AGROLEITE 2006: Clube de Bezerras prepara crianças para pecuária de leite

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As 14 crianças da Colônia Castrolanda que vão participar do Clube de Bezerras este ano no Agroleite 2006 já estão recebendo orientações e treinamento. O evento atrai a atenção na pista de julgamento porque expõe a afinidade dos jovens com os animais. Na tarde de quarta-feira (21/06) os alunos tiveram a segunda aula prática para aprender a lavagem, tosquia e como apresentar o animal ao juiz no dia do julgamento. Pode participar do Clube de Bezerras criança de quarta à oitava série do Ensino Fundamental, dentro da faixa etária de 10 a 15 anos de idade, inclusive aquele jovem que nunca teve contato com animais de fazenda. Basta ter o apoio de qualquer criador que possa disponibilizar uma bezerra. A novidade este ano é que há uma maior porcentagem de novatos, oito só na Castrolanda. A principal dica que os coordenadores passam aos participantes é que eles tenham conhecimento do que estão fazendo. Estar em dia com as anotações. Acompanhar o animal diariamente, ter afinidade com ele. Os animais que nasceram entre fevereiro e março estarão com até seis meses no dia da apresentação. O Clube de Bezerras estimula a participação premiando a criança campeã geral, o melhor apresentador e o melhor novato.

Participantes - Carolina Victoria Rabbers está na quinta série e é uma das três meninas que participarão do Clube de Bezerras este ano. Ela vai à pista de julgamento pela segunda vez. Seu irmão, Lucas Rabbers Neto, estava atento às orientações na aula de tosquia, pois está participando pela primeira vez do Clube. "Eu gosto porque a gente aprende a tratar dos animais", diz a menina, que trata de sua bezerra durante uma hora por dia, na parte da tarde. "Eu achei uma bezerra melhor. Ela tem um comportamento bom para o julgamento", revela Carolina. Os irmãos Ronald Fernando de Boer e Frank Hendrik de Boer estão participando pela primeira vez. O irmão mais velho, Flavio Fernando de Boer, já foi campeão. Ronald conta que participa por diversão. Até deu nome de Wilhelmina à fêmea que escolheu para tratar. "Se eu for bem nesse primeiro julgamento e meu pai disser que eu fiz tudo direitinho eu continuarei, sim", anima-se ele. Frank, com nove anos, ainda está na terceira série, entrou antes para pegar experiência.

Orientação - O coordenador Huibert Pieter Janssen e o instrutor Adriano Boer orientaram os alunos no treinamento que incluiu apresentação, lavagem e tosquia dos animais. "Sempre estar com um olho na bezerra e outro no juiz", ensina Boer. Já o coordenador Alexandre Boer faz visitas técnicas às fazendas junto com Janssen para avaliar como as crianças estão se saindo com a bezerra. "As crianças aprendem como conduzir o animal, como apresentá-lo ao juiz no dia do julgamento", diz Janssen. Esta segunda aula foi parte do trabalho. A partir das inscrições (fevereiro e março), as crianças começam a alimentar os animais, a anotar tudo o que acontece com eles, como vacinações, alimentação e tratamentos diferentes, preenchimento das fichas. "Esta é a parte onde as crianças aprendem o fundamental do tratamento do animal, desde o nascimento até o dia do evento", conta Janssen.

Visitas - São duas visitas nas propriedades até o Agroleite. Nessas visitas os jovens são avaliados. O que estão fazendo e como estão fazendo. "Também tiramos as dúvidas das crianças. Na segunda visita, além da avaliação, a criança tem que pegar o animal e fazer uma apresentação, demonstrando o seu aprendizado como se fosse para o juiz", diz Janssen. Eles recebem notas nessas duas visitas que vão somar com a avaliação do juiz no dia do Agroleite. As crianças escolhem os animais antes da primeira visita dos avaliadores. "Isso serve para garantir que, se eventualmente, um animal fica doente antes das visitas, a criança possa trocar por outro", revela Janssen. Depois que escolhem o animal, ele deve ser acompanhado até o dia do julgamento e não pode mais ser trocado. (Imprensa Agroleite)

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