CÂMBIO: Dólar cai e mercados reagem à alta na inflação dos Estados Unidos

Após diversas variações durante o dia e o anúncio de revisão da taxa de juros nos Estados Unidos, o dólar fechou esta quarta-feira (04/05) em queda de 1,26%, e foi negociado a R$ 4,9020.

Impulso - Após a divulgação de alta de 0,5% nos juros dos Estados Unidos - a maior desde 2000 - Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o equivalente ao Banco Central), afirmou que por enquanto as autoridades de política monetária ainda não consideram subir a taxa de inflação em mais 0,75% - declaração que impulsionou os mercados. O índice, no entanto, caminha para fechar 2022 como a mais alta inflação dos últimos 40 anos nos Estados Unidos.

Auxílio financeiro - Outro fator na escalada na inflação norte-americana foi a injeção do auxílio financeiro criado pelo governo durante o período de pandemia. Também há forte influência do cenário internacional instável com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Copom - No início da noite desta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) também reajustou a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, maior patamar em cinco anos.

Bolsa de valores - Na bolsa de valores, o Ibovespa subiu 1,7%, a 108.343,74 pontos, após três baixas seguidas. O giro financeiro da sessão foi de R$ 25,6 bilhões.

Oscilação - O índice vinha com queda mais cedo, quase zerando os ganhos de 2022, mas virou para o positivo com o discurso de Powell. (Agência Brasil, com informações da agência de notícias Reuters)

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