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CARGA TRIBUTÁRIA BATE NOVO RECORDE

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A carga tributária deste ano superará 34% do PIB - Produto Interno Bruto, medida que vai estabelecer um novo recorde histórico, deixando para trás os já inéditos 33,18% de 2000. A desvalorização do real frente ao dólar teve como subproduto o aumento da arrecadação federal de tributos, que até outubro cresceu 4% em termos reais, para uma economia que deve crescer entre 1% e 2% ao ano.

EMBRAPA ABRE CONCURSO PARA NÍVEL MÉDIO E FUNDAMENTAL

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Estão abertas as inscrições para o concurso da Embrapa, para funções de nível médio e básico. Os cargos de nível médio são para administração, técnico agrícola, técnico de laboratório, técnico de manutenção e técnico em segurança do trabalho. Para nível básico, com exigência de conclusão da 4ª série, os cargos são para operário rural, motorista, eletricidade/hidráulica e mecânica/eletricidade de automóveis. Os salários iniciais variam de R$ 948 a R$ 1.341 para o nível médio e entre R$ 428 e R$ 640 para o nível básico. A empresa oferece ainda plano de aposentadoria complementar (Fundação Ceres), tíquete de R$ 198 (com desconto máximo de R$ 14), plano de saúde e seguro de vida. Em São Carlos, a Embrapa Pecuária Sudeste e a Embrapa Instrumentação Agropecuária vão chamar concursados para administração, técnico agrícola, técnico de laboratório e operário rural. Inscrições em São Carlos: agência Av. S. Carlos da Caixa Econômica Federal, até o dia 30 de novembro. Pela internet, as inscrições vão até as 20 horas do dia dois de dezembro, no endereço www.cespe.unb.br/embrapa ou www.embrapa.br ver "concursos". Taxas de inscrição: R$ 60 para nível médio e R$ 30 para nível básico. As agências da Caixa Econômica Federal só aceitam inscrições para as Unidades da Embrapa na mesma cidade. Pela internet pode-se fazer inscrições para as 40 Unidades da Embrapa em quase todos os Estados do Brasil e para a Sede, em Brasília.

PARCERIA NO AÇÚCAR

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A Cristalsev, empresa que irá concentrar as vendas de açúcar e álcool de sete usinas de São Paulo, e a companhia de logística e agenciamento marítimo Hipercon Terminais, adquiriram 50% do terminal de açúcar da Cargill no Porto de Santos. O negócio deu origem a uma nova empresa, o terminal de açúcar Guarujá, que será responsável pela administração de um dos maiores terminais açucareiros do País.

BALANÇA COMERCIAL

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A balança comercial registrou um superávit de US$ 227 milhões na terceira semana de novembro, entre os dias 12 e 18, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na semana anterior, entre os dias 5 e 11, o resultado da balança havia sido negativo em US$ 18 milhões. Com os números mais recentes, a balança acumula superávit de US$ 213 milhões no mês de novembro e de US$ 1,711 bilhão no ano. O superávit da terceira semana, reduzida pelo feriado da Proclamação da República, foi resultado de exportações de US$ 979 milhões e importações de US$ 752 milhões. Em outubro, a balança teve superávit de US$ 248 milhões, levando o acumulado de 2001 a um superávit de US$ 1,498 bilhão, ante um superávit de US$ 134 milhões no mesmo período em 2000. Para o resultado do mês passado, contribuíram a redução do ritmo de importações em razão da desaceleração da economia e o aumento das exportações, em parte impulsionadas pelo real desvalorizado em relação ao dólar.

INFORMAÇÕES JURÍDICAS: TRIBUTAÇÃO DOS RESULTADOS DA ATIVIDADE RURAL DAS PESSOAS FÍSICAS

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Através da IN-SRF nº 83 de 11/10/2001, foi disciplinada a tributação dos resultados da atividade rural apurados pelas pessoas físicas e abordada, entre outros assuntos, o conceito de atividade rural e despesas de custeio e investimentos, bem como as normas para apuração de resultado, escrituração do livro caixa e a tributação dos rendimentos auferidos no país e no exterior por pessoas residentes ou domiciliada no exterior e no país.

