COMÉRCIO BILATERAL: Brasil retarda importação de produtos da Argentina

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O governo brasileiro pôs fim à licença automática de importação para farinha de trigo, pré-mistura de trigo, vinhos, alho, azeite, azeitonas, alguns itens alimentares e rações animais produzidos pela Argentina. Após a decisão, houve uma revolução no clima para a próxima reunião bilateral de alto nível que vai ocorrer em novembro, no Brasil.

Proteção - Há quase um ano, a Argentina decidiu tornar não automáticas várias licenças de importação de produtos brasileiros sob a alegação de proteção à indústria local. A produção de bens da Argentina não aumentou e sim o de itens vendidos por terceiros países naquele mercado.

Trigo - No caso do trigo, o objetivo dos negociadores brasileiros é equiparar as alíquotas do imposto de exportação do trigo em grão, da farinha de trigo e da pré-mistura de trigo. O governo argentino dá incentivo tributário às vendas externas de farinha e os moinhos brasileiros sentem-se prejudicados. Se o governo argentino não concordar, o Brasil estuda a aplicação de sobretaxa.

Vinho - O dono da importadora de vinhos Mistral, Ciro Lilla, diz que as licenças para importação de vinho argentino eram liberadas em 48 horas. Agora, foi informado que sua requisição foi enviada para "análise" na Secex, em Brasília. (Valor Econômico)

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