CARNES III: Setores questionam bloqueio

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Para o presidente da Associação Paranaense de Suinocultures, Carlos Geesdorf, o bloqueio russo às exportações paranaenses de suínos já ocorre há alguns meses e, como consequência do aumento de oferta do produto no mercado interno, os preços do quilo tiveram redução de aproximadamente R$ 1. ''Não se sabe oficialmente o que os russos alegam, mas esse é um problema constante. Precisamos abrir novos mercados'', alerta.

Medidas - Nesta quinta-feira (02/06) a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e a Associação Brasileira das Empresas Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs) solicitaram ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, medidas urgentes com relação à decisão do governo da Rússia. De acordo com o gerente de mercados da Ubabef, Adriano Zerbini, a circular russa não descreve os motivos que levaram à tomada de decisão. Segundo ele, o Ministério pretendia entrar em contato com as autoridades russas para solucionar o impasse. ''Essa falta de esclarecimento gera uma especulação negativa quanto ao sistema sanitário brasileiro'', lamenta Zerbini, que espera que a situação seja resolvida antes do dia 15.

 

Confiança- O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) informou, em nota enviada à imprensa, que ''reitera a confiança nas boas práticas de produção por parte das indústrias paranaenses''. Segundo a nota, 16 empresas do setor avícola foram afetadas pela medida no Estado. O Sindiavipar airma que a metodologia usada pela Rússia ''já está sendo objeto de discussão do setor avícola com o Ministério da Agricultura''. O Paraná é o maior produtor nacional de aves e divide com Santa Catarina o título de maior exportador de carne de frango. ''Exportamos para 120 países e não temos nenhum problema com eles'', ressalta o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. (Folha de Londrina)

Conteúdos Relacionados