C.VALE: Seminário sobre gestão reúne 2 mil participantes em Palotina

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O produtor rural não deve apenas ficar reclamando do governo à espera de soluções para seus problemas. É preciso ver o que pode ser melhorado na propriedade e colocar as ações em prática. Para o especialista em gestão de negócios Marcelo Prado, a melhoria do gerenciamento pode trazer efeitos mais rápidos e práticos que eventuais ações do governo. Conhecer detalhadamente os custos de produção, planejar investimentos com base em valores médios dos produtos agrícolas e formar reserva financeira para se capitalizar são algumas das iniciativas sugeridas por Prado durante seminário sobre gestão empresarial na propriedade agrícola. O evento, promovido pela C.Vale com apoio da Syngenta, reuniu aproximadamente 2 mil associados, funcionários da cooperativa e familiares, no dia 25 de julho, na Asfuca de Palotina.

Dia do Agricultor - O seminário, realizado para registrar o Dia do Agricultor (28 de julho) foi acompanhado pelo presidente da C.Vale, Alfredo Lang, entre outras autoridades. Prado entende que o gerenciamento da propriedade deve ser feito com base em números para que o produtor saiba se uma atividade deve ser implementada ou paralisada. Ele disse que outro ponto que precisa ser considerado é a possibilidade de terceirização dos serviços, quando essa alternativa representar redução de custos ou ganho de tempo. Ex-secretário de Indústria e Comércio de Minas Gerais e com especializações em duas universidades norte-americanas, Marcelo Prado, que é deficiente visual, disse que cada produtor deve conhecer sua vocação produtiva e procurar melhorar o que já sabe fazer bem.

Mulher - Para uma platéia composta por muitas associadas e esposas de cooperados da C.Vale, ele defendeu a participação da mulher no gerenciamento da propriedade. “A mulher é detalhista e mais cuidadosa e pode ajudar na administração da propriedade”, observou. Ao comentar as dificuldades do agronegócio e as reclamações dos produtores sobre a atuação do governo federal, Marcelo Prado afirmou que o enfrentamento da crise não depende apenas das ações oficiais. “Se o governo não atrapalhar já está ótimo. Vamos esquecer um pouco o governo e fazer a nossa parte”. (Imprensa C. Vale)

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