COCAMAR: Vencedores do Concurso de Qualidade de Café serão conhecidos dia 23

A Cocamar realiza no próximo dia 23, em Cianorte, a premiação do 1° Concurso Cocamar de Qualidade de Café. O local ainda está sendo definido, mas a programação prevê o início da solenidade às 16h. De acordo com o regulamento, que começou a ser distribuído durante a Expoingá 2007, o concurso premiará os cafeicultores cooperados ou seus meeiros e familiares que produzirem café arábica de alta qualidade, da safra 2007/08, na área de ação da Cocamar.

Participação - Segundo o engenheiro agrônomo Adenir Fernandes Volpato, gerente comercial de Café e um dos organizadores, a participação foi expressiva e com produto de qualidade, o que demonstra o potencial dessa cultura na região. No concurso, cujas inscrições terminaram no dia 1° de agosto, somente foram selecionados os cafés com o mínimo de tipo 6, peneira 14 acima e vazamento máximo de 2%, bebendo duro para melhor e com teor de umidade máximo de 12.

Premiação - Será conferida premiação para os 10 primeiros colocados: os preços terão como base o fechamento da cotação da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) com vencimento em setembro/2007, do dia anterior à premiação, acrescido de 20%, 10% e 5% respectivamente para o 1°, 2° e 3° colocados; do 4° ao 10° lugar, será pago somente a cotação da BM&F.

Suplicy Hafers – O diretor de Café da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Luiz Marcos Suplicy Hafers, participa da entrega dos prêmios. Reconhecido como um dos melhores cafeicultores do País, com propriedades no Paraná e na Bahia, Hafers é também uma das principais lideranças desse setor. Aos 71 anos, ele defende que está mais do que na hora de traçar planos e discutir a cafeicultura com a nova geração de produtores do País.

História - A história da Cocamar, aliás, está ligada a de Luiz Hafers desde 1992, quando a cooperativa começou a incentivar o então inovador cultivo de café em sistema adensado, utilizando a Fazenda Jamaica, de Hafers, situada em Ribeirão Claro (PR), como referência para seus produtores. Para Hafers, o setor tem de estar atualizado em relação às necessidades globais. “Temos que saber quanto será a demanda global nos próximos anos e quanto o Brasil precisará produzir para atender o consumo global. Também temos que conhecer os nossos concorrentes”. (Imprensa Cocamar)