SISTEMA OCEPAR: Colaboradores entregam plano de metas 2013 ao presidente Koslovski
O plano de metas 2013 do Sistema Ocepar foi entregue ao presidente da entidade, João Paulo Koslovski, na manhã desta segunda-feira (29/04), durante reunião coordenada pelo superintendente José Roberto Ricken e que contou com a presença dos colaboradores do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e da Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (Fecoopar). O documento contempla as ações planejadas individualmente por cada colaborador para serem executadas ao longo do ano. “Esse planejamento contempla a responsabilidade definida por cada um de vocês e vai ser objeto que utilizaremos para dar sustentação ao trabalho que desenvolvemos em busca de melhorias para o cooperativismo”, disse Koslovski. “Acredito que vamos chegar ao fim do ano cumprindo essas metas estabelecidas, pensando especialmente nos cooperados, que serão as pessoas que realmente vão ser beneficiadas pelas ações que realizamos aqui”, acrescentou o presidente da Ocepar.
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INOVAÇÃO: Fórum Futuro 10 PR vai propor a criação de incentivos fiscais ao governo
Representantes das entidades que integram o Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, entre elas a Ocepar, vão se reunir com osecretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, na próxima sexta-feira (03/05), em Curitiba, para discutir a criação de incentivos fiscais visando impulsionar a elaboração e execução de projetos inovadores no Paraná. O assunto foi discutido na manhã desta segunda-feira (29/04), durante encontro promovido pelo Comitê Executivo do Fórum Futuro 10, ocorrido na sede do Sistema Ocepar. A inovação é um dos temas prioritários de atuação do Fórum, juntamente com infraestrutura, gestão pública, educação e empreendedorismo.
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FÓRUM FINANCEIRO I: Cooperativas apresentam modelos de desenvolvimento
O Fórum Financeiro promovido pelo Sistema Ocepar na última sexta-feira (26/04), em Curitiba, trouxe uma novidade em sua programação: a apresentação de diferentes modelos de desenvolvimento adotados por cooperativas agropecuárias do Paraná. Um painel reuniu representantes da Coamo, Copacol, Castrolanda e Frimesa, que expuseram suas experiências aos cerca de 90 participantes do evento, logo após a palestra do gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gerson José Lauermann. Ele falou sobre o cenário econômico e financeiro do cooperativismo paranaense e mostrou ainda indicadores de gestão, com ênfase no ramo agropecuário.
Melhor ano - De acordo com Lauermann, 2012 foi o melhor ano da história das cooperativas agropecuárias. “Isso aumenta a nossa responsabilidade, principalmente porque queremos continuar crescendo, mostrando resultados”, frisou. Ele lembrou que, no ano passado, o cooperativismo paranaense alcançou faturamento recorde superior s R$ 38 bilhões, sendo que o ramo agropecuário respondeu por 85% desse total, ou seja, R$ 34,2 bilhões. “No início do ano não imaginávamos que alcançaríamos esse faturamento, porque a seca já havia comprometido 26% da produção de soja. Mas o aumento dos preços e a alta produção de milho safrinha compensaram as perdas”, afirmou. Ainda de acordo com ele, a ideia de apresentar os modelos adotados pelo cooperativismo paranaense no Fórum Financeiro foi incorporada ao evento para demonstrar o trabalho realizado pelas cooperativas agropecuárias nessa trajetória bem-sucedida no Estado. “Sempre que apresentamos os números do setor, as pessoas nos questionam: mas qual é o modelo de desenvolvimento adotado no Paraná? Por isso, incorporamos esse painel ao evento como uma forma de inovar”, acrescentou.
Coamo – O painel sobre o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias foi aberto pelo presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Fundada em 28 de novembro de 1970 por 76 agricultores, em Campo Mourão, noroeste do Estado, atualmente a cooperativa possui 25.591 cooperados e atua em 63 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Em 2012, atingiu receitas globais de R$7,154 bilhões e distribuiu R$ 451,7 milhões em sobras. Mantém um escritório internacional, com sede em Aruba, para operacionalizar as exportações. No ano passado, as vendas ao exterior totalizaram US$ 1,1 bilhão, o que equivale à metade do valor exportado pelo cooperativismo paranaense. No ranking nacional, ocupa a posição de 36ª maior exportadora do Brasil.
Quadro social - Gallassini também falou sobre a posição da cooperativa em relação ao quadro social. “Temos que buscar participação do quadro social em 100% das operações. Também é importante eliminar o paternalismo e fornecer igualdade de tratamento em tudo, desde assistência técnica até no desconto de produtos. A cooperativa deve ainda pagar preços de mercado nos insumos e na produção. Essa é a razão de ser das cooperativas, que agem como reguladoras de preço”, defendeu. Ele discorreu ainda sobre o papel da cooperativa como agente de desenvolvimento e abordou questões administrativas. “A administração da cooperativa deve passar por modernização constante, ter competência, ser profissionalizada, atuar sob o princípio da honestidade e em harmonia entre a diretoria, os colaboradores e o quadro social. Esse é um fator de sucesso”, disse. Galassini expôs ainda sua visão de futuro e os obstáculos externos que afetam as cooperativas, enfocando especialmente as deficiências ligadas à infraestrutura (rodovias, ferrovias, portos, hidrovias e energia elétrica).
Copacol – Fundada há 50 anos, a Copacol vem passando por um processo acelerado de crescimento, de acordo com o gerente financeiro, James Fernandes. Há dez anos, a cooperativa registrou faturamento de R$ 0,5 bilhão, encerrou 2012 com R$ 1,63 bilhão e a meta é chegar a R$ 2 bilhões em 2013. “Nossas premissas para o crescimento são: integração da cadeia produtiva; agregação de valor aos nossos produtos; o fornecimento de oportunidades para os cooperados e os investimentos na região onde atuamos”, disse. Com sede em Cafelândia, no Oeste do Estado, a Copacol possui unidades de recebimento de cereais, abatedouro de aves, unidade de produção de leitões, fábrica de rações, supermercados, abatedouro de peixes, incubatório e matrizeiro de recria distribuídos em divesos municípios da região. Em breve, inicia o abate de aves em parceria com a Coagru, em Ubiratã. Segundo Fernandes, a cooperativa atualmente não comercializa mais grãos. “Nosso negócio é a agroindústria com foco na produção de alimentos para viabilizar a atividade dos cooperados. Não abrimos mão do desenvolvimento do quadro social, da qualidade dos produtos e serviços, do equilíbrio econômico e financeiro e do crescimento sempre sustentado”, afirmou.
Castrolanda – A agroindustrialziação também é a principal estratégia de desenvolvimento da Castrolanda, de acordo com o diretor de operações Marco Antônio Prado. A cooperativa atingiu R$ 1,2 bilhão de faturamento em 2011, R$ 1,5 bilhão em 2012 e projeta chegar a R$ 2,3 bilhões em 2014. “O desafio é continuar sustentando esse ciclo de crescimento, fundamentado na geração de valor ao cooperado e na manutenção da sustentabilidade da cooperativa”, disse ele. Além de fornecer produtos de varejo com sua própria marca, a cooperativa fabrica derivados de leite e outros itens para indústrias com marcas consagradas no mercado, como Nestlé, Danone e Quaker. A Castrolanda, juntamente com a Batavo e a Capal, também vem apostando na intercooperação como forma de potencializar os negócios e aumentar a renda de seus cooperados. Elas estão atuando juntas em três diferentes áreas: lácteos, carnes e trigo, sendo que cada um dos projetos é liderado por uma das cooperativas e as demais se associam ao negócio. “É um sistema enxuto, que nos aproxima mais dos produtores e permite maior participação deles nos resultados”, disse Prado.
