OMC QUER O FIM DOS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS

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A promessa é intrigante: o Comitê de Agricultura da Organização Mundial do Comércio vai se recusar a qualquer rodada de negociação na área agrícola se os países desenvolvidos não se comprometerem com o fim dos subsídios agrícolas. Essa posição foi adotada ao final da reunião de três dias do comitê, onde foram debatidas as propostas para redução dos subsídios. O secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pedro de Camargo Neto, afirmou que o Brasil não pode aceitar uma rodada com uma agenda limitada sobre agricultura. Um grupo de 18 países, prejudicados pelos subsídios, formulou uma proposta de corte dos subsídios, enviada à OMC. A proposta pede o fim imediato dos subsídios para cerca da metade dos produtos, enquanto para os demais, os subsídios serão eliminados gradativamente, no prazo de três anos para países ricos e seis anos para os países pobres.

O erro da Rodada Uruguai do Gatt - Pedro de Camargo Neto afirma que os países em desenvolvimento não podem repetir o erro do acordo feito na Rodada Uruguai do Gatt, quando expuseram sua agricultura à concorrência dos subsídios, beneficiando essencialmente os países ricos. Camargo prefere defender a liberalização econômica, pois as exportações agrícolas são, para a maioria dos países em desenvolvimento, o único caminho para combater a pobreza, gerando empregos.

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