INSCRIÇÕES PARA O CURSO DE FECHAMENTO DE BALANÇO ATÉ O DIA 23

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Nos dias 27 e 28 de novembro, a Ocepar e o Sescoop-Paraná realizam curso de fechamento de balanço para cooperativas urbanas e dias 29 e 30 de novembro para as agropecuárias. Maiores informações com Rodolfo na Ocepar/Sescoop-PR, telefone (41) 352-2276 ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Serão aceitas as inscrições até o dia 23/11/2001.

APAGÃO: ALTERADOS FERIADOS NOS ESTADOS DO NORDESTE

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A Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGE), por meio das Resoluções nºs 69 e 70 (DOU de 08.11.2001), alterou a data de feriados em alguns Estados do Nordeste, fixados inicialmente pela Medida Provisória nº 5 com o fim de reduzir o consumo de energia elétrica. O dia 21 de novembro deste ano será feriado civil em Alagoas e, o dia 22, no Rio Grande do Norte, mas fica cancelado, nestes dois Estados, o feriado de 16 de novembro que havia sido definido pela MP nº 5. No Ceará fica cancelado o feriado de 26 de novembro de 2001, que também havia sido estabelecido pela MP nº 5, em razão de o dia 02 de novembro ter sido declarado feriado por este Estado.

CREDICOAMO COMPLETA 12 ANOS

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Fundada em 17 de novembro de 1989, a Cooperativa de Crédito Rural Coamo Ltda (Credicoamo) vem proporcionando há 12 anos uma importante assistência financeira aos seus cooperados através de inúmeros benefícios, com a finalidade de fomentar à produção, produtividade rural e a comercialização. A Credicoamo conta atualmente com mais de 3 mil cooperados e dez postos de atendimento (PAC´s) nos entrepostos de Campo Mourão, Mamborê, Engenheiro Beltrão, Juranda, Boa Esperança, Manoel Ribas, Mangueirinha, Toledo e Tupãssi, no Paraná, e Abelardo Luz, em Santa Catarina. Na Credicoamo, os cooperados encontram linhas exclusivas de produtos e serviços, capazes de proporcionar rentabilidade com segurança. Entre as modalidades disponibilizadas aos cooperados estão: conta corrente; empréstimos para capital de giro; financiamentos para agricultura e pecuária; investimentos; financiamento complementar; financiamento para veículos, computadores e outros bens, além de seguros residenciais, de vida e para máquinas e implementos agrícolas. A cooperativa também presta serviços através do recebimento de contas de água, energia elétrica, telefone e impostos municipais. A Credicoamo financia as atividades dos seus cooperados com taxas compatíveis com a remuneração do setor agropecuário, resultando em um valor adicional na renda das atividades rurais. "Nestes 12 anos de existência, a Credicoamo vem registrando um crescimento notável. Os resultados positivos alcançados são provenientes da efetiva movimentação dos cooperados. Eles sabem que quanto maior o volume de negócios, maiores serão os benefícios, como no caso das sobras, por exemplo", afirma o presidente da Credicoamo, José Aroldo Gallassini.

OPERAÇÕES COM CPR CRESCEM 38%

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As operações com CPR - Cédula de Produto Rural - do Banco do Brasil somaram R$ 629,548 milhões de janeiro a outubro deste ano, nas modalidades física e financeira, valor 38% maior do que o registrado no mesmo período de 2000, de R$ 457,060 milhões, de acordo com a instituição. A expectativa do banco é de que as operações totalizem este ano R$ 800 milhões, uma redução de 20% sobre a estimativa inicial, de alcançar a meta de R$ 1 bilhão. "O cenário recessivo macroeconômico levou o banco a rever sua estimativa", diz Edilson Alcântara, gerente de negócios com CPR do BB. A CPR é um título por meio do qual o agricultor antecipa dinheiro junto ao mercado sob o compromisso de entrega futura de sua produção, no caso da modalidade física, ou por liquidação financeira. Os cafeicultores e pecuaristas responderam juntos por 62% dos negócios até outubro, ou R$ 390,6 milhões em operações, realizadas pelo BB. Os cafeicultores lideram a procura por este mecanismo de financiamento e movimentaram R$ 198,768 milhões. Em seguida, estão os pecuaristas, com R$ 191,924 milhões, que desde 1998 ultrapassaram os sojicultores na demanda pelo título. Este tipo de financiamento é oferecido atualmente para mais de 20 culturas agropecuárias - que inclui inclusive criação de camarão. (Fonte: Gazeta Mercantil/SP)

