmou o presidente da Unimed Cerrado e assessor Político-Institucional da diretoria da Confederação, José Abel Ximenes, que participou da solenidade de assinatura do acordo junto com o presidente Eudes de Freitas Aquino e o assessor Jurídico da Unimed do Brasil, José Cláudio Ribeiro Oliveira.
Desgaste financeiro e institucional - A assinatura de cerca de cem Unimeds nos acordos (Termo de Cessação de Compromisso/TCC e Termo de Acordo Judicial/TAJ) encerra os processos e, junto com eles, o desgaste financeiro e institucional que já dura, em muitos casos, cerca de 20 anos. Os termos foram elaborados pela Confederação juntamente com a Procuradoria-Geral do Cade e assessorias jurídicas das Unimeds com demandas na autarquia. Se pagas individualmente - fora do acordo assinado -, as multas superariam R$ 50 milhões, considerando atualização somente até novembro de 2012. Com o acordo construído pela Unimed do Brasil, a somatória dos valores a ser pagos pelas Unimeds não chega a 30% deste total.
Entenda como foi a negociação - Mesmo antes de assumir a presidência da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, enquanto presidente da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp), iniciou as tratativas junto ao Cade para a celebração de acordo envolvendo, naquela oportunidade, as cooperativas do Estado de São Paulo. No dia 27 de setembro de 2012, Eudes de Freitas Aquino apresentou ao Plenário do Cade (Presidência, Procuradoria e Conselheiros) a configuração do Sistema Unimed e as peculiaridades do cooperativismo de trabalho médico, e também solicitou aos membros daquele Conselho que fosse encontrada solução viável para os vários processos em tramitação na instituição.
Estreitamento - Esta reunião simbolizou o estreitamento do canal de comunicação entre os presidentes das instituições e as tratativas começaram a tomar outro formato, rumo à efetiva solução da demandas. O resultado foi a elaboração dos termos recém-assinados.
Comprometimento - O presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, ressaltou o comprometimento do presidente da Unimed do Brasil para o sucesso do acordo. “O encontro que mantivemos em setembro e toda a colaboração posterior foram fundamentais para a efetivação, com sucesso, de todo esse procedimento”, disse.
Respeito - Eudes de Freitas Aquino observou que a negociação com o Cade durou vários anos e, nesse período, Unimed e Conselho construíram relacionamento respeitoso e profissional. Afinal, o objetivo de chegar a bom termo era comum. “Considero que a apresentação feita ao órgão sobre os princípios do cooperativismo e do trabalho do Sistema Unimed foi decisiva para o desfecho já que mostrou ao Cadê que a Unimed é diferente dos demais agentes da saúde privada", assinalou o presidente. (Unimed)
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MAPA: Presidente da OCB se reúne pela primeira vez com o novo ministro
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi recebido em audiência especial pelo novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade (foto). Na ocasião, o dirigente cooperativista apresentou resumo das propostas do Sistema para o Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra 2013/2014. O encontro aconteceu na sede do ministério, em Brasília (DF), na noite de 27 de março. Em nome do cooperativismo brasileiro, Freitas deu as boas vindas ao novo ministro e colocou toda a estrutura do Sistema OCB à disposição de Andrade. “Nossa intenção é dialogar com o ministro e ajudá-lo a desenvolver o melhor trabalho possível em prol da agropecuária brasileira”, destacou.
Pontos primordiais - Ao entregar ao ministro Andrade o resumo das propostas do setor para os próximos dois anos, o presidente da OCB destacou como primordiais pontos como:
Prodecoop - Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) – onde o sistema cooperativista solicita aumentar o limite de financiamento para R$ 200 milhões/cooperativa/ano; além do limite percentual de giro associado nos projetos de investimentos para 30% do total do investimento (atualmente está entre 10 e 15%) e o prazo de pagamento dos financiamentos de investimentos, de 12 para 15 anos, com redução dos juros para 4% ao ano.
