COCAMAR I: Ministro elogia antecipação da safra e diz que setor precisa ser competente

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Durante sua passagem pelo Paraná, nesta quarta-feira (02/03), na Usina de Álcool da Cocamar em São Tomé, onde presidiu a solenidade de abertura da safra sucroalcooleira 2006/07 do Centro-Sul, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, elogiou o esforço do setor em antecipar a produção de álcool para evitar riscos de desabastecimento do produto. Até o final do mês de abril, o Centro-Sul deverá adiantar 850 milhões de litros. Em seu pronunciamento, o ministro previu um futuro animador para o setor de álcool, estimando que a área plantada com cana-de-açúcar no Brasil saltará de 6 milhões de hectares para 9 milhões em dez anos, um salto de 50%. “Será preciso trabalhar com muita competência para atender às fortes exigências do mercado”, ressaltou. Cobrado por lideranças e autoridades para que o campo receba maior atenção do governo em função da crise por que vem passando, Rodrigues destacou que conhece as dificuldades por ser também um agricultor. Ele ressaltou que o campo enfrenta uma situação conjuntural, causada por vários fatores, como o descasamento entre custos e preços.

Mercado - O ministro disse acreditar que os preços do álcool hidratado nas bombas só comecem a cair a partir de maio, quando a safra de cana estará em ritmo intenso e ofertando grandes volumes do produto ao mercado. Medidas como a redução da mistura de álcool à gasolina, de 25% para 20%, que começaram a valer ontem, foram tomadas, segundo ele, para tentar conter o avanço dos preços. Para o ministro, a medida trará uma economia de até 120 milhões de litros por mês, o que representa 10% do consumo mensal. “Em dez meses teremos estoques suficientes para mais um mês, o que representa que teremos uma flutuação menor de preços no mínimo por mais um mês”, disse.

Autoridades - Entre as lideranças do setor sucroalcooleiro, estavam presentes o presidente da União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (Única), Eduardo Pereira Carvalho, o presidente da Alcopar, Anísio Tormena e presidentes de sindicatos de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, os deputados federais Luiz Carlos Hauly, Ricardo Barros e Osmar Serraglio, além de vários prefeitos, e dos presidentes, da Faep, Ágide Meneguette e da Ocepar, João Paulo Koslovski.

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