AFTOSA IV: Osmar Dias diz que Mapa quer cometer crime contra o Paraná

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O senador Osmar Dias, líder do PDT no Senado, denunciou na terça-feira (6/12) em discurso na tribuna, que o Ministério da Agricultura está tentando cometer o que qualificou como “um crime contra o Paraná”. Segundo Osmar, para justificar o erro cometido, o Ministério da Agricultura pretende anunciar que houve febre aftosa no Estado e decretar o Paraná como fora da zona livre da doença.“Isso é condenar o Paraná a pagar uma conta que ele não deve. Os produtores do Paraná não têm culpa que as suas autoridades tiveram pressa demais para divulgar a possibilidade de existência de focos da doença.

Equívocos - O Paraná não tem aftosa e espero que agora haja humildade para que reconheçam o erro. Vamos lutar até o fim para que isso aconteça”, afirmou o senador. Segundo ele, há uma crise instalada no setor de carnes do Paraná que extrapola qualquer previsão. “Seria prudente que o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura do Estado, que cometeram o equívoco, tivessem a humildade suficiente para reconhecer que erraram e não ficar empurrando um para o outro a responsabilidade. Devem reconhecer o erro e informar às entidades internacionais que não há aftosa no Paraná. Além disso, é preciso solicitar imediatamente que o Paraná seja decretado como zona livre de aftosa com vacinação”. Osmar também considera que é preciso autorizar a vacinação em todo o entorno dos municípios onde houve suspeita do foco inexistente.

Credibilidade - O senador fez um alerta sobre a nota técnica emitida pelo Ministério da Agricultura, na qual o diretor do Departamento de Saúde Animal faz duras críticas à Secretaria de Agricultura do Paraná. “A nota técnica afirma que o governo do Paraná cometeu erros que não poderia ter cometido, o que pode causar dano de grande proporção à credibilidade dos serviços veterinários brasileiros, com conseqüências negativas no que diz respeito à recuperação do status anterior. Mas o pior é que temos um prazo para a recuperação da nossa credibilidade no mercado internacional. Quanto mais esta crise se arrasta, quanto mais tempo levarem para admitirem que erraram, mais prejuízos teremos”, disse.

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