Frimesa – A Frimesa é uma central formada pelas cooperativas paranaenses Copagril, Lar, Copacol, C. Vale e Primato, que atua no processamento industrial de suínos e leite visando fornecer produtos de maior valor agregado. Seu portfólio é formado por mais de 330 itens. Com foco no mercado interno, possui atualmente 32.200 pontos de venda no País. Segundo o diretor executivo Elias Zydec, o faturamento da Frimesa vem aumentando a cada ano, atingindo R$ 1,3 bilhão em 2012. “No ano passado, crescemos 28%. Esse ano, queremos chegar a R$ 1,58 bilhão, o que representa mais de 20% em relação a 2012”, disse. Ainda de acordo com ele, a cooperativa está iniciando um novo ciclo de desenvolvimento, cujo foco é gerar valor ao cooperado por meio da inovação. “Industrializar não é mais inovar. É preciso atuar em outros degraus para criarmos valor. Criar valor é a grande estratégia e podemos fazer isso de diversas formas, mudando um comportamento, por exemplo. O desenvolvimento é consequência de atitudes apropriadas”, disse Zydec.
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FÓRUM FINANCEIRO II: Crescimento global é dinamizado pelos países emergentes, diz Juan Jensen
“Hoje, o crescimento global hoje é dinamizado pelos países emergentes, que contribuem com algo em torno de 80% a 90% da expansão da economia mundial”, afirmou, na última sexta-feira (26/04), o doutor em Economia, Juan Jensen, da Tendências Consutoria Integrada, ao participar do Fórum Financeiro promovido pelo Sistema Ocepar. Convidado a falar sobre a conjuntura macroeconômica mundial e brasileira e perspectivas de 2013 a 1017, ele disse que a Tendências estima que o PIB mundial deve passar dos 3,2% registrados em 2012 para 3,3% neste ano, atingir 3,9% em 2014; 3,8% em 2015; 3,8% em 2016 e 3,9% em 2017.
Europa – Os países da Europa ainda atravessam por uma situação delicada, sendo que a Zona do Euro deve registrar PIB de -0,3% neste ano, “um desempenho ligeiramente menos negativo do que o registrado em 2012, de -0,6%”, disse Jensen. De acordo com ele, um dos problemas mais graves é a alta taxa de desemprego que, em fevereiro subiu para 22% na Zona do Euro. Na Espanha, desemprego voltou a subir, para 26,3%. Entre os jovens do país, taxa está em 55,7%. A exceção é a Alemanha, onde o desemprego está na faixa de 5,4%.
EUA – Já a economia norte-americana segue em ritmo moderado de crescimento. “Em 2012, expansão ficou em 2,2%. Para 2013, projetamos alta de 2,0% no PIB”, disse Jensen. Ainda segundo ele, o país vem gerando empregos, com aumento de 200 mil novas vagas ao mês, exceto em março, quando foram apenas 88 mil empregos. Por outro lado, a taxa de desemprego, cedeu para 7,6%, a menor desde dezembro de2008. Segundo o consultor, a partir de 2015, deve ocorrer o início de um processo e alta de juros nos Estados Unidos. “Isso terá impactos globais, principalmente em relação a fluxo de moedas. Temos que ter em mente que poderá haver uma valorização do dólar a partir desse ano e os demais países terão que reagir e fazer ajustes nas suas contas e nas taxas de juros”, frisou.
China - A China registrou crescimento de 7,7% no primeiro trimestre desse ano, índice abaixo do esperado pelo mercado. Apesar disso, o consultor afirmou que não é uma situação preocupante. “A China deve crescer algo em torno de 7,5% ao longo dos próximos anos. Em termos de contribuição para o PIB global, tem o mesmo peso de quando o país crescia a 12%, como ocorria há alguns anos. Vale lembrar que esses 7,5% da China representam uma contribuição para a expansão do PIB global de cerca de 30%”, disse Jensen.
Brasil – Ao falar sobre o cenário doméstico, o consultor destacou, em primeiro lugar, a mudança na política econômica brasileira. “O tripé que permitiu a estabilidade monetária não influencia mais a gestão da política econômica: superávit primário, metas de inflação e câmbio flutuante”, ressaltou. O país adotou uma nova matriz econômica baseada em outros três pilares: desonerações tributárias, juros baixos e câmbio desvalorizado”. De acordo com Jensen, a mudança ocorreu especialmente porque a inflação tornou-se o maior problema do País, atingindo 5,8% em 2012. Por isso, o governo tem recorrido às desonerações, especialmente de itens que tem grande impacto no IPCA, como cesta básica e energia elétrica, para evitar que ela aumente ainda mais, o que, para o consultor, são medidas paliativas. “As desonerações provocam redução pontual dos preços, sem alterar a dinâmica inflacionária dada pelas condições de oferta e demanda. O equacionamento deste desequilíbrio no curto prazo depende da adoção de políticas contracionistas”, afirmou.
Sinais - Na avaliação do consultor, no Brasil, a economia tem dado sinais ainda mistos de recuperação. “Esse ano, a estimativa da Tendências Consultoria é de que o PIB brasileiro atinja 3%, que é um índice bem razoável. O primeiro trimestre foi muito bom e os investimentos, que foram o vilão do ano passado, devem ter crescido no primeiro bimestre, pelas nossas contas, algo ao redor de 6%, o que parece estar engatando em uma trajetória de recuperação”, disse. Segundo Jensen, há um processo de crescimento no País, mas bastante volátil e com a política econômica seguindo de forma confusa.
Padrão - “Se fosse adotado um padrão diferente do que está sendo utilizado, em linha com o que tem sido feito, por exemplo, pelo Chile, Colômbia, Peru e México, o Brasil poderia estar crescendo de 4% a 5% ao ano, com inflação abaixo dos 4,5%, que é a nossa meta. Em temos do potencial que o País poderia alcançar, o quadro é decepcionante, ainda que em termos globais, como os Estados Unidos, que crescem em torno de 2%, crescer em torno de 3% a 3,5% não chega a ser de fato ruim. Mas a verdade é que o Brasil poderia atingir taxas de crescimento bem acima das que vem registrando”, finalizou.
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FÓRUM DE MERCADO: Evento acontece dia 9 de maio, em Cafelândia
Três assuntos de interesse das cooperativas agropecuárias paranaenses estarão em debate no Fórum de Mercado que será realizado dia 9 de maio, na sede da Cooperativa Copacol, em Cafelândia: as previsões do clima para o milho safrinha e trigo, no Brasil, e para a safra 2013/13, nos Estados Unidos; as principais medidas de apoio que deverão ser anunciadas pelo governo federal por meio do Plano Agrícola de Pecuário 2013/14 (PAP) e as tendências de preços para a soja, milho e trigo. Os assuntos serão abordados pelo meteorologista do Inmet/Mapa, Luiz Renato Lazinski, pelo diretor do Mapa, Wilson Vaz de Araújo e pelo analista da Safras&Mercado, Flávio França Júnior.
