MEIO AMBIENTE III: Proteção de fontes, atividade feita de cooperação

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Na re­gião cen­tro-oes­te do Pa­ra­ná, o pro­je­to de pro­te­ção de fon­tes da Ema­ter se des­ta­cou e des­per­tou o in­te­res­se da Co­pa­col, com se­de em Ca­fe­lân­dia. ‘‘Es­sa tec­no­lo­gia da Ema­ter re­pre­sen­ta efe­ti­va­men­te qua­li­da­de de vi­da pa­ra a ­comunidade'', fri­sa Eli­ze­te Lu­nel­li Dal Mo­lin, as­ses­so­ra de coo­pe­ra­ti­vis­mo da em­pre­sa. Se­gun­do   ela, há mui­to tem­po es­se pro­je­to era ad­mi­ra­do pe­la Co­pa­col, que de­ci­diu en­tão co­lo­cá-lo em prá­ti­ca jun­to aos ­seus coo­pe­ra­dos. Nos pri­mei­ros ­anos as ­ações de pre­ser­va­ção de mi­nas fo­ram rea­li­za­das iso­la­da­men­te. No ano pas­sa­do, en­tre­tan­to, a em­pre­sa, por ­meio do Ser­vi­ço Na­cio­nal de Apren­di­za­gem do Coo­pe­ra­ti­vis­mo (Ses­coop/PR) e com a co­la­bo­ra­ção da Ema­ter - que do­mi­na a téc­ni­ca - lan­çou o Pro­gra­ma Co­pa­col de Pro­te­ção de ­Água.

Fossa séptica - ‘‘­Além de pro­te­ger afon­te, bus­ca­mos ins­ta­lar a fos­sa sép­ti­ca, que evi­ta a con­ta­mi­na­ção do len­çol freá­ti­co atra­vés de um ­biodigestor'', ex­pli­ca Eli­ze­te. O ser­vi­ço de im­plan­ta­ção das fos­sas não é fei­to em to­das as pro­prie­da­des, por con­ta do al­to cus­to, es­cla­re­ce ela.

Interesse - Apre­ser­va­ção de fon­tes ocor­re quan­do há in­te­res­se do pro­du­tor, que en­tra em con­ta­to com a coo­pe­ra­ti­va, a ­qual so­li­ci­ta a aju­da de um téc­ni­co da Ema­ter pa­ra ava­liar se é pos­sí­vel ou não apli­car a téc­ni­ca no lo­cal. As ati­vi­da­des de im­plan­ta­ção do pro­je­to, se­gun­do Eli­ze­te, acon­te­ce sem­pre em equi­pe. ‘‘So­li­ci­ta­mos a aju­da dos par­ti­ci­pan­tes dos gru­pos fe­mi­ni­nos e de jo­vens da Co­pa­col por­que fa­zer a pro­te­ção da mi­na exi­ge um tra­ba­lho de coo­pe­ra­ção: al­guém aju­da a fa­zer a lim­pe­za do lo­cal, ou­tro amas­sa o bar­ro, ou­tro me­xe a mas­sa, e as­sim por ­diante'', ob­ser­va a as­ses­so­ra.

Atividade em conjunto - A ­ação só não po­de serrea­li­za­da so­zi­nha: pri­mei­ro por ques­tões téc­ni­cas e de­pois por­que a ati­vi­da­de em con­jun­to é in­te­res­san­te pa­ra o cres­ci­men­to pes­soal de ­quem par­ti­ci­pa. ‘‘Não se po­de nem de­ve fa­zer so­zi­nho. O tra­ba­lho em equi­pe co­la­bo­ra pa­ra a tro­ca e res­ga­te de va­lo­res, al­guns, in­clu­si­ve, per­di­dos há mui­to tem­po, co­mo aju­dar o pró­xi­mo sem que­rer na­da em tro­ca. Um tra­ba­lho de coo­pe­ra­ção ­mesmo'', sen­ten­cia Eli­ze­te, res­sal­tan­do que es­se tam­bém é um mo­men­to pa­ra que ­eles pos­sam apren­der ­mais a cui­dar do ­meio am­bien­te. Até o mo­men­to, 15 nas­cen­tes de ­água, den­tro da ­área de ­ação da Co­pa­col fo­ram pre­ser­va­das.

Qualidade de vida - O re­sul­ta­do do tra­ba­lho, acres­cen­ta a as­ses­so­ra da
coo­pe­ra­ti­va, se re­ve­la na me­lho­ria de vi­da dos coo­pe­ra­dos que par­ti­ci­pam do pro­gra­ma de pre­ser­va­ção de fon­tes. ‘‘­Eles se sen­tem sa­tis­fei­tos e agra­de­ci­dos por­que is­so diz res­pei­to à qua­li­da­de de vi­da ­deles'', des­ta­ca. ­Além dis­so, o lo­cal fi­ca ­mais bo­ni­to, ­mais agra­dá­vel. ‘‘Na re­cu­pe­ra­ção da ma­ta ci­liar, al­guns plan­tam até ­flores'', ci­ta Eli­ze­te. Fo­ra is­so, ain­da é pos­sí­vel ve­ri­fi­car que o pro­je­to co­la­bo­ra pa­ra um me­lhor de­sem­pe­nho da pro­du­ção. ‘‘Nos­so prin­ci­pal ne­gó­cio é a pro­du­ção de fran­go e são vá­rias ­ações que po­dem me­lho­rar a pro­du­ção, no que­si­to téc­ni­ca e qua­li­da­de, mas o cui­da­do com a ­água é um dos ­mais ­importantes'', con­clui. (Folha Rural / Folha de Londrina)

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