Coamo analisa mais de 5 mil amostras
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Iniciado no ano
passado, durante a safra de verão, o projeto SOS Soja, da Bayer, voltou
este ano com força total. O objetivo do trabalho é identificar,
através de laboratórios especializados, as principais doenças
da parte aérea da soja, especialmente a Ferrugem Asiática, e oferecer
condições para que técnicos e cooperados possam agir com
rapidez e eficiência no controle das doenças. Em parceria com a
Bayer, a Coamo Agroindustrial Cooperativa, mantém em Campo Mourão
(Centro-Oeste do Paraná), um centro de diagnóstico para atender
os seus cooperados de toda a sua área de atuação. O laboratório
analisou, em 2005, 4.957 amostras de folhas de soja. E neste ano, até
agora, outras 5.069 amostras já haviam sido analisadas até o último
dia 18.
Segurança - Em todo o país, no ano passado, foram
analisadas 50 mil amostras. "As informações geradas pelo
projeto dão segurança ao produtor rural no momento de decidir
sobre a aplicação para o controle da ferrugem e de outras doenças.
É este o propósito do trabalho", destaca Douglas Scalon,
gerente regional de Marketing da Bayer. Ele valoriza a parceria com a Coamo,
elogiando a importância do centro de diagnóstico instalado na cooperativa
para atender os seus cooperados. Para o gerente de Assistência Técnica
da Coamo, Nei Leocádio Cesconeto, o centro de diagnóstico é
uma importante ferramenta de apoio ao cooperado. "A identificação
antecipada das doenças favorece a orientação para o controle,
de uma forma mais rápida e econômica", afirma.
Segundo Cesconetto, até o momento 24% das amostras analisadas neste ano
confirmaram a presença da ferrugem da soja. "Este porcentual era
bem menor no mês de dezembro de 2005, quando reiniciamos as atividades
do centro de diagnóstico. No entanto, com a evolução das
lavouras a doença vem se espalhando rapidamente", alerta o gerente
Técnico da Coamo, salientando que no início do trabalho o laboratório
analisava cerca de 100 amostras por dia e hoje a média diária
fica entre 150 a 200 amostras analisadas. "Já confirmamos a presença
da ferrugem da soja em 45 dos 48 entrepostos da região de atuação
da Coamo", revela Cesconetto.
Números - Além da ferrugem da soja, o laboratório também identifica a presença de outras doenças nas folhas das plantas de soja. De acordo com levantamento do Departamento de Assistência Técnica da Coamo, das amostras analisadas até agora através do SOS Soja, 33% confirmaram a presença de oídio; 37% para míldio; 35% para antracnose; 32% para bacteriose e 72% para doenças de final de ciclo. Neste ano, o laboratório está equipado com três microscópios de grande aumento e novos e modernos equipamentos de informática. Os cooperados devem monitorar as suas lavouras e quando perceberem suspeitas de doenças devem encaminhar o material para o Departamento Técnico do entreposto onde realiza os seus negócios. Os técnicos da cooperativa, de posse do material, encaminham até o centro de diagnóstico, em Campo Mourão, que informam os resultados das análises aos cooperados em até 24 horas.