Público-alvo - O evento acontece das 8h45 às 12h30 e é destinado a profissionais dos departamentos comercial, operacional e financeiro das cooperativas do Paraná. As inscrições devem ser feitas até o dia 2 de maio pelo agente de Desenvolvimento Humano da cooperativa por meio do site www.paranacooperativo.coop.br. Mais informações podem ser obtidas com Flávio Turra ou Robson Mafioletti, pelo fone (41) 3200 1100.
Clique aqui e confira na íntegra a programação do Fórum de Mercado
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OCB: Na AGO, diretores destacam mudanças positivas do novo modelo de governança
“Essa Diretoria é um time que tem vontade de ganhar o jogo. E nós fazemos parte de um time muito maior, composto pelas unidades estaduais do Sistema OCB”. Com essa frase, o diretor João Paulo Koslovski – responsável pela região Sul – definiu o sentimento dos representantes das 22 de unidades estaduais que participaram da Assembleia Geral Ordinária 2013, na manhã de sexta-feira (26/04).
Desempenho - Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a AGO é uma oportunidade fundamental de apresentar o desempenho e os números do setor. “Fico entusiasmado em receber nossa Diretoria para esse momento de prestação de contas e deliberações. Acredito que, só assim, por meio de um processo democrático, transparente e intercooperativo, poderemos avançar cada vez mais”, considerou Freitas.
Debate - Os cinco diretores titulares da OCB – Edivaldo Del Grande (Região Sudeste), João Nicédio Alves Nogueira (Região Nordeste), Petrúcio Pereira de Magalhães Junior (Região Norte), Celso Ramos Regis (Região Centro-Oeste) e João Paulo Koslovski (Região Sul) – estiveram à mesa, para discutir o Relatório de Atividades e o Balanço Social, referentes ao exercício de 2012. Também fez parte da Ordem do Dia, o Plano de Trabalho e Orçamento Anual para 2013, além do relatório de Auditoria Independente e do parecer do Conselho Fiscal.
Conselho Fiscal - Ao lado da diretoria, à mesa, estava Malaquias Ancelmo de Oliveira presidente do Conselho Fiscal da OCB e também presidente do OCB/PE. Para ele, a atual diretoria do sistema está deixando sua marca na história. “A mudança no modelo de governança passou a ser adotada também pelo Conselho Fiscal, que fez um trabalho de aproximação com as diferentes áreas da OCB”, considerou. Além dos diretores das unidades estaduais, também estiverem presentes os membros do conselho fiscal. A reunião foi secretariada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile.
Unanimidade - Todos os itens da pauta da Assembleia Geral Ordinária 2013 foram aprovados sem ressalvas. “Estamos tão afinados que, em um ano de trabalho, tivemos todas as pautas acordadas por unanimidade, apesar dos longos debates”, declarou Koslovski. Uma das deliberações da AGO foi o compromisso de que cada diretor de região realizará, até o mês de julho, encontros para definir as prioridades e demandas que comporão o planejamento estratégico.
Comunicação Social - Um dos pontos mais discutidos ao longo da Assembleia foi o papel estratégico da comunicação social. A quase totalidade dos participantes acredita que as ações do setor cooperativista nacional precisam ocupar a pauta de jornais, revistas, sites e demais veículos de comunicação. “Acho que deveríamos investir em redes sociais, pois são mídias baratas e eficientes. Não só a OCB, mas as unidades estaduais e, inclusive, as cooperativas. Se unirmos os esforços de todos, teremos uma comunicação de massa, em rede”, defendeu o diretor da região Sudeste, Edivaldo Del Grande.
Norte - O presidente da Ocesc, Marcos Zordan, completou: “a OCB precisa dar um norte para a comunicação do Sistema. Hoje, não existe uma unicidade de discurso. Além disso, precisamos comunicar os resultados tanto para nossos associados quanto para a sociedade”. (Informe OCB)
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SESCOOP: Lançado prêmio de excelência da gestão
As melhores práticas de gestão e governança desenvolvidas pelas cooperativas brasileiras serão reconhecidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A instituição lançou na última sexta-feira (26/04) o Prêmio Sescoop Excelência da Gestão, que ocorrerá sempre em anos ímpares. “Nossa intenção é valorizar iniciativas já realizadas no setor, incentivando o aprimoramento das ferramentas adotadas pelas nossas cooperativas, com o objetivo de consolidarmos um modelo de negócio cada vez mais profissionalizado”, enfatizou o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, no lançamento da premiação, após a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF).
Intercooperação - “Além disso, elas terão a oportunidade de interagir de forma intercooperativa, aprimorando suas práticas de gestão e ampliando sua rede de relacionamentos”, complementou Freitas. Em seguida, o superintendente da instituição, Luís Tadeu Prudente Santos, ressaltou que o mesmo foi espelhado em uma iniciativa já promovida pela Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora). “Com isso, vamos fomentar, também, um processo de reflexão no setor, no sentido de se buscar um aperfeiçoamento constante, visando à maior competitividade e espaço no mercado”, disse.
Inscrições - As inscrições terão início no dia 13 de maio, com término previsto para 12 de julho. As cooperativas serão classificadas conforme o seu desempenho, como Bronze, Prata e Ouro. Àquela que se destacar na faixa Ouro será a vencedora do prêmio. As 150 primeiras colocadas também participarão de um workshop de planos de melhorias organizado pelo Sescoop, em parceria com a Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). Mais informações, pelo telefone (61) 3217-1560 e pelo e-mail premiogestao@sescoop.coop.br, da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas. (Informe OCB)
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RAMO TRANSPORTE: Conselho Consultivo reafirma metas para 2013
O Conselho Consultivo do Ramo Transporte trabalhará em 2013 com duas câmaras temáticas – de passageiros e de carga. A estratégia faz parte do regulamento interno do colegiado, aprovado na última quinta-feira (25/04), durante reunião do grupo, em Brasília (DF). “Nosso objetivo é focar nas demandas prioritárias de cada segmento, dando mais agilidade aos trabalhos, refletindo, consequentemente, em mais conquistas para o setor”, destacou o diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Nogueira. O superintendente da OCB, Renato Nobile, também acompanhou as discussões.
Necessidades da base - Segundo Nogueira, os temas serão debatidos pelos integrantes das câmaras e, posteriormente, levados à apreciação do conselho ou mesmo da diretoria do Sistema OCB. Nesse sentido, o coordenador nacional do ramo, Abel Paré, ressaltou: “precisamos receber das cooperativas as indicações daqueles que serão seus representantes nas câmaras. A intenção é manter um contato estreito e atender às necessidades reais da base. Da mesma forma, temos de nos mobilizar para comunicar a eles os andamentos das atividades e os resultados alcançados. Esse é o nosso papel”.
Ações estratégicas - Entre as ações estratégicas previstas no plano de trabalho para o ano, está atuar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para viabilizar aos associados de cooperativas de transporte de carga o acesso à Linha de Financiamento do Pró-caminhoneiro. Da mesma forma, haverá um trabalho para que a redução da base de cálculo do Imposto de Renda seja estendida aos que àqueles ligados às cooperativas de transporte de passageiros.