Procap-Agro - Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro) – no qual, entre outras demandas, o setor solicita simplificar o acesso das cooperativas aos financiamentos na modalidade de integralização de cotas partes para capitalização e reduzir a taxa de juros para 4,0% ao ano, além de aumentar o montante de financiamento de R$ 40 mil para R$ 80 mil por cooperado.
Procap-Cred - Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procap-Cred) – cujas solicitações são alocar R$ 3 bilhões para o programa e reduzir a taxa de juros para 4,0% ao ano, estendendo o prazo para 240 meses.
Cooperado - O novo ministro é associado a duas cooperativas: uma de produtores de leite e uma de crédito. Por compreender os princípios básicos e os resultados do cooperativismo, ele garantiu apoio ao setor. “Minha intenção é trabalhar em prol da agropecuária brasileira e tenho muito clara a importância das cooperativas neste processo”, afirmou.
Autoridades – O encontro do presidente do Sistema OCB com o ministro da Agricultura contou com as presenças da gerente geral da OCB, Tânia Zanella; da gerente de Relações Institucionais, Fabiola Mota e do coordenador do ramo agropecuário, Paulo César do Nascimento. No mesmo dia, Andrade recebeu, também, os ex-ministros da pasta, Roberto Rodrigues, embaixador especial das Nações Unidas para o cooperativismo, e Alysson Paolinelli, presidente executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). (OCB, com informações do Mapa)
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CNCOOP: Certificação digital passa a ser obrigatória
Entram em vigor, nesta terça-feira (02/04), as alterações publicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no que diz respeito à obrigatoriedade de certificação digital para as operações realizadas eletronicamente via internet no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES/MTE). As disposições estão contidas na Portaria nº 268/2013, de 21 de fevereiro.
Segurança e confiabilidade - A medida tem como objetivo implantar maior segurança e confiabilidade às informações prestadas pelas entidades ao ministério. “A certificação garante a integridade das informações que trafegam na internet e possibilita a identificação da origem e do destino da informação, assegurando também que nenhum outro usuário inicie ou elabore solicitações no CNES em nome da entidade sindical, senão os seus legítimos representantes.”, destaca a gerente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Júnia Dal Secchi.
Saiba mais – Segundo dados do ministério, se a entidade sindical já possuir certificado digital emitido com base no CPF ou CNPJ não é necessário adquirir outro. Vale lembrar que o certificado digital que a entidade sindical já possui para realizar suas operações na rede bancária ou junto a outros órgãos estatais também é aceito para elaboração das solicitações no CNES.
Clique aqui para acessar a Portaria MTE 268/2013.
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CÂMARA DOS DEPUTADOS: Aprovado projeto que obriga publicidade dos gastos com o AFRMM
Após importante atuação do Sistema OCB, foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, o PL 2.162/2011. A nova lei obriga a divulgação dos valores arrecadados pelo Adicional ao Frete à Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Para o sistema cooperativista, o valor arrecadado tem papel relevante no financiamento de programas e projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico dos setores de transporte aquaviário e de construção naval. Neste sentido, o superintendente da OCB, Renato Nobile ressalta: é fundamental que haja o controle da destinação dos recursos oriundos de tal rubrica. Ele também defende que esta arrecadação não seja utilizada para outros fins.
Como funciona - A contribuição arrecada pelo adicional ao frete é paga pelas transportadoras no descarregamento de mercadorias em portos nacionais e tem como base de cálculo o valor do frete. O objetivo é apoiar o desenvolvimento da Marinha Mercante, da indústria de construção e da reparação naval brasileira. As alíquotas são variadas: 25% na navegação de longo curso; 10% na navegação de cabotagem; e 40% na navegação fluvial e lacustre. O projeto de lei, de autoria do deputado Marcos Montes (MG), Coordenador Político da Região Sudeste na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), acrescenta parágrafo ao art. 24 da Lei n° 10.893, de 13 de julho de 2004, para estabelecer a obrigatoriedade do Ministério dos Transportes de divulgar trimestralmente, na internet, os valores arrecadados pelo AFRMM, bem como a destinação de tais recursos.
