COAMO: Vice-Presidente da Bolsa de Chicago elogia profissionalismo

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Para trocar experiências, avaliar as operações de mercado e as projeções para a próxima safra, a diretoria da Coamo Agroindustrial Cooperativa recebeu, dia 20 de novembro, em Campo Mourão, a visita da diretoria da Bolsa Mercantil de Chicago (Grupo CME), capitaneada pelo seu vice-presidente, Charles Carey. "Fizemos esta visita à Coamo pelo fato de ser a cooperativa uma referência e de grande importância no agronegócio nacional e internacional", explica Carey, que é fazendeiro e há muitos anos faz parte da diretoria da Bolsa de Chicago. Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, o encontro com a Bolsa Mercantil de Chicago sempre é muito positivo e reforça a importância da organização no sentido de efetivar as operações para proteção de preços das commodities agrícolas. "A Bolsa de Chicago tem expandido suas atividades no Brasil e há vários anos conta com a Coamo para identificar a necessidade dos produtores brasileiros com relação à proteção dos preços", explica. A Coamo opera na Bolsa Mercantil de Chicago há 30 anos e a parceira da cooperativa com o Grupo CME, que controla a Bolsa de Chicago, já rendeu, inclusive no ano passado a participação do presidente da Coamo em uma campanha publicitária mundial de promoção da gestão dos riscos de preços no agronegócio.                

Mercado - Charles Carey, em entrevista à imprensa, destacou a importância do grupo CME para o mercado mundial e os investimentos realizados no Brasil. "A Bolsa de Chicago começou suas operações em 1848. Ela é importante não só para Chicago mas para o mundo todo. No Brasil, estamos investindo na parceria com a BMPF/Bovespa para aumentar os volumes de negócios. Saímos de 0 para 150 mil contratos diários e estamos animados com as possibilidades de sucesso junto ao mercado brasileiro", prevê o vice-presidente da Bolsa de Chicago.    

Crise - Com relação à crise mundial que afetou diretamente os EUA, Charles Carey explica que "A crise foi com os bancos e não com a Bolsa de Chicago. O modelo implantando pela Bolsa pode ser usado como modelo de sobrevivência diante da crise. Os clientes perderam dinheiro fora da Bolsa. A Bolsa de Chicago oferece produtos com proteção e transparência no mercado com os ajustes nos preços sendo feito diariamente. Mas, agora passados os efeitos da crise os volumes de negócios retornaram a normalidade."  

Cooperativa - O cooperativismo foi outro tema abordado por Carey durante sua visita à Coamo. Segundo ele, o Brasil está bem estruturado em cooperativas e quem ganha com isso são os produtores. "É muito importante um país ter uma empresa bem administrada como é a Coamo, que tem bom profissionalismo e investe na tecnologia para a produção dos seus cooperados. A Coamo é uma empresa relevante no Brasil e no exterior, é parceiro e opera com a Bolsa há 30 anos", considera.  

Comercialização - Perguntado sobre a maneira como o produtor brasileiro vende sua safra esperando por preços altos para efetivar suas fixações, o americano responde: "No mundo todo é assim, a natureza do produtor é assim, é da natureza humana, todo mundo espera para vender na alta". O presidente da Coamo, Aroldo Gallassini, tem orientado ao longo dos anos nas reuniões com os cooperados para que estes saibam quais são seus custos de produção, que serão determinantes para a venda da sua produção.

Transparência - O vice-presidente da Bolsa Mercantil de Chicago, Charles Carey assegurou a importância da transparência de preços, liquidez e da compensação centralizada, que garante a validade de cada negócio e atende as necessidades dos usuários no mundo inteiro."Ao melhorar a maneira como o mercado trabalha, o Grupo CME é uma força vital na economia global, oferecendo produtos no mercado de futuro e opções para taxa de juros, índice de ações, moedas estrangeiras, commodities agrícolas e investimentos alternativos", disse Carey. (Imprensa Coamo)

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