Participações - Além dos membros do colegiado, participaram dos debates, o analista Técnico e Econômico da OCB Gustavo Beduschi e a advogada da entidade Ana Paula Rodrigues. A próxima reunião deverá ocorrer no mês de julho. (Informe OCB)
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SICOOB: Inaugurada em Maringá, Paraná, a Sancor Seguros do Brasil
A Sancor Seguros já é uma realidade no Brasil. Com a inauguração ocorrida na sexta-feira (26/04), em Maringá, no Paraná, da matriz brasileira, o grupo inicia oficialmente suas operações no país. O empreendimento é fruto do investimento do grupo segurador de origem argentina em aliança estratégica com o Sicoob Paraná (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil). O CEO do grupo argentino e presidente da Sancor Brasil, Néstor Abatidaga, e membros do Conselho Administrativo estiveram em Maringá para a inauguração. Abatidaga, acompanhado pelo gerente geral da Sancor Brasil, Hugo Anacabe, e pelo presidente do Sicoob Paraná, Jefferson Nogaroli, concedeu entrevista coletiva à imprensa na parte da manhã.
Personalização do atendimento - Abatidaga destacou a importância do novo empreendimento inaugurado pelo grupo e do ingresso da companhia no mercado brasileiro. “Para a Sancor este é um grande desafio e pretendemos adotar no Brasil a mesma filosofia de trabalho que temos na Argentina, a personalização do atendimento. O verdadeiro serviço de uma seguradora não é vender uma apólice, mas sim o atendimento que oferece ao cliente no caso de um sinistro”, enfatizou.
Atuação - O executivo destacou que a atuação do grupo começará pelo Sul do país e depois se estenderá para outros estados. “A Sancor Seguros entra no mercado com um aporte R$ 30 milhões para atuar pautada pela filosofia do cooperativismo, que originou o grupo. Um dos grandes objetivos do cooperativismo é humanizar o capitalismo”, colocou.
Corretor - Abatidaga reforçou que, além das agências do Sistema Sicoob, que serão muito importantes para alavancar os negócios da Sancor no Brasil, o corretor de seguros terá papel fundamental na atuação do grupo. “Ele será o canal de comercialização e assessoramento aos segurados, assim como acontece na Argentina”, colocou. No país vizinho, o corretor representa aproximadamente 80% das operações da Sancor.
Cooperativas - Jefferson Nogaroli, presidente do Sicoob Paraná, explicou que a parceria com a Sancor Seguros se deu pelo fato de as duas instituições serem cooperativas. Ele afirmou que o Sicoob Paraná vinha trabalhando há vários anos com a ideia de completar o portfólio de produtos e serviços por meio de seguradora própria. A cooperativa de crédito chegou a pesquisar outras seguradoras estrangeiras que se mostraram interessadas em entrar no mercado brasileiro. “A Sancor Seguros foi escolhida por sua história e pela qualidade dos serviços”, destacou.
Sobre o Grupo Sancor Seguros - O Grupo Sancor Seguros nasceu em 1945 em Sunchales, província de Santa Fé (Argentina), como Sancor Cooperativa de Seguros Ltda. Hoje, com mais de 68 anos de trajetória, é o grupo segurador número um da Argentina, com presença direta no Uruguai, Paraguai e agora também no Brasil.Com uma ampla estrutura de escritórios, funcionários e corretores, o grupo conquistou a liderança do mercado em seu país de origem pela inovação dos produtos, qualidade dos serviços e pela responsabilidade social. Em 2006, A Sancor Seguros iniciou o processo de internacionalização, inaugurando sedes no Uruguai, Paraguai e agora no Brasil. Em Maringá, o escritório central da companhia fica na Avenida 15 de Novembro, 871, Sala 1, Centro. (Assessoria de Imprensa)
Números do grupo
Funcionários: 1.887
Corretores: 5.400
Corretoras Associadas: 480
Escritórios próprios: 50
Segurados: 3.140.000
Faturamento: R$ 3.154.894.412
Disponibilidades e Investimentos: R$ 1.425.933.859
Patrimônio Líquido: R$ 414.842.795
Participação no mercado argentino de seguros: 9,93%
Posição no mercado argentino de seguros: primeira
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AGRÁRIA: Asfaltamento da PR-459 reduz custos de produção e favorece desenvolvimento do Centro-Sul
Responsável pelo escoamento de aproximadamente 70% da safra recebida pela Unidade Pinhão da Cooperativa Agrária, o trecho da PR-459, que liga a cidade de Reserva do Iguaçu ao distrito de Dois Pinheiros, em Pinhão, na região Centro-Sul do Estado, finalmente será asfaltada. O governador do Paraná, Beto Richa, oficializou o anúncio das obras em evento realizado em Reserva do Iguaçu, na manhã de sexta-feira (26/04).
Pavimentação - Ao todo, são 22 quilômetros ao longo do chamado “corredor do milho”, cujo projeto de pavimentação havia iniciado há cerca de dez anos e acabou paralisado. Além de favorecer diretamente o desenvolvimento econômico e a população da região, a obra trará uma série de benefícios aos produtores rurais.
Vantagens - O presidente da Agrária, Jorge Karl, que esteve presente à solenidade, ressaltou três vantagens com a rodovia asfaltada. “Especificamente para os nossos cooperados, o impacto é muito grande em três momentos: na locomoção diária até a propriedade, no escoamento da safra de todas as culturas, tanto inverno quanto verão; e na comercialização da produção, pois parte dela acaba indo para Santa Catarina. Além, é claro, de uma mudança para a vida da comunidade de Reserva do Iguaçu”, explicou.
Início - A obra, orçada em R$ 25 milhões, deverá ter início nas próximas semanas, e ser concluída em 2014. Karl ressaltou o empenho da administração estadual quanto à pavimentação. “A Agrária tem um bom contato com o Governo do Estado, que é sensível a isso. É uma união de forças”.
Redução dos custos de produção - O coordenador da Unidade Pinhão, Mauro Krug, acredita que o cooperado sentirá a redução nos custos de produção. “Teremos frete mais barato e agilidade. Hoje, o deslocamento de algumas propriedade até a unidade chega a uma hora e meia. Com isso, precisa-se de um número maior de caminhões. Tudo isso deve melhorar”, analisou.
Segurança - O incremento em segurança para todos os usuários da rodovia é outro ponto de destaque. “Hoje, por exemplo, estamos há duas semanas sem chuva e temos muita poeira, com o que o tráfego fica muito perigoso. Até as crianças que moram nas propriedades e vão para a escola irão mais tranqüilas, o acesso vai ser mais rápido e seguro”, avaliou o cooperado da Agária, Johann Zuber Junior. “Além disso, o grande consumidor de milho é o Sudoeste do Paraná. Vai reduzir em mais de 100 km a distância para a produção chegar lá”, acrescentou.
Importância - O governador Beto Richa, que recebeu o título de Cidadão Honorário de Reserva do Iguaçu da Câmara de Vereadores da cidade, reforçou que as obras iniciarão “imediatamente”. “Vi no mapa a importância desta ligação de Reserva do Iguaçu a Dois Pinheiros, no município de Pinhão, que traria uma redução de alguns trajetos. Aliado a isso, tivemos o pedido da Coamo e da Agrária, representando os nossos produtores rurais, que percorrem um caminho muito grande encarecendo a produção”, observou.
