INTERCOOPERAÇÃO I: União que impulsiona crescimento

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intercooperacao I 31 08 2012''As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.'' O sexto princípio do cooperativismo define dessa forma a intercooperação, modelo por meio do qual os investimentos e serviços são combinados para ampliar e diversificar o atendimento aos cooperados. No Paraná, as parcerias desenvolvidas entre cooperativas têm crescido a cada ano, em todos os segmentos, como maneira encontrada para aumentar a competitividade diante do mercado.

União - A intercooperação possibilita a união de estruturas, informações e conhecimentos técnicos e especializados, potenciais financeiros, cartela de cooperados, serviços ofertados, produtos gerados e regiões de abrangência. Ao contrário do que possa parecer incomum a empresas do sistema empresarial convencional, as cooperativas, mesmo que de ramos similares, não são vistas como concorrentes, e sim como parcerias. A Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) estimula a intercooperação para promover a oferta de serviços complementares, mais abrangentes e com maior qualidade, e que resultem em ganhos na comercialização, agregação de valor, profissionalização dos trabalhos e na fidelização dos cooperados.

Fortalecimento - ''A intercooperação propicia o fortalecimento das cooperativas individualmente'', avalia o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. Segundo ele, o processo de estabelecimento de uma parceria pode ser difícil, mas o cenário atual de mercado bastante concentrado exige uma escala de produção maior para que a cooperativa tenha melhores condições de competir. ''Mesmo nos casos em que as cooperativas são concorrentes, a união das estruturas e investimentos possibilita o crescimento em conjunto.''

Oportunidade - Turra acredita que a intercooperação é uma oportunidade para os cooperados ampliarem e diversificarem a produção, além de ser uma maneira de somar as capacidades de investimento das cooperativas para viabilizar os projetos. ''A intercooperação decorre sempre de uma necessidade regional que pode ser compatibilizada entre as cooperativas'', argumenta.

Tendência - O gerente da Ocepar espera que essa tendência seja mantida ao longo do tempo, pois a concentração empresarial também deve continuar ocorrendo. Para Turra, o fortalecimento industrial e comercial resultante da intercooperação pode aumentar o acesso ao mercado internacional e o potencial de exportação das cooperativas. (Folha de Londrina)

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