Aftosa precisa ser erradicada de maneira conjunta, diz Giefa

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O presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (Giefa), Sebastião Guedes, analisou que o retorno da aftosa à Argentina era algo esperado, considerando o retrospecto desta região de fronteiras, que envolve também Brasil, Paraguai e Bolívia. "Ou erradicamos juntos ou vamos conviver eternamente com esse problema", avaliou, defendendo o esforço coletivo dos países no combate à doença. O Giefa, criado em 2004 na conferência hemisférica sobre erradicação da aftosa em Houston (EUA), é um grupo de trabalho que reúne os setores público e privado e auxilia os programas nacionais contra a enfermidade. O objetivo estabelecido na região é erradicar a aftosa até 2010. "Ainda dá tempo para atingir a meta", calculou Guedes. Para isso, no entanto, os países terão que "trabalhar com o que interessa". Isso implica em realizar a vacinação assistida do rebanho, imunizar animais jovens com quatro e oito meses de idade, reforçar os serviços de vigilância, elaborar um cadastro das propriedades rurais e dar orientação técnica à população, relacionou Guedes. Para ele, os "orgulhos nacionais" atrapalham a ação conjunta. "Ninguém quer colocar os pontos fracos de seus países", indicou, lembrando que a aftosa foi erradicada há 76 anos nos Estados Unidos e há 20 anos no Chile.

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