Comemoração - O prefeito de Reserva, Emerson Ribeiro, comemorou o feito. “É uma alegria imensurável, pudemos contar com pessoas sérias, como o Jorge Karl, presidente da Agrária, o presidente da Sociedade Rural de Guarapuava, os prefeitos da região, todos compraram a causa da região juntamente comigo, e o governador não deixaria de realizar esse sonho da região”.
Modas de viola - Ao final da cerimônia, Beto Richa ainda soltou a voz e arriscou duas “modas de viola”, sendo aplaudido de pé por moradores que lotaram o saguão do Parque dos Tropeiros. Do lado de fora, houve ainda o descerramento da placa alusiva ao início das obras de pavimentação. (Imprensa Agrária)
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COPACOL I: Cooperativa solicita melhorias asfálticas para região
Para melhorar as condições das estradas da região e minimizar os altos custos de transportes, a Copacol – Cooperativa Agroindustrial Consolata, solicitou no mês de julho de 2012 ao governador do Paraná, Beto Richa, melhorias na malha asfáltica de diversas localidades. As obras que já estão em andamento contemplam as estradas de Cafelândia à Central Santa Cruz, PR 180 13 km, Cafelândia à Penha, PR 574 13 km, Cafelândia à Nova Aurora PR 180 17 km, Nova Aurora à Jesuítas PR 239 21 Km e Nova Aurora PR 239 até o trevo que da acesso a BR 369.
Programados - As rodovias PR 239, trecho entroncamento BR 369 Nova Aurora à Jesuítas e PR 574, trecho Penha à Cafelândia, encontram-se no programa de COP, onde foi aberta uma ordem de serviço pelo Contrato nº 160/2012 – DOP e estão recebendo os serviços de tapa-buracos, remendos profundos com drenagem, reperfilamentos e microrevestimentos asfálticos.
Melhorias - A rodovia PR 180, trecho Nova Aurora – Cafelândia – Central Santa Cruz, foram incluídas no CREMEP (Programa de Conservação e Recuperação Descontínua com Melhoria do Estado do Pavimento), onde as melhorias já começaram a ser realizadas.
Qualidade nos deslocamentos - Segundo o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol, além de reduzir os custos e garantir segurança nos transportes da cooperativa, os associados, colaboradores e a sociedade vão ter mais qualidade nos deslocamentos pela região.
Segurança - Para o associado da Copacol Sady Paini, que tem a propriedade localizada na Comunidade da Penha, distrito de Corbélia, as reformas que estão sendo realizadas na PR 574, melhorou a segurança. “Importante uma empresa do porte da Copacol realizar essa solicitação, que vai beneficiar milhares de pessoas que usam diariamente essas rodovias”, afirma Sady Paini, que utiliza a estrada frequentemente para se deslocar até a sede da cooperativa, em Cafelândia. (Imprensa Copacol)
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COPACOL II: Cooperados de Goioerê conhecem técnicas para aumentar a produtividade
Na noite da última quinta-feira (25/04), os produtores associados da Copacol na unidade de Goioerê, participaram do Seminário Técnico que está sendo realizado pela Copacol em suas unidades. Além da presença de grande número de associados, bem como da equipe técnica da cooperativa, a diretoria executiva também se fez presente.
Resultado - Com o foco voltado para aumento de produtividade que consequentemente irá resultar numa maior rentabilidade aos produtores, a cooperativa através do seu Departamento Técnico e a partir de estudos realizados na Estação Experimental, pelos engenheiros agrônomos, Fernando Fávero e Tiago Madalosso, estão mostrando no Seminário o resultado obtido nas experiências.
Fatores essenciais - Além de abordar as formas corretas de se fazer a correção do solo através de nutrientes, no evento foi mostrado que as cultivares ideias e a época certa de se fazer o plantio são fatores essenciais para um bom resultado, bem como o tratamento de sementes, dessecação, plantio, controle de ervas daninhas, pragas, como lagartas e percevejos e doenças, entre outros.
Resposta - De acordo com o engenheiro agrônomo da Copacol, Fernando Fávero, a proposta da cooperativa com a realização do evento vem de encontro ao projeto 160/2015, que é aumento de produtividade e de rentabilidade dos cooperados. Fernando salienta que o seminário é um espaço onde a Copacol apresenta os resultados das experiências realizadas nos últimos anos, mas todas as informações detalhadas podem ser obtidas nos Departamentos Técnicos das unidades, ou com equipe técnica.
Iniciativa - O associado, Rodrigo Fortis, enaltece a iniciativa da cooperativa. Segundo ele, as informações repassadas abre uma visão do que há de mais novo de tecnologia na produção de soja, principalmente em relação ao manejo da cultura. "É um aprendizado novo a cada dia. A gente pensa que sabe tudo, mas na realidade não sabemos não. Temos que estar sempre nos aperfeiçoando e por isso nós agradecemos a Copacol por nos oportunizar esse conhecimento", disse o produtor Carlos Patrício, que também participou do seminário. (Imprensa Copacol)
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CASTROLANDA I: Abertas as votações do Troféu Agroleite 2013
Estão abertas na internet as votações para a edição 2013 do Troféu Agroleite. Os nomes de empresas ou pessoas ligadas a cadeia do leite podem sem indicados no site oficial do evento (www.agroleitecastrolanda.com.br) . O objetivo do prêmio é homenagear os maiores e melhores destaques deste segmento como forma de reconhecimento e valorização da contribuição de cada um em todas as etapas de produção, desde as atividades desenvolvidas da porteira para dentro, até aquelas voltadas ao consumidor final.
Categorias – Genética, Nutrição, Medicamentos, Forragens, Sementes, Equipamentos de Ordenha e Refrigeração, Máquinas Agrícolas, Prestador de Serviços Agrícolas, Técnico do Ano, Agente Financeiro, Associação de Produtor, Produtor de Leite do Ano, Laticínio, Embalagens, Mídia Impressa e Mídia Digital.
Auditoria – A organização do evento dispõe de um sistema de segurança rigoroso que garante a confiabilidade do prêmio e continuamente supervisiona a legitimidade do processo de votação e da apuração através da área de auditoria interna da Castrolanda, realizadora do Prêmio.
Troféu – O Troféu Agroleite é o mais importante e cobiçado troféu do setor leiteiro. É entregue anualmente em cerimônia no Memorial da Imigração Holandesa, um dos maiores moinhos holandês da América Latina, na Castrolanda, em Castro (PR), aos que mais se destacaram no ano anterior. A cerimônia é vista por diversas autoridades, personalidades do agronegócio brasileiro, presidente, diretores, profissionais das empresas nacionais e multinacionais participantes do Agroleite.
Agroleite - O Agroleite é referência nacional da cadeia produtiva do leite, abrangendo desde a produção primária até a distribuição, com exposições das raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça e a participação dos mais tradicionais criadores do Paraná e outros Estados. Na última edição o evento recebeu 80 mil pessoas e foram comercializados R$ 40 milhões durante os cinco dias. (Imprensa Castrolanda)
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CASTROLANDA II: Site da cooperativa ganha cara nova nesta segunda
A partir desta segunda-feira (29/04), o site da Castrolanda está de cara nova. O objetivo do projeto de reformulação é oferecer mais informações sobre as áreas de atuação da cooperativa e acima de tudo valorizar os produtos que ocupam as gôndolas dos supermercados. A cooperativa entende que é cada vez maior a presença no varejo e vai utilizar esta ferramenta de comunicação para mostrar todos os processos produtivos bem como sistemas de gestão, qualidade, segurança, informações técnicas para os cooperados, notícias da Castrolanda e as principais informações do agronegócio nacionais e internacionais.
