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GRÃOS II: Após seca, Argentina mantém expectativa de safra cheia

Segundo maior produtor de grãos da América do Sul, a Argentina conseguiu passar pela onda de calor e estiagem sem grandes prejuízos. As chuvas das últimas semanas devolveram ao solo a umidade que as plantações precisavam e mantêm a expectativa de uma colheita acima de 50 milhões de toneladas de soja. Os produtores vizinhos perseguem essa marca desde a safra 2006/07, mas conseguiram alcançá-la somente uma vez, no ciclo 2009/10, quando 54,5 milhões de toneladas da oleaginosa saíram dos campos argentinos.

Expectativa de produção - A Bolsa de Cereais de Buenos Aires acredita que, apesar das perspectivas serem positivas para este ano, não vai ser desta vez que o país irá superar a marca de quatro anos atrás. Segundo a entidade, os 20,35 milhões de hectares que foram dedicados à oleaginosa devem render aos produtores 53 milhões de toneladas – uma média de 2,6 mil quilos (43 sacas) por hectare. A expectativa de produção já considera uma redução nos índices médios de produtividade, conforme o engenheiro da Bolsa, Juan Dreilling. “Na soja, as plantações se recuperam da seca e toda a região central da Zona Núcleo [principal região de produção] passa bem. No milho, as áreas plantadas mais cedo não estão muito bem porque as plantas atravessaram sua etapa crucial de desenvolvimento em más condições hídricas e de temperaturas”, explicou.

Colheita - A colheita do cereal já começou e alcança 1,6% da área total, com atraso de 4 pontos porcentuais em relação à esta mesma época do ano passado, conforme a Bolsa. As máquinas são impedidas de entrar nos campos por causa da alta umidade. Por outro lado, as chuvas são favoráveis às lavouras tardias, que são maioria. “Se o clima continuar bom nos próximos 20 dias as produtividades podem ser superiores às médias históricas”, informa a Bolsa. A entidade mantém a sua aposta para a produção de milho em 23,5 milhões de toneladas.

Paraguai - O Paraguai, por outro lado, deve ter potencial produtivo comprometido por causa da seca e das altas temperaturas registradas ao final de 2013 e início de 2014. O prejuízo, porém, será pontual, restrito a fazendas da região Sul, conforme os técnicos. Terceiro maior produtor de soja do mundo, o Paraguai mantém a meta de retirar dos campos 9,3 milhões de toneladas nesta temporada.

Perdas - “O Norte do país está com mais de 90% da área de soja colhida e a produtividade tem superado 3 mil quilos por hectare. Já no Sul, ainda há muita lavoura verde para colher e é onde a seca pegou. Os produtores estão calculando as perdas”, relata Cristhiano Mayer, agrônomo da Cooperativa Lar. (Gazeta do Povo)

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