Detec Cocari alerta: período exige atenção redobrada no manejo da soja e do milho
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Os desafios fitossanitários e a irregularidade das chuvas observada em algumas áreas produtoras exigem um cuidado especial com a umidade do solo, sobretudo para garantir uniformidade na germinação e na população de plantas. O ajuste adequado do manejo, somado ao monitoramento frequente das condições climáticas, contribui para mitigar perdas e assegurar uma boa instalação das lavouras.
O fim de ano marca um período decisivo para o sucesso das lavouras de soja e milho, já que entre novembro e dezembro acontecem as etapas mais sensíveis do estabelecimento das culturas, da germinação à emergência, passando pelo controle inicial de plantas daninhas e pelo monitoramento intensivo de pragas.
Em um cenário de chuvas irregulares em diversas regiões, esse conjunto de cuidados se torna ainda mais determinante para garantir o potencial produtivo das lavouras.
Segundo o consultor do Departamento Técnico da Cocari (Detec) de Itambé (PR), Eduardo Maciel, é justamente nesse período que o produtor precisa atuar com maior precisão. “Para um bom arranque inicial dessas culturas é fundamental evitar qualquer tipo de competitividade com plantas daninhas. É importante observar o estádio ideal de desenvolvimento de cada cultura para realizar a aplicação de herbicidas em pós-emergência”, destaca.
Pragas em avanço – atenção ao ataque inicial
No milho, pragas como lagartas e percevejos podem comprometer significativamente o estande e o vigor das plantas se não forem identificadas e controladas rapidamente. Já na soja, vaquinhas e metaleiros tendem a atacar ainda nas fases iniciais, reduzindo a área foliar e, consequentemente, a capacidade fotossintética.
Maciel reforça a importância do monitoramento constante e da rotação de ativos químicos. “O controle deve ser realizado com critério, e os ativos precisam ser rotacionados para reduzir o risco de resistência”, explica.
Manejo integrado – prevenção é investimento
Com a chegada das chuvas e o avanço do desenvolvimento vegetativo, o risco de doenças como ferrugem-asiática, mancha-alvo, antracnose e mancha-parda aumenta consideravelmente na soja. Nesse momento, a prevenção deixa de ser uma escolha e passa a ser uma necessidade. “O uso de fungicidas na soja é indispensável. Além disso, é importante rotacionar moléculas e estar sempre atento às condições climáticas que favorecem ou antecipam o aparecimento de doenças”, orienta o consultor.
No milho, a atenção se volta especialmente para o uso de carboxamidas em V4, manejo que tem ganhado força diante do aumento de casos de bipolaris. De acordo com Maciel, fatores como a escolha do híbrido e as características climáticas de cada região influenciam diretamente no nível de incidência da doença.
Produtor assistido tem mais segurança
Maciel reforça que o produtor não está sozinho nesse processo. “Procure o Detec Cocari mais próximo, realize os monitoramentos e invista no manejo correto. A prevenção e o acompanhamento técnico são fundamentais para alcançar os melhores resultados”, conclui. (Assessoria de Imprensa Cocari)