IC - nº 12 - Crédito Rural - Dezembro.2022

O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e do estado do Paraná, além de identificar e comparar o volume de captação de recursos mensais com safras anteriores.
O acumulado de Crédito Rural na Safra 2022/23 contratado até dezembro superou os R$ 206 bilhões. O montante é 24% superior ao registrado no mesmo período do ano de 2021, quando foram captados R$ 165,9 bilhões. Vale destacar que a maior parte dos recursos usados para contratação teve origem na poupança rural (38%); recursos obrigatórios (23%); recursos com taxas livres (23%); fundos constitucionais (7%), BNDES equalizável (6%) e outros (3%).
Com relação ao setor cooperativista, o informe demonstra que as cooperativas brasileiras captaram R$ 17,48 bilhões, ou seja, R$ 2,77 bilhões a mais quando comparado com o volume captado até outubro (R$ 14,71 bilhões). A distribuição dos recursos tem como a maior parte destinados para à industrialização, custeio, comercialização e investimento, nesta ordem de importância. As cooperativas paranaenses, até o momento, captaram um volume significativo de recursos, ou seja, aproximadamente 30% (R$ 5,40 bilhões) do total captado pelas cooperativas do país. Os segmentos que os recursos foram direcionados pelas cooperativas paranaenses estão na mesma ordem que a nacional.
Verifica-se também, que o montante total já captado de Crédito Rural do Plano Safra 2022/23 represente um montante de R$ 206,76 bilhões dos R$ 340,9 bilhões disponibilizados. Ou seja, aproximadamente, 60,6% dos recurso do Plano Safra já foram utilizados. Se a taxa de juros e o custo de produção estivessem menores, o montante captado estaria muito mais avançado.
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A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (17/05), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2021, 2022 e 2023. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, no período de um ano. Ele é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período, por exemplo, se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo, por isso ele é um indicador importante para a avaliação do desempenho da economia. A projeção para o PIB do país aumentou com relação à projeção da semana passada, ou seja, em 2021 o país deve crescer 3,45%, um crescimento superior ao de 2020. O IPCA é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, e representa o índice oficial da inflação no Brasil. A projeção para o IPCA (inflação) para o ano de 2021 ficou em 5,15 % a.a, acima da projeção da semana passada, ficando dentro dos limites da meta estabelecida pelo governo. A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A projeção para a taxa SELIC não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2021 em 5,5% a.a. A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, ela expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. A projeção para a taxa de CÂMBIO diminui com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2021 em R$ 5,30 / dólar. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 14 de maio de 2021 - Bacen.
A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (19/09), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado mensal contendo o histórico das projeções macroeconômicas para o Brasil, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2022. Lembramos que o Boletim Focus é uma publicação do Banco Central do Brasil, que traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das previsões para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As previsões são do mercado, não do Banco Central. O presente informe da Ocepar apresenta um histórico destas projeções semanais com a finalidade de observação do comportamento dos indicadores ao longo do ano, que variam semanalmente conforme as previsões do mercado. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar e indica o histórico das projeções macroeconômicas, por data publicada no Boletim Focus do Banco Central.
A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (28/01), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2019, 2020 e 2021. Uma análise detalhada está disponível no documento em anexo. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 25 de janeiro de 2019 - Bacen.
O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e no Paraná, além de comparar a captação de recursos mensais com safras anteriores. Dos R$ 236,3 bilhões anunciados pelo governo federal para a safra 2020/21, R$ 127,04 bilhões foram aplicados até o mês de dezembro de 2020, de acordo com dados do Banco Central. O montante representa 53,7% do total. A maior parte dos recursos, ou seja, 32%, teve origem na poupança rural; 27% em recursos obrigatórios; 20% em recursos com taxas livres;10% no BNDES equalizável, 10% em fundos constitucionais e 1% em outras fontes. O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho até dezembro de 2020, as cooperativas brasileiras captaram R$ 14,71 bilhões, sendo a maior parte destinados à industrialização e ao custeio. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 5,44 bilhões, principalmente em industrialização. Verifica-se também, que a captação total de recursos na política do Crédito Rural, em dezembro da safra atual (2020/2021), se manteve estável em relação à média do mês de dezembro das três safras anteriores (2017/2018, 2018/19, e 2019/20).