FÓRUM II: Contabilidade é uma aliada da boa gestão
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- Criado em Quarta, 26 Setembro 2018 10:21
A experiência de 43 anos na área contábil de uma grande cooperativa deu ao superintendente Administrativo e Financeiro da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Antonio Sérgio Gabriel, uma certeza: a contabilidade, quando percebida e analisada além dos números, transforma-se num importante instrumento de gestão das cooperativas. “Muitas vezes, os administradores não enxergam a contabilidade como um instrumento de gestão que pode auxiliar na tomada de decisão. Ficam restritos a ideia de que esse campo do conhecimento serve unicamente como registro dos números”, alertou Gabriel. Convidado para falar da sua experiência na área contábil e da forma como a Coamo se posiciona e atua nessa área, Gabriel abriu a programação do segundo dia do 2º Fórum dos Profissionais de Contabilidade da Área Cooperativista, evento realizado pelo Sistema Ocepar e Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), e que aconteceu no auditório da organização, em Curitiba, nesta terça e quarta-feira (25 e 26/09).
Reconstruindo a linguagem - Segundo ele, sua fala, que chamou de “bate-papo” com os contadores participantes do Fórum, teve o objetivo de chamar a atenção para o papel da área contábil na configuração dos negócios de hoje e mostrar que cabe aos profissionais serem os protagonistas das mudanças necessárias para que a contabilidade seja considerada uma aliada da boa gestão. “Primeiramente, é preciso construir um linguajar contábil diferente, voltado para quem não é contador, ou seja, usar uma linguagem menos técnica para que todos entendam a importância da área e como ela é aplicada ao dia a dia das organizações”, comentou.
Cooperativas - Outro aspecto fundamental, na avaliação do superintendente, é aprofundar-se na legislação cooperativista. “Os profissionais formados nos cursos técnicos e faculdades de contabilidade chegam com uma visão de contabilidade para empresas mercantilistas. Não existem muitos cursos que promovam a interpretação da contabilidade para o segmento cooperativista que, por sua vez, tem uma legislação específica”, concluiu.