UNITI II: Intercooperação na prática
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Um dos pilares do PRC200, planejamento estratégico do cooperativismo paranaense, é a busca por alianças e novos mercados, com a ampliação de projetos de intercooperação. Trata-se da materialização do sexto princípio do cooperativismo – a cooperação entre cooperativas – que ganha status de ação prioritária para os próximos anos dentro do sistema. Durante os Encontros de Núcleos, realizado em novembro de 2021, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, frisou: “vamos eleger o ano 2022 como o ano das alianças estratégicas entre as cooperativas. Isso é viável, é possível. Há regiões em que podemos assumir uma responsabilidade maior, ou seja, ganhar mais espaço. E se estivermos bem integrados, podemos somar e multiplicar os resultados, mantendo a individualidade de cada cooperativa, mas somando em outras questões. Quem mais ganha com isso é o cooperado, que é a razão do nosso trabalho”, disse.
União - Seguindo o sexto princípio, o da intercooperação, 21 cooperativas paranaenses decidiram constituir de forma pioneira, no dia 8 de dezembro de 2021, a primeira Cooperativa Central de Tecnologia de Informação, a UniTI, que significa união das coops no compartilhamento de T.I.. Durante a assembleia de constituição, realizada de forma virtual pelo Teams, o presidente eleito Alair Aparecido Zago, destacou que, “juntos vamos conseguir colocar em prática esse grande trabalho desenvolvido até aqui, com o apoio do Sistema Ocepar e toda a equipe envolvida no projeto. É um desafio a ser enfrentado por todos para, assim, colocarmos realmente em ritmo a nossa UniTI”, enfatizou.
Compartilhar - Zago fez questão de ressaltar que na posição de presidente, será apenas um condutor das demandas que virão das cooperativas filiadas para o setor. “Decidimos pela criação da central porque temos um objetivo comum, ou seja, compartilhar neste primeiro momento, nossos conhecimentos na área e fazermos negócios. Para isso, pretendo contar não só com o apoio dos conselhos de administração e fiscal, mas também das cooperativas filiadas e do Sistema Ocepar”. Alair lembrou dos primeiros encontros realizados para discutir sobre qual seria o melhor caminho para um processo de compartilhamento de T.I. “Na época não tínhamos ideia de que tipo de solução seria encontrada, mas ali, já lançávamos as primeiras sementes, que agora se tornou realidade e que com certeza irá gerar muitos frutos”. Entre as possíveis áreas de atuação da UniTi, num primeiro momento, gestão de contratos de tecnologia e compras conjuntas e posteriormente segurança da informação, conectividade no campo, entre outras.