Intranet - O acesso à página restrita aos cooperados será colocado logo no topo da página junto das cotações e previsão do tempo em todas as cidades de atuação da Castrolanda. Uma área de busca também foi aplicada para a consulta de qualquer assunto relacionado ao site que permite agilizar a pesquisa do usuário.
Números - O desempenho, ambiente econômico com os principais dados de produção também foram destacados em menus já da página inicial num ambiente próprio que traz também um espaço para publicação dos investimentos, ações de meio ambiente, segurança e em breve o processo do Sistema de Gestão Integrada da Cooperativa.
Cores - As áreas foram divididas por cores conforme a atuação da Castrolanda. Azul para leite, vermelho para Carnes, verde para Agrícola, amarelo Batata e o setor de comunicação da Castrolanda, responsável pelo projeto de reformulação do site também criou um espaço exclusivo para a divulgação dos assuntos da Comunidade.
Tablets - Num segundo momento ainda dentro do projeto de reformulação as tecnologias para dispositivos móveis como tablets e celulares também serão aplicadas. A última atualização aconteceu no início de 2011 e as mudanças e renovação do site vão ser aplicadas até julho deste ano. Acesse www.castrolanda.coop.br. (Imprensa Castrolanda)
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PARCERIA: Governo firma convênio com Fundação ABC e Castrolanda para melhoramento de ovinos
O deputado Plauto Miró (DEM), 1º secretário da Assembleia Legislativa, participou na sexta-feira (26/04), em Castro, da solenidade de assinatura do termo de um convênio firmado entre o Governo do Estado, a Fundação ABC Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário e a Cooperativa Castrolanda, que vai coordenar o programa, para promover o melhoramento genético de ovinos da região. O evento foi realizado na sede da Fundação ABC. O deputado Plauto Miró foi o responsável pela liberação dos recursos junto ao Governo do Estado. “Essa parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, a Fundação ABC e a Cooperativa Castrolanda trará benefícios para os produtores da região dos Campos Gerais, que poderão receber animais de qualidade para seus plantéis”, disse Plauto. O chefe do Núcleo da Seab em Ponta Grossa, Laertes Bianchesi, explicou que o convênio permitirá a aquisição de matrizes ovinas e equipamentos.
Seleção - “A partir da compra destes animais será feita a seleção e prova de matrizes e reprodutores com maior aptidão para partos gemelares”. Toda a produção será depois repassada para produtores rurais selecionados de todo Paraná. Para Bianchesi, esta ação do governo em Castro mostra a disposição do Executivo em estar aberto para debater assuntos da agropecuária do estado, aproveitando a potencialidade de cada região, possibilitando a geração de renda e fazendo com que as pessoas permaneçam no campo. Segundo o médico veterinário Tarcísio Nicolau Bartmeyer, autor do projeto de melhoramento genético da Castrolanda, serão adquiridas nesta parceria 300 matrizes de ovelhas, seis reprodutores, equipamentos e 300 doses de sêmen.
Investimento - Para que o projeto seja colocado em prática, a Seab investirá R$ 284 mil e a Fundação ABC terá uma contrapartida de R$ 14,2 mil. Neste projeto serão beneficiados diretamente 250 produtores rurais. Estavam presentes na solenidade de assinatura do convênio, além do deputado Plauto Miró que assinou o documento como testemunha, o deputado federal Sandro Alex, o prefeito de Castro Reinaldo Cardoso, os vereadores Antônio Sirlei Alves da Silva (DEM) e Luiz Cezar Canha Ferreira (PSC), o chefe do núcleo da Seab Laertes Bianchesi e o presidente da Fundação ABC, Luciano Kluper. (Assessoria Alep)
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UNIMED CASCAVEL: Cooperativa recebe visita de coordenadores da Unimed BH
A Unimed Cascavel está implantando o sistema Qualirede, que oferece funcionalidades para gerenciar com eficiência o credenciamento, contratos, atendimento e estrutura dos prestadores, suprindo assim, as demandas operacionais e as exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Um projeto piloto está sendo desenvolvido pela cooperativa desde o final do ano passado, visando qualificar toda a rede prestadora que integra a singular. “A rede de prestadores de serviços qualificada oferece qualidade e maior resolutividade no atendimento ao beneficiário,” comenta Mirian de Bortoli colaboradora do setor de Regulação de Rede.
Troca de experiências - A fim de disseminar ideias e gerar a troca de experiências, foram recebidos, na última quinta-feira (25/04), coordenadores de área da Unimed Belo Horizonte, “estamos conhecendo o Qualirede e para isso procuramos a Unimed Cascavel para conhecer o sistema utilizado e a aplicabilidade do mesmo” comenta Flavia Robson, coordenadora de Rede da Unimed Belo Horizonte. A visita teve como intuito conhecer a cooperativa e aprofundar conhecimentos na área de Regulação Rede, já que a Unimed BH pretende utilizar o sistema para qualificar e integrar o atual Sistema de Gestão de Prestador utilizado pela cooperativa. (Imprensa Unimed Cascavel)
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SUSTENTABILIDADE: Consenso à vista sobre Protocolo de Nagoya
Apesar de o Brasil ter sido um dos países responsáveis pela concepção do Protocolo de Nagoya, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) ainda busca consenso dentro do governo para a aprovação do texto no Congresso. A bancada ruralista é contra a votação do texto do protocolo, que segue parado à espera de votação desde fevereiro de 2011. O documento prevê o pagamento de royalties para o país que fizer uso de biodiversidade originada em outro.
Nova lei - O Valor apurou que, agora, aprovação do texto está condicionada à criação de uma nova lei nacional para regulamentação da utilização e do pagamento de recursos genéticos e à participação do Brasil em tratados complementares ao Protocolo de Nagoya.
Entendimento - Apesar dos contratempos, as discussões em torno do protocolo ganharam força nos últimos dias, após uma série de entendimentos entre os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. A principal delas é um projeto de lei preparado pelo Ambiente para substituir a Medida Provisória 2186/2001, que regula o acesso e repartição de recursos genéticos.
Cláusula - O Valor teve acesso ao rascunho do texto e constatou que a nova lei deverá incluir uma cláusula que não permita o aumento de preços ao consumidor por conta do pagamento dos royalties para a agricultura. Pelo texto original da MP, o repasse é obrigatório, mesmo que isso prejudique o consumidor.
Aportes - Além disso, a nova legislação buscará incentivar aportes em pesquisas com biodiversidade nacional para a agricultura. A MP é confusa nesse ponto e suas regras para acesso à biodiversidade nacional não são seguidas.
Novos tratados - Outro assunto que avançou na última semana entre os dois ministérios foi a concordância em apoiar a criação de novos tratados que complementem Nagoya. Até a semana anterior, sem apoio da bancada ruralista e do Ministério da Agricultura, o Ministério do Meio Ambiente teve que ceder e concordou em apoiar estudos para tratados que incluam animais e microorganismos. "Apesar de aparecerem ideias diferentes quanto ao assunto, não quer dizer que não há um processo de convergência política em curso", afirmou Roberto Cavalcanti (foto), secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente.
