COCAMAR: Avanço da braquiária chama atenção na região Noroeste

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No último dia 19, a Cocamar promoveu em Maringá uma reunião entre a sua equipe técnica e o pesquisador Gessí Ceccon, da Embrapa CPAO, que tem prestado assessoramento à cooperativa em relação à braquiária.  Junto com o coordenador de culturas anuais, Paulo André Machinski, Ceccon visitou nos dias 18 e 19 diversas propriedades de cooperados onde o capim vem sendo introduzido ou já se tornou rotineiro.

Tecnologia - Segundo ele, chama atenção a grande aceitação dessa tecnologia por parte dos produtores. "O sucesso se deve à forma organizada como a Cocamar vem fazendo", cita o pesquisador, que fez um comparativo com o que acontece no Mato Grosso do Sul. "Lá, os agricultores mais tradicionais não querem nem saber. Aqui, vemos muitos produtores com mais idade que estão entusiasmados." Para Ceccon, "o mais importante de tudo é que os proprietários tenham consciência da necessidade de conservação do solo. E, nesse contexto, entendam que a braquiária vem como alternativa para ajudá-los a proteger o solo".

Avaliação - A avaliação do que ele viu é boa. Mas, em resumo, sempre há o que corrigir e aprimorar. Para o pesquisador, o ideal é que se tenha ao redor de 10 plantas por metro linear, a fim de que não haja redução na produtividade de milho. O desafio, segundo ele, é ajustar a população de braquiária com os híbridos de milho e, também, a época de semeadura. "É preciso que tudo seja muito bem feito, que se tenha um trabalho de qualidade", afirmou Ceccon.

Visitas - Após a reunião na Cocamar, foram visitadas três propriedades, duas das quais no município de Maringá, onde agricultor Mauro Nazari plantou os 52 alqueires da família com o consórcio milho safrinha e braquiária (é a segunda vez que adere à tecnologia). Ele está colhendo a média de 210 sacas de milho por alqueire. "Não tive problemas para colher e também não senti que o capim reduziu muito a produtividade do milho", disse. "A braquiária é de fácil manejo, não dá muita mão de obra e nem requer tanto investimento. Gastei R$ 50 para cultivar cada alqueire".    Foi visitada também a propriedade do agricultor João Dolfini, em Floresta, que fez o plantio de forma solteira. Ele utilizou a média de 10 plantas por metro quadrado, que vão produzir mais de 14 toneladas de matéria orgânica seca por hectare. (Imprensa Cocamar)

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