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Semana do Meio Ambiente apresenta cases da Cresol e CVale
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Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho -, o Sistema Ocepar apresenta dois cases de sustentabilidade: das cooperativas Cresol e C.Vale. Desde a última segunda-feira (02/06), profissionais de cooperativas paranaenses apresentam projetos que causam grande impacto ambiental. A Semana do Meio Ambiente, promovida pelo Sistema Ocepar, tem o objetivo de engajar e demonstrar a eficiência com que as cooperativas trabalham o tema sustentabilidade.
No vídeo desta quarta-feira (04/06), a analista de relacionamento da Cresol, Mayá Prolo, deu detalhes sobre a estratégia da cooperativa de crédito com foco no financiamento climático. Segundo ela, hoje são mais de 90 indicadores de sustentabilidade atrelados à estratégia da Cresol. “Contamos com mais de R$ 12 bilhões direcionados à contribuição para economia verde, que abrange produtos e serviços financeiros que promovem o bem-estar humano, a igualdade social, ao mesmo tempo que mitiga riscos ambientais.”
A analista explicou alguns projetos que são financiados dentro dessa estratégia. “Temos financiamento para saneamento, captação da água, temos correção do solo (medidas implementadas para aumentar a fertilidade), energias renováveis para diminuir dependência de energias convencionais, biodigestores, financiamento para empreendimentos extrativistas, também financiamento voltado à agroecologia, agricultura orgânica e plantio direto, por exemplo.”
O engenheiro ambiental da C.Vale, Guilherme Daniel, apresentou as ações da cooperativa ligadas a biogás. Ele contou que o projeto começou na planta da indústria de produção de amido de mandioca, em Assis Chateaubriand, na região Oeste. “Num primeiro momento, trabalhamos com queima simples. Fizemos uma rede, toda monitorada, com válvula de retenção, com biogás a “bica corrida” – um cano que entrava na câmara de combustão da caldeira, e entrava em combustão com a chama do cavaco já existente dentro da fornalha da caldeira. Na época, o investimento foi de R$ 250 a 300 mil. Nós tínhamos ideia de redução projetada de 30 a 35% e quando começamos o projeto a economia chegou a 95% de cavaco. Esse projeto se pagou em 65 dias de operação da indústria, praticamente 3 meses do funcionamento.”
O engenheiro apresentou o comparativo de resultados do projeto. “Em 2011, o consumo de cavaco era de 290 kg por tonelada de amido produzido na indústria, com demanda de plantio de biomassa florestal de 45,5 hectares por ano. Em 2024, o consumo de cavaco passou para 120 kg por tonelada de amido produzido, uma redução da base florestal de 60%. Se a gente levar em conta valores financeiros imobilizados, com custo do cavaco e toda logística, esse projeto gera cerca de R$ 1 milhão de economia por ano. É um projeto bem interessante e bem viável”, completou.
Para conferir o vídeo, basta clicar nos links abaixo ou acessar a TV Paraná Cooperativo, através do YouTube do Sistema Ocepar. Todos os dias, um novo vídeo será disponibilizado.