EUA PROMETEM NEGOCIAR SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS

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Os EUA estão dispostos a colocar "na mesa" de qualquer nova negociação comercial global os pagamentos aos agricultores americanos, deixando a União Européia isolada em sua insistência em sua decisão de manter os subsídios agrícolas, disse a secretária da agricultura dos EUA, Ann Veneman. Os créditos à exportação agrícola dos EUA "certamente não estão descartados das negociações".

SICREDI CATARATAS COMEMORA 18 ANOS EM NOVA AGÊNCIA

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Com área construída de 248,31 m2, em terreno de 700 m2 e que teve a pedra fundamental lançada no dia 08 de maio, a agência da Cooperativa de Crédito Cataratas do Iguaçu ? Sicredi Cataratas do Iguaçu ? do município de Serranópolis do Iguaçu, será inaugurada neste sábado, dia 17 de novembro, data em que a cooperativa comemora seu 18º aniversário de fundação. A Sicredi está em Serranópolis do Iguaçu desde setembro de 1984, inicialmente operando como Ponto de Atendimento ao Cooperado ? PAC, com instalações de agência no dia 24 de novembro de 1997 junto à Unidade de Atendimento da Cooperativa Lar. Neste período, a Sicredi transformou-se na única referência financeira das atividades agropecuárias dos cooperados no município, obtendo sucesso financeiro a ponto de poder oferecer uma nova agência em prédio próprio, dotada dos equipamentos necessários às suas atividades. Além da solenidade, a cooperativa irá realizar o sorteio final da campanha de captação Sicredi 2001, tendo como prêmio um carro Celta 0 km. No total concorrem acima de 200 mil cupons, correspondentes às aplicações realizadas pelos cooperados no período de 1º de março a 31 de outubro deste ano, nas 18 linhas de aplicações financeiras. Nas agências já foram sorteados os 13 aparelhos de TV, com mais 13 destinados a entidades sociais escolhidas pelos ganhadores Sicredi.

Sicredi Cataratas do Iguaçu - Presente em Serranópolis do Iguaçu desde setembro de 1984, a Cooperativa de Crédito Cataratas do Iguaçu possui, hoje, 735 cooperados naquela agência, (8,79% do total), que respondem por 17,85% em depósitos e fundos de investimentos, num total de R$ 2,127 milhões, destacando-se os depósitos a prazo de R$ 1,315 milhão. O patrimônio líquido da agência, com R$ 1,305 milhão, representa 8,50% do total da cooperativa, sendo que o custeio de lavouras (R$ 1,729 milhão) atende 250 cooperados, com ênfase ao Pronaf. Nas linhas de investimentos, tem uma carteira de R$ 500 mil, sendo R$ 340 mil em Pronaf. Mais seguro Bansicredi, seguro Cosesp e INSS somam R$ 957 mil, destacando-se os serviços da Previdência, que correspondem a 24,97% do total da cooperativa, sendo de 14,07% os serviços referentes aos Seguros.

CURSOS DE FECHAMENTO DE BALANÇO PARA COOPERATIVAS

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Nos dias 27 e 28 de novembro, a Ocepar e o Sescoop-Paraná realizam cursos de fechamento de balanço para cooperativas urbanas e dias 29 e 30 de novembro para as agropecuárias. Maiores informações com Rodolfo na Ocepar/Sescoop-PR, telefone (41) 352-2276 ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Serão aceitas as inscrições até o dia 23/11/2001.

