IP - nº 02 - Indicadores da Pecuária - abril.2022

O Informe Pecuário tem por objetivo apresentar os principais dados e informações de mercado ligados a produção pecuária, com destaque para a avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite.
Esta análise reúne dados de importantes fontes de referência como: SEAB/Deral, Embrapa, IBGE, CEPEA entre outras. O monitoramento de preços e de outros indicadores é uma importante ferramenta para auxiliar no entendimento da evolução do mercado, permitindo prever e traçar estratégias futuras.
O informe é apresentado em forma de tabelas e gráficos, que buscam deixar a análise do resultado mais atrativa, principalmente ao mostrar o comportamento do indicador ao longo do tempo de avaliação.
Informe elaborado pela GETEC/Ocepar com base em dados do mercado.
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A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (21/01), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2019, 2020 e 2021. Uma análise detalhada está disponível no documento em anexo. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 18 de janeiro de 2019 - Bacen.
A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (14/06), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2021, 2022 e 2023. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, no período de um ano. Ele é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período, por exemplo, se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo, por isso ele é um indicador importante para a avaliação do desempenho da economia. A projeção para o PIB do país aumentou com relação à projeção da semana passada, ou seja, em 2021 o país deve crescer 4,85%, um crescimento superior ao de 2020. O IPCA é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, e representa o índice oficial da inflação no Brasil. A projeção para o IPCA (inflação) para o ano de 2021 ficou em 5,82 % a.a, acima da projeção da semana passada, ficando acima dos limites da meta estabelecida pelo governo. A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A projeção para a taxa SELIC aumentou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2021 em 6,25% a.a. A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, ela expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. A projeção para a taxa de CÂMBIO diminui com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2021 em R$ 5,18 / dólar. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 11 de junho de 2021 - Bacen.
O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e no Paraná, além de comparar a captação de recursos mensais com safras anteriores. Dos R$ 236,3 bilhões anunciados pelo governo federal para a safra 2020/21, R$ 48,6 bilhões foram aplicados até o mês de agosto de 2020, de acordo com dados do Banco Central. O montante representa 20,5% do total. A maior parte dos recursos, ou seja, 39%, teve origem na poupança rural; 25% em recursos obrigatórios; 17% em recursos com taxas livres; 9% no BNDES equalizável, 10% em fundos constitucionais e 0% em outras fontes. O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho até agosto de 2020, as cooperativas brasileiras captaram R$ 6,02 bilhões, sendo a maior parte destinados à industrialização e ao custeio. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 2,83 bilhões, principalmente em industrialização. Verifica-se também, que a captação total de recursos na política do Crédito Rural, em agosto da safra atual (2020/2021), de manteve estável do que o mês de agosto das três safras anteriores (2017/2018, 2018/19, e 2019/20).
O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar tem como objetivo monitorar a evolução do financiamento agrícola no Brasil, com foco especial na destinação de recursos para as cooperativas, tanto no âmbito nacional quanto no estado do Paraná. Além disso, realiza a análise e a comparação do volume de recursos contratados mensalmente em relação às safras anteriores. No primeiro mês de vigência do Plano Safra 2025/26, os recursos aplicados no crédito rural têm origem em diversas fontes, sendo a principal os Recursos Obrigatórios, que respondem por 29% do total. Na sequência, destacam-se os Recursos Livres (26%), LCA (22%), Poupança Rural (18%), Fundos Constitucionais (3%) e BNDES (2%). Os dados, divulgados pelo Banco Central do Brasil, evidenciam a diversificação das fontes de financiamento disponíveis para o setor rural. A evolução do crédito rural nos últimos anos revela uma tendência de redução no volume contratado, reflexo, em grande parte, do aumento das taxas de juros em decorrência da elevação da taxa Selic. No Plano Safra 2023/24, o montante contratado foi de R$ 415,46 bilhões, enquanto no ciclo seguinte (2024/25) totalizou R$ 374,81 bilhões. Para a safra atual (2025/26), estão disponíveis R$ 594,4 bilhões para contratação. Contudo, no primeiro mês de operação (julho de 2025) foram contratados R$ 22,21 bilhões, valor 31,2% inferior ao registrado no mesmo período da safra passada (R$ 32,28 bilhões). As cooperativas brasileiras contrataram, neste período inicial da safra 2025/26, R$ 3,0 bilhões em financiamentos rurais. Desse total, as cooperativas paranaenses responderam por 43% (R$ 1,30 bilhão), reforçando a relevância do Paraná no cenário nacional do crédito rural.