ABAG: Fórum de Sustentabilidade no Agronegócio
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O presidente da Abag, Carlo Lovatelli, abriu nesta quarta-feira (27/09) o Fórum Sustentabilidade no Agronegócio. “Reunir ganhos econômicos, ambientais e sociais é uma tendência mundial e muitas empresas têm incorporado estratégias de gestão em seus negócios para atender pressões de um mercado cada vez mais exigente e consciente das questões ambientais. O tema escolhido pela Abag não só é atual como mostra que o agronegócio precisa alocar novas regras e atender aos pré-requisitos exigidos”, alertou.
ONG - Lovatelli anunciou também a criação de uma organização não-governamental, dentro de 30 a 60 dias, formada pelas empresas que formam a Abag e Abiove com o objetivo de debater os problemas de sustentabilidade na agricultura brasileira. "Queremos ser mais pró-ativos nesta questão e falar a mesma linguagem das ONGs internacionais que atacam o agribusiness brasileiro mas não tem idéia do que é, por exemplo, a Amazônia Legal ", disse. Segundo ele, 47% da área considerada Amazônia Legal são de terras devolutas, do governo, onde não existe lavouras e nem houve qualquer ação dos sojicultores.
Agricultura familiar - Ocimar Villela, que há cinco anos foi convidado pelo Grupo Maggi para gerenciar o Departamento de Meio Ambiente, alertou que o Brasil não pode separar a agricultura familiar da agroindustrial. “É muito perigoso colocarmos o agricultor familiar contra o grande produtor, porque com esta atitude tiramos o sonho de um dia o pequeno tornar-se grande. E, nós, do agronegócio, queremos que daqui a muitas gerações nossos netos e bisnetos continuem produzindo soja, de uma maneira sustentável e responsável”. Outra questão levantada por Villela foi em relação à Amazônia Legal. “Ambientalistas europeus nos atacam e dizem que o agronegócio desmata a Amazônia mas no Mato Grosso apenas 25% de todo o território é ocupado por agricultura e 8% por pastagens e o aumento da soja ocorreu nos últimos anos por produtividade e não ocupação de área”, lembrou. (Imprensa Abag)