INDENIZAÇÕES DO SEGURO RURAL CHEGAM AO PARANÁ

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As agências do Banco do Brasil e demais agentes financeiros que operam com o seguro rural Cosesp já iniciaram a chamada dos produtores paranaenses com indenizações pendentes de 2000, para liquidar os contratos de custeio das lavouras atingidas pelas geadas que castigaram as lavouras do Estado. A Cosesp informou ter recebido do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) o terceiro e último lote dos seguros pendentes da primeira fase de pagamento, que totalizou R$ 35 milhões. Os dois lotes iniciais saíram nos primeiros dias do mês. O IRB comunicou também que os demais lotes, com os restantes R$ 35 milhões de indenizações, serão liberados a partir do dia 15, para a Cosesp efetuar os repasses correspondentes às instituições que operaram com o seguro agrícola da safra de inverno 2000. Segundo a gerência de Agronegócios da Superintendência do Banco do Brasil no Paraná, a instituição financeira detinha em suas agências 4 mil operações de seguro rural a espera da indenização há mais de um ano, num total de R$ 40 milhões. Até agora recebeu cerca de R$ 18 milhões para esta finalidade e está chamando os produtores para liquidar os contratos de custeio. As dívidas dos agricultores que perderam lavouras de trigo, milho safrinha e café nas geadas estavam suspensas há mais de 1,3 ano no aguardo das indenizações.

OCEPAR CAMPO É DESTAQUE NA REVISTA GLOBO RURAL

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Em matéria publicada na revista Globo Rural que circula neste mês de novembro, um dos destaques é o software "Ocepar Campo", desenvolvido especialmente para que seja uma importante ferramenta de administração de propriedades rurais. Na matéria, de autoria da jornalista Janice Kiss, foram colhidas alguns depoimentos sobre a utilização do programa, entre eles a família Dijkstra, em Carambeí e a Fazenda Experimental Gralha Azul, da PUC-PR no município de Fazenda Rio Grande, região Metropolitana de Curitiba. Segundo os responsáveis pela implantação do Ocepar Campo nas cooperativas paranaenses, Edson Costa do setor de informática e Sandro Back, da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, uma das fases seguintes é implantar o cruzamento de dados. Trata-se de um módulo que fornecerá a média dos resultados de um determinado grupo de usuários. Assim, cada produtor poderá comparar com o desempenho de sua propriedade. Segundo o responsável pela Fazenda da PUC-PR, Luís Kozlowski, o software Ocepar Campo, além de auxiliar na administração dos 870 hectares da universidade, auxilia os alunos dos cursos de agronomia, zooctenia e veterinária sentirem na prática a importância do controle de uma propriedade em tempos modernos.

CURSOS DE FECHAMENTO DE BALANÇO

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Nos dias 27 e 28 de novembro, a Ocepar e o Sescoop-Paraná realizam curso de fechamento de balanço para cooperativas urbanas e dias 29 e 30 de novembro para as agropecuárias. Maiores informações com Rodolfo na Ocepar/Sescoop-PR, telefone (41) 352-2276 ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Serão aceitas as inscrições até o dia 23/11/2001.

COAGEL: A IMPORTÂNCIA DO COOPERATIVISMO NA ECONOMIA LOCAL

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Uma prova do que representa o sistema cooperativista para os municípios paranaenses, foi comprovado nesta semana por um dado divulgado pela Prefeitura Municipal de Goioerê, região Noroeste, sobre a relação das empresas que mais contribuem com ICMS. Segundo a administração daquele município, somente a Coagel, sozinha, recolhe cerca de 21% de todo ICMS, sendo de longe a empresa que mais contribui. Segundo estes mesmos dados, a cooperativa recolhe 50% a mais que a empresa em segundo lugar. Para o diretor presidente da Coagel, Osmar Pomini, isto mostra a importância da Coagel em Goioerê e em todos os municípios em que mantêm estrutura, dez ao todo. "Além da geração de tributos para os municípios, nossa maior preocupação é com a educação cooperativista, formando o jovem para assumir a cooperativa no futuro, investindo na mulher do cooperado para que toda a família esteja envolvida com a cooperativa e, a profissionalização do nosso produtor para que ele tenha uma qualidade de vida melhor, obtendo resultados favoráveis no seu empreendimento", afirmou o presidente.