Próximos passos - Aprovada na CCJC com o apoio de deputados integrantes da Frencoop, a matéria segue agora para análise do Senado Federal. (Com informações do Blog OCB no Congresso)
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BALANÇA COMERCIAL: Crescem exportações de alimentos brasileiros em março
A balança comercial de março deste ano teve aumento nas exportações de alimentos como milho, açúcar e carnes bovina e de frango em comparação ao mesmo mês de 2012, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (Mdic). O milho apresentou a maior elevação entre os produtos exportados. Foram vendidas, em março deste ano, 1,6 milhão de toneladas, o que representa US$ 473,9 milhões. Já no mesmo período de 2012 foram vendidos US$ 73 milhões, ou seja, aumento de 613,7% no valor.
Carnes - As exportações de carne bovina cresceram 27,1%, sendo vendidos US$ 393,7 milhões em março deste ano, contra US$ 340,8 milhões no mesmo mês do ano passado. No caso da carne de frango, o aumento foi de 11,4%, passando de US$ 634,9 em 2012 para US$ 642,90 em 2013. Houve também aumento no valor e no volume das vendas de açúcar em bruto. Em março de 2012 foram exportadas 625,3 mil toneladas (US$ 352,9 milhões). Já em março deste ano o volume foi de 1,5 milhão de toneladas (US$ 683,4 milhões). Os valores representam alta de 113%. (Mapa)
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BRASIL I: Portos estrangeiros podem barrar entrada de navios brasileiros
Navios com bandeira brasileira correm o risco de ser impedidos de atracar em portos no exterior. O risco, que existe desde o começo do ano, foi criado porque o governo brasileiro ainda não encaminhou ao Congresso Nacional a adaptação da legislação brasileira às novas regras internacionais de navegação da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês). Essas regras, que entraram em vigor em janeiro, têm por objetivo reduzir a emissão de gases-estufa do transporte marítimo.
Número exato - É difícil estimar o número exato de embarcações que estão sob risco. O Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) tem hoje 48 empresas associadas, com uma frota de 53 navios de bandeira brasileira, que fazem transporte de cargas entre portos brasileiros e também podem operar no exterior. Os 53 navios representam 55% das embarcações com esse perfil no país. Os outros 45% pertencem principalmente à Petrobras e à Transpetro, que não são associadas ao sindicato. Além disso, as associadas do Syndarma têm 133 embarcações offshore - que dão apoio marítimo às embarcações de óleo e gás na costa do país, com bandeira brasileira -, o que representa 85% do total com esse perfil no setor.
Reparos - Além dos navios que transportam cargas para o exterior, as outras embarcações também podem precisar fazer reparos em estaleiros estrangeiros e terão que seguir as novas regras. Mário Mendonça, assessor internacional do Syndarma, diz que muitos navios são levados para fora do país quando precisam passar por pequenos reparos, já que os estaleiros brasileiros estão quase totalmente comprometidos com a construção de novos navios.
Plano de gestão - Pelas novas regras, os navios precisam desenvolver um plano de gestão de eficiência energética (Seemp, na sigla em inglês), com atividades de manutenção e de operação que resultem na redução da emissão de gases. O Seemp, que deve estar a bordo das embarcações, estabelece objetivos e é dividido em quatro fases: planejamento, implementação, monitoramento e autoavaliação. A intenção é auxiliar os armadores e as empresas de navegação na otimização do gerenciamento ambiental de seus navios.
Navios novos - Além disso, os navios novos - os que começaram a ser construídos em janeiro, e os com data de entrega a partir de julho de 2015 - têm que cumprir um índice que relaciona a quantidade de gases-estufa e a carga transportada. O Índice de Projeto de Eficiência Energética (EEDI) é definido pela IMO. Quanto menor o EEDI, mais eficiente será o navio.
