CHINA RELAXA RESTRIÇÕES

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A China decidiu relaxar temporariamente suas restrições à importação de alimentos geneticamente modificados, que deveriam vigorar a partir do dia 20. A decisão, que beneficia os EUA, era aguardada com ansiedade pelos países exportadores de soja e outros grãos, como milho. Os norte-americanos, depois de meses de negociações, conseguiram que fosse concedido um período de transição, até o final do ano. Cerca de 70% dos grãos de soja cultivados nos EUA são transgênicos. Seus produtores perderiam um importante mercado caso os chineses decidissem pelo embargo. Se a resolução da China fosse pela restrição a partir de já, os brasileiros teoricamente sairiam ganhando. A maior parte da soja nacional (90%, aproximadamente) não é alterada por procedimentos de engenharia genética. Mas, para alguns compradores do produto, baseados em Pequim, seria difícil para o Brasil cumprir todas as exigências originalmente feitas pelos chineses. "Os produtores tinham que atestar que sua soja não era geneticamente modificada. O Brasil teria dificuldade em fornecer todos os documentos exigidos", disse um negociante. As resoluções anunciadas ontem pelo governo chinês estão previstas para vigorar até o dia 20 de dezembro. Os novos procedimentos entram em vigor no dia 20 de março de 2003.

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