AGROPECUÁRIA: Cooperativistas avaliam intercâmbio à Europa
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Com área disponível, grande potencial produtivo, tecnologias de ponta e produtores eficientes, o Brasil se encaminha para ser uma potência mundial na produção de alimentos. Esta foi uma das principais conclusões da recente viagem à Europa feita por dirigentes de cooperativas agropecuárias da região Sul ligadas à Coopercentral Aurora/SC. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, um dos integrantes da comitiva, veio otimista. "Os países do Reino Unido não têm mais como avançar. Estão estrangulados em área e já começam a enfrentar problemas de custos. O direcionamento da cultura do milho para produção de etanol, com conseqüente valorização do produto no mercado internacional, está inviabilizando para eles principalmente a transformação de carnes", observa.
Qualidade - Outra evidência que animou o presidente da Cotrijal: o agronegócio cooperativo brasileiro não perde em qualidade para nenhum país do mundo; as tecnologias utilizadas no Brasil na área de produção e industrialização são as mesmas praticadas na Europa, mais precisamente na Irlanda do Sul, Escócia e Inglaterra. "Os produtores europeus temem o crescimento do Brasil na área de produção de alimentos. Eles sabem que temos potencial competitivo e estão preocupados em perder mercado e de ter até de importar nossos produtos", ressalta.
Visitas - A viagem, de 3 a 14 de junho, incluiu visitas a abatedouros, fábricas de rações e indústrias de grande porte, referência em três países do Reino Unido. A missão foi coordenada pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). Integraram a missão o presidente da Ocesc, Neivor Canton, o presidente da Coopercentral Aurora, Mario Lanznaster; dirigentes de 16 cooperativas filiadas a Aurora e parlamentares. (Cotrijal)