Comprovação - Para comprovar que estão seguindo as regras, os navios precisam que a Marinha do Brasil emita um documento chamado Certificado de Eficiência Energética Internacional. É possível obter este certificado também com empresas classificadoras de navios - ou seja, companhias responsáveis por atestar que os navios seguem regras internacionais. Esses certificados devem ficar a bordo dos navios de bandeira brasileira nas viagens internacionais. E é aí que está o problema.
Autorização - A Diretoria de Portos e Costas (DPC), subordinada à Marinha do Brasil, ainda não autorizou as empresas a obter certificados que comprovem que seus navios estão em conformidade com as novas regras. Ou seja, mesmo que estejam seguindo as regras, as companhias não têm o aval da Marinha para comprovar. O problema tem origem na compatibilização da legislação internacional com o que diz a Constituição brasileira. Por ela, o país só pode aderir às novas normas internacionais se forem aprovadas pelo Congresso Nacional e transformadas em lei. Este processo está em tramitação.
Preocupação - A demora no processo de adequação do país às novas regras internacionais preocupa o setor. Mendonça, do Syndarma, diz que uma eventual proibição de entrada de navios de bandeira brasileira em portos estrangeiros pode trazer "grandes prejuízos" para empresas que queiram transportar cargas para fora do Brasil. Mendonça, contudo, desconhece se já aconteceu algum caso do gênero desde janeiro, quando as normas entraram em vigor. (Valor Econômico)
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BRASIL II: Governo zera IOF em crédito para máquinas, energia e tecnologia
O governo editou o Decreto nº 7.975 que reduz a zero a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de financiamento de itens como bens de capital, energia, investimento tecnológico e infraestrutura. A medida está publicada na edição desta terça-feira (02/04) do “Diário Oficial da União” e vale a partir de hoje. O normativo altera o artigo 8º do decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que fixa normas gerais para o IOF em operações de crédito.
Novas regras - Pelo novo decreto, passa a ter o IOF zerado operação “realizada por instituição financeira, com recursos públicos ou privados, para financiamento de operações destinadas à aquisição, produção e arrendamento mercantil de bens de capital, incluídos componentes e serviços tecnológicos relacionados, e o capital de giro associado à produção de bens de consumo para exportação, ao setor de energia elétrica, a estruturas para exportação de granéis líquidos, a projetos de engenharia, à inovação tecnológica, e a projetos de investimento destinados à constituição de capacidade tecnológica e produtiva em setores de alta intensidade de conhecimento e engenharia e projetos de infraestrutura logística direcionados a obras de rodovias e ferrovias objeto de concessão pelo governo federal”. (Valor Econômico)
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Comunidades carentes recebem doações da Feira do Empreendedor 2013
Alimentos e brinquedos arrecadados durante o maior evento de empreendedorismo do Estado, realizado de 21 a 24 de março, em Curitiba, foram entregues para famílias do Jardim Gabineto, Jardim Vitória e Jardim Nova Esperança, no último dia 30 de março.
Cestas básicas - Cerca de 180 cestas básicas, preparadas com alimentos arrecadados durante a Feira do Empreendedor 2013 – Paraná, realização do Sebrae/PR de 21 a 24 de março em Curitiba, foram distribuídas no último sábado, dia 30 de março, véspera da Páscoa. As doações, que somaram quase quatro toneladas, foram entregues à Associação dos Moradores do Jardim Gabineto, que, além da comunidade do Jardim Gabineto, também beneficiou famílias do Jardim Vitória e Jardim Nova Esperança.
Abrangência - A Associação do Jardim Gabineto, que mantém atividades nos bairros que formam o entorno do ExpoUnimed, onde foi realizado o maior evento de empreendedorismo do Estado, atende aproximadamente 1,5 mil pessoas da região assim como famílias carentes vindas de um assentamento, com ações como a troca de lixo por benefícios, aulas de capoeira, doação de ovos e brinquedos na Páscoa e mercado comunitário.
