Alternativas ao fumo
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A 2ª Reunião da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que terminou na última semana em Geneve (Suíça), aprovou a proposta brasileira de criação de um grupo de trabalho a ser formado, por adesão, pelos países interessados em discutir alternativas econômicas ao plantio de fumo. A proposta do Brasil foi feita em articulação com o México, segundo informou o chefe de gabinete da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Oscar Pacheco, por telefone. O agrônomo integra a missão brasileira que participou da reunião na Suíça, que contou também com a presença de representantes dos ministérios da Saúde, Educação, Justiça, Desenvolvimento Agrário e Fazenda, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Geração de emprego – Cerca de 2,4 milhões de pessoas estão empregadas, no Brasil, no setor fumageiro, cuja produção é uma característica dos mini produtores rurais. O Brasil é o maior exportador mundial do de fumo, com um faturamento estimado em US$ 1,4 bilhão (550 mil toneladas) na safra 2003/04. No entanto, o que pode ser bom para a economia traz problemas para a saúde, pois o tabagismo é responsável por cerca de 5 milhões de mortes anuais no mundo, sendo 200 mil delas no Brasil, segundo informações da Organização Mundial da Saúde. Dados do Ministério da Saúde apontam que o tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular.