CARNES II: Preços de boi gordo mantêm firmeza
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Os preços do boi gordo seguem firmes nas várias regiões de produção do Brasil, refletindo o período de transição entre safra e entressafra e a ainda pequena oferta de animais de confinamento. De acordo com levantamento da Scot, a arroba do boi era negociada por R$ 86,00 (a prazo) ontem em São Paulo, acima dos R$ 84,50 por arroba do começo do mês e dos R$ 83,00 no dia 13 de julho.
Demanda - "Já há animais saindo do confinamento, mas o volume ainda é pequeno para atender a demanda dos frigoríficos", disse Alex Lopes, analista da Scot Consultoria. Ao mesmo tempo, as pastagens secaram, reduzindo a oferta de bois criados de forma extensiva. "E há um déficit de animais por causa do ciclo de baixa da produção", acrescentou. A razão para a baixa é o abate elevado de matrizes há cerca de quatro anos.
Oferta - A expectativa, segundo Lopes, é de que a oferta de animais de confinamento comece a aumentar a partir do próximo mês, o que deve se refletir nas cotações. De qualquer forma, a projeção é de uma menor disponibilidade de bois confinados este ano, de acordo com a Scot.
Preços - Os preços do boi gordo estão mais altos também em outras importantes regiões de pecuária do país. Em Dourados, segundo a Scot, a arroba estava cotada a R$ 81,00 na sexta. No início de agosto esava em R$ 80,00 e em 13 de julho, R$ 79,00. No norte de Mato Grosso, a arroba saiu de R$ 71,00 há um mês, para R$ 72,00 no começo de agosto e R$ 74,00 na sexta-feira, segundo a consultoria. (Valor Econômico)