Brinquedos - Além de arrecadar alimentos durante os quatro dias da Feira do Empreendedor, o Sebrae/PR também pediu a doação de brinquedos, encaminhados à Associação do Jardim Gabineto, que, ao longo do ano, fará ações e atividades para distribuir os donativos às crianças da comunidade.
Contribuição - Segundo a consultora do Sebrae/PR, Érica Sanches, a entrega dos alimentos e brinquedos foi uma forma de contribuir para a melhoria de vida no entorno onde foi realizado o evento, uma das missões da Feira do Empreendedor. “Ao todo, 180 famílias foram beneficiadas com a arrecadação das doações. O volume de alimentos foi tão grande que a Associação do Jardim Gabineto decidiu ampliar a distribuição para a comunidade de mais dois bairros do entorno, que também são carentes. Foi realizado um mutirão com os moradores para preparar as cestas básicas e foi emocionante ouvir os depoimentos dos moradores sobre essa grande mobilização”, conta a consultora do Sebrae/PR, que acompanhou a entrega das doações no último sábado.
Comemoração - Toninho Ceará, presidente da Associação do Jardim Gabineto, comemorou a parceria. “Estamos muitos felizes. Com certeza, a Feira do Empreendedor irá deixar um grande legado para nossa comunidade, não apenas com as doações mas com o conhecimento em empreendedorismo repassado com o evento!”
Ponte - A consultora do Sebrae/PR ainda reforça que a Feira do Empreendedor significou uma ‘ponte’ entre quem pode ajudar com aqueles que precisam de ajuda. “Foi fantástico, porque percebemos que uma ação simples, a doação de um quilo de alimento não perecível, pode ajudar tantas famílias. Esse quilo de alimento doado se transformou em uma cesta básica, que ajudará na alimentação de quem tem muito pouco”, avalia a consultora Érica Sanches.
Visitas guiadas - Além das doações, a comunidade do Jardim Gabineto foi beneficiada ainda com visitas guiadas durante a Feira do Empreendedor, com foco em empreendedorismo; e contratação de pessoas para ajudarem na execução do evento.
Feira do Empreendedor - Aproximadamente 13,5 mil empresários e potenciais empresários de micro e pequenas empresas participaram da Feira do Empreendedor 2013 – Paraná, totalizando mais de 17 mil visitas. O evento de dois em dois anos no Paraná, que faz parte de um circuito nacional. O evento registrou ainda a participação maciça de microempreendedores individuais – recém-saídos da informalidade e que faturam até R$ 60 mil ao ano -; e de interessados em se formalizar e ampliar seu conhecimento em empreendedorismo e negócios.
Programação - Os visitantes encontraram na Feira do Empreendedor - gratuitamente e num só lugar – informações; games empresariais; loja-modelo com o que há de mais moderno em varejo; oportunidades de negócios, presenciais e virtuais, para Curitiba e Região Metropolitana; cinema 5D sobre sustentabilidade; tendências e orientações empresariais com especialistas do Sebrae/PR.
Palestras - A Feira do Empreendedor ofereceu também aproximadamente 180 palestras, com duração média de uma hora cada, sobre temas relevantes para o dia a dia empresarial como gestão de negócios, tendências de mercado, inovação, economia criativa, startups e comportamento empreendedor.
Feras - Só as palestras-magna, realizadas no Teatro Positivo, ao lado da área de exposição do ExpoUnimed, com um ‘time de feras’ formado pelo apresentador Serginho Groisman, pelo empresário Mario Gazin, pelo economista Ricardo Amorim e pelo especialista em comunicação e interatividade Walter Longo, mobilizaram aproximadamente 7,5 mil empresários e potenciais empresários, nos quatro dias de evento.
