CARNES I: Entidades da cadeia produtiva emitem esclarecimento sobre gripe suína

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Entidades representativas da cadeia produtiva brasileira da carne suína emitiram um comunicado para prestar esclarecimentos a respeito da "influenza norte-americana" e seu impacto sobre o mercado consumidor e exportador do produto no país. A nota é assinada por Irineu Wessler, da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) Mário Cutait, do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Augusto Heck, da Associação Brasileira dos Veterinários Especializados em Suínos (Abraves) e Emílio Carlos Solani, do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan). Diz o comunicado:

 

Produção brasileira -  O Brasil destaca-se  no cenário mundial pela qualidade da carne suína aqui produzida, e exportada no ano passado  para nada menos que 76 países, correspondendo a um faturamento superior a US$1 bilhão dólares. A cadeia produtiva desta carne reúne o esforço de cerca de 1 milhão de brasileiros em todos os seus elos. Temos o orgulho de salientar que a produção de proteína animal de origem suína no Brasil situa-se na fronteira da tecnologia existente, o que nos levou à condição de quarto maior produtor e exportador mundial.

Dimensão do setor -  A dimensão econômica e social do setor exige que a veiculação de informações de interesse do consumidor seja acompanhada do necessário rigor técnico e científico, de forma a não comprometer uma delicada e estruturada relação de confiança duramente construída ao longo dos anos.

Denominação - Nesse sentido, as entidades chamam atenção para o comunicado divulgado pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), segundo o qual é inapropriado denominar esse vírus de "GRIPE SUÍNA", como tem recorridamente acontecido, tanto na mídia brasileira, quanto internacional. Isto pelo simples fato de que até agora não haja registro de que o vírus tenha sido isolado no animal e seus mecanismos de contaminação estejam cingidos à relação entre humanos.

Influenza norte-americana - A OIE sugere claramente que a doença seja nominada "influenza norte-americana", seguindo a tradição de outras manifestações similares no passado, que ganharam denominação de caráter geográfico. Apoiamos integralmente essa recomendação e nos colocamos à disposição da imprensa para que seja atestada a qualidade do sistema produtivo brasileiro e o rigor do controle sanitário vigente em suas operações tecnificadas.

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