IE - nº 51 - Expectativas de mercado - novembro.2019

A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira (04/11), mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2019, 2020 e 2021.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, no período de um ano. Ele é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período, por exemplo, se um país não produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo, por isso ele é um indicador importante para a avaliação do desempenho da economia. A projeção para o PIB do país aumentou com relação à projeção da semana passada, ou seja, em 2019 o país deve crescer 0,92%, um crescimento inferior ao de 2018.
O IPCA é um índice criado para medir a variação de preços do mercado para o consumidor final, e representa o índice oficial da inflação no Brasil. A projeção para o IPCA (inflação) para o ano de 2019 ficou em 3,29 % a.a, a mesma da projeção da semana passada, ficando dentro dos limites da meta estabelecida pelo governo.
A Selic é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. A projeção para a taxa SELIC não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2019 em 4,5% a.a.
A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, ela expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países. A projeção para a taxa de CÂMBIO não variou com relação à projeção da semana passada, devendo encerrar o ano de 2019 em R$ 4,00 / dólar.
Informe elaborado pela GETEC - Ocepar com base no Boletim Focus de 01 de novembro de 2019 - Bacen.
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O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e do estado do Paraná, além de identificar e comparar o volume de captação de recursos mensais com safras anteriores. O total das contratações de Crédito Rural na Safra 2022/23, superou em R$ 33 bilhões no primeiro mês do seu lançamento. O valor disponibilizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento – MAPA, foi de R$ 340,8 bilhões. Vale destacar que a maior parte dos recursos usados para contratação teve origem na poupança rural (55%); recursos obrigatórios (20%); recursos com taxas livres (16%); fundos constitucionais (6%) e BNDES equalizável (3%). O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho de 2022 até agosto de 2022, ou seja, o primeiro mês do novo Plano Safra, as cooperativas brasileiras captaram R$ 2,4 bilhões, sendo a maior parte destinados apenas para à industrialização e custeio, nesta ordem de importância. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 0,90 bilhões, representando, no plano safra 2022/23, mais de 40% dos recursos captados pelas cooperativas nacionais, destacando-se os segmentos: industrialização e custeio. Essa captação de recursos poderia ser ainda maior se existisse uma disponibilidade de recurso orçamentário do Plano Safra disponível em instituições financeiras que as cooperativas já possuem relações e se asa taxas de juros fossem mais atrativas (menores). Entretanto, apesar das adversidades impostas pelo cenário econômico as cooperativas paranaenses acreditam que a agregação de valor seja o fator diferencial para expandir mercado e suas margens de lucros, consequentemente. Verifica-se também, que a captação total de recurso na política do Crédito Rural, em julho da safra 2022/23, apresentou um forte crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. Contudo, dado o aumento do custo de produção provocado pelo cenário econômico, o volume captado até o momento é relevante, porém poderia ser maior se as taxas de juros fossem mais atrativas.
O informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, tem como objetivo observar a evolução do funding do Crédito Rural no Brasil, bem como os recursos disponibilizados para as cooperativas a nível nacional e no Paraná, além de comparar a captação de recursos mensais com safras anteriores. Dos R$ 236,3 bilhões anunciados pelo governo federal para a safra 2020/21, R$ 23,8 bilhões foram aplicados até o mês de julho de 2020, de acordo com dados do Banco Central. O montante representa 10% do total. A maior parte dos recursos, ou seja, 39%, teve origem na poupança rural; 27% em recursos obrigatórios; 15% em recursos com taxas livres; 9% no BNDES equalizável, 10% em fundos constitucionais e 0% em outras fontes. O informe demonstra que no período que compreende os meses de julho até julho de 2020, as cooperativas brasileiras captaram R$ 3,31 bilhões, sendo a maior parte destinados à industrialização e ao custeio. Já as cooperativas paranaenses captaram R$ 1,63 bilhões, principalmente em industrialização. Verifica-se também, que a captação total de recursos na política do Crédito Rural, em julho da safra atual (2020/2021), de manteve superior do que o mês de julho das três safras anteriores (2017/2018, 2018/19, e 2019/20).
O Informe de Crédito Rural da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar tem como objetivo monitorar o avanço do financiamento agrícola no Brasil, assim como a distribuição de recursos para as cooperativas em âmbito nacional e no estado do Paraná. Além disso, busca analisar e comparar a quantidade de recursos captados mensalmente em relação a safras anteriores. Até novembro de 2023, o valor do Crédito Rural contratado para a Safra 2023/24 ultrapassou os R$ 222 bilhões. Isso implica dizer que mais de 51% dos recursos disponíveis para a safra 2023/24 (R$ 435,8 bilhões) já foram captados. É relevante destacar que a maior parcela desses recursos provém de Recursos Livres (51%), seguida por recursos obrigatórios (23%), poupança rural (10%), fundos constitucionais (7%), BNDES (6%) e LCA (3%). No que se refere ao setor cooperativista, o relatório revela que as cooperativas brasileiras captaram aproximadamente R$ 24,07 bilhões de julho a novembro de 2023. A distribuição desses recursos teve como principais destinações atividades de industrialização e custeio, investimento e comercialização, respectivamente. As cooperativas do Paraná conseguiram captar cerca de R$ 8,07 bilhões até o momento, representando aproximadamente 33% do montante total captado pelas cooperativas do país. Isso equivale ao montante captado no Plano Safra 2022/23. Com relação a evolução dos recurso aplicados de julho a novembro podemos perceber que no Plano Safra atual o montante captado até o momento (R$ 222 bi), supera em 15% quanto ao volume captado no mesmo período do plano Safra 2022/23.
A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) divulga, nesta segunda-feira mais uma edição do Informe Expectativas de Mercado mensal contendo o histórico das projeções macroeconômicas para o Brasil, com base nas informações do Boletim Focus, do Banco Central, levantadas com instituições financeiras sobre as projeções relativas à economia nacional, contemplando o Produto Interno Bruto (PIB), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), taxa Selic e câmbio para 2023. Lembramos que o Boletim Focus é uma publicação do Banco Central do Brasil, que traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das previsões para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As previsões são do mercado, não do Banco Central. O presente informe da Ocepar apresenta um histórico destas projeções semanais com a finalidade de observação do comportamento dos indicadores ao longo do ano, que variam semanalmente conforme as previsões do mercado. Informe elaborado pela GETEC - Ocepar e indica o histórico das projeções macroeconômicas, por data publicada no Boletim Focus do Banco Central.