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SAÚDE: Paraná confirma 760 casos de gripe A e recebe mais 200 mil doses de vacina

O número de casos da gripe A (H1N1) no Paraná aumentou 29% na última semana, com o registro de 172 novos casos. Informe divulgado nesta segunda-feira (16/07) pela Secretaria da Saúde mostra que agora são 760 casos confirmados e 23 mortes causadas pela doença desde o início do ano. De acordo com a secretaria, apesar do aumento no número de casos a situação epidemiológica atual não se compara à de 2009. Há maior vigilância e um protocolo de tratamento antiviral para todos os casos de suspeitos de síndrome gripal.

Concentração - A maior concentração de casos (306) está na faixa etária de 20 a 49 anos. Das 23 mortes, 20 foram de pacientes que tinham doenças crônicas, como tuberculose, asma grave, paralisia cerebral, obesidade, entre outros. Os outros três pacientes morreram porque adiaram a procura por assistência.

Controle - De acordo com o infectologista Moacir Pires Ramos, que integra a Comissão Estadual de Infectologia, a experiência de 2009 garante o controle da situação este ano. “Aprendemos muito com a pandemia vivenciada naquele ano. Hoje sabemos que a gripe e as síndromes respiratórias, de um modo geral, matam”, disse Ramos. “Além da vacina para os grupos prioritários, temos o tratamento (antiviral oseltamivir) à disposição para qualquer paciente que tenha síndrome gripal.”

Vacina - No sábado (14/07) o Paraná recebeu mais 200 mil doses de vacina contra a gripe. A estratégia de vacinação adotada pela Secretaria da Saúde é imunizar os grupos de crianças entre dois e três anos que frequentam instituições públicas, adultos e crianças especiais, cuidadores de creches públicas e de idosos em asilos e doentes crônicos, conforme a disponibilidade de doses nos municípios. Neste ano o Paraná já recebeu cerca de 2,2 milhões de doses da vacina para a imunização dos grupos prioritários.

Como agir – O médico ressalta que é imprescindível que o paciente com sintomas associados à gripe A – febre acima de 38º, dor de garganta e tosse seca, por exemplo – deve procurar imediatamente o serviço de saúde. “A avaliação deve ser feita pelo profissional de saúde. Nesta hora, não é indicado automedicação e nem espera para que o quadro se agrave”, recomenda.

Orientação - Ramos enfatiza que as sociedades médicas estão mobilizadas para orientar os profissionais de saúde a receitarem o medicamento oseltamivir sempre que necessário. “Se prescrito em até 48 horas, a chance de resposta ao tratamento aumenta muito. Também não há registro de efeitos colaterais significativos, portanto qualquer paciente pode receber o medicamento”, afirma.

Distribuição - A Secretaria da Saúde distribuiu às secretarias municipais e hospitais estratégicos mais de 150 mil tratamentos e manipula a dosagem infantil sempre que necessário. “O Ministério da Saúde também tem o medicamento em estoque caso seja necessário”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. O infectologista Moacir Ramos reforça outras medidas importantes para combater a gripe e prevenir outras doenças: lavagem constante das mãos, o uso do álcool 70º e a manutenção dos ambientes ventilados. “O contato através das mãos ainda é a forma mais comum de transmissão de doenças”, afirma.

Seminário – Na quinta-feira (19/07) representantes da Secretaria da Saúde das áreas de vigilância em saúde, laboratório, atenção à saúde, assistência farmacêutica e comunicação participam do seminário “Alinhamento Estratégico de Vigilância e Resposta à Influenza”, promovido pelo Ministério da Saúde, com foco no enfrentamento da gripe nos três estados do sul.

Comissão – A Comissão Estadual Infectologia reúne 16 entidades médicas e foi criada para avaliar e apoiar ações da Secretaria da Saúde no enfrentamento da gripe. Participam da comissão representantes da Secretaria Estadual de Saúde, Associação Médica do Paraná, Sociedades Paranaenses de Infectologia, Pneumologia, Pediatria e Terapia Intensiva, Conselhos Regionais de Enfermagem, Farmácia e de Medicina, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Hospital de Clínicas, Hospital Pequeno Príncipe e Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar. (AEN)

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