COCAMAR II: Cooperado investe em fertirrigação e mecanização

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Agora está chovendo bem, mas cansada de ver o café murchar e perder produtividade a cada estiagem, a família Spanhol, dona de 83,5 hectares em São Jorge do Patrocínio, no extremo Noroeste do Estado, dos quais 16 hectares cultivados com café, decidiu, no começo do ano, investir em um sistema de irrigação por gotejamento, aproveitando o programa de irrigação noturna do governo do Estado. "Praticamente todo ano há uma estiagem, mais curta ou mais longa. E quando esta atinge a lavoura no período de florescimento ou de enchimento de grãos, as perdas são significativas", afirma o produtor Francisco Spanhol, que toca as propriedades junto com o pai, Emílio e o irmão, Antonio Carlos.

Ampliar - Agora, os Spanhol estão tranquilos: eles se preocupam menos com o tempo e Francisco diz que é visível a diferença no tamanho dos grãos de café nas áreas irrigadas, em comparação com as lavouras vizinhas. Foram irrigados 10 hectares inicialmente, mas o projeto prevê chegar a 18 hectares nos próximos anos, ampliando a área atual de café.

Lucro - Com a margem de lucro na agricultura cada vez mais apertada, o cafeicultor ressalta que para sobreviver na atividade, a única forma é fazer alguns ajustes para se tornar mais competitivo. "Não tem muito que fazer quanto ao preço do produto, mas podemos interferir na produtividade e nos custos de produção", diz. Por conta disso, a família Spanhol e vários produtores da região de Altônia (município vizinho) estão partindo para a irrigação e mecanização da lavoura como forma de se manter na atividade, além de adotarem a tecnologia e manejo recomendados pela Cocamar. (Imprensa Cocamar)

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