MERCADO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS REAQUECE

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As vendas de máquinas agrícolas em 2002 ficarão em 35 mil unidades, o melhor desempenho do setor desde 1994, quando a comercialização foi de 46,5 mil unidades. A previsão é de Pérsio Luiz Pastre, diretor da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que estima para 2001 uma comercialização de 34,5 mil máquinas. Para Pastre, o divisor de águas do setor de máquinas agrícolas foi efetivamente o Plano Real. 'Os outros planos congelavam os ativos e corrigiam os passivos. O Plano Real, não. Deu, isto sim, melhor visibilidade ao fluxo de caixa dos agricultores, fato decisivo no impulso às vendas de tratores e colheitadeiras, afirma. ModerFrota - Em paralelo, outro forte e decisivo estímulo à compra de máquinas pelo agricultor foi o redesenho do ModerFrota, programa de crédito com recursos do Finame, que passou a operar com juros fixos, de 8,75% ao ano para valor até R$ 250 mil, e 10,75% para empréstimos acima de R$ 250 mil. ‘São juros pré-fixados. O produtor rural pode perfeitamente planejar seus investimentos, sem sustos’, afirma Pérsio Pastre. O diretor da Anfavea frisa que colaborou, também, para o aumento de vendas de máquinas, outros dois fatores: ‘O agricultor saiu da paróquia, da desinformação. Está ligado à Bolsa de Chicago e sabe ‘on line’ a cotação das mercadorias. Outro impulso foi a competição interbancária: antes praticamente só o Banco do Brasil operava linha de crédito para tratores e colheitadeiras. Hoje, são 174 os agentes financeiros’. Além do mercado interno, as exportações de máquinas também estão em alta. Para 2002 são previstas 7,5 mil unidades, 102,4% de expansão sobre 1999. (Com informações da Gazeta Mercantil)

DECRETO NORMATIZA ARRENDAMENTO RURAL

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Trabalhadores e produtores rurais podem constituir sociedade para explorar a terra na forma de condomínio ou consórcio, integrados por arrendatários, trabalhadores rurais não-proprietários de terra, famílias das periferias das cidades que vivam em condições de subemprego e que comprovem experiência agropecuária, agricultores donos de imóveis que não geram renda suficiente para o sustento familiar, ou filhos maiores de idade de pequenos proprietários rurais. As regras fazem parte do decreto 3.993, que regulamenta o artigo 95 – A do Programa de Arrendamento Rural para a Agricultura Familiar, publicado no Diário Oficial da União do último 31 de outubro. O decreto estabelece que os contatos de oferta e procura de terras, máquinas, equipamentos agrícolas e animais, para parcerias e arrendamentos, além de assessoria para a organização e contratação desses negócios devem ocorrer na Bolsa do Arrendamento, criada para esta finalidade. Enquanto se mantiverem arrendadas e dentro da função social a que se destinam, estas terras não correm o risco de desapropriação para reforma agrária. Os agricultores devem se enquadrar nas normas da agricultura familiar. A área de arrendamento não pode ultrapassar quatro módulos fiscais da região. Os participantes podem integralizar suas cotas do fundo patrimonial do condomínio agrário com bens móveis, imóveis ou dinheiro.(Fonte: A voz da Agricultura)

FAEP: PRODUTORES QUEREM ESTORNO DOS DÉBITOS JÁ PAGOS

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Os produtores rurais do Paraná que pagaram antecipadamente a parcela da dívida securitizada, que foi reduzida em valor e teve vencimento prorrogado para o final do mês, estão solicitando o estorno do pagamento para que possam se adequar às novas condições, que são mais vantajosas. O presidente da FAEP - Federação da Agricultura do Paraná -, Ágide Meneguette, enviou ofício ao vice-presidente de Agronegócios e Governo, do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, para que o banco atenda à solicitação dos produtores "como forma de premiar esses agricultores que se mostraram bons pagadores, e atentos a seus compromissos".