Exceções - A Pasta não aceitava condicionar a aprovação de Nagoya à discussão de outros tratados para a regulação de alimentos - como, por exemplo, o Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Agricultura e Alimentação (Tirfaa), da Organização Mundial para Agricultura e Alimentação (FAO). Esse tratado inclui exceções de pagamentos a diversos recursos genéticos vegetais e possui um mecanismo para facilitar o acesso a pesquisas.
Aviso conjunto - Esse problema foi superado na semana passada, com a assinatura de um aviso conjunto da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do ministro da Agricultura, Antônio Andrade. O documento foi encaminhado ao Itamaraty e levado a Roma para uma reunião da FAO na semana entre 15 a 19 de abril. Ele mostra que o país é favorável a novas discussões em relação à criação de outros tratados. A partir de agora, o Brasil quer que a FAO discuta a criação de acordos que funcionem em sintonia com Nagoya.
Marco legal- O trabalho do governo tem sido integrado tanto no Protocolo de Nagoya quanto no novo marco legal para o setor, disse Cavalcanti. "O MMA está comprometido com a busca de soluções que viabilizem a aprovação dos marcos legais de uso e conservação da biodiversidade", explicou. Hoje, o protocolo tramita pelo legislativo e o executivo está fazendo a sua parte para acelerar a revisão da legislação, disse Cavalcanti.
Repartição - Ainda não está definido como será feita a repartição do uso da biodiversidade. O pagamento pode ser monetário, por meio de transferência de tecnologias e até mesmo com projetos de conservação e uso sustentável das espécies.
Executivo - A bancada ruralista reclama que, apesar de depender de votação no Congresso, as discussões do protocolo estão concentradas no poder Executivo, como realçou o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC). Ele também acredita que o Ministério da Agricultura é pouco representado nas discussões. "As opiniões e representações estão muito focadas no Meio Ambiente. Por isso, vamos levar uma proposta ao ministro Antônio Andrade para a criação de um grupo de trabalho permanente para discutir o assunto".
Esclarecimentos - "Os deputados estão pedindo mais esclarecimentos sobre o projeto de lei e entendemos que é justa a reivindicação. A revisão do marco legal está sendo realizada em consulta a vários setores como, por exemplo, o fármaco, o rural e o industrial. Existe uma pressão grande dos setores para uma legislação efetiva", afirmou Roberto Cavalcanti.
Cadeia - O protocolo, que só poderá entrar em vigor depois de ser ratificado por 50 países, afetará toda a cadeia de produtos oriundos de outras nações. A Colômbia, conforme uma fonte do Ministério da Agricultura, já puxou a fila e informou que pretende cobrar 30% pelo uso da batata. Por enquanto, apenas 19 países ratificaram o acordo, assinado por mais de 100 nações no total.
Forma de cobrança - Ao assinar o acordo, afirma a fonte da Agricultura, o Brasil ignorou vários pontos que ainda não estão claros, como a forma da cobrança. No caso de sementes, por exemplo, também não se sabe se variedades existentes serão passíveis de cobrança ou se só as novas, sejam elas convencionais ou transgênicas. (Valor Econômico)
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MEIO AMBIENTE: Educação ambiental fará parte do currículo das escolas do Paraná
A inclusão da educação ambiental como tema transversal em todas as disciplinas das escolas da rede pública e particular de ensino está próximo de se tornar realidade no Paraná. Na sexta-feira (26/04), a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Secretaria de Estado da Educação e o Ministério Público do Paraná promoveram, em Curitiba, o Seminário “Política de Educação Ambiental do Paraná”. O objetivo foi discutir a regulamentação da Lei 17.505/2013 que cria a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental no Paraná.
Projeto político pedagógico - O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, explica que de acordo com a Lei as escolas deverão incluir no seu projeto político pedagógico o documento que contém as diretrizes e normas da proposta, sem necessariamente criar uma disciplina específica para a educação ambiental. “O tema meio ambiente será transversal e estará presente em todas as disciplinas”, disse Cheida. Ele lembrou que a educação ambiental é a chave para o processo de desenvolvimento sustentável que a sociedade busca. “Só protege quem ama e só ama quem conhece. Por isso, conhecer sobre o mundo natural é o primeiro passo para protegê-lo”, afirmou.
Escolas - O Paraná conta com 2.700 escolas na rede pública de ensino e outras 2 mil escolas particulares registradas na base do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinep-PR), que abrange 211 municípios. Para o presidente do Conselho Estadual de Educação, Oscar Alves, a proposta representa um avanço em nível nacional. “A forma com que o Paraná está regulamentando esta Lei poderá servir como modelo para o Ministério da Educação, tendo em vista a participação direta de todos os setores relacionados ao processo educacional”, afirma Oscar.
Abordagem - Durante o encontro, educadores e representantes debateram como deverá ser feita a abordagem do tema meio ambiente nas disciplinas curriculares. A educação ambiental no ensino formal fará parte dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, da educação básica, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio - incluindo a educação superior, educação especial, educação profissional, a educação de jovens e adultos e a educação de comunidades tradicionais.
Conscientização - A diretora de Legislação e Normas do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinep-PR), Maria Luíza Xavier Cordeiro, diz que as escolas particulares já desenvolvem ações de conscientização e responsabilidade, mas que a Lei é fundamental para dar suporte às instituições. “A Lei e as diretrizes do Conselho de Educação servirão para dizer às escolas como este trabalho deve ser feito e, o mais importante, de maneira unificada”, disse Maria Luiza.
Medidas - Outra medida importante prevista na Lei sancionada é a criação de um Órgão Gestor que coordenará a Política Estadual e Educação Ambiental e o Sistema Estadual de Educação Ambiental. A regulamentação do Órgão Gestor acontecerá mediante decreto - que será assinado pelo governador Beto Richa, estabelecendo a ação conjunta das áreas da educação ambiental das secretarias de Educação, do Meio Ambiente, da Saúde, da Agricultura e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Também será criada uma Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental para acompanhar o processo em todas as regiões do Paraná.
Assinatura - De acordo com o coordenador de educação ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Paulo Roberto Castella, o decreto que regulamenta a Lei, assim como a deliberação do Conselho Estadual de Educação, será assinado no início do mês de junho. “Este mesmo Seminário também será realizado em Londrina, no dia 08 de maio e, em Cascavel, no dia 21 de maio. A ideia é ouvir as proposições da sociedade regionalmente”, ressaltou Castella.
Envolvimento de entidades - O coordenador das Promotorias de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, Saint Clair Honorato dos Santos, também falou sobre a possibilidade de envolvimento de todas as entidades que possam contribuir com a regulamentação da Lei. “A escola é o melhor espaço para discutir a importância do meio ambiente para a sociedade”, afirmou Saint Clair.
Avanço - Durante o Seminário, o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista do Paraná, deputado Rasca Rodrigues, disse que a sanção da Lei, pelo governador Beto Richa, representa o avanço na construção de uma cidadania responsável, voltada para culturas de sustentabilidade socioambiental.
