AFTOSA II: Brasil ainda estuda se vai embargar carne do Reino Unido
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O governo brasileiro vai avaliar "com muita tranqüilidade" as posições que adotará em relação ao surgimento de um foco de febre aftosa na Grã-Bretanha. A informação é do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, adiantou, contudo, que o Brasil tomará todas as medidas previstas nos acordos sanitário entre os dois países para impedir a entrada do vírus da febre aftosa no País.
Importação - Stephanes disse que o Brasil não tomará medidas precipitadas. O ministro observou que o Brasil não importa animais vivos do Reino Unido e que, atualmente, exporta carne para cerca de 140 países. Stephanes destacou que, como vírus do foco descoberto no Reino Unido é de laboratório, o sistema de segurança britânico já deve ter sido acionado para impedir sua expansão. O ministro informou ainda que, no próximo mês, visitará o Brasil uma missão da União Européia para checar o cumprimento dos compromissos firmados em março passado, de adoção de medidas sanitárias.
Anúncio - O governo britânico anunciou na sexta-feira (03/08) o surgimento de um foco de febre aftosa numa fazenda do país e determinou a proibição de movimentação de animais para evitar que se repita a epidemia de 2001. A Inglaterra não faz vacinação contra febre aftosa e, de acordo com as regras da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em caso de identificação de um foco é necessário fazer o isolamento da área contaminada e abate dos animais. A última ocorrência da doença na Inglaterra ocorreu em 2001, quando mais de 10 milhões de animais foram abatidos e incinerados.