Sobre o Sebrae/PR - O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos criada para dar apoio aos empresários de micro e pequenas empresas e aos empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, cinco regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças. (Assessoria de Imprensa do Sebrae/PR)
{vsig}noticias/2013/03/02/sebrae_pr/{/vsig}
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ENTREVISTA: "O futuro pertence aos que praticam a cooperação", afirma Bill Clinton
“Em qualquer tempo e em qualquer país, a política é território dos que praticam a divisão, mas o futuro pertence aos que praticam a cooperação”, afirmou o ex-presidente norte americano, Bill Clinton, em entrevista à revista Veja, publicada nesta semana. Clinton prega que a cooperação vai triunfar sobre as rivalidades políticas, econômicas e étnicas na solução dos problemas globais e enfatizou: “o futuro pertence aos que praticam a cooperação!”
Entusiasmo - A declaração foi vista com bastante entusiasmo pelo sistema cooperativista brasileiro. “As colocações do ex-presidente Bill Clinton confirmam que o caminho para a prosperidade está no trabalho conjunto e na intercooperação, ideais que nós, do movimento cooperativista, defendemos e praticamos no nosso dia-a-dia. Não há realmente como pensar em um futuro de menos desigualdades sem falar de cooperação. Cooperar é justamente buscar a igualdade de espaço e de oportunidades”, repercutiu o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. (Informe OCB)
Para acessar a entrevista de Clinton na íntegra, clique aqui.
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CLIMA: Condição de neutralidade deve se manter nos próximos meses, diz Lazinski
O mês de março apresentou uma irregularidade muito grande na distribuição das precipitações observadas em todo o Centro-Sul do Brasil, característica da estação do outono. No Paraná, as precipitações variaram de 40 mm no Nordeste, à 400 mm no Sudoeste. A maior parte dos solos do Centro-Sul do Brasil vem mantendo bons índices de umidade, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras. Na maior parte das Regiões Sudeste e Centro-oeste, as chuvas também ficaram entre a média e ligeiramente acima do normal para a época do ano. No final do mês, voltou a chover nas áreas produtivas de grãos da Região Nordeste, mas as chuvas ao longo do mês apresentaram volumes abaixo da média histórica.
Temperaturas - As temperaturas registraram valores abaixo da média em todo o Centro-Sul do Brasil, principalmente durante a segunda quinzena do mês, quando massas de ar de forte intensidade, atingiram o sul do Brasil. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas ficaram entre a média e ligeiramente acima.
Neutralidade - Durante os últimos meses, não observamos nenhuma mudança significativa no padrão do comportamento das temperaturas das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial. Essas temperaturas das águas superficiais vem se mantendo próximas à média, seguindo a tendência de neutralidade, ou seja, o mesmo padrão dos últimos meses. Estas condições, aliadas a outras variáveis climatológicas em escala global, continuam indicando uma situação de neutralidade climática (nem “El Niño” e nem “La Niña”). Conforme as últimas atualizações dos modelos climáticos em escalas globais, continuam com a tendência desta situação de “neutralidade” para os próximos meses.
Chuvas irregulares - Analisando os prognósticos em escala global, continua a tendência de precipitações com este padrão de distribuição muito irregular, intercalando períodos com chuva acima da média com períodos maiores com pouca ou nenhuma precipitação para o Centro-Sul do Brasil, devido à continuidade desta situação de neutralidade climática. Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas diminuem gradativamente nos próximos meses, devendo ficar entre a média e ligeiramente abaixo. Para as áreas produtivas do Nordeste, as chuvas devem continuar com volumes abaixo da média no decorrer dos próximos meses.
Massas de ar frio - Com relação às temperaturas, as massas de ar mais frias começam a chegar com maior intensidade ao Sul do Brasil, principalmente a partir da segunda quinzena do mês. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas seguem com os valores dentro da média. (Luiz Renato Lazinski, meteorologias Inmet/Mapa)
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