ProNEA - A Política Estadual de Educação Ambiental do Paraná foi criada em conformidade com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), sancionada em 1999, e do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), articulada com o sistema de meio ambiente e educação em âmbito federal, estadual e municipal. (Agência de Notícias do Paraná)
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CRÉDITO AGRÍCOLA: Contratações pelo PSI-BK têm superado expectativas há três anos
Os recursos liberados para a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem aumentaram 67,6% entre julho de 2012 e março de 2013 sobre o mesmo período da safra anterior. O total liberado de cerca de R$ 8 bilhões em financiamentos pelo Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK) é o maior já registrado por essa modalidade de crédito, que tem superado as expectativas nos últimos três anos.
Liberação - Pelo Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, estava prevista a liberação de R$ 6 bilhões para o PSI-BK, mas esse valor já foi superado em 33%. O programa, no entanto, já vinha sendo uma das linhas de crédito de investimento mais procuradas pelos produtores rurais nos últimos anos. Apesar do valor definido para contratações nas duas safras anteriores ter sido de R$ 4 bilhões, foram financiados R$ 5,8 bilhões na temporada 2010/11 e R$ R$ 6,05 bilhões em 2011/12.
Ações - “A ampliação dos empréstimos para investimento deve-se a ações tomadas pelo Governo Federal desde o no ano passado, como a redução de juros e a garantia de não faltar recursos para financiamentos agrícolas”, ressalta o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. No segundo semestre de 2012, a taxa de juros foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano. Já em 2013, as taxas permaneceram baixas: de 3% até 30 de junho e, após, de 3,5% até 31 de dezembro.
Redução de juros - A redução dos juros impulsionou o setor de máquinas agrícolas. O crescimento das vendas no ano passado foi de 6,2% em relação a 2011. Ao todo, foram vendidas quase 70 mil unidades, número que não era alcançando desde a década de 1970, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A expectativa para 2013 também é de crescimento, entre 4% e 5%.
Atualização - A avaliação das contratações do crédito agrícola é atualizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa). (Mapa)
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PROJEÇÃO: Recuo de preços agrícolas no atacado vai se intensificar, dizem economistas
A safra recorde de grãos no primeiro trimestre elevou a oferta de produtos como a soja e o milho no mercado interno. Ainda em função dessa dinâmica, a expectativa dos economistas é que os preços agropecuários registrem a quarta deflação consecutiva em abril, o que manterá o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) praticamente estável na passagem mensal. De acordo com a média das projeções de 14 consultorias e instituições financeiras ouvidos pelo Valor Data, o IGP-M deve subir 0,20% em abril, ante variação positiva de 0,21% em março. As estimativas para o índice, que será divulgado hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV), variam entre 0,13% e 0,31%. Se confirmadas as expectativas, a inflação acumulada em 12 meses pelo indicador vai ceder de 8,06% para 7,35%.
IGP-M - Adriana Molinari, analista da Tendências Consultoria, revisou sua estimativa para o IGP-M deste mês de 0,40% para 0,30% porque a expectativa inicial, de que a tendência de perda de força dos preços agrícolas cederia em abril, não se concretizou.
IPA - De acordo com suas estimativas, o Índice de Preços ao Produtos Amplo (IPA), que tem peso de 60% no IGP-M, só vai se acelerar para 0,11% em abril, ante 0,01% em março, por causa dos produtos industrializados, já que os preços agrícolas devem deixar queda de 0,70% na leitura anterior e recuar 0,80% neste mês. "Serão quatro meses de deflação no atacado, em resposta à grande oferta de grãos no mercado interno", diz Adriana. Suínos e aves também vão recuar de preço, observa Adriana, por causa da desaceleração da soja e do milho, insumos usados na ração desses animais.
Revisão - André Muller, economista da Quest Investimentos, também revisou sua estimativa para o IGP-M de abril de 0,35% para 0,15% em função do comportamento dos produtos agrícolas. "Estamos projetando deflação em torno de 1,5% para o IPA-Agro. Embora alguns produtos estejam se acelerando, o milho e as aves ainda vão intensificar deflação neste mês", afirma.
Produtos industrializados - Os preços dos produtos industrializados vão continuar em terreno positivo. Para Priscila Godoy, economista da Rosenberg & Associados, o minério de ferro, que subiu 5,88% em março, ainda vai ganhar força nesta leitura e levar o IPA-Industrial a mostrar avanço entre 0,30% e 0,40% neste mês, ante variação positiva de 0,3% na leitura anterior.
Minério de ferro - Adriana, da Tendências, que estima IPA-Industrial de 0,43%, também projeta alta do minério de ferro, mas acredita que essa aceleração será parcialmente compensada pela perda de força de alimentos processados e farelo de soja.
Preços ao consumidor - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também vai ceder na passagem mensal, avaliam os economistas, em resposta à desaceleração esperada para hortaliças e frutas. "Os alimentos in natura vão começar a perder força em abril, mas esse movimento se intensificará principalmente a partir de maio", afirma Muller, da Quest Investimentos. Por isso, a inflação ao consumidor, que tem peso de 30% no IGP-M, ainda manterá nível elevado, de 0,55% em abril, estima.
Construção civil - O Índice Nacional de Custos da Construção Civil (INCC-M), já divulgado, subiu 0,84% em abril, pressionado principalmente pelo aumento do custo com mão de obra, que avançou 1,15% por causa dos reajustes no Rio de Janeiro e em Salvador. "Ainda temos mais negociações salariais pela frente, em São Paulo, por exemplo, mas certamente as altas do INCC serão compensadas pela desaceleração esperada para os preços no varejo e a manutenção do IPA no patamar atual", afirma Adriana, da Tendências.
Desaceleração - Muller, da Quest, observa ainda que em abril a inflação acumulada nos últimos 12 meses vai desacelerar de 8,06% no mês anterior para algo em torno de 7,3%. Esse movimento vai se intensificar nos próximos meses, diz Muller, já que os índices mais altos observados no ano passado, por causa do choque de oferta, sairão da conta. O IGP-M encerrará 2012 com avanço de 4,7%, estima. (Valor Econômico)
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FOCUS: Mercado faz leve reajuste da projeção para inflação de 2013
A expectativa dos analistas de mercado para a inflação em 2013 se deteriorou um pouco mais, de acordo com o boletim Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (29/04) pelo Banco Central. Mas a projeção para a Selic ao fim deste ano se manteve. A mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,70% para 5,71% em 2013. Para 2014, a mediana está também em 5,71%. Em 12 meses, a projeção subiu de 5,53% para 5,55%. Para o IPCA em abril, a expectativa agora é de uma leitura de 0,45%, ante 0,44% na semana anterior. Há um mês, a mediana estava em 0,40%.
Selic - A despeito das elevações nas projeções de inflação, a aposta para a Selic seguiu em 8,25% ao ano no fim de 2013. Os juros básicos estão, atualmente, em 7,50% ao ano. Para o fim de 2014, a projeção caiu de 8,50% para 8,25%.
Top 5 - O grupo de cinco analistas que mais acertam as previsões no Focus — chamado Top 5 — também elevou sua estimativa para a inflação e reduziu a projeção da Selic. A mediana de médio prazo desse grupo para o IPCA saiu de 5,72% para 5,76%, enquanto aquela para a Selic caiu de 8,50% para 8,38%. Para 2014, o Top 5 manteve a expectativa de um IPCA em 6,05%, mas reduziu sua aposta para a Selic, de 8,38% para 8,25% ao ano. (Valor Econômico)
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