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Live do Sistema Ocepar destaca conquistas e ações para celebrar o Ano Internacional das Cooperativas em 2025

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Mais de 400 pessoas participaram da live promovida pelo Sistema Ocepar, nesta quinta-feira (03/07), para celebrar o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2025, com o propósito de reforçar o poder transformador das cooperativas nas comunidades onde atuam. O encontro virtual foi aberto com uma fala do secretário-geral da ONU, António Guterrez. “Amigos, as cooperativas que vocês representam demonstram a importância de nos unirmos para encontrarmos soluções para os desafios globais, combatendo a pobreza e a exclusão social, enfatizando a segurança alimentar, ajudando pequenos produtores locais a acessarem mercados internacionais, e muito mais”, disse, ao explicar que a ONU priorizou as cooperativas em 2025 por compreender que são importantes instrumentos de suporte às comunidades, neste momento em que o mundo encara desafios complexos.

Na sequência, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, deu as boas-vindas aos participantes e lembrou as importantes datas que priorizam o cooperativismo em 2025, destacando o Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado sempre no primeiro sábado de julho, neste ano em 5 de julho, e o centenário da Frísia, celebrado ao longo deste ano e que terá uma exposição especial no Palácio Iguaçu, em Curitiba, contando sua história, com abertura marcada para o dia 7 de julho.

Antes de apresentar o que já foi realizado pelos Sistema Ocepar para comemorar a data neste primeiro semestre, o presidente destacou a perda recente do ex-presidente do Sistema Ocepar, Guntolf van Kaick e pediu um minuto de silêncio. “Ele foi importante para definir o modelo de funcionamento da Ocepar, com ideias que seguem como essência em nossa forma de atuar até hoje.”

O presidente comentou sobre a viagem recente de representantes de cooperativas e de entidades aos Estados Unidos, para se aproximarem ainda mais da ONU. “É um ano muito especial. Estivemos em Washington, onde pudemos ouvir ao vivo a manifestação da Organiação das Nações Unidas sobre sua escolha por priorizar as cooperativas neste ano. Ficamos felizes em saber que cooperativas ao redor do mundo terão mais oportunidades a partir da recomendação da ONU para iniciativas que fortaleçam ainda mais esse sistema que leva desenvolvimento, segurança e prosperidade às comunidades”, comentou.

Luiz Roberto Baggio, secretário geral da diretoria da Ocepar, foi convidado a falar, representando todas as cooperativas presentes. “É importantíssimo comemorarmos essas datas alusivas às cooperativas em 2025, para reforçarmos essa mensagem do quanto esse nosso modelo de negócios vai ao encontro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, que buscam promover equidade e a paz mundial. As pessoas e os governos percebem esse movimento como um diferencial e estou seguro de que é por isso que ganhamos essa visibilidade neste ano. As cooperativas representam uma âncora, um porto de equilíbrio, paz e de desenvolvimento”, avaliou o secretário.

Para aproveitar a oportunidade criada pela ONU e fazer com que a mensagem sobre a relevância econômica e social das cooperativas chegue a todos, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) planejou uma série de ações, apresentadas durante a live pela superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella. Ela iniciou sua fala com uma análise estatística sobre a relevância do movimento e afirmou que se as 300 maiores cooperativas fossem um país, seriam a 9ª maior potência econômica do mundo. “Este é um modelo de negócios que emprega, mesmo quando há retração na oferta de empregos. São 550 mil empregos diretos gerados pelas cooperativas”, ressaltou, frisando que dados da Fipe revelam que onde tem cooperativa, o acesso ao Cadastro Único para Programas Sociais diminui, o que leva à conclusão de que as cooperativas criam oportunidades genuínas de desenvolvimento e geram dignidade às pessoas.

Ela também reforçou que o Somos Coop – que visa valorizar o cooperativismo, tendo o programa Somos Coop na Estrada, apresentado por Glenda Koslowski, com um de seus principais eixos – deixou de ser uma estratégia de comunicação para ocupar um lugar maior, de mobilização nacional pelo fortalecimento da imagem do movimento cooperativista. “Quero convidar todas as cooperativas que ainda não utilizam o carimbo Somos Coop em seus produtos, para que o façam. Isso ajuda o consumidor a escolher nossos diferenciais quando precisam optar por um produto ou serviço”, pediu.

Na sequência, o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, apresentou o que está programado pelo Sistema Ocepar para celebrar o Ano Internacional das Cooperativas, reforçando a realização da própria live; o Fórum dos Presidentes, nos dias 7 e 8 de julho; a exposição do cooperativismo e dos 100 anos da Frísia, no Palácio Iguaçu, no dia 7 de julho; o Encontro das Lideranças Jovens, nos dias 23 e 24 de julho; o Encontro das Cooperativas Mirins e Escolares, no dia 20 de agosto; o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, no dia 28 de novembro, e a campanha de marketing 2025. “Sempre podemos trazer mais gente para este modelo. Vamos trabalhar para que seja efetivamente um ano reconhecido como o que transformou o mundo em um lugar melhor”, reforçou.

A live teve ainda a participação de presidentes de cooperativas, que destacaram a importância do evento e do reconhecimento da ONU para fortalecer o movimento.

“O cooperativismo tem trabalhado para o bem de toda a sociedade e transformado a realidade nas regiões onde está presente”, avaliou o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

O presidente da Cocari, Marcos Antonio Trintinalha, frisou a relevância do momento. “Esta live foi de extrema importância para reforçar as oportunidades que temos com o Ano internacional. A fala da Tania Zanella me tocou, ao afirmar que precisamos mostrar o tamanho que temos e que precisamos levar as pessoas a associarem  toda a história que está vinculada àquele produto ao chegar a um supermercado. Acredito ainda que podemos fazer mais se pudermos intercooperar ainda mais”.

Luiz Humberto, presidente da Dental Uni, falou sobre a falta de conhecimento, até mesmo de cooperados sobre cooperativas de outros ramos. “Em Curitiba, ainda temos uma falta de compreensão das pessoas em relação à força e à presença das cooperativas na produção de alimentos, por exemplo. Essa é uma grande oportunidade de transformarmos isso.”

Tania encerrou o encontro com uma mensagem de otimismo. “Contem conosco. Estamos atentos e vigilantes neste momento complexo e desafiador. Temos convicção da importância de nosso movimento que tem essa dimensão por conta da atuação de todos vocês. Parabéns pelo trabalho, resiliência e dedicação. Temos algo muito bonito em nossas mãos, que agora tem a ONU como defensora. Que possamos deixar um grande legado para todo o país.”

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