Securitização - Segundo o presidente da FAEP, muitos agricultores já haviam realizado o pagamento antecipadamente e não puderam ser contemplados com o adiamento do prazo de quitação da parcela da securitização. "Com justiça, esses produtores querem a devolução do pagamento para que possam se beneficiar com a redução da do valor da parcela a ser paga no dia 30 de novembro", afirmou. Os produtores rurais com dívidas securitizadas vão pagar até o dia 30 o equivalente a 32,5% da parcela integral cujo prazo de pagamento venceu 31 de outubro. O adiamento da parcela e a redução do valor a ser pago foram acertados no final de outubro em reunião no Ministério da Agricultura entre o presidente da Comissão Nacional de Crédito Rural da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Carlos Rivaci Sperotto, os ministros da Fazenda, Pedro Malan, da Agricultura, Pratini de Moraes, e congressistas da Frente Parlamentar da Agricultura.

O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO DE OLHO NA OMC

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Começa nesta sexta-feira, dia 09 e vai até o dia 13, em Doha, capital do Catar, Oriente Médio, a 4.º Reunião Ministerial da Organização Mundial do Comércio. Na ocasião, representantes dos 142 países-membros, entre eles o Brasil, estarão reunidos para o lançamento da nova rodada de negociações relativas a regras internacionais de comércio. É a oportunidade que o País terá para discutir e tentar modificar vários assuntos que prejudicam a expansão do País no comércio internacional. Um dos principais focos do Brasil - que participa, com mais 17 países liberais (o chamado Grupo de Cairns) - serão eliminar as restrições às exportações do agronegócio, prejudicadas por barreiras e subsídios praticados, principalmente, por EUA e Europa.

Subsídios - No ano passado, por exemplo, o total de subsídios dados aos agricultores no mundo chegou a US$ 326,6 bilhões, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mais que o dobro de todo o PIB agrícola brasileiro em 2000, de US$ 148,5 bilhões. Para o produtor agrícola brasileiro, é uma política altamente prejudicial. Conforme explica o pesquisador do Instituto de Economia Agrícola, Nelson Martin, "se o frango brasileiro, por exemplo, entra no mercado valendo US$ 1 mil a tonelada, o frango da União Européia, nosso principal concorrente, chega valendo US$ 700/tonelada por causa de subsídios dados aos produtores". Ou seja, os potenciais compradores do Brasil vão preferir o frango europeu, artificialmente mais barato. "Embora nossa agricultura seja mais competitiva, não temos condições de competir com os tesouros norte-americano e europeu", conclui Martin.

Marcos Jank - "Os subsídios eliminam a competitividade de países que conseguem produzir mais barato, sem subsídios. Estimula, além disso, supersafras, cujos produtos acabam sendo escoados no mercado externo, o que deprime preços por excesso de oferta", explica o professor da Esalq-USP Marcos Sawaya Jank, especialista em política agrícola internacional. "Será uma luta difícil para o Grupo de Cairns". "São, afinal, apenas 18 países liberalizantes tentando argumentar com um bloco de 117 países que, se não são altamente protecionistas, têm tendência protecionista ou apoiam o protecionismo", completa Jank. As incertezas sobre o lançamento de uma nova rodada persistem e somente ao final da reunião, no dia 13, se saberá ao certo se as negociações serão lançadas.

Cautela - O secretário nacional de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pedro de Camargo Neto, que participou, em Genebra, Suíça, no mês passado, da elaboração do texto que servirá de base para as discussões, é cauteloso ao referir-se às discussões em Doha. "Nesse documento, a agricultura é contemplada em apenas dois parágrafos", diz. "Um deles diz que os países concordam em eliminar rapidamente os subsídios à exportação, mas até a palavra 'rapidamente' será discutida", diz Camargo. Outro tema importante é o prazo para a conclusão das negociações que se iniciam agora. "Nossa posição é a de que até o fim de 2003 as negociações estejam concluídas", diz Camargo Neto. "Mas há países que têm o interesse em prolongar essas rodadas, a fim de manter a situação como está", continua. "O agricultor brasileiro não deve esperar que algo mude da noite para o dia. Trata-se de uma grande negociação, onde o Brasil ganhará em alguns pontos, mas perderá em outros?. "Resultados mais imediatos conseguiremos nas negociações bilaterais", diz. De acordo com ele, negociações como a de Doha apenas estabelece os alicerces para o comércio mundial. ?Temas como subsídios, que emperram as negociações, fluirão com mais facilidade se forem resolvidos antes na OMC?.