BANCO CENTRAL: Escolha de Tombini para presidência BC agrada cooperativistas

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Alexandre Tombini foi o nome indicado nesta quarta-feira (24/11), pela presidente eleita Dilma Rousseff, para assumir a presidência do Banco Central (BC). Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a escolha foi justa, pois Alexandre Antônio Tombini tem afinidade e experiência no órgão. "A indicação  reforça o objetivo estratégico do BC de promover a eficiência do sistema financeiro e a inclusão financeira da população". Para Freitas, o perfil do economista agrada ao cooperativismo de crédito. "Nos últimos anos, o setor vem alcançando resultados significativos, frutos de um elevado entendimento e convergência de interesses do Banco Central e do cooperativismo de crédito".

Continuidade - Freitas acrescenta que Tombini dará continuidade a inegável contribuição do Banco Central, e do seu atual presidente, Henrique Meirelles, que manifestou em várias oportunidades sua visão de que "o impacto das cooperativas de crédito na oferta de crédito no Brasil e na competição, dar-se-á durante os próximos anos". Nessa linha, conforme o presidente da OCB, Meirelles chancelou vários avanços normativos com vistas a potencializar a capacidade e atuação das cooperativas de crédito, fato esse que é profundamente reconhecido e valorizado por todo o cooperativismo de crédito brasileiro, com seus mais de 4,5 milhões de associados.

Conhecimento - Silvio Giusti, gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de crédito da OCB, lembra que o diretor possui profundo conhecimento sobre o segmento cooperativo de crédito brasileiro. "Teremos um aliado para auxiliar nos aspectos de inclusão financeira, redução de juros, geração e distribuição de renda, e melhoria da qualidade de vida da população, por meio de projetos sociais, promovidos pelas cooperativas, que visam ações de sustentabilidade", ressalta.

Alternativa - Na visão do representante Nacional do Ramo Crédito, Manfred Alfonso Dasenbrock, Tombini,  enquanto Diretor de Normas do Banco Central, sempre acompanhou as discussões sobre o cooperativismo de Crédito na OCB, defendendo a visão de que as cooperativas são uma alternativa para o consumidor em relação aos bancos convencionais. "Sabemos que é um cargo de extrema responsabilidade, mas dentro dessa ótica, sabemos também que as cooperativas serão muito bem vistas, muito bem tratadas, já que ele conhece o assunto, conhece o movimento, a causa, a história das cooperativas. Acreditamos que não vai haver nenhum problema no Congresso quanto à aprovação, até porque é uma indicação técnica e isso é extremamente importante, estratégico, pro nosso país, para dar continuidade a todo esse processo de consolidação dos eixos basilares da nossa economia", destacou Manfred. (Informe OCB)

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