AFTOSA: Abipecs também quer o reconhecimento de SC pela OIE

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O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, cumprimentou formalmente o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, pela defesa que a entidade representante das agroindústrias fez, junto ao senhor ministro da Agricultura, Luiz Carlos Guedes Pinto, no sentido de SC ser oficialmente reconhecido como área livre de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Epizootias (OIE). É a primeira vez que uma entidade nacional faz essa postulação em benefício do sistema produtivo catarinense. Santa Catarina, efetivamente, encontra-se há mais de quinze anos sem registrar qualquer foco de febre aftosa, ostentando um status sanitário privilegiado. Essa situação decorre da dedicação, do entrosamento e dos investimentos que as agroindústrias, os produtores e o governo realizaram nesse período, com seriedade e perseverança, dando ao país uma paradigmática demonstração do estágio de nossa agropecuária.

Mercados - “Infelizmente”, lamenta Pedrozo, “esse esforço não resultou em conquistas mercadológicas e comerciais, mas, ao contrário, fomos penalizados e perdemos mercados mundiais em razão da condição de região-limítrofe de Estados que registraram aquela doença por não concederem a prioridade que a questão exigia”. Na avaliação do presidente da Faesc, a manifestação da ABIPECS demonstra o reconhecimento que SC capitalizou dentro do sistema nacional das indústrias de processamento da carne. “Isso nos estimula para seguirmos nessa senda de valorização dos sistemas de vigilância e controle sanitário”, assinala o dirigente. José Zeferino Pedrozo destaca, no entanto, que o governo central deve defender urgentemente, junto à OIE, o reconhecimento de Santa Catarina como área livre de aftosa, sem vacinação, compondo um circuito pecuário independente. (MB Comunicação)

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